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<MEDICINA>

Casos Clínicos de
Pneumologia
Relevância <A/B/C>
<Cecil Essentials of Medicine 9.ª ed. | Harrison’s principles of internal medicine 19.ª ed.>

Slides: Daniela Madama

WWW.ACADEMIADAESPECIALIDADE.COM VERSÃO <OUTUBRO 2019>


MEDICINA

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Pergunta 1

Doente de 69 anos de idade, sexo feminino, que dá entrada no SU com queixas de


dispneia com 6 dias de evolução, com agravamento desde a véspera, bem como
sensação de aperto torácico, e pieira. Tem antecedentes de tabagismo com CT de 35
UMA, e HTA.
Ao exame objetivo apresenta-se dispneica, apirética, com FR de 24 cpm, saturação
periférica em ar ambiente de 88%. A auscultação pulmonar revela fervores de
predomínio bibasal, aumento do tempo expiratório e sibilância dispersa. Alguns
edemas maleolares.
ECG: taquicardia sinusal com FC 104 bpm
Rad tórax: aumento do ICT, reforço broncovascular

Qual será a causa mais provável da sintomatologia?

A) Infeção respiratória
B) ICC descompensada
C) TEP
D) Exacerbação aguda de asma
E) Não temos dados suficientes para suspeitar de uma causa
A* Abordagem ao doente com dispneia
Pergunta 1

Qual será a causa mais provável da sintomatologia?

A) Infeção respiratória
Doente sem clínica de tosse produtiva com expectoração purulenta, ou febre.

B) ICC descompensada
Tem queixas de dispneia de agravamento progressivo. A auscultação pulmonar revela
fervores de predomínio bibasal, aumento do tempo expiratório e sibilância dispersa.
Alguns edemas maleolares.

C) TEP
Não apresenta a clínica típica de dispneia de início súbito. No entanto apresenta
fatores de risco.

D) Exacerbação aguda de asma


Dispneia de início progressivo, com agravamento recente, tem clínica compatível, bem
como alguns dados do EO. No entanto referência a fervores à auscultação e edemas
periféricos

E) Não temos dados suficientes para suspeitar de uma causa


A* Abordagem ao doente com dispneia
Pergunta 1
CECIL ESSENTIALS 51| HPIM140
Pergunta 2

Doente de 34 anos de idade, sexo masculino, enviado à consulta de Pneumologia para


estudo de dispneia associada a esforços, pieira ocasional e tosse seca irritativa de
predomínio matinal, com 3 meses de evolução. Trata-se de doente com antecedentes
de tabagismo, com CT de 15 UMA e traz radiografia de tórax sem alterações.
Realizou também estudo funcional ventilatório, que não revelou alterações.

Qual seria o seu próximo passo na avaliação deste doente?

A) Realizar TC torácica
B) Prescrever LABA + ICS
C) Realizar prova de metacolina
D) Dar alta da consulta
E) Realizar broncofibroscopia
A* Abordagem ao doente com dispneia
Pergunta 2

Qual seria o seu próximo passo na avaliação deste doente?

A) Realizar TC torácica
Será obviamente importante na avaliação do doente, mas não é o exame essencial de
momento.

B) Prescrever LABA + ICS


Doente não tem ainda diagnóstico definido.

C) Realizar prova de metacolina


Pode-nos permitir chegar a um diagnóstico eventual de asma, nos doentes com outros
exames sem alterações.

D) Dar alta da consulta


Doente não tem ainda diagnóstico definido.

E) Realizar broncofibroscopia
Exame invasivo, que de momento não se justifica.
A* Abordagem ao doente com dispneia
Pergunta 2
CECIL ESSENTIALS 51| HPIM140
Pergunta 3

Doente de 44 anos de idade, sexo masculino, com antecedentes de tabagismo (CT de


60 UMA) e que é avaliado em consulta de Pneumologia por queixas de tosse
produtiva, com expetoração mucosa, de predomínio matinal, com evolução ao longo
dos últimos 3 anos. A espirometria revela FEV1 de 55%, FVC 75% e FEV1/FVC pós
BD 68%.

Qual dos seguintes afirmações melhor se aplica?

A) O doente tem uma DPOC.


B) O doente deve iniciar um LABA + ICS.
C) A reabilitação respiratória é essencial neste caso.
D) O doente tem clínica compatível com Asma.
E) O doente tem uma obstrução reversível.
A* DPOC
Pergunta 3

Doente de 44 anos de idade, sexo masculino, com antecedentes de tabagismo (CT de


60 UMA) e que é avaliado em consulta de Pneumologia por queixas de tosse
produtiva, com expetoração mucosa, de predomínio matinal, com evolução ao longo
dos últimos 3 anos. A espirometria revela FEV1 de 55%, FVC 75% e FEV1/FVC pós
BD 68%.

Qual dos seguintes afirmações melhor se aplica?

A) O doente tem uma DPOC.


B) O doente deve iniciar um LABA + ICS.
C) A reabilitação respiratória é essencial neste caso.
D) O doente tem clínica compatível com Asma.
E) O doente tem uma obstrução reversível.
A* DPOC
Pergunta 3
CECIL ESSENTIALS 16| HPIM314
Pergunta 4

Mulher de 41 anos de idade, não fumadora, é avaliada em consulta por tosse não
produtiva com 8 semanas de evolução. A doente nega sintomas respiratórios,
nomeadamente pieira ou dispneia.
Ao exame objetivo, apresenta bom estado geral, sem sinais de dificuldade respiratória,
SpO2 99% em ar ambiente e auscultação cárdio-pulmonar normal. A radiografia
torácica é também normal.
Qual o próximo passo na orientação desta doente?

a) Iniciar IBP
b) Iniciar terapêutica com LABA + ICS
c) Prescrever toma de anti-histamínico
d) Não necessita de terapêutica
e) Realização de EADs para melhor esclarecimento
A* Abordagem ao doente com tosse
Pergunta 4

Qual seria o próximo passo na orientação desta doente?

A) Iniciar IBP
Não há referência a queixas de RGE.

B) Prescrever LABA + ICS


Doente não tem ainda diagnóstico definido.

C) Prescrever toma de anti-histamínico


Pode ser benéfico se se confirmar uma rinite por exemplo de causa alérgica.

D) Não necessita de terapêutica

E) Realização de EADs para melhor esclarecimento


Doente que necessita de estudo complementar, nomeadamente TCA, EFV.
Pergunta 5

Homem de 59 anos, trabalha na agricultura, é avaliado em consulta de Pneumologia por tosse


não produtiva, dispneia de esforço e pieira ocasional. Tem contacto com porcos, ovelhas e
galinhas.
Ao exame objetivo, destaca-se na auscultação pulmonar a presença de raros sibilos e crepitações
inspiratórias bilateralmente. Está eupneico em repouso, com saturação de oxigénio em ar
ambiente de 94%. Realizou BFO com lavado broncoalveolar, que apresentou linfocitose intensa
com relação CD4/CD8 baixa e TC torácica que se encontra na figura.

Qual o perfil mais provável do estudo funcional?

a) FVC 1,55L/49%, FEV1 1,13L 48%, FEV1/FVC 73%, , TLC 3,28L 54%, DLCO 59%
b) FVC 1,55L/49%, FEV1/FVC 56%, , TLC 3,28L 74%, DLCO 59%
c) FEV1 2,13L 78%, FEV1/FVC 73%, , TLC 6,28L 84%, DLCO 79%
d) FVC 2,55L/71%, FEV1 1,13L 48%, FEV1/FVC 66%, , TLC 5,28L 74%, DLCO 59%
e) FVC 1,55L/49%, FEV1 1,13L 48%, FEV1/FVC 73%, , TLC 3,28L 54%, DLCO 89%
C* Pneumonites de hipersensibilidade e Eosinofilias
Pergunta 5

Homem de 59 anos, trabalha na agricultura, é avaliado em consulta de Pneumologia por tosse


não produtiva, dispneia de esforço e pieira ocasional. Tem contacto com porcos, ovelhas e
galinhas.
Ao exame objetivo, destaca-se na auscultação pulmonar a presença de raros sibilos e crepitações
inspiratórias bilateralmente. Está eupneico em repouso, com saturação de oxigénio em ar
ambiente de 94%. Realizou BFO com lavado broncoalveolar, que apresentou linfocitose intensa
com relação CD4/CD8 baixa e TC torácica que se encontra na figura.

