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PRODUÇÃO DA CERVEJA
Grupo:
• Gabriel do Val 131127015
• Iasmin Vieira 131127010
• Rodrigo Archanjo 132127020
INTRODUÇÃO
A cerveja é uma bebida de origem agrícola produzida a
partir de cereais maltados e não maltados, como são o
milho, o trigo e arroz. Trata-se de uma bebida
moderadamente alcoólica que se obtém por ação de
leveduras selecionadas sobre o mosto resultante da mistura
da farinha obtida com a moagem dos cereais junto com a
água, ao qual foi adicionado lúpulo. Este mosto vai diferir o
tipo de cerveja que se quer produzir. A cerveja começou a
ser produzida artesanalmente, e atualmente é além de
artesanal produzida em escala industrial.
HISTÓRIA DA CERVEJA
A primeira prova arqueológica referente à produção de cerveja vem da Suméria,
em 6000 a.C. Os sumérios teriam percebido que a massa do pão, quando molhada,
fermentava, assim imagina-se uma forma "primitiva" da cerveja.
Antigamente o processo de fabricação da cerveja era moldado na experiência do
cervejeiro. Esta história tomou outro rumo a partir do século XIX, pois a ciência e
a técnica tornaram-se fundamentais para o produtor de cerveja.
Louis Pasteur, cientista francês, descobriu microrganismos responsáveis pela
deterioração do produto e que poderiam estar no ar, na água e nos equipamentos.
Graças a esse princípio fundamental, limpeza e higiene tornaram-se fundamentais
dentro de uma cervejaria. O nome de Louis Pasteur é lembrado através do termo
“pasteurização”, método pelo qual os microrganismos são inativados através do
calor.
A Lei Alemã de Pureza - Reinheitsgebot - é o mais antigo código de alimentos do
mundo. Foi instituída em 1516 pelo duque Guilherme IV, da Baviera, com o
objetivo de regulamentar o processo de manufatura da cerveja. A Lei Alemã de
Pureza estabelece que os únicos elementos aceitos na fabricação de cerveja são:
água, malte, lúpulo e levedura.
MATÉRIAS-PRIMAS
O Malte
Pellets T-90, T- São basicamente lúpulos em flor que foram moídos e depois prensados em forma de
45 pequenos cones. Os lúpulos moídos se mantém unidos nestes pequenos cones
comprimidos, por causa da resina natural do lúpulo num “pellet” padrão T-90 ou 45.
Estabilizantes
Os estabilizantes mantêm as características físicas das emulsões e
suspensões, isto é, misturas como a bebida alcoólica. São adicionados às
cervejas com a finalidade de aumentar a viscosidade.
Acidulantes
Atuam como adjunto de aroma e sabor, são largamente encontrados na natureza,
sendo disponíveis comercialmente na forma de soluções aquosas que são incolores,
inodoras, viscosas e não voláteis. Este componente também auxilia no ajuste do
pH, diminuindo o tempo de maceração e favorecendo a precipitação das
proteínas, melhorando a cor e auxiliando a filtração do mosto.
Anti espumantes
Atuam regulando a formação de espumas, minimizando a incidência de formação
de espuma e também atuando como desespumante de ação imediata no processo
de fermentação alcoólica.
ETAPAS DE ELABORAÇÃO DA
CERVEJA
Tratamento do Malte
Maltagem
É um processo de 3 a 5 dias, para a transformação do amido insolúvel em amido
solúvel, etapas:
A cevada é imersa em água até absorver determinado teor de umidade.
O grão passa a germinar sob condições controladas.
Secagem em duas etapas de temperaturas.
Tratamento do Malte
Em todas essas etapas há um controle de temperatura e umidade rigoroso. O
cereal maltado, ao final do processo, contém:
Enzimas e amido;
Compostos organolépticos;
A cor da cerveja;
Proteínas;
Bagaço usado na filtração;
O malte é então enviado para os silos de malte, onde ficam armazenados por
aproximadamente 15 dias.
Tratamento do Malte
Moagem do Malte
Após a maltagem, o malte é enviado até moinhos de rolos ou
martelos, que possuem como função promover um corte na casca e
então liberar o amido para o processo. Outra função da moagem é
também promover a diminuição do tamanho de partícula do amido de
modo a aumentar sua área superficial que futuramente vai ocasionar
um aumento na velocidade de hidrólise do amido.
Moinho utilizado na moagem
Tratamento do Malte
Maceração/Brassagem
Maceração é um processo que consiste na adição do malte moído em água cervejeira na
tina de maceração ou caldeira, e é submetido a aquecimento, em geral em torno de
65°C, onde há a ativação da ação de enzimas presentes no grão. Estas enzimas
promovem a quebra de substâncias complexas e insolúveis em outras menores, mais
simples e solúveis em água. Assim as proteínas são convertidas em peptídeos e outros
complexos orgânicos nitrogenados, e depois em aminoácidos que são importantes para
a nutrição da levedura responsável pela fermentação.
O pH é acompanhado durante o processo e a água base tem o pH em torno de 5,84 e
após a arriada do malte cai para um valor aproximadamente de 5,79 (MISTURA
CLÁSSICA).
Após cerca de 40 minutos/1 hora, adiciona-se o conteúdo desta tina ou caldeira à tina
ou caldeira de mostura, dando origem ao mosto.
Maceração ocorrendo dentro da tina
As tinas são feitas de aço inoxidável
Filtração do mosto
Após a maceração, o mosto é sujeito a uma filtração que tem por função
separar a casca (parte insolúvel) do filtrado. Essa filtração é efetuada em
uma tina, filtro prensa ou cuba filtro onde há um fundo falso, fazendo com
que o mosto circule dentro dele e ocorra uma filtração. De modo que as
cascas e os grãos que, por acaso, estiverem boiando no líquido vão para o
fundo, se depositem na peneira da tina e o líquido passe para outra tina que é
a de fervura. Essa etapa é gradativa, de modo que um pouco do líquido passe
para a outra tina e após fecha-se uma válvula e realiza-se a recirculação para
reestruturar o leito filtrante. Se alguma parte sólida passar para as outras
etapas de elaboração da cerveja, a bebida pode adquirir sabores indesejados.
Após filtrada, a pasta macerada passa a denominar-se mosto.
O pH é medido e normalmente fica em torno de 5,54. Essa etapa é conduzida
a uma temperatura de 75 – 80°C
Filtração do mosto
Torta filtrada
Retirada do mosto
O mosto descartado é doado para fazendas para ser utilizado
na fabricação de ração animal
Fervura
Terra diatomácea
A terra diatomácea é um meio filtrante, que consiste de esqueletos
fossilizados de algas pré-históricas ou diatomitas. Dependendo de sua
porosidade ou permeabilidade, as diatomáceas dão classificadas em finas,
médias ou grossas. Na filtração de cervejas, geralmente como norma
trabalha-se com dois tipos de diatomáceas, uma grossa ou média e uma fina.
Terra diatomácea grossa
Terra diatomácea fina
Carbonatação
Lavagem de garrafas
Esse procedimento é realizado na chamada lavadora de garrafas, o qual possui
uma câmara fechada, onde as garrafas são lavadas com solução alcalina (soda
cáustica) e detergente, sendo posteriormente enxaguadas com água quente
para promover sua desinfecção. Assim também ocorre com barris de chope.
Envase
Grãos utilizados
Resíduos do envase
Durante a etapa de envase existem dois tipos de resíduos sólidos gerados: