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ESTRUTURAS DE MADEIRA
ESTRUTURAS DE MADEIRA
Prof. Talles Mello
www.tallesmello.com.br
FISIOLOGIA DA ÁRVORE
A madeira tem um processo de formação que se inicia nas raízes. A partir delas é
recolhida a seiva bruta (água + sais minerais) que em movimento ascendente
pelo alburno atinge as folhas. Na presença de luz, calor e absorção de gás
carbônico ocorre a fotossíntese havendo a formação da seiva elaborada. Esta,
em movimento descendente (pela periferia) e horizontal para o centro vai se
depositando no lenho, tornando-o consistente como madeira.
ESTRUTURAS DE MADEIRA
Como é sabido, a morte de uma árvore ocorrerá caso seja feita a extração da
casca envolvendo todo o perímetro a qualquer altura do tronco. Basta
interromper o fluxo ascendente ou descendente da seiva bruta ou elaborada. É
como interromper o fluxo de sangue para o coração em um ser humano.
PEÇAS DE MADEIRA EMPREGADAS EM ESTRUTURAS
- pregos - 3 mm - diâmetro - 3d
- parafusos - 10 mm - espessura - e > 4 mm nas pontes
- cavilhas - 16 mm - e > 3 mm (outras)
- mínimo de 2 pinos por ligação
Esbeltez máxima:
De acordo com a NBR 7190, as cavilhas podem ser feitas com madeiras duras
- peças comprimidas - L0 < 40.h = 140
da classe C60 ou com madeiras moles impregnadas por resina, para aumento de capacidade
resistente. Para fins estruturais são empregadas apenas as cavilhas torneadas nos diâmetros - peças tracionadas - L0 < 50.h = 173
a partir de 16 mm.
AÇÕES
De acordo com a NBR 8681 as forças são designadas por ações diretas e
as deformações impostas por ações indiretas. Em função de sua
variabilidade no tempo, as ações podem ser classificadas como:
• Ações permanentes;
• Ações variáveis;
• Ações excepcionais.
ESTRUTURAS DE MADEIRA
Onde:
𝐹𝐺𝑖,𝑘 , é o valor característico das ações permanentes
𝐹𝑄𝑖,𝑘 , , é o valor característico da ação variável considerada principal
em um determinado caso de carregamento,
0𝑗 . 𝐹𝑄𝑖,𝑘 é o valor reduzido de combinação de cada uma das ações
variáveis e
0𝑗 é o fator de combinação correspondente a cada uma das ações
variáveis.
Para cargas variáveis de curta duração consideradas como ação
variável principal, a NBR7190/97 permite a redução para 75% da
solicitação no estado limite último. Logo, a combinação última normal é
AÇÕES PERMANENTES
Obs: a tensão solicitante de projeto deve ser calculada considerando a área líquida da
seção, sendo descontadas as áreas projetadas dos furos e entalhes executados na
madeira para a instalação dos elementos de ligação.
Não se considera a resistência a tração normal às fibras para fins de projeto estrutural
f t0 ft 90
f t
f t0 sen2 f t90 cos2
Eq. de Hankinson
ELEMENTOS TRACIONADOS – EXERCÍCIO 1
Solução
ESTRUTURAS DE MADEIRA
Kgf/cm²
F = 8311,69 Kgf
ELEMENTOS TRACIONADOS – EXERCÍCIO 2
= índice de esbeltez
L
o
imin L0 = comprimento teórico de referência
imin = raio de giração mínimo da seção transversal
I
i min
A
ESTRUTURAS DE MADEIRA
Para as peças curtas, definidas pelo índice de esbeltez 40 , que na situação de projeto
são admitidas como solicitadas apenas à compressão simples, dispensa-se a
consideração de eventuais efeitos de flexão.
Para as peças curtas, que na situação de projeto são admitidas como solicitadas à flexo-
compressão, as condições de segurança são as especificadas em 6.3.6, com os
momentos fletores determinados na situação de projeto.
ELEMENTOS CURTOS COMPRIMIDOS
fc0 fc90
fc
f c0 sen2 f c90 cos2
Eq. de Hankinson
PEÇAS COMPRIMIDAS - FLAMBAGEM
∅ . [𝑁𝑔𝑘 + Ψ1 + Ψ2 . 𝑁𝑞𝑘 ]
𝑐= 1 2 1
𝐹𝐸 − [𝑁𝑔𝑘 + Ψ1 + Ψ2 . 𝑁𝑞𝑘 ]
Exemplo 1
Uma caixa d’água pesando constantemente 4000 N (considerar
como carga permanente) será suportada por 4 pés feitos de peças
de madeira com as fibras no sentido vertical. Dimensione os pés.
Dados:
Madeira de Dicotiledônea C40;
ESTRUTURAS DE MADEIRA
SOLUÇÃO
1. Cálculo da Tensão Resistente
ESTRUTURAS DE MADEIRA
Kgf/cm²
Exemplo 2
Uma barra vertical quadrada (10X10) cm² serve de apoio em um sistema
de sustentação da carga vertical de uma parede. Verifique se suportará o
carregamento.
Dados:
- N é composta por:
ESTRUTURAS DE MADEIRA
- Carga permanente → 1200 N; Carga acidental principal, de longa duração → 560 N; Vento
→ 440 N
- Madeira: Conífera C30,
- Umidade classe (1).
PEÇAS COMPRIMIDAS - EXEMPLOS 24
SOLUÇÃO
1. Calculo do índice de Esbeltes (λ)
ESTRUTURAS DE MADEIRA
1) Projetar uma peça de madeira, Classe C60, sem classificação, U = 12%, com
seção retangular submetida a uma ação permanente composta por uma força
axial de 700 kgf e a uma ação variável composta de uma força concentrada no
ponto médio do vão livre igual a 75 kgf e uma força distribuída igual a 45 kgf/m.