Qual o perfil mais provável do estudo funcional?

a) FVC 1,55L/49%, FEV1 1,13L 48%, FEV1/FVC 73%, , TLC 3,28L 54%, DLCO 59%
b) FVC 1,55L/49%, FEV1/FVC 56%, , TLC 3,28L 74%, DLCO 59%
c) FEV1 2,13L 78%, FEV1/FVC 73%, , TLC 6,28L 84%, DLCO 79%
d) FVC 2,55L/71%, FEV1 1,13L 48%, FEV1/FVC 66%, , TLC 5,28L 74%, DLCO 59%
e) FVC 1,55L/49%, FEV1 1,13L 48%, FEV1/FVC 73%, , TLC 3,28L 54%, DLCO 89%
C* Pneumonites de hipersensibilidade e Eosinofilias
Pergunta 5
C* Pneumonites de hipersensibilidade e Eosinofilias
Pergunta 5
Pergunta 6

Homem de 55 anos de idade, fumador com CT de 60 UMA, que se dirige ao SU com


clínica de tosse produtiva, com expetoração muco-purulenta e por vezes hemoptoica,
queixas de dispneia, cansaço, astenia e perda de peso nas últimas semanas.
Ao exame objetivo apresenta-se apirético, emagrecido, AP com MV rude, com alguns
roncos dispersos bilateralmente, baqueteamento digital.

Neste contexto, que diagnóstico é provável?

a) Exacerbação aguda de DPOC


b) Neoplasia pulmonar
c) Tuberculose pulmonar
d) TEP
e) BeC
A* Abordagem ao doente com tosse
Pergunta 6

Homem de 55 anos de idade, fumador com CT de 60 UMA, que se dirige ao SU com


clínica de tosse produtiva, com expetoração muco-purulenta e por vezes hemoptoica,
queixas de dispneia, cansaço, astenia e perda de peso nas últimas semanas.
Ao exame objetivo apresenta-se apirético, emagrecido, AP com MV rude, com alguns
roncos dispersos bilateralmente, baqueteamento digital.

Neste contexto, que diagnóstico é provável?

a) Exacerbação aguda de DPOC


b) Neoplasia pulmonar
c) Tuberculose pulmonar
d) TEP
e) BeC
PREVENÇÃO

T Elaborar um plano
TERAPÊUTICO

Elaborar plano de
Pergunta 7 GD GESTÃO DO DOENTE

Homem de 58 anos, com diagnóstico recente de Esclerose lateral amiotrófica, é


avaliado por infeções respiratórias de repetição, queixas de despertares noturnos
frequentes, cefaleias matinais, sonolência diurna excessiva. A família refere
agravamento clínico recente rapidamente progressivo. O doente realizou uma série de
exames, cujos resultados se resumem a seguir:
GSA (AA): PaO2 59mmHg, PaCO2 48mmHg, HCO3 29mmol/L
EFV: FVC 47%, FEV1 46%, FEV1/FVC 97%
Pressão inspiratória máxima 50cm H2O

Qual é a medida terapêutica mais adequada nesta fase?

a) Broncodilatadores
b) VNI apenas no período noturno
c) Sem indicação para terapêutica de momento
d) VNI 24 horas
e) Oxigenoterapia
PREVENÇÃO

B* Abordagem do doente com distúrbios da ventilação T Elaborar um plano


TERAPÊUTICO

Elaborar plano de
Pergunta 7 GD GESTÃO DO DOENTE

Homem de 58 anos, com diagnóstico recente de Esclerose lateral amiotrófica, é


avaliado por infeções respiratórias de repetição, queixas de despertares noturnos
frequentes, cefaleias matinais, sonolência diurna excessiva. A família refere
agravamento clínico recente rapidamente progressivo. O doente realizou uma série de
exames, cujos resultados se resumem a seguir:
GSA (AA): PaO2 59mmHg, PaCO2 48mmHg, HCO3 29mmol/L
EFV: FVC 47%, FEV1 46%, FEV1/FVC 97%
Pressão inspiratória máxima 50cm H2O

Qual é a medida terapêutica mais adequada nesta fase?

