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E INTERVENÇÃO NO
ALCOOLISMO
MODELOS E MÉTODOS
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A P Ó S M U IT A S E S T I M U L A Ç Õ E S
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PROCESSO OPONENTE E
MOTIVAÇÃO ADQUIRIDA
Quanto mais álcool é usado, menos controle
o indivíduo tem sobre seus efeitos. O valor
subjetivo diferente do álcool e a criação de
uma rede hiperdeterminada de expectativas
de estímulo-resposta de conseqüências tanto
positivas quanto negativas no contexto de
bebida, limitam progressivamente a
capacidade do bebedor problema para fazer
escolhas a cerca de seu beber.
PROCESSO OPONENTE E
MOTIVAÇÃO ADQUIRIDA
Iniciando com a noção de que um
organismo age para moderar as influências
emocionais de um estímulo novo, a teoria
do processo oponente postula os processos
automáticos, ligando a estimulação e o
comportamento, cujo os parâmetros podem
mudar com a experiência repetida, mais que
são basicamente inatos.
AVALIAÇÕES COGNITIVAS
Baseia-se no conceito de que a recaída se
focaliza primariamente sobre os processos
de avaliação cognitiva, ou no modo como o
indivíduo percebe ou interpreta as situações.
Os eventos podem ser determinados como
sendo neutros, benéficos ou perigosos ao
indivíduos.
AVALIAÇÕES COGNITIVAS
O evento avaliado como perigoso, será acompanhado
por emoções negativas ( raiva, depressão,
ressentimento), e a pessoa pode agredir, evitar ou se
retrair. A resposta pode ser comportamental ( agressão
física ou verbal) ou cognitiva ( negação ou
racionalização ).
Se as estratégias de enfrentamento não estão
disponíveis, o indivíduo experenciará stress
progressivo severo e emoções negativas que se
tornarão mais severas, generalizadas e fixadas, com a
exposição repetida a situações desafiadoras.
AVALIAÇÕES COGNITIVAS
O indivíduo pode focalizar-se sobre os
efeitos benéficos imediatos do álcool e
ignorar as conseqüências negativas a longo
prazo. Ele pode catastrofizar as situações
aversivas ( as coisas já estão tão ruins que
eu bem que poderia desistir). O indivíduo
pode também justificar uma decisão para
beber através da racionalização ( uma dose
só não faz mal).
AUTO-EFICÁCIA E
EXPECTATIVA DE RESULTADO
Focaliza as expectativas cognitivas como
mediadores primários de recaída.
As abordagens proeminentes de “doença”
com relação ao alcoolismo salienta que o
alcóolico é a vítima passiva de um processo
de doença crônica que se caracteriza por
uma incapacidade para exercer o controle
voluntário sobre o consumo uma vez que
este comece.
AUTO-EFICÁCIA E
EXPECTATIVA DE RESULTADO
O alcoólico recebe um conjunto de crenças e
expectativas que enfatizam uma falta percebida
de auto controle sobre o beber. O indivíduo
desenvolve um conjunto de expectativa de
resultado que salienta a inevitabilidade do
beber descontrolado após um beber inicial. Por
tanto estas formas tradicionais de tratamento,
ao minimizar as expectativas de auto eficácia,
poderiam inadvertidamente inculcar uma
forma de “impotência aprendida”.
INTERAÇÃO
PESSOA - SITUAÇÃO
Estudos mostravam taxas acentuadas de
recaída nos primeiros três meses após o
tratamento, e foram interpretados como
apoiando uma “decadência” da extinção do
comportamento aditivo, conquistada pelo
tratamento.
Recaída aumentava em situação de alto risco
onde o indivíduo sente impotência para o
enfrentamento devido a falta de
comportamentos efetivos e/ou apropriados.
INTERAÇÃO
PESSOA - SITUAÇÃO
Foram identificadas quatro situações de alto risco:
– Estados negativos de humor ( depressão e
ansiedade) .
– Situações externas ou contexto ambientais
anteriormente associadas ao beber.
– Ansiedade social-interpessoal.
– Vigilância cognitiva diminuída e uso de
racionalizações para justificar o consumo de
uma bebida.
INTERAÇÃO
PESSOA - SITUAÇÃO
O indivíduo propenso a recair vê mais situações
como ameaçadoras a sobriedade e tem menos
modos efetivos de lidar com tais situações.
Resultados de estudos sugerem que os alcoólicos
que permaneceram sóbrios adquiriram estratégias
de enfrentamento em diferentes pontos durante a
recuperação. Este achado sugere que as
intervenções terapêuticas devem permitir a
aquisição gradual de comportamento de
enfrentamento de uma forma hierárquica.
FATORES COGNITIVOS
COMPORTAMENTAIS
Este modelo derivou da determinação da
relativa efetividade de diferentes forma de
procedimentos de condicionamento
aversivo no tratamento do alcoolismo.
Uma análise investigou os fatores
emocionais e situacionais presentes a época
em que o indivíduo tomou sua primeira
bebida.
FATORES COGNITIVOS
COMPORTAMENTAIS
Quatro categorias emergiram como
determinante amplamente definido de recaída:
– Sentimento de frustração e raiva que
permanecem sem expressão.
– Incapacidade para resistir às pressões sociais
para beber.
– Estados negativos de humor intrapessoais
( ansiedade, depressão, solidão e tédio).
– Tentações intrapessoais para beber.
