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Antecedentes até a Teoria Geral

O Tratado sobre a Probabilidade

 Keynes tinha 31 anos quando foi deflagrada a Grande Guerra;


antes de 1914 a maior parte de sua energia foi canalizada para
transformar sua tese em livro. O Tratado sobre a Probabilidade
só foi publicado em 1921 quando do seu retorno a Cambridge

 Em 1920, Keynes começou a preparar o Tratado para


publicação. Como ele havia trabalhado no ensaio seis anos
antes, encontrou uma certa dificuldade. Em matemática este
acabou sendo a sua contribuição mais importante.
Ideias e recepção ao Tratado
 A ideia de se atribuir subjetivamente valores de probabilidade
aos eventos não implica que a probabilidade seja subjetiva,
enquanto pura relação lógica ela é na verdade objetiva. Assim,
uma sentença envolvendo relações de probabilidade possui um
conteúdo de verdade independente das opiniões das pessoas.
 Ramsey, em 1926, no artigo Verdade e Probabilidade critica o
argumento de Keynes.
 Outra ideia importante apresentada no Tratado é a de que a
relação de probabilidade apenas constitui um conjunto
parcialmente ordenado no sentido de que duas probabilidades
não podem necessariamente ser comparadas entre si.
Probabilidade para Keynes é um conceito básico que não se reduz
a outros conceitos.
Keynes e a Economia de guerra
 De 1914 a 1918, Maynard Keynes foi convocado pelo
Tesouro britânico a assessorá-lo na questão do
financiamento da economia de guerra.
 Bem sucedido neste trabalho, a influência que passou a
exerceu valeu-lhe a posição de representante britânico
na conferência do tratado de paz em Paris, em 1918 e
1919. Nela, ele viveria um grande pesadelo.
 O jovem Keynes desentendeu-se com Woodrow Wilson,
David Lloyd George e Georges Clemenceau que
defendiam a imposição à Alemanha de pesados
pagamentos a título de reparações de guerra. Com isso,
no dia do seu aniversário (5 de junho) Keynes comunica
a renúncia ao cargo e, retornando à Inglaterra, passa a
se envolver em intensa atividade jornalística.
Keynes e o Tratado de Versalhes
 Acredita ser possível mudar a direção dos acontecimentos através da
persuasão e, para tanto, volta-se aos estudos sobre formação de
crenças, debate racional e outros temas do gênero. A crítica ao Tratado
de Versalhes firmado pelos negociadores em Paris resultou no livreto As
Consequências Econômicas da Paz.
 Nele, discute os paradoxos das pesadas reparações de guerra: círculo
vicioso de destruir a base produtiva e forçar o pagamento de
indenizações.
 Os alemães não poderiam pagar o que os vitoriosos estavam
demandando. Wilson foi tido como cego, uma espécie de Don Quixote,
e Clemenceau rotulado de xenófobo. Com Lloyd George não foi menos
áspero:
“Visitante apenas metade humano de nossa era, saído diretamente das
ocultas florestas mágicas e encantadas na antiguidade celta.”
Consequências Econômicas da Paz: introdução.
“Em Paris, onde os que estão vinculados ao Conselho Econômico Supremo recebem quase
de hora em hora os relatórios de miséria, desordem e crescente desorganização de toda
Europa central e oriental, os Aliados e seus quase inimigos ouvem nos lábios dos
representantes financeiros da Alemanha e Áustria evidências inquestionáveis da terrível
exaustão de seus países. Numa visita ocasional à sala quente e seca do presidente da casa,
encontramos os quatro traçando seus destinos numa intriga vazia e árida, construída com
o sentido de um pesadelo. Enquanto logo ali em Paris os problemas da Europa mostram-se
terríveis e clamam nossa atenção, é um pouco desconcertante retornar ao amplo
desinteresse de Londres. Para Londres, estas questões estão muito distantes, nos
preocupamos apenas com nossos problemas que são menores. Londres acredita que Paris
esteja orquestrando uma grande confusão nessas negociações, no entanto permanece
desinteressada. É nesse espírito que o povo britânico recebeu o tratado sem sequer lê-lo.
Com o intuito de influenciar Paris, e não Londres, este livro foi escrito por alguém que,
embora inglês, se sente também um europeu, e em função de experiência recente tão vívida
não pode, ele mesmo, se desvencilhar das conseqüências do grande drama histórico destes
dias que irão destruir grandes instituições, mas também que poderão construir um novo
mundo.”
Ideias das Consequências
 Um Keynes indignado profetizava que as reparações manteriam a Alemanha
empobrecida o que representaria uma ameaça a toda Europa.

