Sei sulla pagina 1di 74

Físico-Química II

Misturas Simples

Este material está disponível no endereço:

http://groups.google.com.br/group/otavio_santana
Misturas Simples

Programa da Disciplina: Conteúdo

• CONTEÚDO

– Transformações Físicas de Substâncias Puras.

– Soluções Não-Eletrolíticas (Misturas Simples):


• Descrição Termodinâmica das Misturas, Propriedades das
Soluções, Atividades.

– Diagramas de Fase.

– Soluções Eletrolíticas (Eletroquímica de Equilíbrio).

Cont. Parte 1 Parte 2 Parte 3 Parte 4 Parte 5

Prof. Dr. Otávio Santana 2


Misturas Simples

Concentrações: Composição de Misturas

• Medidas de Concentração:

– Molaridade (c): Usada quando se deseja saber...


• N° de moles do soluto em determinado volume de solução.

No moles do soluto i ni
i   ci  
Volume de Solução V

• Molalidade (b): Usada quando se deseja saber...


• Quantidades relativas de soluto e solvente na solução.

No moles do soluto i ni
bi  
Massa do Solvente ms olv

» Fração Molar (x): Usada quando se deseja saber...


• Quantidades relativas de soluto e solvente na solução.

No moles do soluto i ni
xi 
No total de moles

n
 x
i
i 1

Prof. Dr. Otávio Santana 3


Misturas Simples

Concentrações: Composição de Misturas

• Exemplo: Relação entre Molalidade e Fração Molar.

– Como relacionar uma concentração dada em molalidade com o


valor correspondente em fração molar?

Das expresses de molalidade e fração molar:

ni = bi · msolv É preciso especificar a massa do solvente!

nsolv = msolv / Msolv

ntotal = ni + nsolv

xi = ni / ntotal Independe da massa considerada do solvente.

Prof. Dr. Otávio Santana 4


Misturas Simples

Concentrações: Composição de Misturas

• Exemplo: Relação entre Molalidade e Fração Molar.

– Calcule a fração molar de sacarose em uma solução de C12H22O11(aq)


1,22 m (1 m = 1 mol·kg1).

MC12 H22O11  12MC  22MH  11MO  342 ,29 g  mol 1


MH2O  2MH  MO  18 ,02 g  mol 1

 
nC12H22O11  bC12H22O11  mH2O  1,22 mol  kg 1 1 kg   1,22 mol Para 1 kg de solvente
 
nH2O  mH2O MH2O  1.000 g  18 ,02 g  mol 1  55 ,49 mols
ntotal  1,22 mol  55 ,49 mols  56 ,71 mols

1,22 mol 
x C12H22O11   0 ,0215  2 ,15% 
56 ,71 mols 
  x C12H22O11  xH2O  1,0000
55 ,49 mols
xH2O   0 ,9785  97 ,85%
56 ,71 mols 

Prof. Dr. Otávio Santana 5


Misturas Simples

Descrição Termodinâmica das Misturas

• Grandezas Parciais Molares:

– Diferenciais Totais & Derivadas Parciais:

Dada uma função de muitas variáveis:

f  f x1 , x2 , x3 ,

A sua diferencial total é dada em termos de derivadas parciais:


f f f
df  dx1  dx2  dx3  
x1 x2 x3

f  f 
    Derivada parcial de f em relação a xi
xi  xi  x
Prof. Dr. Otávio Santana 6
Misturas Simples

Descrição Termodinâmica das Misturas

• Grandezas Parciais Molares:

– Volume Parcial Molar:

O volume total de uma mistura é função de muitas variáveis:

V  V p ,T , n1 , n2 ,

A sua diferencial total é dada em termos de derivadas parciais:


V V V
dV  dp  dT  dn1  
p T n1

V  V 
    Volume parcial molar em relação a ni  Vi
ni  ni  p ,T ,n

Prof. Dr. Otávio Santana 7


Misturas Simples

Descrição Termodinâmica das Misturas

• Grandezas Parciais Molares:

– Volume Parcial Molar:

Qual o significado do “volume parcial molar” Vi?

» Quando se adicionam dni moles do componente i na mistura


(mantendo todas as demais variáveis da mistura constantes),
o volume total varia proporcionalmente à quantidade dni.
Ou seja:

dV ≈ Vidni  Vi é a contribuição de i para o volume total V.

» Pergunta: O volume parcial Vi é o volume molar da espécie i?

Prof. Dr. Otávio Santana 8


Misturas Simples

Descrição Termodinâmica das Misturas

• Grandezas Parciais Molares:

– Volume Parcial Molar:

Qual o significado do “volume parcial molar” Vi?

Volume molar da água = 18 cm3·mol1.

» Exemplo 1:
A adição de 1 mol de água em um grande volume de água
corresponde a um acréscimo de 18 cm3 ao volume total.

» Exemplo 2:
A adição de 1 mol de água em um grande volume de etanol
corresponde a um acréscimo de 14 cm3 ao volume total.

Prof. Dr. Otávio Santana 9


Misturas Simples

Descrição Termodinâmica das Misturas

• Grandezas Parciais Molares:

– Volume Parcial Molar:

Qual o significado do “volume parcial molar” Vi?

O “volume parcial molar” Vi corresponde a variação no volume


total da mistura devida a adição de 1 mol da espécie i.

