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Profa ELOISA FREIRE

1.1. SISTEMA PREDIAL DE GÁS

OBJETIVO
A alimentação de fogões domésticos e
aquecedores de água e, mais
raramente, algum outro equipamento
que porventura o necessite.
Existem duas formas do gás
combustível chegar às
residências:
- trazido por caminhões que abastecem
centrais que contém recipientes
transportáveis ou estacionários – GLP.

- através de redes de distribuição pública


– GN
1.2. DEFINIÇÃO E COMPOSIÇÃO GLP –
GÁS LIQUEFEITO DE PETRÓLEO:
É um gás composto em sua maior parte de
Propano (C3H8) e Butano (C4H10) e, em
mínimas porcentagens, de Etano, Metano
e frações mais pesadas do petróleo como
o Pentano (C5H12), além de produtos
insaturados como o Propeno e o Buteno.
O projeto e execução de uma
instalação de gás GLP em
edificações deverão seguir as
normas técnicas e também os
regulamentos e legislação de
prevenção e combate a incêndios
e códigos de obras municipais
1.2.1. LEGISLAÇÃO
O GLP ainda é o gás combustível mais utilizado no país.
As normas mais utilizadas quando da utilização de GLP
são:

• NBR 13932:1997 - Instalações internas de gás


liquefeito de petróleo (GLP) – projeto e execução.
• NBR 13523:1995 - Central predial de gás liquefeito de
petróleo.
• NBR 14024:1997 - Centrais prediais e industriais de gás
liquefeito de petróleo (GLP) – Sistema de abastecimento
a granel.
1.2.1. LEGISLAÇÃO

• NBR 13103:1994 - Adequação de ambientes


residenciais para instalação de aparelhos que
utilizam gás combustível.

• NBR 14570:2000 – Instalações internas para uso


alternativo dos gases GN e GLP – Projeto e
execução
1.2.2 COMPONENTES DO SISTEMA GLP
Recipientes Transportáveis:

Existem cilindros transportáveis para uso


residencial:
• 2 kg (P-2) – cilindro de utilização direta
(lampiões e fogareiros);
• 5 kg (P-5) – requer o uso de válvula reguladora
e mangueira;
• 13 kg (P-13) - requer o uso de válvula
reguladora e mangueira.
1.2.2 COMPONENTES DO SISTEMA GLP
Recipientes Transportáveis (Cont.):

Em edifícios residenciais, comerciais e industriais,


onde é exigido maior consumo, existem cilindros
transportáveis.
• 45 kg (P-45).
• 90 kg (P-90).
cilindros transportáveis.
45 kg (P-45).
Botijões de 45 kg de GLP
cilindros transportáveis.
90 kg (P-90).
Código Capacidade Capacidade de vaporização a 20°C

P-2 2 kg 0,2 kg de gás por hora


P-5 5 kg 0,4 kg de gás por hora
P-13 13 kg 0,6 kg de gás por hora
P-45 45 kg 1,0 kg de gás por hora
P-90 90 kg 2,0 kg de gás por hora
P-190 - 190 kg 3,5 kg de gás por hora
cilindro estacionário
Recipientes Estacionários

As empresas que comercializam o GLP


possuem reservatórios estacionários
para grandes consumidores. Possuem
reservatórios que vão de 180 kg até
4.000 kg, abastecidos por veículos
específicos para esse fim.
1.2.3. INSTALAÇÃO PREDIAL
Os sistemas de gás centralizado, também
conhecidos como sistemas de gás combustível
centralizado, são constituídos basicamente das
seguintes instalações:

1. Central de Gás (Central de GLP) onde ficam


armazenados os cilindros de gás;
2. Rede de canalizações (tubulações) que levam
o gás combustível da Central até as diversas
unidades da edificação (pontos de consumo);
3. Medidores de consumo individuais.
Abrigo para Medidores
individuais
1.2.5. TANQUE FIXO DE GLP
• Nos países desenvolvidos o uso de baterias
substituíveis de botijões de GLP nos sistemas
de gás centralizado está se tornando
ultrapassado e praticamente não é mais
utilizado.
• Nos últimos anos o Brasil vem se adequando
com a criação de normas técnicas específicas
e as empresas distribuidoras de GLP já
desenvolveram pesquisas, testaram
equipamentos e estão adaptando-se para
lançar o novo produto no mercado.
1.2.5. TANQUE FIXO DE GLP
• Atualmente no Brasil, praticamente todos os projetos
de novas edificações já estão revendo o sistema de
gás centralizado com tanque fixo recarregável.
• O novo sistema desenvolvido permite o
abastecimento do GLP diretamente de um caminhão
para o tanque estacionário (fixo) localizado dentro da
casa de gás.
• O tanque além de ser equipado com dispositivos de
segurança, possui um medidor de nível que possibilita
ao usuário manter um controle constante do estoque
de gás, pois indica o nível de gás disponível.
1.2.5. TANQUE FIXO DE GLP
As principais vantagens deste novo sistema de armazenamento
de GLP são:

• O tanque estacionário ocupa cerca de 50% do espaço que


seria necessário para armazenar a mesma quantidade de gás
em cilindros comuns;
• O tempo gasto com o reabastecimento é muito menor, não
havendo necessidade de remover os cilindros vazios da casa
de gás e carregá-los até o caminhão para então carregar os
cilindros cheios;
• No novo sistema, basta encaixar a mangueira do caminhão no
tanque e fazer o abastecimento;
• O novo sistema proporciona maior segurança, sendo que o
risco de vazamento fica reduzido aos menores níveis;
1.2.5. TANQUE FIXO DE GLP
As principais vantagens deste novo sistema de armazenamento de
GLP são: (Cont.)

• No sistema de baterias removíveis, o consumidor sempre perde


com o resíduo de GLP remanescente nos cilindros que acaba indo
para a distribuidora dentro dos cilindros considerados “vazios”;
• O tanque estacionário além de ser equipado com dispositivo de
segurança, possui em sua parte superior um mostrador de nível
(volume) que indica, com precisão, o nível de gás ainda
disponível, facilitando ao usuário o controle da recarga;
• O próprio caminhão da empresa distribuidora de gás possui uma
impressora que imediatamente após o abastecimento emite
comprovante de medição, incluindo a quantidade fornecida,
data e hora do fornecimento.
1.3. DEFINIÇÃO E COMPOSIÇÃO – GÁS NATURAL

Assim como o petróleo o gás natural é uma energia de


origem fóssil, mistura de hidrocarbonetos leves entre
os quais se destaca o metano (CH4), que se localiza no
subsolo da terra e é procedente da decomposição da
matéria orgânica espalhada entre os extratos rochosos.