 Este livreto vendeu 84 mil exemplares e transformou instantaneamente Keynes


em celebridade. Ele adquiriu a fama de pró-germânico. As previsões de Keynes,
de fato, verificaram-se anos depois com a ascensão do Nazismo e a eclosão da
Segunda Guerra Mundial. Ao final desta guerra, britânicos e americanos
relembraram as admoestações de Keynes, décadas atrás, evitando assim repetir
o erro anterior. Keynes ajudou a construir a percepção de que o caminho seguro
para a paz consistia em ajudar a reerguer a economia destruída.

 Foram feitos então investimentos públicos em larga escala, criando-se assim


parceiros comerciais que seriam compradores potencias das exportações dos
países vencedores; isto também ajudaria a construir uma sólida classe média

com ideais democráticos na Alemanha, no Japão e na Itália.


Críticas às Consequências
 Em 1946, o livro As Consequências também seria
criticado, por exemplo, na obra de Etienne Mantoux

A Paz Cartagineza; ou as Consequências do Sr.


Keynes, na qual o autor acusa Keynes de ter
estimulado o ódio dos alemães contra o Tratado de
Versalhes e, com isso, aberto as comportas para uma
nova guerra.
Tratado sobre a Reforma Monetária

 Publicado em 1923.

 Contém a versão de Keynes do enfoque de “saldos


monetários” de Cambridge da teoria quantitativa da moeda
(TQM), desenvolvida por Marshall e aperfeiçoada por A.C.
Pigou e Dennis H. Robertson.

 A TQM foi empregada na discussão do desemprego britânico


nos anos 1920. Keynes acreditava que as flutuações do nível
de atividade podiam ser prevenidas pela adoção de uma
política monetária esclarecida.
 A TQM é vista como uma teoria de estabilização
econômica de curto prazo induzida pela moeda.

 Ela relaciona a oferta de moeda ao nível de preços


dos bens de consumo, não afetando a moeda o
volume de produto e emprego.

 Entretanto, até os anos 1930 os economistas


tentaram empregar a TQM para explicar flutuações
na produção, pois, com frequência, eram observadas
correlações entre oferta de moeda e flutuações na
atividade dos negócios.
Ideias da TQM
 A TQM estava assentada no motivo transacional de demanda por
moeda. A moeda é apenas um meio de troca. Variações na
quantidade (ou valor) da moeda só afetam o equilíbrio prévio da
economia se produzirem variações não proporcionais nos saldos
monetários dos agentes. A estabilização do nível de preços pelo
controle monetário parecia ilusoriamente fácil.

 Acreditava-se que preços flexíveis assegurariam o rápido efeito da


política monetária na estabilização dos preços, embora se
reconhecesse que os níveis salariais seriam invariáveis no curto
prazo. Até o fim dos anos 1920 Keynes seguiu essa cartilha
econômica.
Como a moeda poderia afetar o lado
real da economia na explicação
fornecida pela TQM?
 À época, a TQM era explicada de duas maneiras: a versão transacional de I.
Fisher e o enfoque de Marshall dos saldos monetários. Até 1914, Keynes
usava ambas as versões em suas aulas.

 A equação de trocas de Fisher, MV = PT, diz que o volume de moeda M


multiplicado pelo número médio de vezes em que a moeda é gasto por
período (a velocidade de circulação da moeda V), é igual ao preço médio
por transação vezes o número total de transações T.