» A adição de 1 mol de água em um grande volume de etanol


corresponde a um acréscimo de 14 cm3 ao volume total.
Ou seja:
18 cm3·mol1 é o volume molar da água pura, mas
14 cm3·mol1 é o volume parcial da água em etanol puro.

» Conclusão: Vi depende da mistura.

Prof. Dr. Otávio Santana 10


Misturas Simples

Descrição Termodinâmica das Misturas

• Grandezas Parciais Molares:

– Volume Parcial Molar:

O “volume parcial molar” depende da composição da mistura.

Prof. Dr. Otávio Santana 11


Misturas Simples

Descrição Termodinâmica das Misturas

• Grandezas Parciais Molares:

– Volume Parcial Molar:

O “volume parcial molar” pode ser negativo!

Prof. Dr. Otávio Santana 12


Misturas Simples

Descrição Termodinâmica das Misturas

• Grandezas Parciais Molares:

– Volume Parcial Molar:

O volume total da mistura pode ser obtido dos volumes


parciais molares para uma dada composição da mistura
(em uma dada condição de pressão e temperatura):

V  V n
i
i i

Para uma mistura binária (dois componentes, A e B):

V  VAnA  VBnB
Demonstração…

Prof. Dr. Otávio Santana 13


Misturas Simples

Descrição Termodinâmica das Misturas

• Grandezas Parciais Molares:

– Outras Aplicações:

O conceito de grandeza parcial molar pode ser estendia a


qualquer função de estado extensiva.

– Exemplos de “função de estado”:


• Pressão, Temperatura, Volume, Entalpia, Energia Livre...

– Exemplos de “função de estado extensiva”:


• Pressão, Temperatura, Volume, Entalpia, Energia Livre...

» Detalhe: em uma substância pura, uma “grandeza molar”


coincide a respectiva “grandeza parcial molar”.
• Exemplo, na água pura: Volume Molar = Volume Parcial Molar.

Prof. Dr. Otávio Santana 15


Misturas Simples

Descrição Termodinâmica das Misturas

• Grandezas Parciais Molares:

– Energia de Gibbs Parcial Molar:

» Para uma Substância Pura:


• Potencial Químico () = Energia de Gibbs Molar (Gm).

» Para uma Substância i em uma Mistura:


• Potencial Químico (i) = Energia de Gibbs Parcial Molar:

G G G
G  G p , T , n1 , n2 ,  dG  dp  dT  dn1  
p T n1

 G 
 i     G   AnA   B nB
 ni  p ,T ,n

Prof. Dr. Otávio Santana 16


Misturas Simples

Descrição Termodinâmica das Misturas

• Grandezas Parciais Molares:

– Energia de Gibbs Parcial Molar:

– Como G é função de p, T e {ni}:

G G G
G  G p , T , ni   dG  dp  dT   dni
p T i ni

– Vimos anteriormente que:


 G   G   G 
V    S    i   
 p T ,n  T  p ,n  ni  p ,T ,n
– Logo:
dG  Vdp  SdT    i dni
i

 dG  Vdp  SdT   AdnA   BdnB


Prof. Dr. Otávio Santana 17
Misturas Simples

Descrição Termodinâmica das Misturas

• Grandezas Parciais Molares:

– Energia de Gibbs Parcial Molar:

– Na condição de pressão e temperatura constante:

dG    dn
i
i i  dwmax

 dG   AdnA   BdnB  dwmax

– Conclusão: O trabalho máximo, diferente do de expansão


(dado pela variação na energia livre), provém da variação da
composição química do sistema.
• Exemplo: pilha eletroquímica.

Prof. Dr. Otávio Santana 18


Misturas Simples

Descrição Termodinâmica das Misturas

• Grandezas Parciais Molares:

– O Significado do Potencial Químico:

O potencial químico i possui um significado mais amplo, pois


mostra como as grandezas extensivas U, H, A e G variam com
a composição do sistema (em diferentes situações).

 G 
 i   
 ni  p ,S ,n

Demonstrar que:

 U   H   A 
 i     i     i   
 ni V ,S ,n  ni  p ,S ,n  ni V ,T ,n

Prof. Dr. Otávio Santana 19


Misturas Simples

Descrição Termodinâmica das Misturas

• Grandezas Parciais Molares:

– Equação de Gibbs-Duhem:

Vimos que, para um sistema binário a p e T constantes:

G   AnA  BnB
Logo:

dG  d AnA   dBnB   d A  nA   A  dnA  dB  nB  B  dnB


Mas:
dG   AdnA  BdnB
Portanto:
d A  nA  d B  nB  0   n d
i
i i 0

Prof. Dr. Otávio Santana 20


Misturas Simples

Descrição Termodinâmica das Misturas

• Grandezas Parciais Molares:

– Equação de Gibbs-Duhem:

De acordo com esta equação, o potencial químico de uma


substância em uma mistura não pode variar de forma
independente do potencial dos demais componentes.

» Exemplo: Para uma mistura binária:

nA
d B   d A
nB

» Observação: Demonstrar esta equação também!

Prof. Dr. Otávio Santana 21


Misturas Simples

Descrição Termodinâmica das Misturas

• Grandezas Parciais Molares:

– Equação de Gibbs-Duhem:

» Importante: Esta observação é válida para qualquer função


de estado extensiva.