Além disso, o gás natural é uma energia carente de


enxofre e a sua combustão é completa, liberando
como produtos da mesma o dióxido de carbono (CO2)
e vapor de água, sendo os dois componentes não
tóxicos, o que faz do gás natural uma energia
ecológica e não poluente.
1.3. DEFINIÇÃO E COMPOSIÇÃO – GÁS NATURAL

O gás natural é uma fonte de energia


totalmente natural. O território brasileiro,
especialmente a região litorânea, é rico em gás
natural, o que garante o seu abastecimento por
muitos e muitos anos. No Rio de Janeiro, é
extraído dentro do próprio estado. As mais
importantes reservas estão localizadas na Bacia
de Campos.
1.3. DEFINIÇÃO E COMPOSIÇÃO – GÁS NATURAL
1.3.1. GÁS NATURAL E SEUS USOS
Aplicações em residências, no comércio, na
indústria, em veículos automotivos e na
climatização de ambientes
Usos residenciais:
• Para o cozimento de alimentos.
• No aquecimento da água, inclusive a das piscinas.
• Para gerar eletricidade em horário de ponta.
• Em secadoras de roupa e lavadoras de louças.
• Nos aparelhos de ar refrigerado, para a
climatização de ambientes.
1.3.1. GÁS NATURAL E SEUS USOS
Usos comerciais:
Restaurantes, hotéis, padarias, lavanderias, hospitais,
clubes, escolas, shopping centers, supermercados e
academias de ginástica já consomem o gás natural no
cozimento de alimentos, aquecimento e climatização de
ambientes. Ele é utilizado em equipamentos como
fornos, fogões industriais, churrasqueiras, fritadeiras, etc.

Gás Natural Veicular (GNV): O GNV é usado para o


abastecimento de frotas, táxis, ônibus e veículos
particulares.
1.3.1. GÁS NATURAL E SEUS USOS
Usos industriais:

Neste setor, o gás natural tem inúmeras


aplicações: na geração de energia elétrica ou
térmica, na alimentação de fornos e caldeiras e
na geração de vapor, secagem e cerâmica. Além
das vantagens da estabilidade de preços frente
ao óleo, da competitividade em relação às
energias alternativas e da confiabilidade de
fornecimento em projetos de co-geração. Tudo
isso faz do gás natural a melhor energia para a
indústria.
1.3.2. LEGISLAÇÃO
• NBR 13933:1997 – Instalações internas de gás natural (GN) –
Projeto e execução.
• NBR 14570:2000 – Instalações internas para uso alternativo dos
gases GN e GLP – Projeto e execução.
• Decreto “E” n° 5.525 – 23 de junho de 1972.
• Decreto n° 616 – 25 de fevereiro de 1976.
• Decreto n° 10.892 – 22 de dezembro de 1987.
• Decreto 23.317 – 10 de julho de 1997.
• Regulamento das Instalações Prediais de Gás Canalizado (RIP):
Este regulamento fixa os requisitos mínimos à aprovação de
projetos e à fiscalização prediais de gás canalizado no Estado do
Rio de Janeiro.
A – segurança de pessoas, prédios utensílios e equipamentos
localizados onde existam instalações de gás.
B – bom funcionamento e utilização das instalações.
C – conveniência de localização e facilidade de operações dos
componentes das instalações.
1.3.3. TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO – GÁS NATURAL

• Uma vez extraído do subsolo, o gás natural deve ser


transportado até as zonas de consumo.

• O gás natural chega até as residências e


estabelecimentos de maneira simples e silenciosa, 24
horas por dia. Ele é transportado das plataformas de
extração através de tubulações especialmente
projetadas dentro da mais avançada tecnologia.

• O transporte, desde as jazidas até estas zonas, é


realizado através de tubulações de grande diâmetro,
denominadas gasodutos.
1.3.3. TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO – GÁS NATURAL
• Quando o transporte é feito por mar e não é possível
construir gasodutos submarinos, o gás é carregado em
navios metaneiros. Nestes casos o gás é liquefeito a 160
graus abaixo de zero reduzindo seu volume 600 vezes para
poder ser transportado. No porto receptor, o gás é
descarregado em plantas ou terminais de armazenamento e
regasificação.

• Sendo assim o gás permanece armazenado em grandes


depósitos na pressão atmosférica e é injetado depois na
rede de gasodutos para ser transportado aos pontos de
consumo. Todas estas instalações são construídas
preservando o meio ambiente, sendo em grande parte
subterrâneas favorecendo a possível restituição do
paisagem.
1.3.4. PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS – GÁS
NATURAL

Tal e como é extraído das jazidas, o gás


natural é um produto incolor e inodoro,
não é tóxico e é mais leve que o ar. Para
que sua presença seja detectada em caso
de vazamento, adiciona-se um odorizante
que dá a ele seu cheiro característico.
1.3.4. PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS – GÁS NATURAL

 Pressão: é distribuído nas instalações internas a uma pressão


de 200 mmca (normalizada);
 Poder calorífico: o poder calorífico do gás natural é 9.000 Kcal;
 Toxidez: o gás natural não é tóxico e se dissipa facilmente na
atmosfera;
 Aspectos da chama: a chama apresenta boa aparência, firmeza
e uniformidade e tem coloração azul;
 Odor: não tem cheiro, adiciona-se um odorante que dá a ele
um cheiro característico;
 Densidade: é mais leve que o ar;
 Toxidez: não é tóxico;
 Aspectos da chama: azul, boa aparência, firme e uniforme;
1.3.5. INSTALAÇÃO PREDIAL

• Uma instalação para gás natural compõe-se de


abrigo para o medidor de gás e tubulações
que alimentam equipamentos como fogões,
fornos, aquecedores, secadoras, lareiras, etc.
• Do abrigo dos medidores, distribuem-se as
canalizações para apartamentos e os
respectivos pontos de consumo.
1.3.5. INSTALAÇÃO PREDIAL

São elementos do sistema:


1. Ramal externo;
2. Regulador de pressão;
3. Ramal interno
4. Medidores de vazão;
5. Sistema de distribuição;
6. Pontos de Consumo.
1.3.5. INSTALAÇÃO PREDIAL
1.3.5. INSTALAÇÃO PREDIAL
1.3.5. INSTALAÇÃO PREDIAL
1.3.6. VANTAGENS GÁS NATURAL

Economia:
• E a energia de fornecimento contínuo mais
barata do mercado.
• E paga somente após o consumo.
• Diminui os custos de manutenção, pois não
produz resíduos na combustão.
• Existe ganho de espaço físico pela eliminação
de recipientes;
1.3.6. VANTAGENS GÁS NATURAL

Comodidade e segurança:
• O gás natural não precisa ser armazenado,
estocado ou transportado.
• Elimina o manuseio de recipientes
pressurizados, portanto aumenta a segurança;
• Por ser mais leve que o ar, ele se dissipa
rapidamente na atmosfera.
1.3.6. VANTAGENS GÁS NATURAL

Fornecimento contínuo:
• Seu fornecimento é ilimitado e sem
interrupções.
• Ano após ano, mais e mais jazidas de gás
natural são descobertas.
• Ele não passa por transformações nem
processos industriais para ser utilizado
1.3.6. VANTAGENS GÁS NATURAL

