Sei sulla pagina 1di 59

Técnico de Mecatrónica

Automóvel
UFCD 5004 – Serralharia para mecânicos
Objetivos

 Aplicar processos e métodos de traçagem, puncionamento, corte, desbaste,


mandrilagem, roscagem, furação, rebitagem e soldadura.
Conteúdos

 Planeamento de tarefas  Equipamentos, ferramentas e materiais


utilizados no corte mecânico
 Métodos de traçagem
 Corte de peças
 Ferramentas de traçagem
 Métodos de corte térmicos
 Ferramentas de puncionamento
 Equipamentos, ferramentas e materiais
 Métodos de puncionamento utilizados no corte térmico
 Métodos de corte manual  Regulação de parâmetros dos
 Ferramentas e materiais utilizados no equipamentos de corte térmico
corte manual  Métodos de furação
 Métodos de corte mecânicos  Métodos de mandrilagem
Conteúdos

 Equipamentos, ferramentas e materiais  Métodos de roscagem interior e exterior


utilizados na furação
 Equipamentos, ferramentas e materiais
 Equipamentos, ferramentas e materiais utilizados na roscagem interior e exterior
utilizados na mandrilagem
 Selecção de roscas
 Métodos de mandrilagem
 Aperto controlado
 Métodos de desbaste de materiais
(esmerilagem, rebarbagem, limagem,  Ferramentas de aperto
outras)  Tipos de rebites
 Equipamentos, ferramentas e materiais  Métodos de rebitagem
utilizados no desbaste de peças
 Tipos e características de roscas
Traçagem

 Conjunto de operações a realizar para marcar, nas peças a submeter aos vários
tipos de trabalho de formação e acabamento mecânico, as linhas e pontos que
lhes delimitam as formas.
 Tem como finalidade:
 Indicar ao operário as superfícies a trabalhar;
 Os limites até onde as superfícies devem ser trabalhadas;
 Indicação de eixos de referência, eixos e planos de simetria;
 Referências diversas para execução da peça.

 O êxito final do trabalho depende muitas vezes do rigor com que foi feita a
traçagem.
Métodos de traçagem

 O trabalho de traçagem pode ser classificado em dois tipos:


 Traçagem plana – entende-se a traçagem que é realizada somente numa superfície
da peça, ou uma chapa, onde todos os elementos da figura a reproduzir estão
situados num mesmo plano.

 Traçagem no espaço – entende-se a traçagem que é realizada em várias superfícies


da peça (em bruto, semi-acabada ou parcialmente maquinada). Neste caso, a forma
da peça acabada é definida a partir das superfícies ou faces de referência já
maquinadas, ou após obtenção dos planos deduzidos da leitura do desenho.
Traçagem plana Traçagem no espaço
Ferramentas utilizadas na traçagem

 Riscador
 Pode dizer-se que é o lápis do traçador, pois é com ele que são feitos os riscos sobre
a superfície da peça revestida, por exemplo, com giz.
 Podem ser varetas de aço afiadas numa ou em ambas as extremidades e podem ser
classificadas como :
 Riscador

 Riscador de argola

 Riscador de pontas substituiveis


Ferramentas utilizadas na traçagem

 A extremidade do riscador forma uma ponta muito afiada,


que é a que se usa para a traçagem sobre a peça. O afiamento
das extremidades é feito com o auxilio de uma esmeriladora
com um ângulo de 15⁰ a 20 ⁰.
 Para traçar, o riscado é colocado de tal modo que só a
extremidade afiada toque na aresta da régua. Além disso,
deve-se dar uma certa inclinação para o lado contrário ao da
régua, como mostra a figura ao lado, obtendo-se assim uma
traçagem mais correta e rigorosa, conseguindo-se observar a
trajetória da ponta do riscador durante a traçagem.
Ferramentas utilizadas na traçagem

 Réguas de traçagem
 São fabricadas em aço, com arestas perfeitamente definidas. Existem dois tipos de
réguas:
 Com graduação: utilizadas apenas para a traçagem de segmentos de recta;

 Graduadas: utilizadas para efetuar medições.