Exemplo:

nA
dVB   dVA
nB

Prof. Dr. Otávio Santana 22


Misturas Simples

Descrição Termodinâmica das Misturas

• Exemplo: Questão 4.

– Os volumes parciais molares de dois líquidos A e B em uma solução


em que a fração molar de A é 0,3713, são, respectivamente, 188,2
cm-3mol-1 e 176,14 cm-3mol-1. A massa molar de A é 241,1 g·mol-1 e a
de B é 198,2 g·mol-1. Calcule o volume de 1,0000 kg de solução.
Resp.: 843,5 cm3.

• Exemplo: Questão 5.

– A 20°C, a densidade de uma solução 20% ponderais de etanol em


água é 968,7 kg·m-3. O volume parcial molar do etanol na solução é
52,2 cm3mol-1. Calcule o volume parcial molar da água.
Resp.: 18,1 cm3mol-1.

Prof. Dr. Otávio Santana 23


Misturas Simples

Descrição Termodinâmica das Misturas

Fim da Parte 1

Misturas Simples

Prof. Dr. Otávio Santana 24


Misturas Simples

Descrição Termodinâmica das Misturas

• Energia de Gibbs da Mistura: Gases Ideais.

– Fato Experimental:

Gases se misturam espontaneamente em qualquer proporção.

– Questão:

Como expressar quantitativamente esta observação?

Como a Termodinâmica pode descrever o problema?

Prof. Dr. Otávio Santana 25


Misturas Simples

Descrição Termodinâmica das Misturas

• Energia de Gibbs da Mistura: Gases Ideais.

» Na condição de pressão e temperatura constantes, os sistemas


tendem a minimizar a energia livre de Gibbs.

– Para um sistema binário (dois componentes):

G  nA A  nBB
– Na condição de temperatura constante (substância pura):
p

0
dGm  Vmdp    Vmdp
p0

– No caso de gases ideais sob temperatura constante:


RT p dp  p
Vm       RT 
0
   0  RT ln 
p p0 p  p0 

Prof. Dr. Otávio Santana 26


Misturas Simples

Descrição Termodinâmica das Misturas

• Energia de Gibbs da Mistura: Gases Ideais.

– Antes da mistura, com os dois gases sob a mesma pressão p,


a energia livre do sistema é dada por:

 0  p   0  p 
Gi  nA  A  RT ln   nB  B  RT ln 
  p0    p0 

– Após a mistura, com os gases sob pressões parciais pA e pB


(com p = pA + pB), a energia livre do sistema é dada por:

 0  pA    0  pB 
Gf  nA  A  RT ln   nB  B  RT ln 
  p0    p0 

Prof. Dr. Otávio Santana 27


Misturas Simples

Descrição Termodinâmica das Misturas

• Energia de Gibbs da Mistura: Gases Ideais.

– A “energia de Gibbs da mistura” é a diferença:

Gmis  Gf  Gi

  0  pA    0  pB  
 nA  A  RT ln   nB  B  RT ln   
   p0    p0  
  0  p   0  p  
 nA  A  RT ln   nB  B  RT ln  
   p0    p0  

p  p 
 Gmis  nART ln A   nB RT ln B 
 p   p 

Prof. Dr. Otávio Santana 28


Misturas Simples

Descrição Termodinâmica das Misturas

• Energia de Gibbs da Mistura: Gases Ideais.

– Esta última equação pode ser simplificada pelas relações:

ni  n  xi pi  p  xi

Definição de Resultado da
Fração Molar Lei de Dalton

p  p 
 Gmis  nART ln A   nB RT ln B   nx ART lnx A   nx B RT lnxB 
 p   p
 Gmis  nRT x A ln x A  xB ln xB 

» Como: xi < 1  lnxi < 0, portanto: ΔGmis < 0


» ΔGmis ~ T, mas é independente da pressão total p.

Prof. Dr. Otávio Santana 29


Misturas Simples

Descrição Termodinâmica das Misturas

• Outras Funções de Mistura: Gases Ideais.

– Demonstre que:

Smis  nRx A ln x A  xB ln xB   0

Hmis  0

Prof. Dr. Otávio Santana 30


Misturas Simples

Descrição Termodinâmica das Misturas

• Exemplo: Energia de Gibbs da Mistura.

– Um recipiente está dividido em dois compartimentos iguais. Um deles


tem 1 mol de N2 e o outro 3,0 moles de H2, ambos a 25°C. Calcule a
energia de Gibbs de mistura quando se remove a separação entre os
dois compartimentos.

