Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
pensamento ocidental
Seção 1.1 - Mito e pensamento no período pré-
socrático
Seção 1.2 - Pensamento socrático e lógica aristotélica
Profª Mª Gorette Firme Sousa
AULA 1
A FORMAÇÃO DO
PENSAMENTO OCIDENTAL
Mito e pensamento no período pré-socrático
Nem sempre a racionalidade na interpretação do
mundo ocorreu por meio de um pensamento
sistemático.
Antes do surgimento da Filosofia a humanidade
pautou-se pelos mitos na constituição de explicações
sobre o homem e a natureza.
Reconhecendo que um mito é uma
instituição compreensiva da realidade em
determinado contexto[...] não possui uma
verdade lógica ou expressa pela razão ou
evidências[...] ocorre espontaneamente
como uma forma do homem se situar no
mundo face a determinados fenômenos,
sejam da natureza ou da vida em sociedade.
Os homens buscavam a construção de
modelos de interpretação da realidade por
meio de deuses e histórias sobrenaturais.
PÁGINAS 22 E 23.
Pensamento socrático e lógica
aristotélica
Alguns autores chamam de “milagre grego” a
passagem do pensamento
mítico para o pensamento racional e filosófico,
que ocorreu principalmente
com as teorizações dos pensadores pré-
socráticos sobre a origem do universo
e as transformações do cosmos.
Entre as novidades que transformam a visão do
homem para que tome consciência de si, temos
a escrita, a moeda, a lei e a polis,
culminando com o aparecimento da filosofia
no século VI a. C.
Vernant (2002) destaca que o surgimento da
polis (cidade-estado grega) foi decisivo, pois
através dela as relações entre os homens
tomam novas formas, em particular por ser a
ágora (praça pública) um espaço onde se
discutem problemas de interesse comum.
Os sofistas foram numerosos na Grécia
antiga, porém alguns nomes se destacam,
Górgias e Protágoras, sendo a este atribuída
a frase: “O homem é a medida de todas as
coisas”.
Maiêutica de Sócrates
Método socrático que consiste na
multiplicação de perguntas, induzindo o
interlocutor na descoberta de suas próprias
verdades e na conceituação geral de um
objeto.
Sócrates
Sócrates, o pensador que foi o “divisor
de águas” na história da Filosofia e
considerado seu patrono, ao pensamento
sofista como uma forma de manipulação das
ideologias. O pensamento socrático busca a
verdade por meio do questionamento e
para isso incita seus discípulos a descobri-la.
Sócrates defendia que a opinião (doxa) é
individual, mas a sabedoria é universal e
construiu seu método para que o homem
procurasse conhecer a Natureza antes de
buscar persuadir os outros, a partir do
autoconhecimento e questionamento de
suas verdades pré-estabelecidas.
Daí a expressão “Conhece-te a si mesmo”, que
estava gravada à entrada do Templo de Apolo,
com a qual o processo de questionamento dos
significados das coisas revela seu real sentido.
Mostra que nosso conhecimento tem limites e
que, ao reconhecermos a ignorância, podemos
chegar à reformulação de velhas ideias e à
formulação de novas.
Assim o método maiêutico ou dialético (que
encaminha um diálogo entre visões opostas)
se divide em suas partes:
• A “ironia” (que em grego significa
perguntar), que é destrutiva dos conceitos
pela descoberta da própria ignorância;
• A maiêutica (que em grego significa
parto) sendo o “dar à luz” a novas ideias,
sendo assim construtivo.
Sócrates, ao afirmar “Só sei que nada sei”,
levava as pessoas ao questionamento de
seus conhecimentos para que novos fossem
gerados.
Por isso, podemos dizer que, por meio de
perguntas, destrói o saber instituído para
reconstruído a partir da reflexão crítica da
realidade e valores.
Aristóteles
Aristóteles (séc. IV a. C) aperfeiçoou a obra
de seus antecessores e escreveu, dentre suas
várias obras, o Organon (“instrumento de
pensamento”), que depois deu origem à
Lógica.
Um conceito importante dos estudos
aristotélicos é o significado da felicidade.
Segundo este pensador, a felicidade deriva
da palavra ética, que é o estudo do
comportamento, das ações, das escolhas e
dos valores humanos.
Embora pareça abstrata, percebermos que
há uma série de modelos de “éticas”
diferentes que postulam modos de vida e de
ação, em todas as nossas decisões e
julgamentos.
Fazer....
Páginas:36 a 38.