 A teoria dizia que a moeda afeta os preços indo a causalidade no sentido da


moeda para os preços; acreditava também que a velocidade de circulação é
determinada exogenamente pelo nível de renda da sociedade e hábitos de
pagamento. For fim, dizia que somente variáveis reais afetariam o volume
de transações na economia.
A versão marshalliana da TQM

 Na versão marshalliana escreve-se: M = k.PT, onde k representa a fração


média da renda total retida na forma de moeda em cada período.

 Matematicamente, se escrevermos k= 1/v as duas equações anteriores


seriam a mesma coisa, no entanto o enfoque é um pouco diferente em cada
caso.

 A equação de Cambridge não enfatiza o gasto da moeda, mas o papel da


moeda enquanto pouso temporário de poder de compra e se preocupava em
explicar porque os indivíduos retêm ativos líquidos.

 Keynes aceita os postulados da TQM, mas de modo intuitivo ele reconhecia


que variações nos preços teriam efeitos temporários em V e na situação dos
negócios.
O mecanismo de transmissão

 Keynes pensava que a versão marshalliana tornava


mais explícito o mecanismo de transmissão da
moeda para os preços.

 Tal mecanismo seria descrito, simplificadamente, da


seguinte forma: o aumento das reservas de ouro
reduz as taxas de juros, aumentam os empréstimos
contraídos pelos empresários e o gasto deles leva à
elevação dos preços, reduzindo assim o volume real

de transações financiado por unidade de ouro.


A relação da moeda com o lado real

 O efeito da moeda no lado real da economia ocorre porque leva tempo


até que uma injeção de moeda tenha seu efeito final sobre os preços.
Enquanto os preços se ajustam às mudanças da oferta monetária o
volume de transações pode ser incentivado ou deprimido.
 No Tratado sobre a Reforma Monetária, Keynes argumenta que
flutuações no valor da moeda, provocadas por variações no preço do
ouro, acarretam flutuações de curto prazo nos negócios porque alteram
a participação relativa das diferentes classes de renda e afetam as
expectativas dos agentes. Com salários nominais fixos, preços
declinantes reduzem as expectativas de lucros, perturbando a
produção de mercadorias. Era importante, portanto, a estabilidade
monetária e esta não poderia ser obtida com a volta ao padrão-ouro.
Crítica ao mecanismo automático

 Para Keynes, a volta do padrão-ouro só favoreceria uma


elite e não representaria remédio eficaz para a perda da
supremacia industrial da Inglaterra e o desemprego em
massa verificado nos anos 1920. A falta de
competitividade dos produtos ingleses acarretaria uma
saída líquida de ouro no financiamento às importações.

 Nas novas condições do pós-guerra, o padrão-ouro só seria


sustentável com a queda dos preços internos de modo a
restabelecer a competitividade dos produtos britânicos no
comércio internacional.
 Os que defendiam a volta ao padrão-ouro na Inglaterra,
que acabou de fato acontecendo em 1925, argumentavam
que o “mecanismo de Hume” eliminaria os déficits
comerciais pela queda automática dos preços internos com
o afluxo de ouro e que o padrão-ouro seria uma maneira
de aumentar o controle britânico sobre o comercio mundial
de dinheiro.

 Keynes intuiu que os processos naturais e autorregulados


de obtenção do equilíbrio na economia inglesa não
estavam se verificando e que era ilusória a crença em um
ajuste harmônico entre o câmbio e preços internos. A
queda de preços só poderia ser alcançada com doses
cavalares de recessão e desemprego.
O papel do Banco Central
 Com a paridade fixa entre o Pound e o ouro, no padrão anterior
à guerra, os EUA absorveriam com o tempo todo o ouro
mundial.

 Reconhecendo a supremacia americana, Keynes imaginou um


novo arranjo financeiro internacional em que a oferta de
liquidez pudesse ser mais bem administrada pelos bancos
centrais.

 A estabilidade dos preços na Inglaterra, advoga Keynes, deve


ser alçada pelo estímulo ao investimento. O lado produtivo
deve ser o foco da política econômica.
Papel da persuasão e os negócios

 Ao longo dos anos 20, Keynes permaneceu ativo nos debates


sobre políticas públicas.

 Os seus melhores escritos do período foram reunidos nos Ensaios


sobre Persuasão de 1931. Keynes era então um homem da City de
Londres. Foi assessor e dirigente de companhias de seguro e
instituições famosas.

 Enriqueceu especulando no mercado financeiro, mas também


cuidou das finanças de Cambridge, trazendo dinheiro para a
escola. No entanto, ele criticava a subordinação do Estado aos
interesses da classe de especuladores e rentistas e manteve a
ênfase na produção.
Abaixo o laissez-faire
 No período, ele escreve ensaios condenando o
laissez-faire em política econômica e no panfleto
eleitoral, escrito em 1929 com H.D. Henderson,
defende o uso de obras públicas para reduzir o
desemprego e condena o temor do tesouro a déficits
orçamentários.

 No mesmo ano, ele participa de uma contenda com


B. Ohlin e J. Rueff sobre o problema da reparação
paga pela Alemanha.
O Tratado sobre a Moeda
 Em 1930, John Maynard Keynes publica os dois volumes do
Tratado sobre a Moeda. Nele, Keynes delineia sua versão da teoria
wickselliana do ciclo de crédito.

 Menos de um ano após a publicação do Tratado sobre a Reforma


Monetária Keynes já vinha procurando teorizar sobre a moeda no
contexto de ciclo de créditos. As ideias do artigo de 1913 foram
retomadas agora para atacar o problema da composição dos
saldos monetários e as causas de suas flutuações. O ponto central
da análise recaia na relação entre poupança e investimento.
 Keynes aceitou a conclusão de D. Robertson de que o ciclo
de negócios é um ciclo de investimento originário de
flutuações na rentabilidade esperada dos bens de capital.
Ambos acreditavam que essas flutuações no lado real da
economia seriam amplificadas por fatores monetários, em
particular pela incapacidade de manter a igualdade entre
investimento e poupança.

 Para Robertson, muito embora alguma flutuação fosse


inerente ao progresso, o excesso de oscilação na atividade
econômica deveria ser combatido pela política monetária,
mesmo que a custa de sacrificar a estabilidade de preços.
As flutuações no contexto da TQM

 De início, Keynes seguiu Robertson na crença de que variações no


crédito poderiam fazer o investimento divergir da poupança
voluntária. Na insuficiência de poupança, a inflação temporária
poderia criar um fundo de investimento fazendo as pessoas
consumir menos e, portanto, poupar mais (poupança forçada).

 No novo livro, Keynes abandona o argumento de Robertson,


acreditando agora que as discrepâncias entre poupança e
investimento não dependem da ação explícita do sistema
bancário. Keynes afastou-se também da TQM acreditando que ela
não explicaria as flutuações de curto prazo na economia.
Relação entre poupança e investimento

 No Tratado sobre a Moeda poupança e investimento são efetuados


por classes distintas de pessoas com motivos diferentes, não
havendo numa economia monetária de crédito algum mecanismo
automático que as equipare.

 Keynes usa os conceitos de taxa natural de Wicksell, a


produtividade do capital, e taxa de juros de mercado. Se mantida
em seu valor natural, a taxa de juros não teria impacto
inflacionário. A taxa de mercado almejada pelos emprestadores
pode estar acima ou abaixo da taxa de lucro esperada pelos
investidores. Se as primeiras são demasiadamente elevadas, o
investimento fica aquém daquilo que a comunidade deseja poupar.
Desemprego em massa
 A insuficiência do investimento pode ser combatida se o banco central puder
intervir fazendo baixar as taxas de juros.

 No entanto, sob o padrão-ouro há uma rigidez para se fixar uma taxa baixa
o suficiente para permitir a igualdade entre investimento e poupança
desejada. A consequência disto é o desemprego em massa.

 Há diversos outros aspectos interessantes no Tratado sobre a Moeda, lá


aparecem os rudimentos da teoria da preferência pela liquidez e outras
importantes definições. Embora Keynes estivesse interessado em mostrar o
efeito das taxas de juros elevadas na persistência da recessão, o foco foi
colocado nas variações do nível de preços e não nas variações do produto.
O Circo e as sugestões de Kahn

 Keynes chegou a considerar o Tratado sobre a Moeda sua magnum


opus. No entanto, ele cedeu as críticas de F.A. Hayek e Sraffa na
revisão da obra. O Tratado levou a formação de um grupo de leitores,
conhecido como “O Circo”, composto por jovens economistas de
Cambridge: Joan Robinson, Richard Kahn, Piero Sraffa, Austin Robinson
e James Meade.

 Kahn entregou a Keynes o conteúdo resultante da discussão nos


encontro do Circo. Keynes utilizou muitas destas propostas na
reelaboração de suas ideias. Ele considerou particularmente relevante a
crítica quanto à ausência de uma teoria de determinação do emprego e
da produção agregada, um problema muito importante dado o elevado
desemprego da época.
A ideia do multiplicador
 Um pequeno artigo de Richard Kahn, de 1931,
proporcionou a Keynes uma ideia chave: a teoria do
multiplicador do gasto da renda.

 Tal teoria seria, anos depois, um dos pilares da futura


Revolução Keynesiana. Já nessa época, em artigos e
panfletos de 1933, Keynes começou a anunciar a nova
ideia, ao mesmo tempo em que submetia esboços de seu
novo livro a vários colegas economistas para que eles
revisassem e comentassem suas ideias. Entretanto,
Keynes ainda não tinha trabalhado a ideia de eficiência
marginal do investimento, outro dos pilares da Revolução.
A Teoria Geral

 Em 1936, publicou
a Teoria Geral
Como pagar pela guerra
 A saúde de Keynes entrou em colapso em torno de 1938, o que o
obrigou sair de cena e ausentar-se do debate em torno de suas
idéias.

 Quando a Segunda Guerra Mundial eclodiu, Keynes emergiu


novamente com a publicação do panfleto Como Pagar pela Guerra.
Neste pequeno ensaio, ele identificou o hiato inflacionário criado
pela restrição de recursos durante o esforço de guerra e defendeu
o mecanismo de poupança compulsória e racionamento de modo a
evitar a inflação dos preços, proposta adotada em 1941. O ensaio
notabiliza-se também por ter fornecido uma teoria da inflação em
complemento à “economia da depressão” da Teoria Geral.
Propostas institucionais de
Keynes
 Em pleno andamento da guerra, Keynes como membro do
Tesouro britânico idealizou a nova ordem econômica e
monetária que surgiria no pós-guerra. Em 1938, ele
emprestou de B. Graham a idéia de uma moeda
internacional lastreada parte em reservas e parte em
commodities em substituição ao padrão-ouro. Em 1943,
Keynes abandonou sua idéia do “Bancor”, a proposta de
uma câmara de compensações internacionais.
Plano White
 Em estreita cooperação com os americanos, Keynes cedeu
em suas ideias aceitando o plano White, proposto pelos
EUA, de um fundo de equalização internacional mantido
em moedas das nações participantes. Neste arranjo,
muitas das ideias originais de Keynes sobre câmara de
compensações foram incorporadas.

 Tais elementos foram reunidos em 1944 quando Keynes


liderou a delegação britânica na conferência internacional
de Bretton Woods, onde os detalhes de seu sistema foram
trabalhados.
Proposta do FMI e Banco
Mundial
 O plano White dos EUA foi aceito. Nele, os países membros
adotariam taxas de câmbio fixas contra o Dólar, enquanto
a moeda americana seria mantida em numa paridade com
o ouro.

 Foram criadas duas instituições: o Fundo Monetário


Internacional (FMI) e o Banco Mundial, para
supervisionarem o novo sistema monetário internacional.
O diletantismo de Keynes
na história da ciência
 Keynes faleceu em 1946, logo após fechar acordo que
garantisse um empréstimo dos EUA à Inglaterra no
imediato pós-guerra.