 RT   RT 
pN02  1     p, pH02  3     3p
 V   V 

 RT  1  RT  3
pN2  1     p , pH2  3    p
 2V  2  2V  2

Prof. Dr. Otávio Santana 31


Misturas Simples

Descrição Termodinâmica das Misturas

• Exemplo: Energia de Gibbs daInício


Mistura.
: p  p , p  3p 0
N2
0
H2 | Fim : pN2  1
2
p , pH2  3
2
p

  p    3p 
G  3mols    RT ln   1mol    RT ln 0
 0
– Um recipiente está dividido em dois compartimentos
  p  iguais.
i
 Um pdeles
N2
 0
H2
0

tem 1 mol de N2 e o outro 3,0 moles de H2, ambos a 25°C. Calcule a


energia de Gibbs de mistura quando
G  se remove
3mols    RT lna
  separação
   1mol    entre
p 
f
  p os
RT ln
0
N2


1
2 0
H2
3
2
p p
Início : p  pdois
, p  3compartimentos.
      0 0
0 0
N2 H2 p | Fim : p  p , p  p
N2
1
2 H2
3
2

 p   3p 
Gmis  3mols  RT ln 1   1mol  RT ln 3 
0p  0
Início : p

 p, p  3p 3p 
Gi  3mols  0N2  RT lnN2   1mol H20H2  RT ln |
 Fim : p
N2  1
2
p, p H2  22  
3p
p  2 p
  p0    p0   3mols  RT ln 2  1mol  RT ln 2  4mols  RT ln 2  6 ,9kJ

  1 p    
 3 p
Gf  3mols  0N2  RT ln 2   1mol  0 0H2  RT ln 2 p
  3p  

Gi  1pmol0 

  N2  RT ln p0   3mols   H02  RT ln
 
 p
 0   p
 0 
 p 
Gmis  3mols  RT ln  30p 
  1mol  RT ln
  12 p   0  23 p 
G  f 
p  1mol   N   RT ln
p   3mols   H2  RT ln 
1 3
2 2

 3mols  RT ln 2  1mol  RT ln 2 4mols  RT ln2 p06 ,9kJ
2
p
  0 

 1 p  3 p
Gmis  1mol  RT ln 2   3mols  RT ln 2 
 p   3p 
 1mol  RT ln 12  3mols  RT ln 12
 4mols  RT ln 12  6,9kJ

Prof. Dr. Otávio Santana 32


Misturas Simples

Descrição Termodinâmica das Misturas

Fim da Parte 2

Misturas Simples

Prof. Dr. Otávio Santana 33


Misturas Simples

Descrição Termodinâmica das Misturas

• Energia de Gibbs da Mistura: Soluções Ideais.

– Como a energia de Gibbs de uma mistura líquida em equilíbrio


varia com a composição?

» Qual a equação de estado do líquido?

» O potencial químico de uma substância na fase gasosa, em


equilíbrio com o líquido, é igual ao potencial químico da
substância na fase líquida.

Prof. Dr. Otávio Santana 34


Misturas Simples

Descrição Termodinâmica das Misturas

• Energia de Gibbs da Mistura: Soluções Ideais.

– Para uma substância pura A:

 p*A 
     g     RT ln 
*
A
*
A
0
A (1)
 p0 

– Para uma substância A em uma mistura:

 pA 
 A     A g     RT ln 
0
A (2)
 p0 

– Da combinação das equações (1) e (2) [(2)-(1)]:

p 
 A  *A  RT ln *A 
 pA 
Prof. Dr. Otávio Santana 35
Misturas Simples

Descrição Termodinâmica das Misturas

• Energia de Gibbs da Mistura: Soluções Ideais.

– Fato Experimental: Lei de Raoult.

A pressão de vapor pA de uma substância A em uma mistura


varia proporcionalmente com a sua composição xA na mistura.

pA  x A p*A

– Nota #1: Misturas de componentes estruturalmente


semelhantes seguem bem a Lei de Raoult.
Exemplo: benzeno e metil-benzeno.

– Nota #2: Misturas que obedecem a Lei de Raoult em toda o


intervalo de composição são chamadas de soluções ideais.

Prof. Dr. Otávio Santana 36


Misturas Simples

Descrição Termodinâmica das Misturas

• Energia de Gibbs da Mistura: Soluções Ideais.

– Fato Experimental: Lei de Raoult. [pA = xApA*][pB = xBpB*]

Prof. Dr. Otávio Santana 37


Misturas Simples

Descrição Termodinâmica das Misturas

• Energia de Gibbs da Mistura: Soluções Ideais.

– Fato Experimental: Lei de Raoult. [pA = xApA*][pB = xBpB*]

» Desvios da idealidade:

• No caso de substâncias
estruturalmente diferentes
ocorrem desvios significativos.

• A lei é obedecida com aproximação


crescente à medida que o componente
em excesso (solvente) se aproxima da
pureza.

Prof. Dr. Otávio Santana 38


Misturas Simples

Descrição Termodinâmica das Misturas

• Energia de Gibbs da Mistura: Soluções Ideais.

– A partir da Lei de Raoult, a equação para o potencial químico


de uma substância em uma solução ideal é escrita como:

 pA 
μA  μ  RT ln * 
*
A  μA  μ*A  RT ln x A
 pA 

» Nota: Esta equação pode ser utilizada como a definição de


solução ideal, tornando a Lei de Raoult uma conseqüência.
(Exemplo: pV = nRT  Leis de Boyle, Charles & Dalton)

» Questão: E no caso de soluções reais?

Prof. Dr. Otávio Santana 39


Misturas Simples

Descrição Termodinâmica das Misturas

• Energia de Gibbs da Mistura: Soluções Ideais.

» Soluções Ideais: Soluto e solvente seguem a Lei de Raoult.

» Soluções Reais: Em baixas concentrações, a pressão de


vapor pA do soluto A é proporcional a sua fração molar xA,
mas a constante de proporcionalidade não é pA*: Lei de Henry.

