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trabalho com

material
perfurocortante

Haroldo Basílio Ferreira Lemos


Médico do Trabalho
RISCO BIOLÓGICO
 O risco médio de se adquirir o HIV é de,
aproximadamente, 0,3% após exposição
percutânea, e de 0,09 % após exposição
mucocutânea.
 A probabilidade de infecção pelo vírus da
hepatite B após exposição percutânea pode
atingir até 40% em exposições onde o
paciente-fonte apresente sorologia HBsAg
reativa.
 Para o vírus da hepatite C, o risco médio é
de 1,8%;
Eficácia das medidas de controle
 Um estudo caso-controle, com o uso profilático do
AZT (zidovudina), demonstrou uma associação entre
o uso de quimioprofilaxia e a redução de 81% do
risco de soro conversão após exposição ocupacional.
 Após exposição ocupacional a material biológico,
mesmo para profissionais não imunizados, o uso da
vacina, associado ou não a imunoglobulina humana
hiperimune para hepatite B, é uma medida que,
comprovadamente, reduz o risco de infecção.
 Não existe intervenção específica para prevenir a
transmissão do vírus da hepatite C após exposição
ocupacional
Equipamentos de Proteção Individual
para profissionais de saúde

 Luvas - sempre que houver possibilidade de


contato com sangue, secreções e excreções,
com mucosas ou com áreas de pele não
íntegra;
 Máscaras, gorros e óculos de proteção -
durante a realização de procedimentos em
que haja possibilidade de respingo de
sangue e outros fluidos corpóreos, nas
mucosas da boca, nariz e olhos do
profissional;
Equipamentos de Proteção individual
para profissionais de saúde
 Capotes (aventais) - devem ser utilizados
durante os procedimentos com possibilidade
de contato com material biológico, inclusive
em superfícies contaminadas;
 Botas - proteção dos pés em locais úmidos
ou com quantidade significativa de material
infectante (centros cirúrgicos, áreas de
necrópsia e outros).
CUIDADOS COM MATERIAIS
PERFUROCORTANTES
 Máxima atenção durante a realização dos
procedimentos;
 Jamais utilizar os dedos como anteparo
durante a realização de procedimentos que
envolvam materiais perfurocortantes;
 As agulhas não devem ser reencapadas,
entortadas, quebradas ou retiradas da
seringa com as mãos;
 Não utilizar agulhas para fixar papéis;
 As medidas profiláticas pós-exposição não
são totalmente eficazes.
 É necessário implementar ações educativas
permanentes, que familiarizem os
profissionais de saúde com as precauções
universais e os conscientizem da
necessidade de empregá-las
adequadamente.
CUIDADOS COM MATERIAIS
PERFUROCORTANTES
 Todo material perfurocortante (agulhas,
scalp, lâminas de bisturi, vidrarias, entre
outros), mesmo que estéril, deve ser
desprezado em recipientes resistentes à
perfuração e com tampa;
 Os recipientes específicos para descarte de
material não devem ser preenchidos acima
do limite de 2/3 de sua capacidade total e
devem ser colocados sempre próximos do
local onde é realizado o procedimento.
Acidente de trabalho
 Os acidentes de trabalho com sangue e
outros fluidos potencialmente contaminados
devem ser tratados como casos de
emergência médica, uma vez que as
intervenções para profilaxia da infecção pelo
HIV e hepatite B necessitam ser iniciados
logo após a ocorrência do acidente, para a
sua maior eficácia.
Importante pós- acidente
 ter um protocolo de atendimento.
 criar uma rotina de trabalho.

 treinar pessoas responsáveis para atendimento

imediato ao acidente com material biológico.


 ter o “KIT AIDS”.

 Colher os exames do paciente e do


funcionário.
 avaliar início de medicação precocemente.

 fazer a notificação do acidente dentro do prazo

estipulado.
Cuidados com a área
exposta
 Exposição percutânea: lavar exaustivamente
o local com água e sabonete líquido.
 Não apertar ou espremer o local, pois isto
pode aumentar a superfície de contato.
 Exposição de mucosas: lavar bem o local
com água ou solução fisiológica 0,9%.
 Nunca utilizar soluções irritantes como éter,
benzina, hipoclorito, etc.
CARACTERIZAÇÃO DO
ACIDENTE
 Acidente leve: contato com secreções, urina
ou sangue em pele íntegra;
 Acidente moderado: contato com secreções
ou urina em mucosas; sem sangue visível;
 Acidente grave: contato de líquido orgânico
contendo sangue visível com mucosas ou
exposição percutânea com material
perfurocortante.
 Quando iniciar a terapia?
 O ideal é na primeira ou segunda hora após a
exposição.
 Quanto mais precoce, maior é a probabilidade

que a profilaxia seja eficaz.


 NOS ACIDENTES GRAVES É MELHOR
COMEÇAR E POSTERIORMENTE
REAVALIAR A MANUTENÇÃO OU NÃO
DAS MEDICAÇÕES.
Profilaxia pós exposição
 Acidente leve: solicitar sorologias de HIV e hepatites
virais do profissional acidentado e sorologia de HIV
do paciente-fonte. Não prescrever ARV. Encaminhar
à Coordenadoria de DST/AIDS para
acompanhamento.
 Acidente moderado: comunicar a enfermeira para
proceder à notificação do caso. Solicitar sorologias
de HIV e hepatites virais do acidentado e sorologia
de HIV do paciente-fonte. Prescrever: AZT
(zidovudina) 100mg 02cps. VO 12/12h e Epivir®
(lamivudina) 150mg 01cp. VO 12/12h.
Profilaxia pós exposição
 Acidente grave: seguir as mesmas
recomendações do acidente moderado e
prescrever: AZT (zidovudina) 100mg 02cps.
VO 12/12h; Epivir® (lamivudina) 150mg
01cp. VO 12/12h e Viracept® (nelfinavir)
250mg 03cps. VO 8/8h.
Profilaxia pós- exposição
para Hepatite B
 Esquema vacinal completo (3 doses): nada a
fazer.
 Esquema vacinal incompleto e fonte HBsAg
negativo: completar.
 Esquema vacinal incompleto, fonte HBsAg +
ou desconhecido, e vítima anti-HBs negativo:
fazer imunoglobulina* (ideal nas primeiras 24
a 48 horas após o acidente).
*Tentar conseguir o status sorológico da fonte com urgência.

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