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UFCD 5004 – Serralharia para mecânicos
Objetivos
Conjunto de operações a realizar para marcar, nas peças a submeter aos vários
tipos de trabalho de formação e acabamento mecânico, as linhas e pontos que
lhes delimitam as formas.
Tem como finalidade:
Indicar ao operário as superfícies a trabalhar;
Os limites até onde as superfícies devem ser trabalhadas;
Indicação de eixos de referência, eixos e planos de simetria;
Referências diversas para execução da peça.
O êxito final do trabalho depende muitas vezes do rigor com que foi feita a
traçagem.
Métodos de traçagem
Riscador
Pode dizer-se que é o lápis do traçador, pois é com ele que são feitos os riscos sobre
a superfície da peça revestida, por exemplo, com giz.
Podem ser varetas de aço afiadas numa ou em ambas as extremidades e podem ser
classificadas como :
Riscador
Riscador de argola
Réguas de traçagem
São fabricadas em aço, com arestas perfeitamente definidas. Existem dois tipos de
réguas:
Com graduação: utilizadas apenas para a traçagem de segmentos de recta;
Esquadros
Utilizados na traçagem para obter ou verificar retas e planos perpendiculares a
outros já existentes.
Existem diversos tipos de esquadros:
Esquadro com base de apoio: utiliza-se com frequência na traçagem de peças, pois
devido à sua base de apoio pode manter-se com facilidade na posição vertical.
Ferramentas utilizadas na traçagem
Esquadros
Diversos tipos de esquadros:
Esquadro de cepo: caracterizado por ter um dos lados, geralmente o lado de menor
comprimento, de espessura bastante maior que a do outro, de modo a poder ficar na
posição vertical sobre este lado, ou para poder apoiar esse lado numa face de uma peça
e traçar uma linha perpendicular a essa face.
Ferramentas utilizadas na traçagem
Esquadros
Diversos tipos de esquadros:
Suta simples ou esquadro falso: constituído por duas réguas com
ranhuras, no sentido longitudinal, as quais se podem fixar em
várias posições, formando assim vários ângulos entre as suas
arestas. A fixação das duas réguas é feita por meio do conjunto –
porca e parafuso. Deste modo, as arestas das duas régua podem
adaptar-se em qualquer ângulo. Como a utilização dos ângulos
de 90⁰ e 45⁰ é muito corrente, uma das réguas tem uma
extremidade com aresta a 90⁰ e outra com arestas a 45⁰. Deste
modo, os ângulos obtêm-se rapidamente, fazendo coincidir um
dos lados destes ângulos com uma aresta da outra régua,
ficando logo as duas réguas a formar os ângulos requeridos.
Ferramentas utilizadas na traçagem
Esquadros
Diversos tipos de esquadros:
Esquadro de centros: usa-se para marcar o centro de uma face circular da peça. É
formado por uma régua graduada, a qual está ligada a uma régua deslizante com um
ângulo de 90⁰, estando o vértice deste ângulo em coincidência com a aresta da régua.
Além disso, fazendo coincidir a extremidade da régua graduada que tem o zero com a
circunferência da peça a que se aplica, poderá ler-se o diâmetro da peça e marcar, a
partir do seu centro, medidas iguais para a direita e para a esquerda.
Ferramentas utilizadas na traçagem
Esquadros
Diversos tipos de esquadros:
Esquadro de cantoneira ou cantil: serve para traçar geratrizes em peças cilíndricas.
Ferramentas utilizadas na traçagem
Compassos
.Costumam ser fabricados em aço muito duro, para as pontas não se desgastarem
prematuramente pela fricção nos materiais a traçar.
Existe uma grande variedade de compassos, que diferem entre si na forma das
pernas, as quais variam segundo o fim a que se destinam.
Os mais utilizados:
Compasso de pontas ou bicos;
Compassos de perna e bico;
Compasso de pontas de altura regulável;
Compassos de mola e medida precisa;
Compasso de três pontas;
Cintel.
Ferramentas utilizadas na traçagem
Graminho
Constituído por um riscado montado num suporte especial. A forma mais básica é
apresentada na figura.
