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Prof.

Fernando Barros
As principais manifestações decorrentes dos problemas de umidade em
edificações são:

• Manchas de umidade;
• Corrosão;
• Bolor;
• Fungos;
• Algas;
• Líquens;
• Eflorescências;
• Descolamentos de revestimentos;
• Friabilidade da argamassa por dissolução de compostos com
propriedades cimentíceas;
• Fissuras; e
• Mudança de coloração dos revestimentos.
Os mecanismos mais importantes geradores de umidade nos materiais de
construção, são:

• absorção capilar de água;


• absorção de águas de infiltração ou de fluxo superficial de água;
• absorção higroscópica de água;
• absorção de água por condensação capilar;
• absorção de água por condensação.

Destes fenômenos de absorção capilar e por infiltração ou fluxo superficial de água,


a umidade chega aos materiais de construção na forma líquida, nos demais casos a
umidade é absorvida na fase gasosa.
A ausência de impermeabilizantes nas áreas molhadas pode causar os seguintes
problemas: goteiras, manchas, mofo, apodrecimento, ferrugem, eflorescências,
criptoflorescências, gelividade e deterioração.

Goteiras e manchas ocorrem quando a água atravessa uma barreira, onde ela pode, no
outro lado, ficar aderente e ocasionar uma mancha; ou, se a quantidade é maior, gotejar,
ou até fluir. Em qualquer dos casos, em uma construção, estes são defeitos que só
raramente podem ser admitidos. A umidade permanente deteriora qualquer material
de construção, e sempre desvaloriza uma obra. Goteiras e manchas são defeitos mais
comuns das infiltrações e que se procura sustar com a impermeabilização.

A água também pode estar presente nas edificações através da umidade dos materiais,
utilizados na sua construção. A umidade degrada uma série de componentes de uma
construção, inclusive nas pinturas, revestimento de papel de parede, laminados
decorativos, madeira, entre outros, tanto pela ação direta da água, como pela dissolução
dos sais presentes nos materiais de construção.
A umidade ascendente na parede pode ser evitada com a impermeabilização
horizontal, combinando com a impermeabilização vertical das paredes exteriores, se
for o caso. O procedimento de injeções de produtos químicos por perfurações de
parede, com função de reduzir o diâmetro dos capilares com efeito hidro-repelente
é uma outra solução.

Para a eliminação de água do terreno por saturação do solo em contato com vigas
baldrames e paredes da edificação e de fluxo superficial de água utiliza-se a
impermeabilização vertical com drenagem.

A umidade por condensação pode ser evitada com uma melhor ventilação do local,
isolamento térmico eficiente, impedindo a formação de pontes térmicas
Quadro 1 – Vazamentos em pisos e paredes
Origem Erro de Causa Manifestações
• Dimensionamento errado da tubulação • Manchas permanentes devido ao
Projeto • Especificações incorretas para os materiais rompimento de canalizações;
• Uniões mal executadas
• Gotejamento;
Execução • Pouco caimento
Ruptura de
• Caixas trincadas
tubulação • Manchas próximo ao forro;
• Impermeabilização mal feita
Materiais • Baixa qualidade • Manchas próximo ao piso;
• Uso inadequado do material
• Corrosão de armaduras da laje;
Manutenção • Substituição de canalização obstruída
• Incompatibilidade do revestimento externo de • Escorrimento;
argamassa com as condições ambientais
Projeto • Saliências indesejadas nas fachadas que permitem • Degradação dos materiais de
a infiltração de águas revestimentos;
• Especificação inadequada de materiais
• Projeto de esquadrias inadequadas • Descolamento de rebocos e
materiais de revestimentos;
• Uso de materiais e traços inadequados para os
revestimentos
• Desgaste de pinturas;
• Fissuração mapeada do reboco (retração)
Água de chuva
Execução • Técnicas de execução de revestimento mal
• Manchas nos peitoris das janelas;
empregadas
• Vedação mal executada nas esquadrias
• Manchas sinuosas devido as fissuras
• Camadas excessivas de revestimento
nas paredes;
• Falta de aderência do revestimento no substrato
• Lixiviação do concreto;
Materiais • Baixa qualidade, alta porosidade.
• Baixa resistência • Degradação dos blocos cerâmicos
Manutenção • Falta de pintura de proteção e revestimento pelos ataques de
• Falha na impermeabilização dos pisos (banheiros) sais (cloretos, sulfatos e nitratos)
Quadro 1 – Vazamentos em pisos e paredes (cont.)
Origem Erro de Causa Manifestações
• Manchas permanentes devido ao
• Falta de sistema de impermeabilização dos rompimento de canalizações;
baldrames • Gotejamento;
Projeto • Falta de sistemas de drenagem • Manchas próximo ao forro;
• Especificação errada dos materiais • Manchas próximo ao piso;
• Projeto de esquadrias inadequadas • Corrosão de armaduras da laje;
Água do solo • Escorrimento;
• Degradação dos materiais de
(Penetra na revestimentos;
Execução • Execução inadequada da impermeabilização ou de
parede por • Descolamento de rebocos e
outro sistema de barreira contra a umidade
capilaridade ou materiais de revestimentos;
por umidade • Desgaste de pinturas;
ascendente) • Manchas nos peitoris das janelas;
Materiais • Argamassa e concreto muito permeáveis. • Manchas sinuosas devido as fissuras
• Inadequado material para impermeabilização nas paredes;
• Lixiviação do concreto;
• Degradação dos blocos cerâmicos e
revestimento pelos ataques de sais
Manutenção • Entupimento do sistema de drenagem (cloretos, sulfatos e nitratos)
Quadro 2 – Vazamento na rede pluvial do telhado

Locais de Erro de Causa Manifestações


vazamento

Projeto • Seção insuficiente para a vazão nas calhas e nos • Manchas nos forros e paredes;
condutores • Goteiras;
• Escorrimento de águas pelas
paredes;
• Mofo;
• Soldas incompletas ou rompidas
• Prevenção de vegetação nas calhas;
• Pouco caimento para escoamento da água
Execução • Calhas sem apoio
• Uniões inadequadas nos tubos de queda
Calhas e
• Trespasses insuficientes em rufos, etc.
Tubos de queda
• Fixação insuficiente dos rufos nas paredes
(condutores)

Materiais • Baixa qualidade

• Degradação dos materiais utilizados (oxidação das


calhas)
Manutenção • Furos nas calhas e condutores
• Entupimento por detritos (folhas, papéis, etc.)
• Amassamento das calhas
Quadro 3 – Vazamento pela laje de cobertura e terraço

Locais de Erro de Causa Manifestações


vazamento
• Falta de Impermeabilização
Projeto • Escolha de materiais inadequados • Manchas
• Dimensionamento inadequado para o escoamento • Mofo
das águas pluviais • Gotejamento
• A não consideração do efeito térmico sobre a laje. • Corrosão das armaduras da laje
• Pouco caimento para o escoamento das águas • Lixiviação do Concreto
• Desagregação do revestimento da
laje
• Execução inadequada da impermeabilização
• Má execução das juntas
Laje de
• Rodapés mal executados – arremate inadequado
cobertura e
Execução da impermeabilização na platibanda ou muro
terraço
• Acabamento mal executado no entorno de ralos
ou passagem de tubulações pela laje
• Ralos quebrados
• Rachaduras da platibanda provocam a penetração
Materiais de água por baixo da impermeabilização
• Materiais de baixa qualidade
• Materiais Inadequados
• Vazamento de redes pluviais ou hidráulico-
sanitários por tubulação furada ou rachada
• Entupimento de ralos
Manutenção • Ruptura da impermeabilização
• Ralos quebrados
As patologias descritas nos quadros anteriores são importantes, pois definem problemas
que comumente afetam as edificações e, mesmo sendo visíveis, não são tratados ou não é
dada a importância devida.

TRATAMENTOS
Os tratamentos mais indicados para áreas onde há infiltração ou umidade, são:

• Aditivo Hidrófugo: Vigas de fundação, paredes, contra-pisos, argamassa de


assentamento (evita umidade ascendente) e reservatórios.

• Aditivo Hidrorepelente: Fachadas e paredes externas.

• Argamassa Polimérica (Impermeabilizante): Reservatórios, piscinas, subsolos,


paredes internas e externas, pisos, pedras naturais antes do assentamento (evita
eflorescências).

• Cristalizante: Rodapés (evita umidade ascendente), paredes em subsolos (evita


infiltração por lençol freático - pressão negativa).

• Manta Asfáltica de alta performance: Lajes, coberturas e piscinas.


• Manta Asfáltica à base de asfalto modificado: Lajes e piscinas.

• Manta Asfáltica anti-raiz: Floreiras, contra-piso e paredes em contato com o solo.

• Manta Asfáltica aluminizada: Áreas expostas e sem trânsito, lajes inclinadas,


coberturas e marquises.

• Manta Asfáltica à base de asfalto modificado com polímeros: Lajes, contra-piso,


terraços, varandas, baldrames, lavabos, banheiro, cozinha e lavandeira.

• Tinta betuminosa: Proteção de superfícies de concreto, alvenaria, madeira e


metálicas, baldrames, fundações e paredes em contato com o solo.

• Membrana Polimérica: Lajes de cobertura, marquises, sheds, lajes, terraços, calhas,


baldrames, paredes em contato com a umidade, rodapés, floreiras e piscinas.

• Manta Asfáltica elastomérica: Lajes, floreiras, marquises, pisos, terraços calhas,


baldrames e piscinas.

• Membrana acrílica: Lajes e marquises.


• Membrana de poliuretano: Lajes, floreiras, marquises, pisos, terraços, calhas e
baldrame.

• Resina termoplástica: Piscinas e reservatórios.

• Emulsão Asfáltica: Lajes, pisos e baldrames.

• Emulsão Acrílica: Lajes, pisos, paredes e calhas.

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