Desde o final do século XIV, em Portugal, e durante o século XV, na
França, Espanha e Inglaterra, começaram a surgir as monarquias nacionais, com o fortalecimento do rei e, portanto, a centralização do poder. Desse modo configurou-se o Estado moderno, com prerrogativas de governo central, tais como o monopólio de fazer e aplicar as leis, recolher impostos, cunhar moedas, ter um exército, e ser o único a deter o monopólio legítimo da força e a aparato administrativo para prestar serviços públicos. Assim, nascem as diretrizes políticas da modernidade, examinando o pensamento de Maquiavel, filósofo italiano. Enquanto as demais nações europeias centralizavam o poder, a Itália permanecia fragmentada em inúmeros Estados, sujeitos a disputas internas e hostilidades entre cidades vizinhas. A Itália sofria a ganância de outros países como a França e a Espanha que assolavam a península com ocupações intermináveis. A falta de instabilidade política fazia a Itália ser dividida em: principados, repúblicas e ducados onde cada um dispunha as sua própria milícia, formada por mercenários. Nem os Estados Pontifícios deixavam de formar seus exércitos.