Meio ambiente:
• O gás natural é consumido tal qual é extraído
da natureza.
• Não produz resíduos tóxicos.
• E uma energia limpa, pois libera somente
vapor d'água e gás carbônico
• Contribui na melhoria da qualidade de vida da
população.
COMPARAÇÃO ENTRE GÁS NATURAL E GLP (Gás de Cozinha)
1.5. TERMINOLOGIA
Aparelhos de utilização – são aparelhos destinados à utilização do gás combustível.
Aquecedor de acumulação: aparelho com reservatório de água que se mantém aquecida
em contato com o calor gerado na combustão de gás, onde a temperatura da água é
controlada por meio de um termostato instalado no aquecedor, sendo a circulação da
água forçada ou por gravidade. Recomendado para instalações residenciais e comerciais
com alto fator de simultaneidade ou com diversos pontos de consumo de água quente.
Aquecedor Instantâneo – aparelho no qual a água é aquecida à medida que passa através
do mesmo, fluindo diretamente ao ponto de utilização Baixa pressão – toda pressão
abaixo de 5 kPa (0,05 kgf/cm²).
Bainha – tubulação destinada a envolver canalização, quando essas atravessam estruturas
de concreto, quando se situam sob pisos com acabamento especial, quando há
necessidade de prever uma passagem futura de tubulação de gás ou quando a boa
técnica recomendar.
Cabine – compartimento do prédio destinado às caixas de proteção.
Caixas de proteção – construção destinada exclusivamente ao abrigo de um ou mais
medidores de gás.
Chaminés – dutos que melhoram a eficiência da combustão nos aparelhos de utilização e
asseguram o escoamento dos gases de combustão para o exterior.
Concessionária – entidade pública ou particular responsável pelo fornecimento,
abastecimento, distribuição e venda de gás canalizado.
Consumidor - pessoa física ou jurídica que utiliza gás canalizado.
1.5. TERMINOLOGIA
Densidade relativa do gás - relação entre a densidade absoluta do gás e a densidade
absoluta do ar seco, na mesma pressão e temperatura.
Derivação – tubulação no recinto ou abrigo interno, destinada à alimentação de um grupo
de medidores.
Defletor – Parte da chaminé provida de dispositivo destinado a evitar que a combustão no
aparelho de utilização sofra efeitos de condições adversas, tais como ventos que sopram
para o interior da chaminé.
Economia – é a propriedade, servindo de habitação ou ocupação para qualquer outra
finalidade, podendo ser utilizada independentemente das demais. Podem constituir
economias: prédio ou residência isolada, pavimentos de um mesmo prédio, apartamento
de um prédio, casa de conjunto habitacional, etc.
Gás natural (GN) - hidrocarbonetos combustíveis gasosos, essencialmente metano, cuja
produção pode ser associada ou não na produção de petróleo.
Gambiarra – Conjunto de derivações, partindo de um ramal ou ramificação primária, para
abastecer um grupo de medidores.
Instalação interna – trecho da instalação no interior da propriedade.
Instalação predial – conjunto de canalização, medidores, registros, coletores e aparelhos
de utilização, com os necessários complementos, a partir da rede geral, destinado a
condução do gás combustível.
Local de medição de gás – local destinado à instalação de medidores, com abrigo e outros
dispositivos destinados à regulagem de pressão.
Local dos Medidores – Lugar destinado à construção das cabines ou caixas de proteção
obedecendo às exigências do presente regulamento.
1.5. TERMINOLOGIA
Logradouro público – todas as vias de uso público oficialmente reconhecidas pelas
prefeituras.
Média pressão – toda pressão compreendia entre 5 kPa (0,05 kgf/cm²) a 35 kPa (0,35
kgf/cm²).
Medidor – termo genérico designativo do aparelho destinado à medição do consumo de
gás.
Medida ao Alto – Denominação usual das cotas das canalizações existentes no interior das
caixas de proteção dos medidores, em relação às paredes dessas caixas.
Medidor coletivo – aparelho destinado à medição do consumo total de gás de um conjunto
de economias.
Medidor Individual – Aparelho destinado à medição do consumo total de gás de uma
economia.
Número de WOBBE – relação entre o poder calorífero superior do gás, expresso em
Kcal/m³, e a raiz quadrada da sua densidade em relação ao ar.
Perda de carga – perda da pressão do gás devida ao atrito ou obstrução em tubos, válvulas,
conexões, reguladores e queimadores.
Ponto de gás – extremidade da canalização de gás destinada a receber um aparelho de
utilização, incluindo, no caso de aquecimento de água, também os pontos de água fria e
quente.
Pontos de utilização – extremidade da tubulação interna destinada a receber um aparelho
de utilização de gás.
1.5. TERMINOLOGIA
Potência adotada (A) – potência utilizada para o dimensionamento do trecho em
questão.
Potência computada (C) – somatórias das potências máximas dos aparelhos de utilização
de gás, que potencialmente podem ser instalados a jusante de trecho.
Potencia nominal – quantidade de calor na unidade de tempo, contida no gás consumido,
expressa em kcal/min, referida ao poder calorífero superior, para o qual o aparelho de
utilização deve ser regulado.
Projeto de Instalação – Conjunto de documentos que definem e esclarecem todos os
detalhes da instalação de gás canalizado, prevista para uma ou várias economias.
Prumada – tubulação vertical, parte constituinte da rede interna ou externa, que conduz
o gás para um ou mais pavimentos.
Potência adotada (A) – potência utilizada para o dimensionamento do trecho em
questão.
Potência computada (C) – somatórias das potências máximas dos aparelhos de utilização
de gás, que potencialmente podem ser instalados a jusante de trecho.
Potencia nominal – quantidade de calor na unidade de tempo, contida no gás consumido,
expressa em kcal/min, referida ao poder calorífero superior, para o qual o aparelho de
utilização deve ser regulado.
Projeto de Instalação – Conjunto de documentos que definem e esclarecem todos os
detalhes da instalação de gás canalizado, prevista para uma ou várias economias.
1.5. TERMINOLOGIA
Prumada – tubulação vertical, parte constituinte da rede interna ou externa, que conduz
o gás para um ou mais pavimentos.
Purga – limpeza total de tubulação ou parte de um equipamento, de forma que todo
material nele contido seja removido. É também a expulsão do ar contido no mesmo,
tendo em vista a admissão de gás combustível, de forma a evitar uma combinação
indesejada.
Ramal – termo genérico, para designar uma canalização que, partindo da rede geral,
conduz o gás ate o medidor, ou local do medidor.
Ramal externo – é a parte da canalização de gás compreendida entre a rede de
distribuição e o conjunto de medição e regulagem de pressão. Sua construção e
manutenção são de responsabilidade da Distribuidora.
Ramal geral – canalização derivada da rede geral e destinada ao abastecimento de um
conjunto de economias.
Ramal individual – canalização derivada da rede ou do ramo geral, desde o logradouro
publico até o medidor destinado ao abastecimento de uma economia.
Ramal interno: trecho do ramal compreendido entre o limite da propriedade e o medidor
ou local de sua instalação. Conjunto de dutos, elementos e acessórios, instalados após o
conjunto de medição e regulagem de pressão. Sua manutenção é de responsabilidade do
cliente.
Ramificação primária – trecho da instalação compreendido entre o medidor coletivo (ou
local do medidor coletivo) e o medidor individual (ou local do medidor individual)
1.5. TERMINOLOGIA
Ramificação secundária – trecho da instalação compreendido entre o medidor individual
(ou local do medidor individual) e os aparelhos de utilização.
Rede de distribuição – tubulação de distribuição, estações de controle de pressão, válvulas,
equipamentos operados por uma companhia de gás, para levar gás desde os pontos de
suprimento ou de fabricação até os medidores dos consumidores.
Rede geral – tubulação existente nos logradouros públicos e da qual saem os ramais
externos.
Rede interna – tubulação que interliga o ponto da instalação a jusante do
regulador/medidor até os pontos de utilização de gás.
Registro de corte de fornecimento – dispositivo destinado a interromper o fornecimento de
gás para uma economia.
Regulador de pressão de primeiro estágio – dispositivo destinado a reduzir a pressão do
gás, antes da sua entrada no ramal interno, para um valor de no máximo 392 kPa (4
kgf/cm²).
Regulador de pressão de segundo estágio ou estágio único – dispositivo destinado a
reduzir a pressão de distribuição do gás, para um valor adequado ao funcionamento do
aparelho de utilização de gás, abaixo de 5 KPa (0,05 kgf/cm²).
Regulador de pressão: dispositivo colocado na linha de gás para reduzir, controlar ou
manter a pressão.
1.5. TERMINOLOGIA
Sistema de distribuição de alta pressão: sistema de gasodutos de distribuição que opera a
pressão maior do que a padrão de abastecimento do consumidor. Em tal sistema é exigida a
instalação de um regulador em cada ramal para controlar a pressão de abastecimento do
consumidor.
Terminal – Peça a ser colocada na extremidade da chaminé primária, destinada a impedir a
entrada de água da chuva e reduzir os efeitos dos ventos na saída da chaminé.
Tubo flexível – tubo de material metálico ou não, facilmente articulado com características
comprovadas para o uso do GN, aceita em conformidade com a NBR 7541, ou compatível.
Tubo-luva – tubo no interior do qual a tubulação de gás é montada e cuja finalidade é não
permitir o confinamento de gás em locais não ventilados.
Válvula de bloqueio automático – válvula instalada com finalidade de interromper o fluxo
de gás sempre que a sua pressão exceder o valor pré-ajustado.
Válvula de bloqueio manual – válvula instalada com a finalidade de interromper o fluxo de
gás mediante acionamento manual.
Vazão nominal – vazão volumétrica máxima do gás que pode ser consumida em um
aparelho de utilização, determinada nas condições normais de temperatura e pressão.
Vistoria – Diligência técnica efetuada por funcionários da concessionária tendo por fim
verificar as condições de uma instalação quanto à regularidade e segurança, para fins de
aceitação da instalação.
1.6. REGULAMENTAÇÃO RIP - CEG