a) Broncodilatadores
b) VNI apenas no período noturno
c) Sem indicação para terapêutica de momento
d) VNI 24 horas
e) Oxigenoterapia
B* Abordagem do doente com distúrbios da ventilação
Pergunta 7
PREVENÇÃO

T Elaborar um plano
TERAPÊUTICO

Elaborar plano de
Pergunta 8 GD GESTÃO DO DOENTE

Mulher de 50 anos, fumadora com CT de 15 UMA, com antecedentes de alergia a


pólenes e rinite alérgica, observada em consulta de Pneumologia por apresentar
queixas de tosse seca, dispneia e pieira. Refere agravamento durante o esforço, com
agravamento noturno. Ao exame objetivo apresenta-se com MV rude, com aumento do
tempo expiratório, mas sem sibilância audível.

O que espera encontrar nesta doente?

a) Prova da metacolina positiva


b) Prova de broncodilatação positiva na espirometria
c) FEV1/FVC pós BD 0,65
d) A, B e C
e) AeB
PREVENÇÃO

A* Asma T Elaborar um plano


TERAPÊUTICO

Elaborar plano de
Pergunta 8 GD GESTÃO DO DOENTE

Mulher de 50 anos, fumadora com CT de 15 UMA, com antecedentes de alergia a


pólenes e rinite alérgica, observada em consulta de Pneumologia por apresentar
queixas de tosse seca, dispneia e pieira. Refere agravamento durante o esforço, com
agravamento noturno. Ao exame objetivo apresenta-se com MV rude, com aumento do
tempo expiratório, mas sem sibilância audível.

O que espera encontrar nesta doente?

a) Prova da metacolina positiva


b) Prova de broncodilatação positiva na espirometria
c) FEV1/FVC pós BD 0,65
d) A, B e C
e) AeB
Pergunta 9

Doente de 65 anos de idade, sexo masculino, com DPOC (GOLD) grau 2 grupo B, é
referenciado ao SU, do centro de saúde, por exacerbação aguda da sua patologia de
base. Encontra-se medicado com LABA em monoterapia.
Apresenta queixas de febre, dispneia e tosse produtiva com expetoração purulenta.
Cumpre terapêutica no SU com salbutamol e corticoterapia, com melhoria clínica.
Gasometricamente apresenta pH de 7,45, com pO2 69,5 mmHg e pCO2 46 mmHg.

Qual é a orientação terapêutica mais apropriada nesta situação?

A) Iniciar VNI e Oxigenoterapia


B) Iniciar oxigenoterapia
C) Dar alta com a medicação já em curso
D) Dar alta associando antibioterapia e ciclo curto de corticoide oral
E) Iniciar LABA + ICS
A* DPOC
Pergunta 9

Doente de 65 anos de idade, sexo masculino, com DPOC (GOLD) grau 2 grupo B, é
referenciado ao SU, do centro de saúde, por exacerbação aguda da sua patologia de
base. Encontra-se medicado com LABA em monoterapia.
Apresenta queixas de febre, dispneia e tosse produtiva com expetoração purulenta.
Cumpre terapêutica no SU com salbutamol e corticoterapia, com melhoria clínica.
Gasometricamente apresenta pH de 7,45, com pO2 69,5 mmHg e pCO2 46 mmHg.

Qual é a orientação terapêutica mais apropriada nesta situação?

A) Iniciar VNI e Oxigenoterapia


B) Iniciar oxigenoterapia
C) Dar alta com a medicação já em curso
D) Dar alta associando antibioterapia e ciclo curto de corticoide oral
E) Iniciar LABA + ICS
A* DPOC
Pergunta 9
CECIL ESSENTIALS 16| HPIM314
PREVENÇÃO

T Elaborar um plano
TERAPÊUTICO

Elaborar plano de
Pergunta 10 GD GESTÃO DO DOENTE

Mulher de 24 anos de idade, não fumadora, diagnosticada há 9 meses com asma. Tem estado
medicada com 500ug de beclometasona e 9ug de formoterol, duas vezes por dia e salbutamol em
SOS. Tem-se mantido assintomática nos últimos 3 meses. O seu FEV1 é de 3,8 L (97% do
previsto).

Qual o conselho mais apropriado para esta doente?

a) Continuar o tratamento
b) Reduzir dose de beclometasona
c) Descontinuar o formoterol
d) Descontinuar o salbutamol
e) Descontinuar a medicação
PREVENÇÃO

A* Asma T Elaborar um plano


TERAPÊUTICO

Elaborar plano de
Pergunta 10 GD GESTÃO DO DOENTE

Qual o conselho mais apropriado para esta doente?

a) Continuar o tratamento

b) Reduzir dose de beclometasona – A doente encontra-se a cumprir dose


média/alta de corticoide inalado (1000ug de beclometasona) por dia, estando
assintomática há 3 meses. Deve-se por isso fazer o step down na terapêutica.

c) Descontinuar o formoterol – Após a redução da dose da corticoterapia, se a doente


permanecer mais 3 meses assintomática, pode-se então descontinuar o formoterol.

d) Descontinuar o salbutamol – Para descontinuar o salbutamol, deverá ter outra


medicação em SOS (budesonido + formoterol está aprovado em SOS).

e) Descontinuar a medicação
PREVENÇÃO

A* Asma T Elaborar um plano


TERAPÊUTICO

Elaborar plano de
Pergunta 10 GD GESTÃO DO DOENTE
PREVENÇÃO

A* Asma T Elaborar um plano


TERAPÊUTICO

Elaborar plano de
Pergunta 10 GD GESTÃO DO DOENTE
Pergunta 11

Doente de 26 anos de idade, que recorre a consulta de Pneumologia com queixas de


dispneia, aumento da quantidade de expetoração, e infeções respiratórias de
repetição. Tem infertilidade e foi submetido a 2 cirurgias por polipose nasal e sinusite
recorrente. A espirometria demonstra um padrão misto. A TC torácica demonstra
bronquiectasias dispersas bilateralmente. Os níveis de glicose estão elevados.

Qual será a provável causa da sintomatologia deste doente?

A) Aspergilose broncopulmonar alérgica


B) Deficiência nos canais de cloro e sódio
C) Bronquiectasias idiopáticas
D) Discinésia Ciliar primária
E) Síndrome Mounier-Kuhn
B* Bronquiectasias
Pergunta 11

Qual será a provável causa da sintomatologia deste doente?

A) Aspergilose broncopulmonar alérgica


Surge em doentes asmáticos com hipersensibilidade a fungos. Está associada a
elevação da IgE e precipitinas para Aspergillus. Bronquiectasias de predomínio andar
médio.

B) Deficiência nos canais de cloro e sódio


A clínica é favorável a este diagnóstico, apresentam normalmente na fase inicial,
bronquiectasias nos lobos superiores. De referir a infertilidade, a associação a polipose
nasal e insuficiência pancreática.

C) Bronquiectasias idiopáticas

D) Discinésia Ciliar Primária


Mais nos andares médios. Alguns dados a favor, no entanto não se enquadram as
alterações da glicémia. Normalmente apresentação menos grave que FQ.

E) Síndrome Mounier-Kuhn
Traqueobroncomegália, bronquiectasias de predomínio central.
Pergunta 12

Um homem de 56 anos, fumador e trabalhador numa pedreira, em corte de pedra


desde os 17 anos, é seguido em consulta de Pneumologia por Pneumoconiose.
Doente não refere agravamento da sua sintomatologia de base. Na auscultação
pulmonar detetam-se roncos difusos e discreto prolongamento expiratório. O estudo da
função respiratória demonstra um padrão obstrutivo, com prova de broncodilatação
negativa, com valores estabilizados em relação a valores anteriores.

Quais são as alterações imagiológicas mais prováveis de serem encontradas


neste doente?

a) Radiografia de tórax com opacidades pequenas e arredondadas, alargamento de


nódulos hilares em padrão ‘casca de ovo’
b) Radiografia de tórax com opacidades pequenas e lineares nos andares inferiores
c) TC AR com padrão típico em mosaico
d) TC AR com linhas curvilíneas subpleurais
e) A e C
B* Pneumoconioses — ocupacionais e ambientais
Pergunta 12

Um homem de 56 anos, fumador e trabalhador numa pedreira, em corte de pedra


desde os 17 anos, é seguido em consulta de Pneumologia por Pneumoconiose.
Doente não refere agravamento da sua sintomatologia de base. Na auscultação
pulmonar detetam-se roncos difusos e discreto prolongamento expiratório. O estudo da
função respiratória demonstra um padrão obstrutivo, com prova de broncodilatação
negativa, com valores estabilizados em relação a valores anteriores.