FATORES COGNITIVOS
COMPORTAMENTAIS
A capacidade para expressar sentimentos
negativos está significativamente relacionada
com o beber entre os alcóolicos.
A probabilidade do retorno ao beber é uma
função interativa das demandas situacionais ou
stresses experenciados pelo indivíduo,
disponibilidade e implementação das
habilidades sociais e habilidades de
enfrentamento efetivas e efeitos positivos
previstos do álcool.
FATORES COGNITIVOS
COMPORTAMENTAIS
A transição entre o lapso e a recaída é
mediada pela percepção do indivíduo
quanto a primeira bebida e sua reação a ela.
Este mediador foi chamado de EVA (Efeito
de Violação de Abstinência).
Dois processo cognitivos afetivos estão
resumidos dentro conceito de EVA
FATORES COGNITIVOS
COMPORTAMENTAIS
Dois processo cognitivos afetivos estão
resumidos dentro do conceito de EVA.
– Primeiro Processo - Dissonância Cognitiva -
Durante a sobriedade o indivíduo desenvolve uma
auto-imagem baseada na percepção de ser um
alcóolico abstinente ( em recuperação). O retorno ao
beber confronta e desafia esta auto imagem. O
resultado é um conflito interno caracterizado por
um estado negativo de excitação envolvendo culpa,
depressão e auto imagem diminuída. Estas
circunstancias contribuem para o beber continuado.
FATORES COGNITIVOS
COMPORTAMENTAIS
Dois processo cognitivos afetivos estão
resumidos dentro do conceito de EVA
– Segundo processo-Efeito de atribuição pessoal.
O indivíduo tem uma tendência para atribuir a
causa do lapso inicial à fraqueza ou fracasso
pessoal em vez de a fatores situacionais.
VARIÁVEIS PESSOAIS DO
APRENDIZADO SOCIAL
COGNITIVO E
INTERVENÇÕES
COMPETÊNCIAS DO
CONSTRUCTO COGNITIVO
Evidências documentou o efeito nocivo do
beber crônico sobre o funcionamento
neuropsíquico. Embora as capacidades
verbais permaneçam relativamente intactas,
as habilidades envolvidas na solução de
problemas, planejamento, bom senso e
capacidade para usar informações e para
tomar decisões apropriadas estão
acentuadamente prejudicadas.
COMPETÊNCIAS DO
CONSTRUCTO COGNITIVO
Sob a perspectiva do tratamento verificou-se que:
– a terapia verbalmente mediada, orientada para o
insight pode ser relativamente inapropriada
para alcóolicos neuropsicolagicamente
prejudicados. Intervenções estruturadas
focalizadas sobre o desenvolvimento e ensaio
de habilidade de enfrentamento social e
comportamental podem levar a resultados mais
eficazes. De certo modo, esta abordagem treina
o indivíduo para habilidades que o ajudarão a
compensar os défictes neuropsicológicos.
COMPETÊNCIAS DO
CONSTRUCTO COGNITIVO
Os indivíduos mais prejudicados necessitam
de um período de hospitalização mais
prolongado.
As estratégias de tratamento devem ser
introduzidas seqüencialmente, indo desde
maior estrutura e nível de concreticidade,
até maior abstração, de acordo com o
funcionamento do indivíduo.
COMPETÊNCIAS DO
CONSTRUCTO COGNITIVO
São usadas ainda duas abordagens:
Prevenção de recaída e intervenção na
recaída ( após a primeira bebida ).
A prevenção de recaída tem três ênfases
principais:
– Treinamento do indivíduo. Consiste de
instrução, exploração de eventos
individualizados na cadeia da recaída, e
desenvolvimento de um lista de sinais de alerta
personalizados.
COMPETÊNCIAS DO
CONSTRUCTO COGNITIVO
– Envolvimento de outros significativos no
processo de tratamento. Consiste de auto
monitoramento diário para a ocorrência de
sinais alerta que sugeririam o início de uma
cadeia de recaída.
– Arranjo de acompanhamento e reforço.
Consiste de treinamento para solução de
problemas e é chamado de treinamento da
resposta
COMPETÊNCIAS DO
CONSTRUCTO COGNITIVO
A intervenção na recaída é similar na
técnica à PR, mas focaliza-se sobre modos
de lidar com potencial perda de controle
associada com o beber. Os sinais de alerta
são identificados, planos apropriado ao seu
combate são desenvolvidos, e outros
significativos são informados e envolvidos.
COMPETÊNCIA DO CONSTRUCTO
COMPORTAMENTAL
Déficit no repertório de habilidades de
enfrentamento do indivíduo em particular
daquelas específicas às situações de alto risco,
podem contribuir para a recaída entre os
alcóolicos.
Um objetivo terapêutico primário seria
aumentar o repertório de habilidades sociais do
alcóolico. Resultados indicaram que o
treinamento de habilidades e intervenções
cognitivas eram superiores à terapia de apoio.
COMPETÊNCIA DO CONSTRUCTO
COMPORTAMENTAL
O nível de habilidades social pré-tratamento
é um importante determinante do resultado
do tratamento.
Melhores métodos de avaliação das
habilidades sociais serão necessários para
que sejam particularizadas técnicas de
treinamento específicas para déficit
específicos das habilidades em pessoas que
enfrentam demandas específicas de tarefas.
ESTRATÉGIAS DE CODIFICAÇÃO
E CONCEITOS PESSOAIS