O Regulamento das Instalações Prediais de Gás


Canalizado (RIP) fixa os requisitos mínimos à
aprovação de projetos e à fiscalização predial de gás
canalizado no Estado do Rio de Janeiro.
As recomendações em relação às exigências
normativas de instalações prediais de gás canalizado,
são de responsabilidade da concessionária local,
neste caso do município do Rio de Janeiro é da CEG –
Companhia Estadual de Gás.
1.6. REGULAMENTAÇÃO RIP - CEG

• Todo projeto de edificações deve prever local


próprio para instalação de um medidor de gás
canalizado, por economia, mesmo que no município
ou bairro não exista rede de gás canalizado e se vá
utilizar GLP;
• Todo projeto de edificação familiar deve prever, para
cada economia, pelo menos um ponto de gás para o
fogão; um ponto para o aquecedor de água;
• Nas paredes onde forem embutidas as prumadas não
será permitido o uso de tijolos vazados, em uma
distância mínima de 20 cm para cada lado da
prumada;
1.6. REGULAMENTAÇÃO RIP - CEG

• A outorga de licença para a construção ou concessão


do respectivo habite-se dependerá da aprovação de
instalações de gás combustível canalizado;
• Nas ruas onde não existir redes de gás, é obrigatória
a construção de ramal interno e caixa de proteção
dos medidores, para edificações multifamiliares ou
mistas com mais de 5 unidades residenciais. Neste
caso, será permitida a interligação do trecho do
ramal interno e medidores, construído com GLP;
• O total da área das aberturas, em plano vertical,
para ventilação das caixas de proteção de cabines
(medidores), será de, no mínimo, 1/10 da área da
planta baixa do compartimento;
1.6. REGULAMENTAÇÃO RIP - CEG
1.6.1. PRINCIPAIS NORMAS DE SEGURANÇA QUE DEVEM SER
RESPEITADAS

1. O registro de segurança deve ser instalado em local de


fácil acesso e com ventilação permanente.
2. O trecho vertical da chaminé não poderá ser inferior a 35
cm.
3. Devem ser colocados plugs de aço nos pontos de espera
sem equipamento instalado.
4. Todo equipamento de gás deve ser interligado à
instalação através de um registro de segurança do tipo
esfera e de um tubo flexível, aprovado pela NBR – 14177,
tendo o numero desta norma gravado no corpo do tubo
flexível.
1.6. REGULAMENTAÇÃO RIP - CEG
1.6.1. PRINCIPAIS NORMAS DE SEGURANÇA QUE DEVEM SER
RESPEITADAS
5. O diâmetro da chaminé deve estar compatível com o
diâmetro da saída do defletor do aquecedor e também com
o diâmetro do furo na viga para passagem da chaminé, sem
nenhuma redução no seu diâmetro.
6. O percurso horizontal da chaminé deve ter no máximo
2,0 metros, não pode ser descendente e deve-se evitar
curvas em seu percurso horizontal para que não seja
necessário o redimensionamento do diâmetro.
7. A ventilação permanente no rebaixo do teto por onde
passar a chaminé deverá ser de 400 cm².
8. A chaminé não deve possuir emendas. O construtor deve
deixar, no mínimo, 60 cm de chaminé corrugada, a partir do
rebaixo, para interligação futura do aquecedor.
1.6. REGULAMENTAÇÃO RIP - CEG
1.6.1. PRINCIPAIS NORMAS DE SEGURANÇA QUE DEVEM SER
RESPEITADAS

9. Todo o ambiente que contiver aparelhos


domésticos a gás deverá ter sempre uma área total
mínima permanente de ventilação de 800 cm²,
constituída por duas aberturas, uma superior se
comunicando diretamente com o ar livre ou prisma
de ventilação, acima de 1,5 m de altura, de 600 cm²,
e outra inferior, abaixo de 0,8 m de altura, de forma
a permitir a circulação do ar ambiente, devendo
variar de 200 cm² a 400 cm².
1.6. REGULAMENTAÇÃO RIP - CEG
1.6.1. PRINCIPAIS NORMAS DE SEGURANÇA QUE DEVEM SER
RESPEITADAS