Prof. Dr. Otávio Santana 40


Misturas Simples

Descrição Termodinâmica das Misturas

• Energia de Gibbs da Mistura: Soluções Ideais.

» Soluções Ideais: Lei de Raoult.

pA  x A p*A
» Soluções Reais: Lei de Henry.

pA  x AK A

• Nota: Misturas nas quais


o solvente segue a Lei de Raoult e
o soluto segue a Lei de Henry são
chamadas de soluções diluídas ideais.

Prof. Dr. Otávio Santana 41


Misturas Simples

Descrição Termodinâmica das Misturas

• Exemplo: Questão 6.

– A 310 K, as pressões parciais do vapor de uma substância B dissolvida


em um líquido A são as seguintes:
xB 0,010 0,015 0,020
pB (kPa) 82,0 123,5 166,1

Mostre que a solução segue a lei de Henry sobre este intervalo de


frações molares e calcule a constante KB.

 82,0kPa  0,010  K B  K B  8.200kPa



pB  xB K B  123,5kPa  0,015  K B  K B  8.233kPa  K B  8,2  103 kPa
166,0kPa  0,020  K  K  8.300kPa
 B B

• Exemplo: Questão 7.

– Com os dados do exercício anterior, estime a pressão parcial do vapor


do componente B em equilíbrio com a sua solução em A quando a
molalidade de B for 0,25 mol·kg1. A massa molar de A é 74,1 g·mol1.
Resp.: 1,5x102 kPa.

Prof. Dr. Otávio Santana 42


Misturas Simples

Propriedades Coligativas

• Propriedades Coligativas:

– Definição: Dependem do “conjunto” e não do “indivíduo”.

» Exemplos: Em soluções diluídas as propriedades da mistura


dependem apenas do número de partículas do soluto.

• Elevação Ebulioscópica (elevação do ponto de ebulição).


• Abaixamento Crioscópico (redução do ponto de congelamento).
• Pressão Osmótica (passagem de solvente por uma membrana).

» Considerações:

• O soluto não é volátil.


(Não contribui para o vapor da solução = solvente gasoso puro).
• O soluto não se dissolve no solvente sólido.
(Separação no congelamento = solvente sólido puro).

Prof. Dr. Otávio Santana 43


Misturas Simples

Propriedades Coligativas

• Propriedades Coligativas: Aspectos Comuns.

– As propriedades coligativas provêm da diminuição do potencial


químico do solvente provocado pela presença do soluto:

μA  μ*A  RT ln x A  x A  1  ln x A  0  μA  μ*A

Prof. Dr. Otávio Santana 44


Misturas Simples

Propriedades Coligativas

• Propriedades Coligativas: Elevação Ebulioscópica.

– Para uma mistura entre um solvente A e um soluto B:

*A g    A  ,  A    *A    RT ln x A , x A  xB  1

*A g   *A  
 *A g   *A    RT ln1  xB   ln1  xB  
RT
– Como:
*A g   *A   Gvap ,m  Hvap ,m  TSvap ,m

– Tem-se:
Gvap ,m Hvap ,m Svap ,m
 ln1  xB    ln1  xB   
RT RT R
Prof. Dr. Otávio Santana 45
Misturas Simples

Propriedades Coligativas

• Propriedades Coligativas: Elevação Ebulioscópica.

– Para uma mistura entre um solvente A e um soluto B:

Hvap ,m Svap ,m
ln1  xB    (1)
RT R

– No caso do solvente A puro:

Hvap ,m Svap ,m
ln1  *
  0, xB  0 (2)
RT R

– Da combinação das equações (1) e (2) [(1)-(2)]:


Hvap ,m  1 1 
ln1  xB     *
R T T 
Prof. Dr. Otávio Santana 46
Misturas Simples

Propriedades Coligativas

• Propriedades Coligativas: Elevação Ebulioscópica.

– Se xB << 1  ln(1- xB) ≈ -xB:

Hvap ,m  1 1
xB   *  
R T T

– Assumindo que T ≈ T*:

1 1 T  T* T Hvap ,m T
*
  *
 2  xB  2
T T T T T* R T*

 RT *2  RT *
2

 T   x  ( A)
T  K eb xB , ( A)
K eb 
 Hvap ,m  B Hvap ,m
 

Prof. Dr. Otávio Santana 47


Misturas Simples

Propriedades Coligativas

• Propriedades Coligativas: Elevação Ebulioscópica.

– Analogamente:
2
RT *
*A g   *A    RT ln x A  ( A)
T  Keb xB , ( A)
K eb 
Hvap ,m

2
RT *
*A s   *A    RT ln x A  T  K f( A ) xB , K f( A ) 
Hfus ,m

onde:

» Keb(A)f  Constante Ebulioscópica (do solvente A).


» Kf(A)eb  Constante Crioscópica (do solvente A).

Prof. Dr. Otávio Santana 48


Misturas Simples

Propriedades Coligativas

• Propriedades Coligativas: Elevação Ebulioscópica.

– Analogamente:
2
RT *
*A g   *A    RT ln x A  ( A )bB ,
T  Keb ( A )
Keb 
Hvap ,m

2
RT *
*A s   *A    RT ln x A  T  K f( A )bB , K f( A ) 
Hfus ,m

onde:

» Keb(A)f  Constante Ebulioscópica (do solvente A).


