Sei sulla pagina 1di 62

Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 2006

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DO MARANHÃO

DEPARTAMENTO DE ELETRO-ELETRÔNICA

MINI–CURSO

Circuitos Integrados Autotestáveis

Prof. Dr. Protásio

LaDiG - Laboratório de Sistemas Digitais


Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 2006

Sumário

 Testes de circuitos integrados


 Equipamentos de Teste Automático
 Circuitos integrados autotestáveis
 Modelos de Falhas

 Parte I
 Analisadoresde Respostas de Saída (ORA)  Parte II
 Técnica de Análise de Assinatura  Geradores de Padrões de Teste (TPG)
 Tipos de TPG
 Pseudo-aleatórios
 Determinísticos
 Mistos
 Parte III
 Sistemas Imunológicos Artificiais (SIA)
 Algoritmo de seleção negativa

 Analisador de respostas de Saída Baseado em SIA

LaDiG - Laboratório de Sistemas Digitais


2/62
Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 2006

Testes de Circuitos Integrados

 O que é testar um circuito integrado?


 Verificar se esse está com falha ou não.
 O que é diagnosticar um CI?
 raramente é realizado (sem importância para a fábrica) ;
 é freqüentemente utilizado em sistemas eletrônicos tolerantes a falha.
 Como são realizados?
 verificando a relação estímulo-resposta do CI;

Seqüência de testes
Circuito
Seqüência de Respostas
Integrado

LaDiG - Laboratório de Sistemas Digitais


3/62
Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 2006

Testes de Circuitos Integrados

 Qual a importância em se testar um CI?


 Totalmente econômica;
 Regra dos 10:

Placa de
Circuito Produto
Integrado
Circuito Consumidor
Impresso Final

X 10X 100X 1000X

Custo de
teste de CI

 Custos de testes:
 Atualmente, em 25% do custo de produção.
 Previsão para 2015, em 50% (custo de fabricação = custo de teste)

LaDiG - Laboratório de Sistemas Digitais


4/62
Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 2006

Como são testados os


Circuitos Integrados?
Circuito Sob Teste
(Circuit Under Test)

Gerador p q Analisador
de CUT de Ok/Falho
Testes Respostas

T = (T1, T2, …, Tn) R = (R1, R2, …, Rn)

Ti = padrão de teste ou vetor de teste


Falhas Detectadas???
Ri = resposta ao teste Ti E existe falha
não-detectada?
n = comprimento de teste
t = tempo de teste = n × clock
• Parâmetro de importância
Cobertura de falha = número de falhas detectadas
número de falhas totais
LaDiG - Laboratório de Sistemas Digitais
5/62
Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 2006

Equipamento de Teste Automático

 Como normalmente são testados os Circuitos Integrados?


Usados ATE’s (Equipamentos de Teste Automático)
Exemplo de um ATE

Gerador Analisador
de de
Testes Respostas

Pontas de p q
Sondagem
Bolacha de silício
(Conjunto de CI’s)

LaDiG - Laboratório de Sistemas Digitais


6/62
Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 2006

Equipamento de Teste Automático

 Queda na produção devido a inexatidão


devido ao aumento da freqüência de operação
e complexidade de operação dos CI’s:

 Desvantagens:
 Extremamente caros;
 Não realizam testes em campo;
 Geralmente, não operam na freqüência do CI (Operam em MHZ. Hoje, CI operam em GHz);
 Tendem a ficar inexatos no teste CI.

LaDiG - Laboratório de Sistemas Digitais


7/62
Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 2006

Alternativa de teste

 Qual a solução ou a alternativa encontrada para teste de CI’s?


 Integrar no próprio CI uma estrutura para testá-lo.

Analisador
Gerador de
de Respostas
Testes

LaDiG - Laboratório de Sistemas Digitais


8/62
Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 2006

Circuitos Integrados Autotestáveis

Circuito Sob Teste


(Circuit Under Test)

Gerador Analisador
de CUT de Ok/Falho
Testes Respostas

 São conhecidos como BIST (Built-In Self-Test)

LaDiG - Laboratório de Sistemas Digitais


9/62
Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 2006

Circuitos Integrados Autotestáveis

Circuito Sob Teste


(Circuit Under Test)

Gerador Analisador
de CUT de Ok/Falho
Testes Respostas

Vantagens:
 Operam da freqüência do circuito;
 Atingem alta cobertura de falha;
 Provêem funcionalidade on-line (teste em campo);

São efetivos na redução dos


custos de testes.