Ferramentas utilizadas na traçagem

 Esquadros
 Utilizados na traçagem para obter ou verificar retas e planos perpendiculares a
outros já existentes.
 Existem diversos tipos de esquadros:
 Esquadro com base de apoio: utiliza-se com frequência na traçagem de peças, pois
devido à sua base de apoio pode manter-se com facilidade na posição vertical.
Ferramentas utilizadas na traçagem

 Esquadros
 Diversos tipos de esquadros:
 Esquadro de cepo: caracterizado por ter um dos lados, geralmente o lado de menor
comprimento, de espessura bastante maior que a do outro, de modo a poder ficar na
posição vertical sobre este lado, ou para poder apoiar esse lado numa face de uma peça
e traçar uma linha perpendicular a essa face.
Ferramentas utilizadas na traçagem

 Esquadros
 Diversos tipos de esquadros:
 Suta simples ou esquadro falso: constituído por duas réguas com
ranhuras, no sentido longitudinal, as quais se podem fixar em
várias posições, formando assim vários ângulos entre as suas
arestas. A fixação das duas réguas é feita por meio do conjunto –
porca e parafuso. Deste modo, as arestas das duas régua podem
adaptar-se em qualquer ângulo. Como a utilização dos ângulos
de 90⁰ e 45⁰ é muito corrente, uma das réguas tem uma
extremidade com aresta a 90⁰ e outra com arestas a 45⁰. Deste
modo, os ângulos obtêm-se rapidamente, fazendo coincidir um
dos lados destes ângulos com uma aresta da outra régua,
ficando logo as duas réguas a formar os ângulos requeridos.
Ferramentas utilizadas na traçagem

 Esquadros
 Diversos tipos de esquadros:
 Esquadro de centros: usa-se para marcar o centro de uma face circular da peça. É
formado por uma régua graduada, a qual está ligada a uma régua deslizante com um
ângulo de 90⁰, estando o vértice deste ângulo em coincidência com a aresta da régua.
 Além disso, fazendo coincidir a extremidade da régua graduada que tem o zero com a
circunferência da peça a que se aplica, poderá ler-se o diâmetro da peça e marcar, a
partir do seu centro, medidas iguais para a direita e para a esquerda.
Ferramentas utilizadas na traçagem

Exemplo de traçagem de diâmetros para determinar o centro da face circular da peça,


utilizando um esquadro de centros.
Ferramentas utilizadas na traçagem

 Esquadros
 Diversos tipos de esquadros:
 Esquadro de cantoneira ou cantil: serve para traçar geratrizes em peças cilíndricas.
Ferramentas utilizadas na traçagem

 Compassos
 .Costumam ser fabricados em aço muito duro, para as pontas não se desgastarem
prematuramente pela fricção nos materiais a traçar.
 Existe uma grande variedade de compassos, que diferem entre si na forma das
pernas, as quais variam segundo o fim a que se destinam.
 Os mais utilizados:
 Compasso de pontas ou bicos;
 Compassos de perna e bico;
 Compasso de pontas de altura regulável;
 Compassos de mola e medida precisa;
 Compasso de três pontas;
 Cintel.
Ferramentas utilizadas na traçagem

 Compassos – Recomendações para a traçagem de circunferências


 .Para uma correta traçagem de circunferências e arcos de circunferências, deve
fazer-se, previamente, a correta marcação do centro.
 O punção de centros deve estar bem afiado para que a ponta do compasso encontre
um bom apoio – 1ª figura.
 A utilização de um punção mal afiado pode causar erros de traçagem devido à falta
de precisão no apoio da ponta do compasso – 2ª e 3ª figura.
Ferramentas utilizadas na traçagem

 Compassos – Recomendações para a traçagem de circunferências


 .Quando é necessário traçar arcos de circunferência com o centro na aresta da peça,
nunca se deve apoiar simplesmente a ponta do compasso na aresta. Não se obteria
precisão suficiente.
 Deve recorrer-se sempre a uma peça auxiliar para que a ponta do compasso tenha
um apoio estável.
Ferramentas utilizadas na traçagem

 Graminho
 Constituído por um riscado montado num suporte especial. A forma mais básica é
apresentada na figura.

 1 – base
 2 – haste cilíndrica
 3 - suporte da haste do riscador
 4 – parafuso de fixação
 5 – riscador
Ferramentas utilizadas na traçagem

 Graminho
 Depois de se fixar o riscador na posição que se deseja e, fazendo deslizar a base do
graminho sobre o plano sem dele levantar, é evidente que a ponta do riscador se
manterá sempre num mesmo plano horizontal. Esta propriedade do graminho
permite utilizá-lo para traçar planos e retas paralelas a várias cotas, eixos de
simetria, etc.
Ferramentas utilizadas na traçagem

 Réguas graduadas verticais


 Possuem uma base de apoio que lhes permite manter a posição vertical.
 Se se pretender traçar numa peças, uma linha de altura determinada com um
graminho simples, coloca-se a ponta do riscador na régua graduada vertical com a
medida desejada, aperta-se o parafuso de fixação do graminho e traça-se a linha.
Ferramentas utilizadas na traçagem

 Nível
 Aparelho constituído por um tubo fechado, ligeiramente curvo e quase cheio de
álcool, éter ou benzina, apoiado numa estrutura. Deste modo, a bolha de ar
formada, indica-nos a horizontalidade quando estiver compreendida entre dois
traços de referência.
Traçagem – Conselhos úteis

 Traçar pela ordem indicada:


 A maior linha de eixo ou os eixos principais da peça;
 Os eixos secundários;
 As paralelas aos eixos principais;
 As linhas oblíquas, assim como as circunferências ou concordâncias, começando-se
pelos contornos exteriores e terminando pelos contornos interiores;
 Limitar o comprimento das linhas traçadas ao estritamente necessário.
 Deve evitar-se:
 Prolongar os traços inutilmente;
 Traçar linhas sem métodos;
 Deixar marcada um linha traçada por engano
 Executar o traçado iniciado numa aresta da peça.
Traçagem – Conselhos úteis

 Verificar ou controlar sistematicamente com a régua graduada a posição de cada


linha traçada relativamente aos eixos principais ou as linhas próximas, a fim de
evitar acumulação de erros.
Manuseamento das ferramentas durante a traçagem

 Manuseamento de esquadros
 1º Segurar lado maior do esquadro entre o polegar e o indicador e colocar,
delicadamente, o seu canto contra a face de referência;
 2º Findo trabalho, limpar e guardar sobre um plano ou numa caixa apropriada;
Manuseamento das ferramentas durante a traçagem

 Manuseamento de compassos
 1º verificar pontas bem afiadas e se se tocam quando o compasso está fechado;
 2º Regular abertura do compasso sobre régua rígida graduada;
 Para fazer a traçagem, coloque a peça numa superfície plana e horizontal;
 Não exerça força excessiva no compasso;
 Não brinque com o compasso;
 Após a utilização, limpe e arrume o compasso no local apropriado.
Manuseamento das ferramentas durante a traçagem

 Manuseamento de réguas
 Manter a régua bem direita quando realiza uma medição;
 Evite toques, flexões exageradas e contínuas da régua;

 Manuseamento de um graminho
 Verifique se a ponta do graminho está bem afiada e em boa posição para a traçagem
 Regule a ponta do graminho à altura desejada, com a ajuda da régua vertical;
Puncionamento

 Punção de marcação
 Varão de aço com 6 a 12 mm de diâmetro, sendo que uma das extremidades é afiada
e a outra tem forma adequada para receber pancadas de martelo sem danificar.
Puncionamento

 Utilizados para marcar centros –


pontos onde se aplicará o compasso.

 Utilizados para salientar a traçagem já


realizada, de forma a evitar que se
apague
Puncionamento

 Punção automático
 Fazem marcações sem a necessidade de um martelo. Basta pressionar o topo do
punção.
 A pancada é sempre igual – marcas uniformes.
 Modelos que permitem regular a força da pancada de acordo com o material de
traçagem.
Execução de marcações com o punção

 Colocar inicialmente com uma certa inclinação


para ser bem visível a posição exata do bico do
punção.
 Colocar o punção na posição vertical.
 Dar pancada com o martelo – intensidade da
pancada deve ser regulada de acordo com o tipo
de material.
Execução de marcações com o punção

 Se à primeira pancada, a marca ficar desviada da posição correta, deve corrigir-se


da seguinte forma:
 Inclinar o punção para o lado contrário para onde se deve deslocar a marca e dar
uma nova pancada;
 Colocar o punção na posição vertical no local correto da marcação e dar nova
pancada.
Execução de marcações com o punção

 Os pontos chave da traçagem devem ser marcados em relação aos eixos de


simetria e, principalmente nas arestas e uniões de linhas.

Correto Errado
Métodos de corte manuais

 Serragem
 operação que consiste no corte de peças utilizando uma folha de serrote montada
num serrote.
 O corte é provocado pelo arranque de aparas realizado pelos dentes das folhas de
serrote durante o curso ativo do movimento do serrote
 Pode ser manual – utilização de serrotes manuais;
 Pode ser mecânica – utilização de serrotes mecânicos ou serras circulares.
Métodos de corte manuais

 Serrote manual
Métodos de corte manuais

 Folha de serrote
 Folha ou lâmina, furada em ambos os extremos para fixação à armação do serrote.
 Serras com menores espaço entre os dentes – serrar materiais duros.
 Serras com maiores espaços entre os dentes – serrar materiais macios.

 O espaço entre os dentes é chamado de passos.


Métodos de corte manuais

 Métodos operacional de uma serragem manual


 Verificar que o sentido de fixação da folha é o correcto
Métodos de corte manuais

 Métodos operacional de uma serragem manual


 Fixar a peça de forma a oferecer o menor números de arestas vivas à passagem do
serrote.
Métodos de corte manuais
Métodos de corte manuais

 Métodos operacional de uma serragem manual


 Iniciar o corte com movimentos curtos e leves e guiar a folha de serrote com o
polegar até a folha fazer uma entrada na peça, colocando então a folha na posição
correta.
Métodos de corte manuais

 Métodos operacional de uma serragem manual


 No final do corte, deve reduzir-se a pressão exercida na folha de serrote.
 Depois de acabar a serragem deve limpar e arrumar o serrote em local apropriado.
Métodos de corte manuais

 Corte com tesoura


 O corte de metais com tesoura é utilizado para cortar chapas de pequena espessura,
até 1,5mm de espessura, podendo ser manualmente ou mecanicamente.
 Manualmente – com uma tesoura manual
 Mecanicamente – tesoura de alavanca ou guilhotina.
Métodos de corte manuais

 Tesoura manual
 Composta por:
 Lâminas
 Pernas
 Batentes
 Eixo de união
Métodos de corte manuais

 Tipos de tesouras manuais


 Existe uma grande variedade, dependendo do fim para que é utilizado
 Mais utilizados:
 Lâmina direita – cortes de chapa em linha reta e são classificadas como – Tesoura
universal tipo “inglês”, tesoura “americana” e tesoura traçador.
 Lâmina curva – utilizadas para realizar cortes de chapa em formato curvilíneo. Conforme
o corte, direita ou esquerda, assim se utiliza respetivamente uma tesoura para contornar
à direita ou uma tesoura para contornar à esquerda.
Métodos de corte manuais

 Limagem
 Operação que permite o desbaste por arranque de apara e mesmo um pequeno
acabamento de peças
 Manual – utilizando uma lima
 Mecânica – utilizando um limador
Métodos de corte manuais

 Limas
 Fabricadas em aço muito duro e temperado, com
formato em perfil cujas faces salientes que no seu
conjunto arrancam aparas do material a limar.
 Classificadas de acordo com o seu formato
Métodos de corte Mecânicos

 Serragem mecânica
 Em peças de grandes dimensões.
 Podem ter movimento alternativo – serrote mecânico.
 Movimento circular – serras circulares.
Métodos de corte Mecânicos

 Serrote mecânico
 Semelhante ao manual, sendo a armação e a
folha de serrote de maiores dimensões.

 Acionamento através de um sistema biela-


manivela.
Métodos de corte Mecânicos

 Ao contrário do serrote manual, o movimento ativo ou de corte é executado quando


a folha de serrote é puxada, estando por isso os dentes da folha virados para a
direção do sentido de corte.
 A escolha da folha de serrote e da velocidade de corte
depende dos materiais a serrar.
 A velocidade de corte é, geralmente, expressa em passadas
ou golpes por minuto (ou seja, número de ciclos de corte por
minuto).
Métodos de corte Mecânicos
Métodos de corte Mecânicos

 Na serragem mecânica, é libertado calor devido aos grandes esforços de corte


exercidos na folha de serrote, sendo portanto necessário a refrigeração da folha
de forma a garantir uma maior vida ´til da mesma e para não provocar
deformações no material a cortar.
Métodos de corte Mecânicos

 Fluídos de refrigeração utilizados para serrar vários materiais num serrote


mecânico
Métodos de corte Mecânicos

 Serra Circular
 Devido ao movimento circular do disco, produzem um movimento de corte contínuo,
não existindo tempos mortos.
Métodos de corte Mecânicos

 Serra Circular
 Existem serras circulares que permitem executar cortes angulares.

 Os discos de serra circular têm a forma cilíndrica, tendo na sua


periferia dentes que provocam o corte das peças.
Métodos de corte Mecânicos

 Escolha do disco de serra circular


Métodos de corte Mecânicos

 Escolha do disco de serra circular


Métodos de corte Mecânicos

 Também a velocidade de corte a utilizar é selecionada em função do material a


serrar.
PROCESSOS DE CORTE E DESBASTE POR AÇÃO ABRASIVA

 O corte é realizado por grãos de material abrasivo de dimensão adequada a cada


operação.
 O material abrasivo pode ser utilizado no estado em que se encontra na Natureza
ou ser obtido sinteticamente, sendo, em qualquer dos casos, material muito
duro.
 O processo por ação abrasiva é utilizado:
 Maquinagem de materiais muito duros para poderem ser maquinados a bico de
ferro; pag 29

Potrebbero piacerti anche