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Síntese da unidade
Friso cronológico
IDADE Séc. XV-XVI Séc. XVII Séc. XIX Séc. XX LITERATURA
MÉDIA RENASCIMENTO BARROCO ROMANTISMO REALISMO MODERNISMO CONTEMPORÂNEA
Poetas
contemporâneos
Poetas contemporâneos: síntese da unidade ● Manual, p. 226
Representações
Tradição
do
literária
contemporâneo
Representações do contemporâneo
Imagem de Portugal
Ibéria S. Leonardo de Galafura
Terra. […]
Quanto a palavra der, e nada mais. Lá não terá socalcos
Só assim a resume Nem vinhedos
Quem a contempla do mais alto cume, Na menina dos olhos deslumbrados;
Carregada de sol e de pinhais. Doiros desaguados
[…] Serão charcos de luz
Envelhecida;
Terra nua e tamanha
Rasos, todos os montes
Que nela coube o Velho Mundo e o Novo…
Deixarão prolongar os horizontes
Que nela cabem Portugal e Espanha
Até onde se extinga a cor da vida.
E a loucura com asas do seu Povo.
TORGA, Miguel (2000). Poesia Completa. TORGA, Miguel (2000). Poesia Completa.
Lisboa: Dom Quixote, p. 691 Lisboa: Dom Quixote, p. 669
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A poesia de Miguel Torga tem como
sujeito poético o homem ligado à
terra, aos clãs de pastores e
agricultores. Este é um poeta-aldeão
que se ergue do seio da Terra-Mãe,
de onde extrai as imagens desse
António Carneiro, mundo, ainda virgem do ser humano.
Porto Manso, 1927 Tal como o ciclo da terra, nasce e cai
nesse torrão agreste para voltar a
nascer; é dessa ideia de renovação
constante, como na Natureza, que
surge a sua própria imortalidade.
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Poetas contemporâneos: síntese da unidade | Miguel Torga ● Manual, p. 226
Tradição literária
•
Aproveitamento de Influência de poetas portugueses
temas/motivos da tradição
Ex.: “Camões”
literária com valor simbólico
Ex.: “Mar”
→ Descobrimentos
portugueses
Ex.: “Ibéria”
→ Identidade da cultura e das
origens portuguesas
Ex.: “Orfeu Rebelde”
→ Orfeu: símbolo da poesia e
do canto Voltar
Poetas contemporâneos: síntese da unidade | Miguel Torga ● Manual, p. 226
d’ Os Lusíadas.
Ex.: “Camões”
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Poetas contemporâneos: síntese da unidade | Miguel Torga ● Manual, p. 226
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Poetas contemporâneos: síntese da unidade | Jorge de Sena ● Manual, p. 226
Representações Tradição
do contemporâneo literária
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Poetas contemporâneos: síntese da unidade | Jorge de Sena ● Manual, p. 226
Representações do contemporâneo
Imagem de Portugal
ALGUMAS TEMÁTICAS
Exílio
Usurpação da Pátria
Ex.: “Epígrafe para a Omnipotência do dinheiro
Arte de Furtar” Ex.: “Ode aos livros que não
posso comprar”
Opressão
Ausência de liberdade
Ex.: “Quem a tem…”
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Poetas contemporâneos: síntese da unidade | Jorge de Sena ● Manual, p. 226
Tradição literária
•
Temas abordados Influência Recriação de
pela tradição de poetas géneros da
literária portugueses tradição literária
Usurpação da liberdade Ex.: Luís de Camões Géneros da poesia
Ex.: “Quem a tem” Fernando Pessoa trovadoresca
Ode
Desconcerto do mundo
Ex.: “Epígrafe para a
Arte de Furtar”
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Poetas contemporâneos: síntese da unidade | Jorge de Sena ● Manual, p. 226
Poesia como
Arte Produto do labor e do
poética espanto quotidiano.
Manifestação da ação
humana.