LaDiG - Laboratório de Sistemas Digitais


10/62
Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 2006

Circuitos Integrados Autotestáveis

Circuito Sob Teste


(Circuit Under Test)

Gerador Analisador
de CUT de Ok/Falho
Testes Respostas

•Parâmetros de importância
Cobertura de falha = número de falhas detectadas
número de falhas totais

Sobreárea de Chip = área ocupada pelo Gerador


de teste e pelo analisador de respostas.

Problema: quanto maior a sobreárea, menos chips


são construídos por bolacha  menor produção
LaDiG - Laboratório de Sistemas Digitais
11/62
Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 2006

Circuitos Integrados Autotestáveis

Aula II

LaDiG - Laboratório de Sistemas Digitais


12/62
Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 2006

Circuitos Integrados Autotestáveis


Revisão da Aula Anterior

 Objetivo do teste de um CI
 verificar se o CI está com falha ou não
 Como é realizado?
 Aplicando um seqüência de teste e
 Analisando a seqüência de resposta a esses testes

Circuito Sob Teste


(Circuit Under Test)

Gerador Analisador
p q
de CUT de Ok/Falho
Testes Respostas

T = (T1, T2, …, Tn) R = (R1, R2, …, Rn)

T = seqüência de vetores de teste


R = seqüência de resposta aos testes
n = comprimento de teste

LaDiG - Laboratório de Sistemas Digitais


13/62
Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 2006

Circuitos Integrados Autotestáveis


Revisão da Aula Anterior
Circuito Sob Teste
(Circuit Under Test)

Gerador Analisador
p q
de CUT de Ok/Falho
Testes Respostas

T = (T1, T2, …, Tn) R = (R1, R2, …, Rn)

 Desvantagens:
 Extremamente caros;
 Não realizam testes em campo;
 Geralmente, não operam na freqüência do CI
 Tendem a ficar inexatos no teste CI.

ATE:
Equipamento de Teste Automático

LaDiG - Laboratório de Sistemas Digitais


14/62
Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 2006

Circuitos Integrados Autotestáveis


Revisão da Aula Anterior
Circuito Sob Teste
(Circuit Under Test)

Gerador Analisador
p q
de CUT de Ok/Falho
Testes Respostas

T = (T1, T2, …, Tn) R = (R1, R2, …, Rn)

Analisador
Gerador
de
de Testes Respostas
SOLUÇÃO ENCONTRADA

 Vantagens:
 Operam da freqüência do circuito;
 Atingem alta cobertura de falha;
 Provêem funcionalidade on-line (teste em campo);
 São efetivos na redução dos custos de testes. BIST: CI Autotestável

LaDiG - Laboratório de Sistemas Digitais


15/62
Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 2006

Circuitos Integrados Autotestáveis


Revisão da Aula Anterior
Circuito Sob Teste
(Circuit Under Test)

Gerador Analisador
p q
de CUT de Ok/Falho
Testes Respostas

T = (T1, T2, …, Tn) R = (R1, R2, …, Rn)

Analisador
Gerador
de
de Testes Respostas

 Desvantagens:
 A sobreárea de hardware tem que ser a menor possível
 Questão
 Como manter a sobreárea de hardware
baixa e, ao mesmo tempo, obter uma alta BIST: CI Autotestável
cobertura de falha ???????????????
LaDiG - Laboratório de Sistemas Digitais
16/62
Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 2006

Falhas, Erro e Defeito

 Falha
 Alguma anomalia física em algum componente de um sistema.
 Ex:
 Trilha em curto com outra trilha;
 Trilha aberta;
 Um transistor em curto;
 Um transistor em aberto, etc
 Erro
 Manifestação de uma falha. Toda falha causa um erro?

 Defeito
 Manifestação permanente de um erro no sistema como um todo.