» Kf(A)eb  Constante Crioscópica (do solvente A).

Prof. Dr. Otávio Santana 49


Misturas Simples

Propriedades Coligativas

• Exemplo: Questão 8.

– Calcule as constantes crioscópica e ebulioscópica do naftaleno


(C10H8).
Dados: Tfus = 354 K, ΔHfus = 18,80 kJ·mol1,
Teb = 491 K, ΔHeb = 51,51 kJ·mol1.
Resposta: K’f = 7,10 K·kg·mol1, K’eb = 4,99 K·kg·mol1.

Kf 
RT *
2


 
8 ,31447 JK 1mol 1 354 K 
 55 ,42 K
2

Hfus ,m 
18,80  103 Jmol 1 
K eb 
RT *
2


 
8 ,31447 JK 1mol 1 491 K 
 38 ,91 K
2

Hvap ,m 
51,51  103 Jmol 1 
• Exemplo: Questão 9.

– A pressão de vapor do 2-propanol (C3H8O) é 50,00 kPa a 338,8°C,


mas cai a 49,62 kPa quando se dissolvem 8,69 g de um composto
orgânico não volátil em 250 g de 2-propanol. Calcule a massa molar
do composto.
Resposta: 272 g·mol1.

Prof. Dr. Otávio Santana 50


Misturas Simples

Propriedades Coligativas

Fim da Parte 3

Misturas Simples

Prof. Dr. Otávio Santana 51


Misturas Simples

Propriedades Coligativas

• Propriedades Coligativas: Pressão Osmótica.

» Osmose:

Passagem espontânea de um solvente puro para uma solução


que está separada por uma membrana semipermeável.

» Membrana Semipermeável:

Separação permeável ao solvente mas impermeável ao soluto.


Ex.: Parede impermeável a macromoléculas.

» Pressão Osmótica ():

Pressão que deve ser aplicada à solução para impedir o fluxo


do solvente através da membrana semipermeável.

Prof. Dr. Otávio Santana 52


Misturas Simples

Propriedades Coligativas

• Propriedades Coligativas: Pressão Osmótica.

Prof. Dr. Otávio Santana 53


Misturas Simples

Propriedades Coligativas

• Propriedades Coligativas: Pressão Osmótica.

– Para o solvente A puro e na solução, tem-se, respectivamente:


 A  *A p,  A p     *A p     RT ln x A

– No equilíbrio:
*A p  *A p     RT ln x A

– Dependência do potencial químico  com a pressão:


p

*A p     *A p   m


V dp  *
A p   Vm
p

– Portanto:

*A p  [*A p  Vm ]  RT ln x A  Vm  RT ln x A

Prof. Dr. Otávio Santana 54


Misturas Simples

Propriedades Coligativas

• Propriedades Coligativas: Pressão Osmótica.

– No caso de soluções diluídas:


ln x A  ln1  xB    xB
nB nB
xB  
nA  nB nA
– Portanto, pode-se escrever:
 nB 
Vm  RT ln x A  RTxB    RT  
 nAVm 

– Como nAVm é o volume VA do solvente, tem-se:

  [B]RT Equação de van' t Hoff 

Prof. Dr. Otávio Santana 55


Misturas Simples

Propriedades Coligativas

• Propriedades Coligativas: Pressão Osmótica.

» O efeito da pressão osmótica é de fácil medição, sendo


utilizado na determinação de massas molares de
macromoléculas.

» No entanto, nestes casos, as soluções obtidas não são ideais!

– Admitindo-se que a equação de van’t Hoff seja o primeiro


termo de uma expansão do tipo virial:

 
  [B]RT 1  b[B]  c[B]2  

Prof. Dr. Otávio Santana 56


Misturas Simples

Propriedades Coligativas

• Exemplo: Pressão Osmótica.


– As pressões osmóticas de soluções de cloreto de polivinila (PVC) em
dicloroexanona, a 298 K, são dadas na tabela abaixo. As pressões
estão dadas pela altura da coluna da solução ( = 0,980 g·cm3,
g = 9,81 m·s2), e as concentrações em massa de PVC por volume de
solução. Determine a massa molar do polímero.
c (g·L1) 1,00 2,00 4,00 7,00 9,00
h (cm) 0,28 0,71 2,01 5,10 8,00

mB nB M cB RT
  [B]RT ,   gh , cB    [B]M  M
V V gh

M  1 1,00 kgm 8,314 JK mol 298 K   92 kg  mol


3 1 1
1

0,980  10 kgm 9,81 ms 0,28  10 m


3 3 2 2

M  
2 2,00 kgm 8,314 JK mol 298 K   73 kg  mol
3 1 1
1

0,980  10 kgm 9,81 ms 0,71  10 m


3 3 2 2

M 5 

9 ,00 kgm 8,314 JK mol 298 K   29 kg  mol
3 1 1
1

0,980  10 kgm 9,81 ms 8,00  10 m


3 3 2 2

Prof. Dr. Otávio Santana 57


Misturas Simples

Propriedades Coligativas

• Exemplo: Pressão Osmótica.