9. Nos banheiros será permitida a abertura superior


em comunicação com o exterior, através de rebaixos
desde que haja seção livre mínima de 1.600 cm² até
o comprimento máximo linear de 4,0 m.
No caso de cozinha/área de serviço serem o mesmo
ambiente, a ventilação permanente inferior
deverá ser na porta de acesso à cozinha. No
fechamento da área de serviço, as janelas devem
ser providas de área de ventilação permanente
(báscula fixa ou veneziana) de 600 cm².
1.6. REGULAMENTAÇÃO RIP - CEG
1.6.1. PRINCIPAIS NORMAS DE SEGURANÇA QUE DEVEM SER
RESPEITADAS
ÁREA MÍNIMA PARA VENTILAÇÃO PERMANENTE DO AMBIENTE NA PARTE
SUPERIOR (COZINHA E BANHEIROS)
1.6. REGULAMENTAÇÃO RIP - CEG
1.6.1. PRINCIPAIS NORMAS DE SEGURANÇA QUE DEVEM SER
RESPEITADAS
ÁREA MÍNIMA PARA VENTILAÇÃO PERMANENTE DO AMBIENTE NA PARTE
INFERIOR (COZINHA E BANHEIROS)
1.6. REGULAMENTAÇÃO RIP - CEG
1.6.1. PRINCIPAIS NORMAS DE SEGURANÇA QUE DEVEM SER
RESPEITADAS
OS APARELHOS DE UTILIZAÇÃO DEVEM SER CORRETAMENTE INSTALADOS
OBSERVE OS DETALHES ABAIXO APRESENTADOS
1.6. REGULAMENTAÇÃO RIP - CEG
TIPOS DE VENTILAÇÃO PERMANENTE MÍNIMA
1.6. REGULAMENTAÇÃO RIP - CEG
TIPOS DE VENTILAÇÃO PERMANENTE MÍNIMA
1.6. REGULAMENTAÇÃO RIP - CEG
TIPOS DE VENTILAÇÃO PERMANENTE MÍNIMA
1.6. REGULAMENTAÇÃO RIP - CEG
TIPOS DE VENTILAÇÃO PERMANENTE MÍNIMA
1.6. REGULAMENTAÇÃO RIP - CEG
TIPOS DE VENTILAÇÃO PERMANENTE MÍNIMA
1.6. REGULAMENTAÇÃO RIP - CEG
TIPOS DE VENTILAÇÃO PERMANENTE MÍNIMA
1.6. REGULAMENTAÇÃO RIP - CEG
TIPOS DE VENTILAÇÃO PERMANENTE MÍNIMA
1.6. REGULAMENTAÇÃO RIP - CEG
1.6.2. RAMAIS - RIP
Nos conjuntos residenciais onde existirem até um máximo de 3
economias, é facultado haver ramal individual para cada economia. Nos
conjuntos residenciais onde existirem mais de 3 economias deverão ser
estabelecidos, de acordo com as conveniências técnicas, um ou mais
ramais gerais terminados em medidores coletivos.
Os ramais internos serão assentados:
A - para medidor individual, em área privativa da economia a que se
destina:
B - para medidores coletivos ou mais de um medidor individual, em áreas
ou faixas do servidão comum às economias a que se destinem.
Após a aprovação do projeto de instalação, o interessado poderá solicitar
a elaboração do orçamento para a execução do ramal desde que:
A - o pavimento onde se localizarão os medidores esteja com estrutura
concluída:
B - o local dos medidores e a faixa de passagem para o ramal se
encontrem perfeitamente delineados e desimpedidos.
1.6. REGULAMENTAÇÃO RIP - CEG
1.6.2. RAMAIS - RIP

A execução do ramal bem como a sua manutenção compete à


concessionária cabendo aos interessados o pagamento das
despesas. A reparação dos cal çamentos internos, após a
execução do ramal interno, compete ao interessado.

É proibida a passagem do ramal interno em locais que não


possam oferecer segurança, tais como:

A - através de tubos de lixo, de ar condicionado e outros;


B - no interior de reservatórios d'água, de dutos de água
pluviais, de esgotos sanitários e de incineradores de lixo.
1.6. REGULAMENTAÇÃO RIP - CEG
1.6.2. RAMAIS - RIP

C - em compartimentos de aparelhagem elétrica;


D - em poços de elevadores;
E - embutido ao longo das paredes;
F - em subsolo ou porões com pé direito inferior a 1,20 m
G - em compartimentos destinados a dormitórios;
H - em compartimentos não-ventilados;
I - em qualquer vazio formado pela estrutura ou alvenaria, a
menos que amplamente ventilado.
1.6. REGULAMENTAÇÃO RIP - CEG
1.6.3. MEDIDORES - RIP
1. É obrigatória para cada economia a previsão do local do
medidor individual.
2. As caixas de protecão ou cabines dos medidores individuais
poderão ser colocadas no pavimento térreo, nos andares, em área
de servidão comum, podendo ser agrupadas ou não, ou ainda no
interior das respectivas economias.
3. Quando os medidores individuais forem colocados nos andares,
ou no interior das economias, deverá ser previsto um local para os
medidores gerais no pavimento térreo. Neste caso será emitida
uma conta única para o consumo de todo o prédio, ficando o
rateio do consumo total por conta do condomínio ou dos
proprietários.
4. Somente em casos excepcionais, será permitida a localização de
medidores no subsolo, desde que seja assegurada a iluminação e a
ventilação.
1.6. REGULAMENTAÇÃO RIP - CEG
1.6.3. MEDIDORES - RIP

5. Junto à entrada de cada medidor deverá ser instalado um registro de


segurança. Os medidores serão abrigados em caixa de proteção ou
cabines, suficientemente ventilados, em local devidamente iluminado.
6. As caixas de proteção ou cabines serão ventiladas através de
aberturas para arejamento. A área total das aberturas para ventilação
das caixas de proteção ou cabines, será de no mínimo 1/10 (um décimo)
da área da planta baixa do compartimento. No interior das caixas de
proteção ou das cabines, não poderá existir hidrômetro, nem dispositivo
capaz de produzir centelha, chama ou calor.
7. Nas edificações construídas em logradouros onde a pressão da rede
de distribuição precisa ser regulada para a pressão de consumo, deverá
ser construída uma caixa de protecão para o regulador de pressão, a
montante do medidor e o mais próximo possível da limite de
propriedade, em local de fácil acesso e pertencente à própria edificação.
1.6. REGULAMENTAÇÃO RIP - CEG
1.6.4. RAMIFICAÇÕES - RIP
As ramificações de gás são obrigatórias para todas as edificações.
As ramificações internas são de responsabilidade do proprietário, o qual deverá
providenciar para que sejam mantidas em perfeito estado de conservação.
Dependendo da localização, as ramificações devem ser dimensionadas para um
gás com um número de WOBBE 5.700 ou 10.000.
As ramificações deverão ser executadas:
- em tubos rígidos de aço - carbono zincado, com ou sem costura,, atendendo ás
normas NBR 5.580, NBR 5.885, ASTM A 53 OU ASTM A 120.
- Em tubos semi-rígidos de cobre ou latão;
- Em outros materiais que as autoridades competentes venham a recomendar.
As ramificações deverão obedecer às seguintes características:
A - Ter declividade de forma a dirigir a condensação para os coletores;
B - Ser totalmente estanques e firmemente fixadas;
C - Ter um afastamento mínimo de 20cm das canalizações de outra natureza;
D - As tubulações de gás próximas umas das outras devem guardar entre si um
espaçamento pelo menos igual ao diâmetro da maior tubulação.
1.6. REGULAMENTAÇÃO RIP - CEG
1.6.4. RAMIFICAÇÕES - RIP
Não é permitida a passagem de canalização, quer descoberta, quer embutida
ou enterrada,nas Seguintes situações:
A - através de chaminés, tubos de lixo, tubos de ar condicionado e outros;
B - em compartimentos sem ventilação;
C - em poços de elevadores;
D - em paredes, tampas e interior de depósitos d'água e de incineradores;
E - em qualquer vazio ou parede contígua a qualquer vazio formado pela
estrutura ou alvenaria, a menos que amplamente ventilado.
Nas paredes onde forem embutidas as prumadas e os trechos verticais dos
aparelhos de utilização, não será permitido o uso de tijolos vazados a uma
distância mínima de 30cm para cada lado.
As canalizações que forem instaladas, para uso futuro, deverão ser fechadas nas
extremidades com bujão ou tampa rosqueada de metal.
As ramificações só serão aprovadas depois de submetidas pelos instaladores à
prova preliminar de estanqueidade mediante emprego do ar comprimido ou
gás inerte com pressão de 1.000 mm.c.a. Atingida a pressão de teste, não
havendo variação do seu valor durante 60 minutos, a tubulação será
considerada estanque.
1.6. REGULAMENTAÇÃO RIP - CEG
1.6.5. APARELHOS DE UTILIZAÇÃO - RIP

Todos os aparelhos de utilização deverão ser ligados por


meio de conexões rígidas à instalação interna, ou através de
tubo flexível, inteiramente metálico, sendo entretanto
indispensável a existência de registro na extremidade rígida
da instalação onde é feita a ligação do tubo flexível, que
permita isolá-lo, sem necessidade de interromper o
abastecimento de gás aos demais aparelhos da economia.
Só serão aceitos aquecedores que tenham válvula de
segurança do queimador principal.
Aquecedores de água não podem ser instalados no interior
de boxes ou acima de banheira com chuveiro.
1.6. REGULAMENTAÇÃO RIP - CEG
1.6.5. APARELHOS DE UTILIZAÇÃO - RIP
Todo aquecedor de água deverá utilizar chaminé destinada a conduzir
os produtos da combustão para o ar livre ou para o prisma de
ventilação.
As chaminés individuais devem ser fabricadas de modo a impedir o
escapamento lateral dos gases de combustão para o ambiente, devem
ser fabricadas com materiais incombustíveis e termoestáveis,
resistentes à corrosão.
A seção da chaminé não pode ser diminuída para a obtenção dos vários
encaixes.
Na extremidade da chaminé deverá ser instalado um terminal, sempre
que a descarga se fizer para o ar livre ou prisma de ventilação.
Nos prédios novos os pontos de gás, água fria e água quente destinados
a aquecedores instantâneos de água, deverão ser dispostos na forma e
dimensões estabelecidas pela norma da ABNT, que regulamenta o
assunto.
1.6. REGULAMENTAÇÃO RIP - CEG
1.6.6. MATERIAIS
Podem ser:
. Tubos de condução de aço, com ou sem costura, preto ou
galvanizado, no mínimo classe média, atendendo às
especificações da NBR 5580
. Tubos de condução, de aço, com ou sem costura, preto ou
galvanizado no mínimo classe normal, atendendo às
especificações da NBR 5590
. Tubos de condução de cobre rígido, sem costura, com
espessura mínima de 0,8 mm para baixa pressão e classes A
ou I para média pressão, atendendo as especificações da
NBR 13206
1.6. REGULAMENTAÇÃO RIP - CEG
1.6.6. MATERIAIS

. Conexões de ferro fundido maleável, preto ou galvanizado,


atendendo às especificações NBR 6943 ou NBR 6925
. Conexões de aço forjado, atendendo à especificação da
ANSI/ASME B16.9
. Conexões de cobre ou bronze para acoplamento dos tubos
de cobre conforme a NBR 11720 . Mangueiras flexíveis de
PVC ou mangueira de material sintético que seja compatível
com o uso de GLP
. Tubo de condução de cobre recozido “Dryseal”, sem
costura, conforme a NBR 7541, espessura mínima 0,79 mm
1.6. REGULAMENTAÇÃO RIP - CEG
1.6.7. SIMBOLOGIA
1.6. REGULAMENTAÇÃO RIP - CEG
1.6.7. SIMBOLOGIA
1.6. REGULAMENTAÇÃO RIP - CEG
1.6.7. SIMBOLOGIA
1.6. REGULAMENTAÇÃO RIP - CEG
1.6.7. SIMBOLOGIA
1.6. REGULAMENTAÇÃO RIP - CEG
1.6.7. SIMBOLOGIA
1.6. REGULAMENTAÇÃO RIP - CEG
1.6.7. SIMBOLOGIA
1.6. REGULAMENTAÇÃO RIP - CEG
1.6.7. SIMBOLOGIA
1.7. APRESENTAÇÃO DO PROJETO DO SISTEMA PREDIAL
DE GÁS
1.7.1. APRESENTAÇÃO DO PROJETO JUNTO A CEG:
NOVOS PROJETOS
Documentos necessários:
1 cópia da Folha de Apresentação do Projeto (modelo no RIP).
2 cópias da Folha de Cálculo (modelo no RIP).
1 cópia da Licença de Obras, com o assunto inicial.
3 cópias das plantas que constam o local e detalhe dos
medidores.
2 cópias das demais plantas.
2 cópias da planta de situação. Indicar a esquina mais
próxima.
Cópia do guia de ruas, com a localização da obra (Zona Oeste).
Cópia da ART (Anotação
1.7. APRESENTAÇÃO DO PROJETO DO SISTEMA PREDIAL
DE GÁS
1.7.2. FORMULÁRIOS DE NOVAS CONSTRUÇÕES

Formulário de Apresentação de Projeto.


Formulário de Andamento de Projeto.
Formulário de Modificação de Projeto.
Formulário de Transferência de
Responsabilidade.
Folha de Cálculos.
Formulário de Pedido de Isenção de
Instalação de Gás.
Formulário de Pedido de Aceitação das
Instalações de Gás.
Formulário de Inscrição para Instaladores
1.7. APRESENTAÇÃO DO PROJETO DO SISTEMA
PREDIAL DE GÁS

1.7.3. ETAPA DA EXECUÇÃO DO PROJETO

1 – Projeto de instalação de gás;


2 – Execução obra;
3 – Vistoria prévia;
4 – Execução do ramal interno – firma credenciada (aço) - ônus
proprietário;
5 – Execução do ramal externo – CEG (polietileno) - ônus CEG;
6 – Teste de estanqueidade ;
7 – Vistoria;
8 – Aceitação;
9 – Certificado;
1.8. PROJETO DE INSTALAÇÃO PREDIAL DE
GÁS
O projeto de instalações prediais de gás engloba as
seguintes fases de dimensionamento:
. Ramal externo;
. Abrigo do Regulador de pressão;
. Ramal interno
. Medidores de vazão e abrigo;
. Sistema de distribuição (ramificações e prumada);
. Pontos de Consumo
. Exaustão e ventilação.
1.8. PROJETO DE INSTALAÇÃO PREDIAL DE
GÁS

1.8.1. RAMAL EXTERNO

Compete a CEG o
dimensionamento e execução do
ramal externo.
1.8. PROJETO DE INSTALAÇÃO PREDIAL DE
GÁS
1.8.2. REGULADOR DE PRESSÃO
Nas edificações construídas em logradouros onde a pressão da rede
de distribuição precisa ser regulada para a pressão de consumo,
deverá ser construída uma caixa de proteção para o regulador de
pressão, a montante do medidor e o mais próximo possível da limite
de propriedade, em local de fácil acesso e pertencente à própria
edificação.
A finalidade do regulador é diminuir a pressão do gás que vem da
rede pública a níveis comparáveis à pressão de trabalho nos
equipamentos;
1.8. PROJETO DE INSTALAÇÃO PREDIAL DE
GÁS
1.8.2. REGULADOR DE PRESSÃO
1.8. PROJETO DE INSTALAÇÃO PREDIAL DE GÁS
1.8.2. REGULADOR DE PRESSÃO
1.8.2.2. DIMENSIONAMENTO DA PROTEÇÃO AO REGULADOR DE PRESSÃO

Obs.:
1. As dimensões da caixa estão descritas da seguinte forma: L x P x A, onde L – Largura, P –
Profundidade e A – Altura. Todas as dimensões são internas.
2. O regulador só poderá ser instalado no interior da caixa do medidor nos casos em que
exista apenas um medidor, cuja vazão (m³/h) não ultrapasse 9 m³/h para o Gás
Manufaturado e 15 m³/h para o Gás Natural. (*)
3. Os reguladores devem ser instalados de modo a permanecerem protegidos contra danos
físicos e mecânicos e a permitir fácil acesso, conservação e substituição a qualquer tempo.
1.8. PROJETO DE INSTALAÇÃO PREDIAL DE GÁS
1.8.3. RAMAL INTERNO
A execução do ramal bem como a sua manutenção compete à
.
concessionária cabendo aos interessados o pagamento das
despesas.
É proibida a passagem do ramal interno em locais que não possam
oferecer segurança:
A - através de tubos de lixo, de ar condicionado e outros;
B - no interior de reservatórios d'água, de dutos de água pluviais,
de esgotos sanitários e de incineradores de lixo.
C - em compartimentos de aparelhagem elétrica;
D - em poços de elevadores;
E - embutido ao longo das paredes;
F - em subsolo ou porões com pé direito inferior a 1,20 m
G - em compartimentos destinados a dormitórios;
H - em compartimentos não-ventilados;
I - em qualquer vazio formado pela estrutura ou alvenaria, a menos
que amplamente ventilado.
1.8. PROJETO DE INSTALAÇÃO PREDIAL DE
GÁS
1.8.4. ABRIGO COLETIVO PARA EDIFÍCIOS - MEDIDORES

A concessionária exige a previsão do local do medidor


individual. As caixas de proteção ou cabines dos
medidores individuais poderão ser colocadas no
pavimento térreo ou em áreas de servidão comum dos
andares, podendo ser agrupadas ou não, ou no interior
das respectivas economias, neste caso será emitida uma
conta única para o consumo de todo o prédio, ficando o
rateio do consumo total por conta do condomínio ou dos
proprietários, e deverá ser previsto um local para os
medidores gerais no pavimento térreo.
1.8. PROJETO DE INSTALAÇÃO PREDIAL DE GÁS
1.8.4. ABRIGO COLETIVO PARA EDIFÍCIOS - MEDIDORES

Qualquer que seja a forma de localização de medidores, devem


haver registros que permitam fazer o corte de fornecimento.
• Junto à entrada de cada medidor deverá ser instalado um
registro de segurança
• Não é permitida a colocação de hidrômetro, nem dispositivo
capaz de produzir centelha, no interior das caixas ou das cabines.
• O piso das caixas de proteção ou das cabines deverá sempre
ser cimentado, após as instalações das ramificações e testes.
• Somente em casos excepcionais, será permitida a localização
de medidores no subsolo, desde que seja assegurada a
iluminação e a ventilação.
1.8. PROJETO DE INSTALAÇÃO PREDIAL DE GÁS
1.8.4. ABRIGO COLETIVO PARA EDIFÍCIOS - MEDIDORES

• Os abrigos residenciais ou prediais devem estar


protegidos com portas de material incombustível e
resistente a choques mecânicos; Deverá ser metálica, com
cadeado e visor de vidro para leitura, podem ser de
alvenaria, placas de cimento, concreto ou material
equivalente, e devem estar em locais iluminados,
ventilados e de fácil acesso;
1.8. PROJETO DE INSTALAÇÃO PREDIAL DE GÁS
1.8.4. ABRIGO COLETIVO PARA EDIFÍCIOS - MEDIDORES
1.8. PROJETO DE INSTALAÇÃO PREDIAL DE GÁS
1.8.4. ABRIGO COLETIVO PARA EDIFÍCIOS - MEDIDORES
1.8. PROJETO DE INSTALAÇÃO PREDIAL DE GÁS
1.8.4. ABRIGO COLETIVO PARA EDIFÍCIOS - MEDIDORES
1.8. PROJETO DE INSTALAÇÃO PREDIAL DE GÁS
1.8.4. ABRIGO COLETIVO PARA EDIFÍCIOS - MEDIDORES
Obs.:
1. As dimensões da caixa estão descritas da seguinte forma: L x
P x A, onde L – Largura, P – Profundidade e A – Altura. Todas as
dimensões são internas.
2. Para calcular a vazão, é necessário efetuar o seguinte
cálculo:
Vazão: (potência total em Kcal/min / (PC / 60) = m³/h PC =
Poder calorífico do gás 60 min = 1h
3. Para medidores agrupados, deverá ser adotado o anexo 1.6,
1.7, 1...10 do RIP (Regulamento de Instalações Prediais de Gás
– aprovado no Decreto nº. 23.317 de 10 de julho de 1997).
1.8. PROJETO DE INSTALAÇÃO PREDIAL DE GÁS
1.8.5. SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO
Do abrigo de medidor até os pontos de consumo a tubulação
de gás que deve ser executada pode estar embutida em pisos,
paredes ou simplesmente aparente, porém nunca passando no
interior dos dormitórios.
1.8. PROJETO DE INSTALAÇÃO PREDIAL DE GÁS
1.8.5.1. DIMENSIONAMENTO DAS RAMIFICAÇÕES E PRUMADAS
1.8. PROJETO DE INSTALAÇÃO PREDIAL DE GÁS
PASSOS
A - Determine o consumo de gás em Kcal/min para
cada aparelho de utilização previsto na instalação;

B – Determine a potência computada (PC) para cada


trecho da tubulação, somando os consumos
estimados dos aparelhos por ele servidos;

C – Utilizando a tabela IT – 1.2, determine as


potências adotadas (PA) no projeto para
cada potência computada no item anterior;
1.8. PROJETO DE INSTALAÇÃO PREDIAL DE GÁS
1.8. PROJETO DE INSTALAÇÃO PREDIAL DE GÁS
1.8. PROJETO DE INSTALAÇÃO PREDIAL DE GÁS
1.8. PROJETO DE INSTALAÇÃO PREDIAL DE GÁS
1.8. PROJETO DE INSTALAÇÃO PREDIAL DE GÁS
1.8. PROJETO DE INSTALAÇÃO PREDIAL DE GÁS

INSTRUÇÕES (Tabela IT – 1.2):

Com a potência computada existente na tabela 1.2, igual


ou imediatamente superior a que foi determinada
anteriormente, determinar a potência a ser adotada no
dimensionamento dos trechos de tubulações. Se a
potência adotada for maior que a potência computada,
usar esta última.

É também permitida a interpolação.

OBS.: Para construções comerciais, devemos adotar a


potência computada.
1.8. PROJETO DE INSTALAÇÃO PREDIAL DE GÁS
PRÓXIMOS PASSOS

D – Determine a distância em metros desde o


medidor até o ponto mais distante dele, não sendo
considerados, nessa determinação, aparelhos de
utilização com potência igual ou inferior a 100
Kcal/min;

E – Localize na tabela apropriada a linha horizontal


correspondente ao comprimento igual ou
imediatamente superior ao determinado no item
anterior;
1.8. PROJETO DE INSTALAÇÃO PREDIAL DE GÁS
PRÓXIMOS PASSOS

F – Começando pelos TRECHOS mais afastados do


medidor, localize na linha escolhida no
item E, as colunas correspondentes aos consumos
iguais ou imediatamente superiores aos dos
trechos que se deseja dimensionar, utilizando as
potências adotadas determinadas no item C.

G – No topo de cada coluna encontra-se a bitola que


o trecho deverá ter.
1.8. PROJETO DE INSTALAÇÃO PREDIAL DE GÁS
Para o dimensionamento das ramificações internas em
cobre ou aço adotar as tabelas abaixo:

A
A
1.8. PROJETO DE INSTALAÇÃO PREDIAL DE GÁS

TABELAS DE DIMENSIONAMENTO PARA EDIFICAÇÕES


SOMENTE COM RAMIFICAÇÕES SECUNDÁRIAS:

1.5, 1.5 A, 1.8 ou 1.8 A


Obs: tem apenas medição individual
1.8. PROJETO DE INSTALAÇÃO PREDIAL DE GÁS

TABELA IT-1.5 – AÇO


Dimensionamento
para Edificações
Somente com
Ramificações
Secundárias
WOBBE = 5.700
Kcal/m³
H = 15 mmCA
1.8. PROJETO DE INSTALAÇÃO PREDIAL DE GÁS

TABELA IT-1.5 A –
COBRE
Dimensionamento
para Edificações
Somente com
Ramificações
Secundárias
WOBBE = 5.700
Kcal/m³
H = 15 mmCA
1.8. PROJETO DE INSTALAÇÃO PREDIAL DE GÁS

TABELA IT-1.8 – AÇO


Dimensionamento
para Edificações
Somente com
Ramificações
Secundárias
WOBBE = 10.000
Kcal/m³
H = 15 mmCA
1.8. PROJETO DE INSTALAÇÃO PREDIAL DE GÁS

TABELA IT-1.8 A – COBRE


Dimensionamento para
Edificações Somente com
Ramificações Secundárias
WOBBE = 10.000 Kcal/m³
H = 15 mmCA
1.8. PROJETO DE INSTALAÇÃO PREDIAL DE GÁS

Nos casos em que é projetada


medição coletiva e individual devem
ser adotadas as tabelas para
ramificação primária e secundária:

Tab: 1.4, 1.4A, 1.7 e 1.7A.


1.8. PROJETO DE INSTALAÇÃO PREDIAL DE GÁS

TABELA IT-1.4 – AÇO


Dimensionamento
para Edificações com
Ramificações
Primárias e
Secundárias
WOBBE = 5.700
Kcal/m³
H = 10 mmCA
1.8. PROJETO DE INSTALAÇÃO PREDIAL DE GÁS

TABELA IT-1.4 A –
COBRE
Dimensionamento
para Edificações com
Ramificações
Primárias e
Secundárias
WOBBE = 5.700
Kcal/m³
H = 10 mmCA
1.8. PROJETO DE INSTALAÇÃO PREDIAL DE GÁS

TABELA IT-1.7 – AÇO


Dimensionamento
para Edificações com
Ramificações
Primárias e
Secundárias
WOBBE = 10.000
Kcal/m³
H = 10 mmCA
1.8. PROJETO DE INSTALAÇÃO PREDIAL DE GÁS

TABELA IT-1.7 A –
COBRE
Dimensionamento
para Edificações com
Ramificações
Primárias e
Secundárias
WOBBE = 10.000
Kcal/m³
H = 10 mmCA
1.8. PROJETO DE INSTALAÇÃO PREDIAL DE GÁS
DIMENSIONAMENTO DAS PRUMADAS ASCENDENTES
Para o dimensionamento de prumadas ascendentes em
cobre e aço para gás manufaturado e gás natural, adotar:

O comprimento de prumadas ascendentes não será considerado


na determinação do ponto de gás mais afastado do medidor.
1.8. PROJETO DE INSTALAÇÃO PREDIAL DE GÁS
DIMENSIONAMENTO DAS PRUMADAS ASCENDENTES
1.8. PROJETO DE INSTALAÇÃO PREDIAL DE GÁS
DIMENSIONAMENTO DAS PRUMADAS ASCENDENTES
1.8. PROJETO DE INSTALAÇÃO PREDIAL DE GÁS
DIMENSIONAMENTO DAS PRUMADAS ASCENDENTES
1.8. PROJETO DE INSTALAÇÃO PREDIAL DE GÁS
DIMENSIONAMENTO DAS PRUMADAS ASCENDENTES
1.8. PROJETO DE INSTALAÇÃO PREDIAL DE GÁS
1.8. PROJETO DE INSTALAÇÃO PREDIAL DE GÁS
1.8. PROJETO DE INSTALAÇÃO PREDIAL DE GÁS
1.8. PROJETO DE INSTALAÇÃO PREDIAL DE GÁS
1.8. PROJETO DE INSTALAÇÃO PREDIAL DE GÁS
1.8. PROJETO DE INSTALAÇÃO PREDIAL DE GÁS
1.8. PROJETO DE INSTALAÇÃO PREDIAL DE GÁS
1.8. PROJETO DE INSTALAÇÃO PREDIAL DE GÁS
1.8. PROJETO DE INSTALAÇÃO PREDIAL DE GÁS
1.8. PROJETO DE INSTALAÇÃO PREDIAL DE GÁS
1.8. PROJETO DE INSTALAÇÃO PREDIAL DE GÁS
1.8. PROJETO DE INSTALAÇÃO PREDIAL DE GÁS

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