Falha  Erro  Defeito


LaDiG - Laboratório de Sistemas Digitais
17/62
Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 2006

Detecção de Falha

 Para se detectar uma falha é necessário:


 Que sua manifestação seja observada na saída do circuito,
 Ou seja, que ela se torne um erro.
 Como fazer que uma falha seja observável?
 Aplicando um vetor de teste adequado Falha
1
0
F
1
1 CUT
0

Esse vetor de teste detecta a falha F?

 Como obter um vetor de teste que detecte uma determinada falha?


 Antes, é preciso determina um modelo de falhas

LaDiG - Laboratório de Sistemas Digitais


18/62
Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 2006

Modelo de Falha Stuck-At

 Falha do tipo STUCK-AT (“Fixo em”)


 É um modelo o qual considera que falhas ocorram sempre nas linhas de conexão do
circuito.
 Uma falha Stuck-At ocorre quando uma linha fixa-se erroneamente em algum nível lógico
(0 ou 1).
 Tipos:
 Stuck-At 0, (SA0) : a linha fixa-se em nível lógico 0
 Stuck-At 1, (SA1) : a linha fixa-se em nível lógico 1
 Esse modelo de falha modela as seguintes falhas físicas, por exemplo:
 Transistor de saída da porta lógica em curto com a alimentação ou terra;
 Transistor de entrada da porta lógica em curto com a alimentação ou o terra;
 Curto nas linhas de conexão. É o modelo de falha mais utilizado.
Existe outros modelos?
Ex: Stuck-open, ponte
LaDiG - Laboratório de Sistemas Digitais
19/62
Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 2006

Modelo de Falha Stuck-At

 Exemplo

+Vcc
SA/1  Stuck-At 1

CUT

LaDiG - Laboratório de Sistemas Digitais


20/62
Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 2006

Modelo de Falha Stuck-At

 Exemplo
SA/0  Stuck-At 0

CUT

LaDiG - Laboratório de Sistemas Digitais


21/62
Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 2006

Modelo de Falha Stuck-At

 Exemplo
SA/0  Stuck-At 0

+Vcc
SA/1  Stuck-At 1

CUT

LaDiG - Laboratório de Sistemas Digitais


22/62
Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 2006

Como obter um vetor de teste que


detecte uma determinada falha?

 Exemplo:
Falha Stuck-At 0
/0

 Qual o valor do vetor de teste que testa a falha j/0?

LaDiG - Laboratório de Sistemas Digitais


23/62
Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 2006

Como obter um vetor de teste que


detecte uma determinada falha?

 Um teste detecta uma falha quando esse propaga o efeito


da falha até as saídas do circuito.
 Como ?????
/0

LaDiG - Laboratório de Sistemas Digitais


24/62
Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 2006

Como obter um vetor de teste que


detecte uma determinada falha?

 É necessário transmitir o efeito da


falha j/0 para a saída m.
 Então:
/0  Força-se a linha j para o valor inverso
da falha, ou seja, 1;
 Assim, f = 1 e g = 1;
1  Para j/0 ser transmitida para m, L = 0,
1 assim:
 Se a falha j/0 existe  m = 0
1  Caso contrário,  m = 1
 Assim a a falha é observável
 Para L = 0, então a = 1, b = 1 e c = 1
 Por fim, o vetor de teste será:
(1, 1, 1)

LaDiG - Laboratório de Sistemas Digitais


25/62
Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 2006

Como obter um vetor de teste que


detecte uma determinada falha?

 Qual o teste para a falha h/1?

/1

LaDiG - Laboratório de Sistemas Digitais


26/62
Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 2006

Como obter um vetor de teste que


detecte uma determinada falha?

 Qual o teste para a falha h/0?

/0

LaDiG - Laboratório de Sistemas Digitais


27/62
Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 2006

Como obter um vetor de teste que


detecte uma determinada falha?

 Qual o teste para a falha h/0?

/0

Falha não-detectável ou não-observável pela saída m


Solução????
Terminal extra de observação

LaDiG - Laboratório de Sistemas Digitais


28/62
Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 2006

Como obter um vetor de teste que


detecte uma determinada falha?

 E se o circuito tiver dezenas ou centenas de portas


lógicas?