Quais são as alterações imagiológicas mais prováveis de serem encontradas


neste doente?

a) Radiografia de tórax com opacidades pequenas e arredondadas, alargamento


de nódulos hilares em padrão ‘casca de ovo’
b) Radiografia de tórax com opacidades pequenas e lineares nos andares inferiores
c) TC AR com padrão típico em mosaico
d) TC AR com linhas curvilíneas subpleurais
e) A e C
B* Pneumoconioses — ocupacionais e ambientais
Pergunta 12
B* Pneumoconioses — ocupacionais e ambientais
Pergunta 12
PREVENÇÃO

T Elaborar um plano
TERAPÊUTICO

Elaborar plano de
Pergunta 13 GD GESTÃO DO DOENTE

Um homem de 60 anos, professor reformado, é observado em consulta por dispneia de esforço e


tosse seca. As queixas foram-se agravando nos últimos 12 meses. O doente foi fumador, mas
nega qualquer antecedente de relevo. Nega medicação habitual e outras queixas. Uma imagem
representativa da TC torácica encontra-se em baixo. O doente apresenta estudo funcional
revelando FVC de 72%, FEV1 80%, DLCO 38%.

Qual das seguintes afirmações é correta?

a) À auscultação pulmonar poderemos detetar crepitações tipo velcro bibasais.


b) O doente tem uma provável Pneumonite de hipersensibilidade.
c) A TC AR carateriza-se por alterações em favo de mel, de predomínio bibasal e
central.
d) O estudo funcional apresenta neste doente, um padrão restritivo.
e) A presença de bronquiectasias de tração não se costuma encontrar nesta
patologia.
PREVENÇÃO

C* Doenças do interstício pulmonar T Elaborar um plano


TERAPÊUTICO

Elaborar plano de
Pergunta 13 GD GESTÃO DO DOENTE

Um homem de 60 anos, professor reformado, é observado em consulta por dispneia de esforço e


tosse seca. As queixas foram-se agravando nos últimos 12 meses. O doente foi fumador, mas
nega qualquer antecedente de relevo. Nega medicação habitual e outras queixas. Uma imagem
representativa da TC torácica encontra-se em baixo. O doente apresenta estudo funcional
revelando FVC de 72%, FEV1 80%, DLCO 38%.

Qual das seguintes afirmações é correta?

a) À auscultação pulmonar poderemos detetar crepitações tipo velcro bibasais.


b) O doente tem uma provável Pneumonite de hipersensibilidade.
c) A TC AR carateriza-se por alterações em favo de mel, de predomínio bibasal e
central.
d) O estudo funcional apresenta neste doente, um padrão restritivo.
e) A presença de bronquiectasias de tração não se costuma encontrar nesta
patologia.
C* Doenças do interstício pulmonar
Pergunta 13
Pergunta 14

Doente de 55 anos de idade, sexo feminino, secretária, apresenta queixas de


sonolência excessiva diurna com ESE de 14, roncopatia, BMI 27,3 kg/m2, TA 125/75
mmHg. A inspeção oral demonstra Score Mallampati de I, com amígdalas de tamanho
normal. Tem desvio do septo muito discreto para a direita. Realizou screening
domiciliário que revelou IAH de 36 eventos/hora. É proposto início de terapêutica com
CPAP, no entanto a doente recusa qualquer tratamento que necessite de uso de
máscara.

Qual é a alternativa terapêutica mais eficaz para esta doente?

A) Correção cirúrgica do desvio do septo


B) Uvulopalatofaringoplastia
C) Medidas de higiene do sono e perda de peso
D) Dispositivo de avanço mandibular
E) Não propor qualquer alternativa
B* Síndromes de apneia/Hipopneia do sono
Pergunta 14

Qual é a alternativa terapêutica mais eficaz para esta doente?

A) Correção cirúrgica do desvio do septo


Por si só tem poucos efeitos na melhoria dos eventos respiratórios.

B) Uvulopalatofaringoplastia
Estudos demonstram melhores efeitos com DAM.

