UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

CURSO DE GRADUAÇÃO EM GEOLOGIA

DISCIPLINA PRÁTICA DE CAMPO EM SEDIMENTOLOGIA E ESTRATIGRAFIA
4º PERÍODO/2019

DEFESA DA PRÁTICA DE CAMPO EM

SEDIMENTOLOGIA E ESTRATIGRAFIA

Trio:
Fabiola Rosa Dias de Souza
Matheus Nonato de Barros
Naiara Helena Ferreira Braz
 INTRODUÇÃO E OBJETIVOS

• A prática de campo em Estratigrafia e Sedimentologia foi realizada entre os

dias 10 de dezembro a 13 de dezembro de 2019 nos municípios de Castanhal
(PA),Alcântara e Cojupe (MA).
• Foram visitados 6 pontos referentes ás unidades estratigráficas sedimentares:
Formações Alcântara, Cujupe, Barreiras e Pós-Barreiras, sendo descritas o total
de 16 fáceis, as quais foram interpretadas em 6 associações de fáceis.
• O objetivo foi auxiliar os discentes no reconhecimento, descrição e
interpretação das unidades estratigráficas sedimentares visitadas visando
correlacionar as sequencias para elaboração de perfis e blocos diagramas.
LOCALIZAÇÃO

Afloramentos
Ponto Latitude Longitude
01 -1.306435 -47.964263
02 -2.409312 -44.410353
03 -2.410484 -44.417817
04 -2.503658 -44.521644
05 -2.492484 -44.578664
06 -2.497411 -44.604860
 GEOLOGIA REGIONAL

• Esforços extensivos regionais nas bacias marginais cretáceas brasileiras

resultaram no surgimento do sistema Gráben Gurupi, no qual estão inseridos
as bacias de São Luís-Grajaú e os depósitos miocênicos da plataforma
Bragantina.
• Bacia de São Luís Grajaú: o preenchimento sedimentar consiste quase que
integralmente de rochas cretáceas, nos quais chegam até 4.000 m de espessura
no depocentro, localizado na região de Pinheiros. Esse preenchimento
sedimentar foi denominando de Grupo Itapecuru e subdividido em uma
Unidade Indiferenciada e duas Formações distintas:Alcântara e Cujupe.
• Plataforma Bragantina: corresponde a uma área de embasamento que é
permanente e estável entre as bacias sedimentares, ou seja, ela possui a mais
estabilidade do que as bacias, nela podemos encontrar depósitos miocenos que
são representados pela formação Barreiras e pós Barreiras.
 UNIDADES LITOESTRATIGRÁFICAS

• As unidades Litoestratigráficas estudadas correspondem a depósitos cretáceos

e miocênicos. São estes cretáceos do grupo Itapecuru:
a) Formação Alcântara: de idade Neoalbiana a Cenomaniana caracteriza a base
do perfil
b) Formação Cujupe: de idade Cenomaniana equivale a unidade mais superficial
do grupo.
• São estes os miocênicos:
a) Barreiras: de idade meso e neomiocênico equivale a depósitos ferruginosos.
b) Pós Barreiras: de idade quaternário a pleistocênico corresponde a sedimentos
retrabalhados do Barreiras.
 FORMAÇÃO ALCÂNTARA

• Consiste em arenitos, argilitos e calcários formados por processos de

tempestade de grande intensidade, e subordinamente, correntes de maré, em
ambientes de shoreface médio a superior, foreshore, canal de maré e laguna
(Rossetti, 1997). Estes depósitos configuram sistemas de ilhas barreiras,
caracterizados pela mistura de água doce, marinha e salobra (Klein & Ferreira,
1979), o que levantou a possibilidade de conexão com o sistema estuarino do
tipo dominado por onda.
• Desta formação foram visitados dois afloramentos (Praia da Baronesa e Praia
do Barco) e descritos o total de 5 fácies.
Laminação cruzada cavalgante no arenito
complexo.

Dolomita com gretas de contração.

 FORMAÇÃO CUJUPE

• Estes depósitos incluem arenitos originalmente arcoseanos interdigitados a

argilitos, os quais se formaram dominantemente por processos de maré em
sistemas de vales estuarinos complexos (Rossetti, 1998).
• Desta formação foram visitados três afloramentos e descritos o total de 4
fácies.
 FORMAÇÃO BARREIRAS

• De acordo com Rosseti (2006), a gênese de seus estratos está associada entre
o Meso e o Neomioceno com mecanismos alóctones mostrando a variação do
nível do mar, movimentações tectônicas e a flutuações climáticas.
• Foi visitado um afloramento em Castanhal (PA) e descrito o total de 3 fácies.
 SEDIMENTOS PÓS-BARREIRAS

• A presença de discordâncias erosivas marcadas por paleossolos lateríticos ou

por clastos residuais integrados a seixos de quartzo caracterizam o pós
barreiras (Rossetti 2004).
• O contato entre a formação barreiras e a pós barreiras é representado em
algumas partes, quando não erodida, por uma crosta lateritica, caracterizada
por serem lateritas formadas pelo enriquecimento supergênico do ferro.
• Foi visitado um afloramento em Castanhal (PA) e descrito o total de 2 fácies.