São usados poderosos


Algoritmos de geração automática de testes

LaDiG - Laboratório de Sistemas Digitais


29/62
Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 2006

Classificação das Falhas em relação


à sua detectabilidade
 Considere um circuito com q entradas F = (f1, f2, …, fj)

Conjunto de falhas

: CUT

 Detectabilidade de uma falha


 é o número de vetores, dentre todos os possíveis de serem aplicados no
circuitos, 2q, que detectam tal falha.

 Falhas de fácil detecção


 São aquelas com alta detectabilidade
 Falhas de difícil detecção
 São aquelas com baixa detectabilidade
LaDiG - Laboratório de Sistemas Digitais
30/62
Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 2006

Como Gerar Testes de Forma


Econômica???

01101···01110

?
10111···10100
: :
00011···00111 CUT
10001···10111

f1, f2, … fj

F = (f1, f2, …, fj)

Conjunto de falhas

LaDiG - Laboratório de Sistemas Digitais


31/62
Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 2006

Geradores de Testes

Gerador de Analisador
Testes CUT de Respostas

LaDiG - Laboratório de Sistemas Digitais


32/62
Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 2006

Geradores de Testes

Gerador de Analisador
Testes CUT de Respostas

 Tipos
 Geradores de testes pseudo-aleatórios;
 Geradores de testes determinísticos;
 Geradores de testes pseudo-determinísticos (mistos).

LaDiG - Laboratório de Sistemas Digitais


33/62
Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 2006

Geradores de
Testes Pseudo-Aleatórios

010111001 · · · 01010101110
110101011 · · · 11110110101
: :
011010100 · · · 01101010011
CUT

Testes Aleatórios são gerados São usados Simuladores de Falhas


e para
são usados para detecção de falhas verificação das falhas detectadas

LaDiG - Laboratório de Sistemas Digitais


34/62
Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 2006

Geradores de
Testes Pseudo-Aleatórios
 Qual o meio mais econômico para se gerar números aleatórios?
 Através de Registradores de deslocamento com realimentação linear (LFSR)
Linear Feedback Shift-Register
1 1 0 1 0 0 1 1 1 .... 1 0

0 0 1 0 1 1 0 1 1 .... 0 1

0 1 1 0 1 0 0 1 1 .... 1 1

1 1 0 1 1 1 0 1 1 .... 1 0

1 0 1 1 1 0 1 1 1 .... 0 0

Vetor Inicial: semente (seed)


LaDiG - Laboratório de Sistemas Digitais
35/62
Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 2006

Geradores de
Testes Pseudo-Aleatórios
 Exemplo:
Quais os vetores de testes gerados pelo LFSR?

XOR 1
ABS
000 0
011
101 1
110

LaDiG - Laboratório de Sistemas Digitais


36/62
Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 2006

Geradores de
Testes Pseudo-Aleatórios
 Vantagem:
 Baixa sobreárea de hardware
 Desvantagens:
 Baixa cobertura de falhas;
 Alto tempo de teste devido à presença de falhas de difícil detecção

 Relação cobertura de falhas x comprimento de teste

Exemplo:
Cobertura de Falhas (%)

Falhas de difícil detecção

Falhas de fácil detecção

Nº testes pseudo-aleatórios
0 100 1000 10000 100000
LaDiG - Laboratório de Sistemas Digitais
37/62
Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 2006

Geradores de Testes
Determinísticos
 São gerados testes específicos para cada falha do circuito, denominados de
testes determinísticos
 São usadas ferramentas algorítmicas na obtenção desses testes.
 O gerados de teste determinístico é baseado em Memória
 Os testes determinísticos são armazenados na memória

Memória
0 1 1 ... 0 1
1 0
:
1 ... 1
:
1
CUT
0 0 1 ... 0 1
 Vantagem:
 Alta cobertura de falha

 Desvantagem:
 Alta sobreárea de hardware necessária para armazenar os testes.
LaDiG - Laboratório de Sistemas Digitais
38/62
Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 2006

Geradores de Testes
Pseudo-Determinísticos (Mistos)

