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RESPONSABILIDADE PENAL E

CIVIL NA ODONTOLOGIA
Responsabilidade:

Assumir as consequências jurídicas de


sua atividade

Reparar o prejuízo causado ao paciente


 * Penal/criminal: ocorre quando existe a prática de
um ato considerado crime pelo Código Penal (361
artigos).
 Lesão corporal
 Artigo 129 do Código Penal:

 “Ofender a integridade corporal ou a saúde de outrem:


 Pena – detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano.”
 Art. 273 do Código Penal:
“Falsificar, corromper, adulterar ou alterar produto destinado a
fins terapêuticos ou medicinais:
Pena – reclusão, de 10 (dez) a 15 (quinze) anos e multa .
§1º B. Está sujeito à penas deste artigo quem pratica as ações
previstas no §1º em relação a produtos em qualquer das
seguintes condições:
I- sem registro, quando exigível, no órgão de vigilância sanitária
competente;
...

Art. 121. Homicídio – pena reclusão de 6 (seis) a 20 (vinte) anos


Art. 33 da Lei 11.343/06 – Tráfico de drogas – pena reclusão de 5
(cinco) a 15 (quinze) anos e multa
 Responsabilidade Civil: visa a reparação do dano causado com uma
compensação pecuniária ($) à vítima.
 Código Civil

 * Prestadores de serviços
 Código de Defesa do consumidor (promulgada em 11/09/1990)
 Artigo 927 do Código Civil:
 “Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a
repará-lo.”
 Artigo 186 do Código Civil:
 “Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar
direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.”
 Artigo 187 do Código Civil:
 “Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim
econômico social, pela boa-fé ou pelos bons costumes.”
 Artigo 14 do Código de Defesa do Consumidor:
 “Art. 14. O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência
de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos
relativos à prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou
inadequadas sobre sua fruição e riscos”

 “ §4º A responsabilidade pessoal dos profissionais liberais será apurada


mediante a verificação de culpa.”
 Culpa: deixar de observar um dever de cuidado.
3 elementos:
 1) Negligência: falta de cuidado necessário;
 2)
Imprudência: o profissional assume um risco
desnecessário;
 3)
Imperícia: falta de habilidade técnica para executar o
procedimento
ATIVIDADE DE MEIO:
Aplicar toda técnica disponível, buscando o melhor resultado para o caso, porém
PODERÁ NÃO CONSEGUIR ÊXITO NO TRATAMENTO DESEJADO
ATIVIDADE FIM OU DE RESULTADO

Garantir o resultado do tratamento


Algumas dicas para um atendimento com segurança

• Anamnese completa, com todas as informações do caso e do


paciente;
• Contrato de prestação se serviços e forma de pagamento;
• Fotografias antes, durante e depois do tratamento;

• DEVER DE INFORMAÇÃO: informar como todo o procedimento


será realizado, bem como medicações que serão utilizadas.
 Caso clínico: Paciente com 22 anos
 Contrato de ortodontia de 2013 a 2016.
 Pedidos do processo:
1) R$ 20.000,00 danos materiais (restaurações)
2) R$ 10.000,00 danos estéticos
3) R$ 10.000,00 danos morais
4) R$ 3.000,00 reembolso do tratamento ortodôntico
Total: R$ 43.000,00
Decisão de 1ª instância
De acordo com o laudo pericial de fs. 501/511: “na data da realização da perícia observa-se vários dentes
com lesões cariosas, e que o paciente usou aparelho ortodôntico fixo, mas não é possível saber desde
quando essas caries estão presentes nesses dentes”; “ as lesões apresentadas são de grande monta e com
certeza uma limpeza mensal não previne nenhum tipo de cárie, quanto mais nesse caso. O paciente deve
seguir com uma higienização dentaria criteriosa, rigorosa e frequente”; é possível afirmar que o periciado
não mantinha boa higiene bucal”.
...
Por fim, em sendo o conjunto probatório insuficiente para estabelecer nexo de causalidade entre os danos
alegados e a conduta do dentista, cuja culpa não se evidenciou, não havendo, portanto, responsabilidade
civil pelos danos alegados pela paciente. JULGO IMPROCEDENTE o pedido...
 Caso clínico: Paciente com 76 anos
 Contrato para implante superior.
Paciente não ficou satisfeita, sentia muita dor, incômodo.
Dificuldade para alimentar, conversar, etc...
Optou pela retirada com outro profissional
Pagou R$ 13.656,00 pelo serviço (implante e retirada)
 Pedidos do processo:
1) R$ 13.656,00 danos materiais
2) R$ 47.700,00 danos morais
Total: R$ 61.356,000
Decisão de 1ª instância
“Houve defeito no serviço prestado pela demandada, pois foi realizado um
tratamento com implantes ósseo integrados em um rebordo alveolar
severamente reabsorvido, sem realizar previamente enxerto ósseo para ganho
de altura e espessura. Alguns desses implantes ainda foram colocados sobre
raízes residuais que deveriam ter sido extraídas. Houve defeito no serviço
prestado pela demandada”.
..
Posto isso, JULGO PROCEDENTE a ação, condenando o Réu a devolver à
consumidora o valor de R$ 7.300,00...
Pelos danos morais sofridos, condeno o requerido ao pagamento da quantia de
R$ 10.000,00...
 Integrantes:

1) PATRÍCIA MOREIRA DA SILVA GUIMARÃES


2) NATIELE FERREIRA DA SILVA
3) TATIANA BASSO
4) RAFAELLA PANTOJA LOPES
5) TAYNÁ GABRIELE ESCHIARETI
6) ANA CAROLINE ROCHA LIMA
7) CAROLINA LOUSADO
8) EDMILSON DA SILVA ESTEVES
9) ÉDRYLA MORAES ESTEVES
10) LUCICLEIDE PEREIRA CAMPELO
11) THIAGO RODRIGUES MARTINS
12) SAMUEL DUARTE DE CARVALHO

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