C) Medidas de higiene do sono e perda de peso


Estas medidas são normalmente propostas como adjuvantes ao tratamento. Por si só
têm pouco efeito nos distúrbios respiratórios.

D) Dispositivo de avanço mandibular


Melhoria da qualidade de vida, diminuição da sonolência em comparação com as
outras medidas.

E) Não propor qualquer alternativa


B* Síndromes de apneia/Hipopneia do sono
Pergunta 14
CECIL ESSENTIALS 106| HPIM265
Pergunta 15

Doente de 22 anos de idade, sexo masculino, transportado para o SU após acidente


de viação em veículo motorizado, com trauma torácico. O doente encontra-se
consciente, hemodinamicamente estável. A radiografia de tórax demonstra um
derrame pleural direito ocupando metade do hemitórax. Não há evidência de fraturas
dos arcos costais ou pneumotórax.

Caraterísticas do líquido pleural na tabela em baixo


Hematócrito LP/Hematócrito sangue periférico – 60%

Contagem pH Glicose Prot (g/dl) LDH (U/L) Aspeto


diferencial (mg/dl) macroscópico
Neutrófilos 80% 7,38 100 5,5 500 Hemático
Linfócitos 15%

Qual a atitude mais correta?

A) Observação
B) Colocação de dreno torácico
C) Urocinase intrapleural
D) Aspiração com agulha
E) Toracotomia
B* Distúrbios da pleura e do mediastino
Pergunta 15

Qual a atitude mais correta?

A) Observação

B) Colocação de dreno torácico


Estamos perante um hemotórax, uma vez que o hematócrito do LP é superior a
metade do hematócrito do sangue periférico. Tem de ser drenado para evitar risco de
empiema.

C) Urocinase intrapleural

D) Aspiração com agulha

E) Toracotomia
Pergunta 16

Doente de 24 anos de idade, sexo feminino, seguida em consulta de Pneumologia por


Asma há 7 anos. Tem asma alérgica aos ácaros do pó doméstico, tendo agravamento
sazonal da sintomatologia. Aos 17 anos de idade, teve uma admissão no SU por uma
exacerbação grave da sua patologia de base. Desde então tem estado estável. Há 3
meses foi-lhe reduzida a medicação (budesonida/formoterol 200/6ug 2idid). Tem-se
mantido sempre assintomática e sem necessidade de terapêutica de alívio.

Qual a atitude mais correta?

A) Continuar mais 6 meses a terapêutica instituída, se estabilidade passar a


fazer apenas em SOS.
B) Continuar a medicação id e em SOS, e programar uma nova consulta
dentro de 1 mês.
C) Suspender a terapêutica, e iniciar terbutalina em SOS.
D) Alterar a terapêutica para budesonida 200ug id e fazer
budesonida/formoterol em SOS, e avaliar em 3 meses.
E) Alterar para formoterol 6ug id e em SOS, e programar visita dentro de 1
mês.
A* Asma
Pergunta 16

Doente de 24 anos de idade, sexo feminino, seguida em consulta de Pneumologia por


Asma há 7 anos. Tem asma alérgica aos ácaros do pó doméstico, tendo agravamento
sazonal da sintomatologia. Aos 17 anos de idade, teve uma admissão no SU por uma
exacerbação grave da sua patologia de base. Desde então tem estado estável. Há 3
meses foi-lhe reduzida a medicação (budesonida/formoterol 200/6ug 2idid). Tem-se
mantido sempre assintomática e sem necessidade de terapêutica de alívio.

Qual a atitude mais correta?

A) Continuar mais 6 meses a terapêutica instituída, se estabilidade passar a


fazer apenas em SOS.
B) Continuar a medicação id e em SOS, e programar uma nova consulta
dentro de 1 mês.
C) Suspender a terapêutica, e iniciar terbutalina em SOS.
D) Alterar a terapêutica para budesonida 200ug id e fazer
budesonida/formoterol em SOS, e avaliar em 3 meses
E) Alterar para formoterol 6ug id e em SOS, e programar visita dentro de 1
mês.
PREVENÇÃO

A* Asma T Elaborar um plano


TERAPÊUTICO

Elaborar plano de
Pergunta 16 GD GESTÃO DO DOENTE
MEDICINA

Questões?
Obrigada

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