– As pressões osmóticas de soluções de cloreto de polivinila (PVC) em
dicloroexanona, a 298 K, são dadas na tabela abaixo. As pressões
estão dadas pela altura da coluna da solução ( = 0,980 g·cm3,
g = 9,81 m·s2), e as concentrações em massa de PVC por volume de
solução. Determine a massa molar do polímero.
c (g·L1) 1,00 2,00 4,00 7,00 9,00
h (cm) 0,28 0,71 2,01 5,10 8,00

 2

 2
  [B]RT 1  b[B]  c[B]     gh 
cB
M
 cB   cB 
RT 1  b   c    
 M M 

RT  
2
h  cB   cB  h RT  c  RT
 1  b   c      lim    M  lim B 
cB Mg  M M  cB  0 c
 B  Mg cB  0 h
  g

Prof. Dr. Otávio Santana 58


Misturas Simples

Propriedades Coligativas

• Exemplo: Pressão Osmótica.


– As pressões osmóticas de soluções de cloreto de polivinila (PVC) em
dicloroexanona, a 298 K, são dadas na tabela abaixo. As pressões
estão dadas pela altura da coluna da solução ( = 0,980 g·cm3,
g = 9,81 m·s2), e as concentrações em massa de PVC por volume de
solução. Determine a massa molar do polímero.
c (g·L1) 1,00 2,00 4,00 7,00 9,00
h (cm) 0,28 0,71 2,01 5,10 8,00

h
lim   0 ,21 cm  g 1  L
cB  0 c
 B

 c RT 
M  lim B 
c B  0 gh 
 
 c  RT
 lim B  
cB  0 h
  g
 123 kg  mol 1

Prof. Dr. Otávio Santana 59


Misturas Simples

Propriedades Coligativas

• Exemplo: Questão 10.

– A adição de 5,00 g de um composto a 250 g de naftaleno (C10H8)


provocou um abaixamento crioscópico de 0,780 K. Calcule a massa
molar do composto.
Dado: Kf = 55,42 K (7,10 K·kg·mol1). Resposta: M = 182 g·mol1.

nB n mM
T  K f( A ) xB  K f( A )  K f( A ) B  K f( A ) B A
nA  nB nA mAMB

nB mB
 K f( A )bB  K f( A )  K f( A )
mA mAMB

• Exemplo: Questão 11.

– A pressão osmótica de uma solução aquosa, a 288 K, é 99,0 kPa.


Calcule o ponto de congelamento da solução.
Dados: K’f(H2O) = 1,86 K·kg·mol1,  ≈ 1,00 g·mL1. Resposta: -0,077°C.

Prof. Dr. Otávio Santana 60


Misturas Simples

Descrição Termodinâmica das Misturas

• Atividade do Gás:

– Objetivo:

Preservar a forma das equações obtidas para casos ideais.

Ex.:

p0
d  Vmdp (T e Vm  Constante)    0  p
Vmdp

p f
  0  RT ln (Gás Ideal)    0  RT ln (Gás Real)
p0 p0

f  Fugacidade, f  p ,   Coeficiente de Fugacidade

Prof. Dr. Otávio Santana 61


Misturas Simples

Descrição Termodinâmica das Misturas

• Atividade do Solvente:

– Objetivo:

Preservar a forma da equação de  do solvente:

pA
 A  *A  RT ln
p*A
Para um solvente ideal (Lei de Raoult):

pA  p*A x A   A  *A  RT ln x A

Para um solvente real:

 A  *A  RT ln aA
pA
aA  *
, aA  x A quando x A  1, aA   A x A
pA
Prof. Dr. Otávio Santana 62
Misturas Simples

Descrição Termodinâmica das Misturas

• Atividade do Soluto:

– Objetivo:

Preservar a forma da equação de  do soluto:

pB
 B  *B  RT ln
pB*
Para um soluto ideal (Lei de Henry):

pB  KB xB  B  0B  RT ln xB

Para um soluto real:

 B  0B  RT ln aB
pB
aB  , aB  xB quando xB  0 , aB   B xB
KB
Prof. Dr. Otávio Santana 63
Misturas Simples

Descrição Termodinâmica das Misturas

Fim da Parte 4

Misturas Simples

Prof. Dr. Otávio Santana 64


Misturas Simples

Exercícios Adicionais

• Exemplo: Questão 12.

– Um recipiente de 250 mL está dividido em dois compartimentos de


tamanhos iguais. O da esquerda contém argônio a 100 kPa e 0°C. O
da direita contém neônio nas mesmas condições de pressão e
temperatura. Calcule a energia de Gibbs de mistura e a entropia de
mistura no processo que ocorre pela remoção da separação entre os
compartimentos. Admita que os gases se comportem idealmente.
Resposta: ΔGmis = -17,3 J, ΔSmis = +6,34,102 J·K1.

p    p    p 
 A  *A  RT ln *A  , G  nA *A  RT ln *A   nB *B  RT ln B* 
 pA    pA     pB 

Prof. Dr. Otávio Santana 65


Misturas Simples

Exercícios Adicionais

• Exemplo: Questão 13.