3) Um pontalete curto de madeira (seção 7,5 x 7,5 cm) está sujeito a uma força de
compressão axial. O pontalete apresenta inclinação de fibras da ordem de 20 graus
em relação ao seu eixo axial. Determinar a máxima força de cálculo que o pontalete
pode suportar. Adotar madeira classe C25 e Kmod = 0,56.
VIGAS 7
I
Md
σ c1,d W t 2,d
Md
Wt
W c
y
I Wt
y
c t2
c1
FLEXÃO SIMPLES - EXERCICIO
1 - Calcular a altura necessária para uma viga, cuja largura é de 6cm, e está
submetida a um carregamento permanente, uniformemente distribuída, de
82 N/m, e a uma carga concentrada permanente de 160 N, no ponto médio
do vão de 5,80m, conforme a figura.
Dados:
Madeira: Folhosa C40,
ESTRUTURAS DE MADEIRA
Solução
2. Esforços Atuantes
FLEXÃO SIMPLES - EXERCICIO
3. Tensões Atuantes
ESTRUTURAS DE MADEIRA
4. Condição de segurança
VIGAS - SOLICITAÇÕES NORMAIS 9
Nas seções submetidas a momento fletor cujo plano de ação não contém um de seus
eixos centrais de inércia, a condição de segurança é expressa pela mais rigorosa das
duas condições seguintes, tanto em relação às tensões de tração quanto às de
compressão:
Mx,d
k
My,d
1
Mx,d
My,d
1
kM
f M f f f
wd wd wd wd
O fator kM leva em conta o fato de que nem sempre a resistência se esgota quando a
tensão combinada máxima atuando em um vértice de seção atinge a tensão resistente.
VIGAS - SOLICITAÇÕES TANGENCIAIS 10
Nas vigas submetidas à flexão com força cortante, a condição de segurança em relação
Curso: ESTRUTURAS DE MADEIRA
3
Vd
d
2 b.h
Na falta de determinação experimental específica, admitem-se:
fv0,d = 0,15. fc0,d para coníferas
Nas vigas de altura h que recebem cargas concentradas, que produzem tensões de
compressão nos planos longitudinais, a uma distância a < 2h do eixo do apoio, o cálculo
das tensões de cisalhamento pode ser feito com uma força cortante reduzida de valor:
a
V redV
2h
VIGAS - SOLICITAÇÕES TANGENCIAIS 11
L1 Eco,ef Eco,ef
ou então,
f c1d
L1
M
b
M co,d
b
ESTABILIDADE LATERAL EM VIGAS– EXERCÍCIO 1
2ª categoria;
Local com predominância de pessoas;
Materiais frágeis ligados à estrutura;
80N/m
ESTABILIDADE LATERAL EM VIGAS– EXERCÍCIO 1
N/cm²
N/cm²
N/cm²
ESTABILIDADE LATERAL EM VIGAS– EXERCÍCIO 1
2. Verificação do Estado Limite Último - Cortante
A flecha efetiva, determinada pela soma das parcelas devidas à carga permanente e à
carga acidental não pode superar 1/200, nem 1/100 do comprimento dos balanços
correspondentes.
Curso: ESTRUTURAS DE MADEIRA
Nas construções em que haja materiais frágeis ligados à estrutura, as flechas totais, não
devem superar 1/350 dos vãos, nem 1/175 do comprimento dos balanços
correspondentes. As flechas devidas apenas às ações variáveis não devem superar 1/300
ou 1/150 do comprimento dos balanços correspondentes, nem valor absoluto de 15 mm.
ESTRUTURAS DE MADEIRA FLECHA
VIGAS – EXERCÍCIOS 15
10) Um pranchão de 7,5 x 30,5 cm de Cupiúba (Peroba do Norte) atua como viga,
sendo as seções do apoio fixadas lateralmente. Determinar o comprimento L1
entre os pontos de contenção lateral, de modo a evitar a redução da tensão
Curso: ESTRUTURAS DE MADEIRA
11) Uma viga de madeira, biapoiada, de seção retangular (6,0 x 20,0 cm) e 3,5 m de
vão livre, está sujeita a uma ação permanente distribuída de 1,8 kN/m (totalidade
das ações permanentes) e a uma carga concentrada variável “Q” no centro do
vão. Determine o máximo valor de “Q” e verifique a estabilidade lateral. Considere
madeira Classe C60, U=12%, não classificada.
FLEXO-TRAÇÃO
Curso: ESTRUTURAS DE MADEIRA
Nt ,d k M Mx,d My,d 1
My,d
Nt ,d Mx,d
k M 1
f to ,d f to ,d f to ,d f to ,d f to ,d f to ,d
FLEXO-COMPRESSÃO
Curso: ESTRUTURAS DE MADEIRA
2 2
Nc ,d k Mx,d
My,d
1 Nc ,d Mx,d k My,d
1
f
co,d
M f
co,d
f co,d f
co,d
f co,d
M
f co,d
TORÇÃO
ruptura por tração normal às fibras decorrente do estado múltiplo de tensões atuante.
T ,d f vo,d
LIGAÇÕES
n0 =8+(2/3 (n-8))
1. Diâmetro do pino
1.1. Determinar a espessura convencional da madeira (t)
ESTRUTURAS DE MADEIRA
2. Comprimento do prego
Escolher bitolas de pregos a ser verificadas. Nomenclatura (10.d [10.mm] x
L [mm]). Bitolas escolhidas em catálogo para serem verificadas: (44X100);
(44x94); (44x84)
LIGAÇÕES - EXERCICIO
Será utilizado o prego (44 X 94) por ter comprimento maior que o
mínimo requerido e menor que a soma das espessuras das
peças. Portanto: