A História de Porto Alegre Porto Alegre é um município brasileiro e a capital do estado mais meridional do Brasil, o Rio Grande do Sul. Com uma área de 496.682 km² e uma população de 1.479.101. Possui uma geografia diversificada, com morros, baixadas e um grande lago: o Guaíba. Está a 2.027 km da capital nacional, Brasília. A cidade constituiu-se a partir da chegada de casais açorianos em meados do século XIX contou com o influxo de muitos imigrantes alemães e italianos, recebendo também espanhóis, africanos, poloneses e libaneses. Sede da maior concentração urbana da região Sul e quinta mais populosa do Brasil, desenvolveu-se com rapidez e hoje abriga quase 1,5 milhão de habitantes dentro dos limites municipais e cerca de 4.276.475 habitantes na região metropolitana. Com 37,7% da população vivendo em apartamentos, é a segunda capital mais verticalizada do país. A cidade enfrenta muitos desafios, entre eles o fato de parte da população viver em condições de sub-habitação, alto custo de vida, alta incidência de obesidade e tabagismo, deficiências sérias no quesito de poluição, degradação de ecossistemas originais, índices de crime elevados e crescentes problemas de trânsito. Por outro lado, ostenta mais de 80 prêmios e títulos que a distinguem como uma das melhores capitais brasileiras para morar, trabalhar, fazer negócios, estudar e se divertir. Foi destacado em 2010 também pela ONU como metrópole número 1 em qualidade de vida do Brasil por três vezes, como possuindo um dos 40 melhores modelos de gestão pública democrática pelo seu Orçamento Participativo e por ter o melhor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) entre as metrópoles nacionais. Dados do IBGE a apontaram em 2009 como a capital brasileira com a menor taxa de desemprego, a empresa de consultoria britânica Jones Lang LaSalle a incluiu em 2004 entre as 24 cidades com maior potencial para atrair investimentos no mundo e figura na lista da Pricewaterhouse Coopers entre as 100 cidades mais ricas do mundo. Porto Alegre recebeu a classificação de cidade autossuficiente, por parte do Globalization and World Cities Study Group & Network (GaWC). A Estátua do Laçador A estátua do Laçador (ou monumento ao Laçador) é um monumento da cidade de Porto Alegre. É a representação do gaúcho pilchado. Foi definida por lei municipal como Símbolo Oficial de Porto Alegre em 1992. Sua autoria é do escultor pelotense Antônio Caringi. A estátua foi tombada como patrimônio histórico de Porto Alegre em 2001. Em 2007, o monumento foi transferido de seu local original, o largo do Bombeiro, para o Sítio O Laçador, em razão da previsão da construção do viaduto Leonel Brizola. Pra usar um gaúcho autêntico como modelo para a sua obra, Antônio Caringi contou com o folclorista Paixão Cortês, então um jovem apreciador dos costumes da Cultura campeira sul-rio-grandense, o qual posou para o artista com a sua coleção de indumentária gauchesca. A Ponte do Guaíba Até a década de 1950, a travessia sobre o lago, de Porto Alegre até a cidade de Guaíba, na grande Grande Porto Alegre, era feita por balsas que saíam da Vila Assunção, na Zona Sul de Porto Alegre. Com a saturação do sistema de travessia por balsa, a partir de 1953, começou-se a discutir alternativas. Foram apresentados doze projetos de cinco empresas. Foram propostas a construção de uma ponte na Vila Assunção ou uma ponte ou túnel saindo da região central de Porto Alegre. A proposta vencedora foi a de uma ponte que aproveitasse as ilhas sobre o lago. O projeto da ponte foi elaborado na Alemanha, em 1954, e analisado no Laboratoire Dauphinois d’Hidraulique, em Grenoble, na França. O contrato foi assinado em 26 de Outubro de 1954 pelo governador Ernesto Dornelles e a obra iniciou quase um ano depois, em 20 de Outubro de 1955. A construção teve cerca de 3,5 mil operários envolvidos na obra. A ponte foi inaugurada em 28 de Dezembro de 1958. O Viaduto Otavio Rocha As origens do viaduto remontam a 1914, quando o primeiro plano diretor da cidade previu a abertura de uma rua para ligar as zonas lestes, sul e central de Porto Alegre, até então isoladas pelo chamado “morrinho”. Contudo, sua construção só foi decidida em 1926, quando o intendente Otávio Rocha, em conjunto com o presidente do Estado, Borges de Medeiros, determinou a abertura efetiva da atual Avenida Borges de Medeiros. Tal decisão exigiu um rebaixamento considerável no terreno, interrompendo o curso da Rua Duque de Caxias e obrigando a criação de uma via elevada para reconstituir sua passagem. Fim!!!