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Poetas contemporâneos: síntese da unidade | Jorge de Sena ● Manual, p. 226
Representações
do Tradição
contemporâneo literária
Eugénio de Andrade
(1923-2005)
Linguagem Figurações do poeta
e estilo Arte poética
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Poetas contemporâneos: síntese da unidade | Eugénio de Andrade ● Manual, p. 226
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Representações do
contemporâneo
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Tradição literária
Temas Diálogo intertextual •
abordados pela com géneros da tradição
tradição literária literária (poesia
Influência de trovadoresca)
Natureza/amor poetas
Ex.: “Quando em silêncio…”
Ex.: “Quando em portugueses “Canção”
silêncio…”
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Poetas contemporâneos: síntese da unidade | Eugénio de Andrade ● Manual, p. 226
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Poetas contemporâneos: síntese da unidade | Eugénio de Andrade ● Manual, p. 226
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Poetas contemporâneos: síntese da unidade | Alexandre O’Neill ● Manual, p. 226
Representações
do
contemporâneo
Alexandre O’Neill
(1924-198)
Tradição literária
Linguagem Figurações do poeta
e estilo Arte poética
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Poetas contemporâneos: síntese da unidade | Alexandre O’Neill ● Manual, p. 226
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Representações do
contemporâneo
Poeta urbano.
Imagem de Portugal Quadros da vida
Busca constante da liberdade. quotidiana
Ex.: “E de novo, Lisboa”
“UmDenúncia da opressão política
adeus português” Ex.: “E de novo, Lisboa”
e“Oda faltapouco
poema de liberdade.
original do “Um adeus português”
medo” “Feira desmanchada”
Crítica ao quotidiano e à vida
rotineira que passa; sátira à
sociedade.
• Ausência de liberdade Brandos costumes
• ACorrupção
vida é encarada de forma
humorística
• Sordidez e descontraída.
Poetas contemporâneos: síntese da unidade | Alexandre O’Neill ● Manual, p. 226
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Tradição Temas abordados pela
literária tradição literária
Recusa da poesia
Arte Usurpação da
tradicional e banal
poética Ex.: “Bom e liberdade
expressivo” Ex.: “Um adeus
português”
“O poema pouco
Oposição entre dois tipos de poeta
original do medo”
Poeta alheado e conformado vs.
poeta socialmente comprometido
(grupo em que O’Neill se insere).
Figurações
Ex.: “Bom e expressivo”
“Autocrítica” [excerto] do poeta
Poetas contemporâneos: síntese da unidade | Alexandre O’Neill ● Manual, p. 226
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Poetas contemporâneos: síntese da unidade | Manuel Alegre ● Manual, p. 226
Representações
Tradição
do
literária
contemporâneo
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Poetas contemporâneos: síntese da unidade | Manuel Alegre ● Manual, p. 226
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Representações do contemporâneo
Imagem de Portugal
Ausência de liberdade
Ex.: “É preciso um país”
“Variações sobre ‘O Guerra colonial
poema pouco Ex.: “A segunda canção
original do medo’…” com lágrimas”
Prisão
Ex.: “Como se faz um
poema”
Poetas contemporâneos: síntese da unidade | Manuel Alegre ● Manual, p. 226
Tradição literária
•
Aproveitamento de Influência Diálogo
temas/motivos da de poetas intertextual com
tradição literária portugueses outros poemas
com valor simbólico da literatura
Ex.: Luís de Camões
Fernando Pessoa portuguesa
Alcácer Quibir
Ex.: “É preciso um país” Ex.: “Variações sobre
‘O poema pouco
Ulisses
original do medo’…”
Ex.: “Ulisses”
(poema de
Alexandre O’Neill).
Nota: A obra O Canto e
as Armas está
organizada em cantos,
como Os Lusíadas.
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Poetas contemporâneos: síntese da unidade | Manuel Alegre ● Manual, p. 226
•
Arte Poesia como meio de
expressão da
poética
experiência pessoal (exílio,
guerra, prisão) e como arma
de combate/forma de
intervenção social.
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Poetas contemporâneos: síntese da unidade | Manuel Alegre ● Manual, p. 226
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POETAS
CONTEM-
Miguel Torga Jorge de Sena
PORÂNEOS 1907-1995 1919-1978