1 – base
2 – haste cilíndrica
3 - suporte da haste do riscador
4 – parafuso de fixação
5 – riscador
Ferramentas utilizadas na traçagem
Graminho
Depois de se fixar o riscador na posição que se deseja e, fazendo deslizar a base do
graminho sobre o plano sem dele levantar, é evidente que a ponta do riscador se
manterá sempre num mesmo plano horizontal. Esta propriedade do graminho
permite utilizá-lo para traçar planos e retas paralelas a várias cotas, eixos de
simetria, etc.
Ferramentas utilizadas na traçagem
Nível
Aparelho constituído por um tubo fechado, ligeiramente curvo e quase cheio de
álcool, éter ou benzina, apoiado numa estrutura. Deste modo, a bolha de ar
formada, indica-nos a horizontalidade quando estiver compreendida entre dois
traços de referência.
Traçagem – Conselhos úteis
Manuseamento de esquadros
1º Segurar lado maior do esquadro entre o polegar e o indicador e colocar,
delicadamente, o seu canto contra a face de referência;
2º Findo trabalho, limpar e guardar sobre um plano ou numa caixa apropriada;
Manuseamento das ferramentas durante a traçagem
Manuseamento de compassos
1º verificar pontas bem afiadas e se se tocam quando o compasso está fechado;
2º Regular abertura do compasso sobre régua rígida graduada;
Para fazer a traçagem, coloque a peça numa superfície plana e horizontal;
Não exerça força excessiva no compasso;
Não brinque com o compasso;
Após a utilização, limpe e arrume o compasso no local apropriado.
Manuseamento das ferramentas durante a traçagem
Manuseamento de réguas
Manter a régua bem direita quando realiza uma medição;
Evite toques, flexões exageradas e contínuas da régua;
Manuseamento de um graminho
Verifique se a ponta do graminho está bem afiada e em boa posição para a traçagem
Regule a ponta do graminho à altura desejada, com a ajuda da régua vertical;
Puncionamento
Punção de marcação
Varão de aço com 6 a 12 mm de diâmetro, sendo que uma das extremidades é afiada
e a outra tem forma adequada para receber pancadas de martelo sem danificar.
Puncionamento
Punção automático
Fazem marcações sem a necessidade de um martelo. Basta pressionar o topo do
punção.
A pancada é sempre igual – marcas uniformes.
Modelos que permitem regular a força da pancada de acordo com o material de
traçagem.
Execução de marcações com o punção
Correto Errado
Métodos de corte manuais
Serragem
operação que consiste no corte de peças utilizando uma folha de serrote montada
num serrote.
O corte é provocado pelo arranque de aparas realizado pelos dentes das folhas de
serrote durante o curso ativo do movimento do serrote
Pode ser manual – utilização de serrotes manuais;
Pode ser mecânica – utilização de serrotes mecânicos ou serras circulares.
Métodos de corte manuais
Serrote manual
Métodos de corte manuais
Folha de serrote
Folha ou lâmina, furada em ambos os extremos para fixação à armação do serrote.
Serras com menores espaço entre os dentes – serrar materiais duros.
Serras com maiores espaços entre os dentes – serrar materiais macios.
Tesoura manual
Composta por:
Lâminas
Pernas
Batentes
Eixo de união
Métodos de corte manuais
Limagem
Operação que permite o desbaste por arranque de apara e mesmo um pequeno
acabamento de peças
Manual – utilizando uma lima
Mecânica – utilizando um limador
Métodos de corte manuais
Limas
Fabricadas em aço muito duro e temperado, com
formato em perfil cujas faces salientes que no seu
conjunto arrancam aparas do material a limar.
Classificadas de acordo com o seu formato
Métodos de corte Mecânicos
Serragem mecânica
Em peças de grandes dimensões.
Podem ter movimento alternativo – serrote mecânico.
Movimento circular – serras circulares.
Métodos de corte Mecânicos
Serrote mecânico
Semelhante ao manual, sendo a armação e a
folha de serrote de maiores dimensões.
Serra Circular
Devido ao movimento circular do disco, produzem um movimento de corte contínuo,
não existindo tempos mortos.
Métodos de corte Mecânicos
Serra Circular
Existem serras circulares que permitem executar cortes angulares.