 Questão:
 Existem falhas
 de fácil detecção
 de difícil detecção

 Solução encontrada

 Falhas de fácil detecção  Testes pseudo-aleatórios

 Falhas de difícil detecção  Testes determinísticos

LaDiG - Laboratório de Sistemas Digitais


39/62
Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 2006

Geradores de Testes
Pseudo-Determinísticos (Mistos)

 Estrutura geral:
Memória: testes determinísticos

LFSR: testes pseudo-aleatórios

LaDiG - Laboratório de Sistemas Digitais


40/62
Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 2006

Geradores de Testes
Pseudo-Determinísticos (Mistos)

 Vantagens:
 Alta
cobertura de falhas;
 Têm um compromisso entre o tempo de teste e a sobreárea de hardware.

 Problemas:
 Os blocos adicionais consomem sobreárea de hardware.

LaDiG - Laboratório de Sistemas Digitais


41/62
Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 2006

OBRIGADO PELA ATENÇÃO


E
ATÉ A PRÓXIMA AULA

protasio@cefet-ma.br

LaDiG - Laboratório de Sistemas Digitais


42/62
Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 2006

Circuitos Integrados Autotestáveis

Aula III

LaDiG - Laboratório de Sistemas Digitais


43/62
Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 2006

Circuitos Integrados Autotestáveis


Revisão da Aula II

 Geradores de testes

Gerador de Analisador
Testes CUT de Respostas

• Baixa sobreárea de hardware


 Geradores de testes pseudo-aleatórios
• Alto tempo de teste

• Alta sobreárea de hardware


 Geradores de testes determinísticos
• Baixo tempo de teste

• Média sobreárea de hardware


 Geradores de testes pseudo-determinísticos
• Médio tempo de teste

LaDiG - Laboratório de Sistemas Digitais


44/62
Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 2006

Circuitos Integrados Autotestáveis

 Analisadores de Respostas

Gerador de Analisador
Testes CUT de Respostas

 Como verificar se a resposta do CUT difere da do circuito sem falha?

 Como fazer isso de forma econômica (baixa sobreárea de hardware)?

LaDiG - Laboratório de Sistemas Digitais


45/62
Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 2006

Analisadores de Respostas

Sem falha
010101111001101010101010
Gerador CI 100101011011110100101011
101000010101001011011011
de Testes Bom 010101101110110110110110
101010100000010101010011

Se iguais  CUT considerado bom (sem falha)

Com falha Se diferentes  CUT falho

110111010000101010111000
110001011011010100111010
Gerador
de Testes CUT 001001010101011111011011
010111101010110110110010
001110100000001101010010

LaDiG - Laboratório de Sistemas Digitais


46/62
Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 2006

Analisadores de Respostas

 Técnica de comparação direta


 Consiste na comparação direta da resposta do CI sem-falha com a resposta do CUT

Memória
BIST 010101111001101010101010
100101011011110100101011
101000010101001011011011
010101101110110110110110
101010100000010101010011

Comparador Ok/Falho

110111010000101010111000
110001011011010100111010
Gerador
de Testes CUT 001001010101011111011011
010111101010110110110010
001110100000001101010010

LaDiG - Laboratório de Sistemas Digitais


47/62
Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 2006

Analisadores de Respostas

 Técnica de comparação direta  Exemplo:


 Suponha que T contenha 100.000
testes e o circuito tenha 50 saídas
binárias.
 100.000 x 50 = 5.000.000 bits de
resposta
Memória
Solução:
BIST 010101111001101010101010

100101011011110100101011
101000010101001011011011
 Armazenar os 5.000.000 bits do
010101101110110110110110 circuito sem falha e fazer uma
101010100000010101010011
comparação

Comparador Ok/Falho

110111010000101010111000
Gerador 110001011011010100111010 Alta sobreárea de hardware
de Testes CUT 001001010101011111011011
010111101010110110110010 Devido o armazenamento
001110100000001101010010
em memória
(Não prático)
LaDiG - Laboratório de Sistemas Digitais
48/62
Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 2006