– Calcule a energia de Gibbs, a entalpia e a entropia na misturação de


1,00 mol de C6H14 (hexano) com 1,00 mol de C7H16 (heptano), a
298 K. Admita que a solução resultante seja ideal.
Resposta: ΔGmis = -3,43 kJ, ΔHmis = 0 J, ΔSmis = +11,5 J·K1.

p    p    p 
 A  *A  RT ln *A  , G  nA *A  RT ln *A   nB *B  RT ln B* 
 pA    pA     pB 

 Gmis  Gmis
 Gmis  Gf  Gi , Smis    
 T  T

Prof. Dr. Otávio Santana 66


Misturas Simples

Exercícios Adicionais

• Exemplo: Questão 14.

– Que proporções de benzeno (C6H6) e etilbenzeno (C8H11) se devem


misturar (a) em fração molar e (b) em massa para que a entropia de
mistura seja máxima?
Resposta: (a) nB/nE = 1, (b) mB/mE = 0,7358.

Gmis  Gf  Gi
 nART ln x A  nB RT ln xB
 nRT x A ln x A  xB ln xB 

Gmis
Smis  
T
d Smis 
 nRx A ln x A  xB ln xB   0 Entropia máxima
dx A

Prof. Dr. Otávio Santana 67


Misturas Simples

Exercícios Adicionais

• Exemplo: Questão 15.

– As frações molares de N2 e O2 no ar atmosférico no nível do mar são,


aproximadamente, 0,78 e 0,21. Calcule as molalidades do nitrogênio e
do oxigênio na solução formada em um vaso aberto, cheio com água,
a 25°C.
Dados: KN2 = 85,7x103 atm, KO2 = 43,4x103 atm.
Resposta: bN2 = 0,51 mmol·kg1, bO2 = 0,27 mmol·kg1.

pA  K A x A Lei de Henry 

nA n n M
xA   A  A B  bAMB Solução diluída
nA  nB nB mB

Prof. Dr. Otávio Santana 68


Misturas Simples

Exercícios Adicionais

• Exemplo: Questão 16.

– Uma unidade para gaseificar água de uso doméstico proporciona


dióxido de carbono sob pressão de 2,0 atm. Estime a molaridade do
gás na água gaseificada.
Dados: KCO2 = 1,6x103 atm. Resposta: [CO2] = 0,067 mol·L1.

pA  K A x A Lei de Henry 

nA n n M
xA   A  A B  bAMB Solução diluída
nA  nB nB mB

Prof. Dr. Otávio Santana 69


Misturas Simples

Exercícios Adicionais

• Exemplo: Questão 17.

– Calcule o ponto de congelamento da água em um copo de 200 cm3


contendo 10 g de glicose (C6H12O6) dissolvidos.
Dado: K’f(H2O) = 1,86 K·kg·mol1,  ≈ 1,00 g·mL1. Resposta: TH2O = -0,52°C.

T  K f( Solvente )bSoluto

Prof. Dr. Otávio Santana 70


Misturas Simples

Exercícios Adicionais

• Exemplo: Questão 18.

– A 293 K se tem p*H2O = 0,02308 atm e pH2O = 0,02239 atm em uma


solução que tem 0,122 kg de um soluto não-volátil, cuja massa molar
é M = 241 g·mol1, dissolvido em 0,920 kg de água. Calcule a
atividade e o coeficiente de atividade da água na solução.
Resposta: a = 0,970,  = 0,980.

pSolv
aSolv  *
, aSolv   Solv xSolv ,  Solv  1 quando xSolv  1
pSolv

Prof. Dr. Otávio Santana 71


Misturas Simples

Exercícios Adicionais

• Exemplo: Questão 19.

– O benzeno (B) e o tolueno (T) formam soluções quase ideais. O ponto


de ebulição do benzeno puro é 80,1°C. (a) Calcule a diferença do
potencial químico do benzeno em relação ao do benzeno puro quando
xB =0,30 no ponto de ebulição. (b) Se o coeficiente de atividade do
benzeno nesta solução fosse, na realidade, igual a 0,93 e não igual a
1,00, qual seria a pressão de vapor do benzeno?
Resposta: (a) -3,54 kJ·mol1, (b) 212 torr.

 A  *A  RT ln x A

pSolv
aSolv  *
, aSolv   Solv xSolv ,  Solv  1 quando xSolv  1
pSolv

Prof. Dr. Otávio Santana 72


Misturas Simples

Exercícios Adicionais

• Exemplo: Questão 20.

– A medida das composições das fases líquida e gasosa, em equilíbrio,


de uma solução binária a 30°C, sob pressão de 1,00 atm, mostrou que
xA = 0,220 (fração molar de A no líquido) quando yA = 0,314 (fração
molar de A no vapor). Calcule as atividades e os coeficientes de
atividade dos dois componentes desta solução com base na lei de
Raoult. As pressões de vapor dos componentes puros, na temperatura
mencionada, são: pA* = 73,0 kPa e pB* = 92,1 kPa.
Resposta: aA = 0,436, aB = 0,755, A = 1,98 e B = 0,968.

pA  x A p*A

pSolv
aSolv  *
, aSolv   Solv xSolv ,  Solv  1 quando xSolv  1
pSolv

Prof. Dr. Otávio Santana 73


Misturas Simples

Exercícios Adicionais

Fim da Parte 5

Misturas Simples

Prof. Dr. Otávio Santana 74


Fim do Capítulo 2

Misturas Simples

Potrebbero piacerti anche