Analisadores de Respostas

 Técnica de Análise de Assinatura


 Consiste em comprimir a seqüência de resposta do CUT em uma assinatura de poucos
bits e compará-la com a assinatura do circuito bom.
0
1 Assinatura do CI BOM
Assinatura do CUT 0 (s*)
(s) 0
0
110111010000101010111000
1
110001011011010100111010
Compressão 1
R = 001001010101011111011011
010111101010110110110010
001110100000001101010010
0
0 = Ok/Falho
1

BIST
Analisador de Respostas s*

Gerador R s Se s = s*  CUT considerado bom


de Testes CUT Compressor =Se s ≠ Ok/Falho
s*  CUT falho

LaDiG - Laboratório de Sistemas Digitais


49/62
Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 2006

Analisadores de Respostas

 Técnica de Análise de Assinatura


BIST
Analisador de Respostas s*

Gerador R s
de Testes CUT Compressor = Ok/Falho

 Compressores normalmente são baseado em LFSR (Registrador de deslocamento com realimentação linear)
que consome baixa sobreárea de hardware

 Somente é necessário armazenar a assinatura do circuito sem-falha (s*) e não a


resposta completa

 É a técnica mais utilizada atualmente.

LaDiG - Laboratório de Sistemas Digitais


50/62
Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 2006

Analisadores de Respostas

 Técnica de Análise de Assinatura


BIST s*
Analisador de Respostas

Gerador R s
de Testes CUT Compressor = Ok/Falho

 Problema
 devido a compressão, ocorrem perdas de informações  Mascaramento de falha
 Mascaramento de falha
 Ocorre quando o CUT tem FALHA mas é considerado BOM.
 Qual a causa?
 Considere
compressão
Mascaramento ocorre quando:
 R* = resposta do circuito bom s*

R* ≠ R Realmente falho
compressão
 R = resposta do CUT mas s
s* = s Considerado bom
LaDiG - Laboratório de Sistemas Digitais
51/62
Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 2006

Analisadores de Respostas

 Técnica de Análise de Assinatura


BIST s*
Analisador de Respostas

Gerador R s
de Testes CUT Compressor = Ok/Falho

 Atualmente, existem técnicas que reduzem a probabilidade de ocorrência de mascaramento


de falha a valores próximo de zero

 Valores são da ordem de 1 em 1 milhão de Chips produzidos

 É um vasto ramo de pesquisa: realizar teste por assinatura com mascaramento zero

LaDiG - Laboratório de Sistemas Digitais


52/62
Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 2006

Sistemas Imunológicos Artificiais

aplicados em autoteste de CI

LaDiG - Laboratório de Sistemas Digitais


53/62
Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 2006

Breve sobre Sistema Imunológico

 O sistema imunológico é o mecanismo que o corpo tem na defesa do organismo contra agente
patogênicos (vírus, bactérias, fungos e parasitas).
 As funções básicas desse sistema são:
 Detectar elementos não-próprios ao corpo, e:
 Reconhecido um elemento não-próprio, ativar diversos mecanismos de defesa.
 Principais agentes de defesa:
 Células do tipo-B, responsáveis pela imunidade humoral (mediada por anticorpos).
 Em geral, combates agentes extracelulares (bactérias);
 Processo extremamente específico.
 Células do tipo-T, responsáveis pela imunidade celular (mediada por células).
 Em geral, combates agentes intracelulares (vírus);
 Baseado no processo de discriminação próprio/não-próprio.

 Inspiração:
Usar o processo de discriminação próprio/não-próprio, oriundo na maturação das células T,
na detecção de erros em sistemas.
LaDiG - Laboratório de Sistemas Digitais
54/62
Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 2006

Processo de Maturação das células T


 Onde é realizado?
 No TIMO (Nos primeiros anos de vida).
 Função:
 Dotar as células T com a capacidade de diferenciar células entre própria/não-própria.
 Processo:
 Baseado em um processo de seleção negativa.
 Seleção negativa:

Células T Após a seleção:


imaturas
 Células T maturadas: não
casam com nenhuma célula
Amostras de todas Não própria do corpo.
as células do corpo
Casou? Aceitar
 Provavelmente, casam com
Sim todas as células estranhas ao
corpo (não-próprias).
Rejeitar
LaDiG - Laboratório de Sistemas Digitais
55/62
Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 2006

Algoritmo de Seleção Negativa

 Baseado no mecanismo de seleção negativa que sofrem as células T.

 Realiza a discriminação própria/não-própria para a detecção de erros.

 É composto por 3 fases:


Off-line:

1. Fase de definição dos dados a serem protegidos (dados próprios);

2. Fase de geração de detectores;


On-line:

3. Fase de monitoramento de erro.

LaDiG - Laboratório de Sistemas Digitais


56/62
Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 2006

Algoritmo de Seleção Negativa

1. Fase de definição dos dados a serem protegidos

 Defina como próprio uma coleção de vetores R = {R1, R2, ..., Rn } .


 R é a coleção a ser monitorada contra mudança (erro).
 Exemplo :
 R é composta de 8 vetores binários de comprimento 4 cada.

R = ( 0010 1000 1001 0000 0100 0010 1001 0011 )

vetores próprios

LaDiG - Laboratório de Sistemas Digitais


57/62
Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 2006

Algoritmo de Seleção Negativa

2. Fase de geração de detectores


Vetores aleatórios
 Gerar um conjunto D de detectores, em 0010 D0
1000
que cada um deles falhem em casar com :
1001
Vetores Próprios 0011
qualquer vetor próprio em R. Detectores
R
 É executado em off-line; 0010 D
1000 Não 0111
: Casou? 0101
 Computacionalmente difícil. 1001
0011
Sim
0010
:
0011 Rejeitados
 Por exemplo:
R = ( 0010 1000 1001 0000 0100 0010 1001 0011 )
 Suponha D0 = ( 0111 1000 0101 1001 )
 Então D = ( 0111 0101 ), pois 1000 e 1001 casam com um vetor em R.
LaDiG - Laboratório de Sistemas Digitais
58/62
Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 2006

Algoritmo de Seleção Negativa

3. Fase de monitoramento de erro


Detectores
 Monitorar R para verificar se ocorreu
Vetores Próprios 0111 D
mudanças (erros). 0101
R
 Se em algum ponto do monitoramento, 0010
1000 Não
um detector casar, um erro é sabido ter : Casou?
1001
acontecido. 0011
Sim
 É executado on-line;
Detectado
 Computacionalmente fácil. não-próprio

Exemplo:
R = ( 0010 1000 1001 0000 0100 0010 1001 0011 )

Suponha R7 = 0011 Erro R7* = 0111

Deste que D = ( 0111 0101 ), em algum momento, um erro é detectado.


LaDiG - Laboratório de Sistemas Digitais
59/62
Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 2006

Analisador de Respostas Proposto


(Analisador Imunológico)

 Procedimentos de projeto:
1. Especifique como vetores próprios as respostas do circuito sem falha: R = (R1, R2, ..., Rn)
2. Gere um conjunto de detectores (FASE DE GERAÇÃO DE DETECTORES);
3. Implemente a FASE DE MONITORAMENTO usando o esquema abaixo:

Analisador Circuito sem falha


imunológico Nenhum detector casará;
1
2
Ok/Falho
CUT L
: Casou?
Circuito com falha
Em algum momento do teste, algum
R = {R , R , ..., R }
1 2 n .. detector casará e o circuito é considerado
Detectores falho;

LaDiG - Laboratório de Sistemas Digitais


60/62
Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 2006

Analisador de Respostas Imunológico

 Exemplo:
010101111001101010101010
100101011011110100101011
Ok
CUT 101000010101001011011011
010101101110110110110110
Casou?

Sem falha 101010100000010101010011

0 1 0 1 0
1 1 0 1 1
:
1 0 0 1 1
Detectores

110111010000101010111000
110001011011010100111010
CUT 001001010101011111011011 Casou? Falho
010111101010110110110010
001110100000001101010010
Com falha
0 1 0 1 0
1 1 0 1 1
:
1 0 0 1 1
Detectores
LaDiG - Laboratório de Sistemas Digitais
61/62
Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 2006

OBRIGADO PELA ATENÇÃO!

www.dee.cefet-ma.br/~protasio

protasio@cefet-ma.br

LaDiG - Laboratório de Sistemas Digitais


62/62

Potrebbero piacerti anche