 O mundo perdia um economista, negociador político,


patrono de artistas, um homem afeito a muitas atividades.
Um dos principais interesses de Keynes era em trabalhos
científicos dos séculos XVII e XVIII, em particular ele era
fascinado pelos manuscritos de Isaac Newton.
Isaac Newton por Keynes
 Em 1936 os artigos escritos por Newton foram arrematados pela Sotheby e
estavam disponíveis para venda. Keynes esforçou-se a fim de adquirir os
manuscritos. No ano de 1942 comemorava-se o tri-centenário do
nascimento de Newton. Keynes escreveu o artigo Newton, um Homem para
Celebramos.
 Diferentemente da idéia que se tinha da vida e do trabalho de Newton, que
se concentravam em seus feitos em Matemática e Física, Keynes deu
importância igual aos escritos de Newton em Alquimia e religião. A razão
disto é que Keynes baseou sua consideração nos manuscritos de Newton
que havia adquirido e que mostravam claramente a ele que para Newton
seus trabalhos nestes outros temas eram tão importantes como a
contribuição em Física Matemática.
A obra volumosa de Keynes
 Keynes foi um escritor prolífico. A relação de trabalhos, logo
adiante, somente inclui seus livros e principais artigos nas
melhores revistas. Omitimos numerosos artigos (alguns anônimos
e outros assinados) em revistas como Nation & Atheneum,
Manchester Guardian Commercial, Reconstruction in Europe, The
Listener, The New Republic, The New Statesman and Nation e
Times. Artigos são citados entre aspas.

 Keynes escreveu numerosas resenhas de livros, entre elas as dos


trabalhos de Irving Fisher, W.S. Jevons, J.A. Hobson, L. von Mises,
W. Bagehot, R.G. Hawtrey, F.C. Mill e J.E. Meade.
Keynes o biógrafo
 Keynes foi um estudioso de Adam Smith e David
Hume, e escreveu várias biografias de economistas e
políticos, reunidas nos Ensaios sobre Biografias.
Entre elas as de B. Law, E. Montagu, A. Marshall, F.Y.
Edgeworth, L. Trotsky, W. Churchill, F.P. Ramsey, T.R.
Malthus, W.S. Jevons e M.P. Marshall.
Relação da obras de Keynes
“Os Eventos Econômicos Recentes na Índia”, 1909;

“Influência do Alcoolismo dos Pais”, 1911;

“O Comércio Exterior da Grã-Bretanha aos Preços de 1900”, 1912;

Moeda da Índia e Finanças, 1913;

“As Perspectivas da Moeda”, 1914;

“Guerra e Sistema Financeiro”, 1914;

“A Cidade de Londres e o Banco da Inglaterra”, 1914;

“A Economia de Guerra na Alemanha”, 1915;

As Conseqüências Econômicas da Paz, 1919;


Tratado sobre Probabilidade, 1921;

Revisão do Tratado, 1922;

“A Inflação da Moeda como Método de Arrecadação de Impostos”, 1922;

Um Tratado sobre Reforma Monetária, 1923;

“Alguns Aspectos dos Mercados de Commodities”, 1923;

“Réplica ao População e Desemprego de Sir William Beveridge”, 1923;

“População e Desemprego”, 1923;

“A Medida da Deflação: uma investigação sobre números índices”, 1923;


“Política de Moeda e Desemprego”, 1923;

“O Desemprego Requer um Remédio Drástico?”, 1924;

“Reforma Monetária” (com Cannan, Addis e Milner), 1924;

“Um Comentário sobre o Professor Cannan”, 1924;

“A Lei do Padrão-ouro”, 1925;

Laissez-faire e Comunismo, 1926;


“Uma Nota sobre Economia”, 1927,

“Um Modelo Formal para o Registro do Balanço Internacional”, 1927;

“A Balança Comercial Britânica”, 1927;

“A Balança Comercial dos Estados Unidos, 1928;

“Amalgamação das Notas Britânicas Emitidas”, 1928;

“Depressão do Pós-Guerra e a Indústria de Algodão de Lancashire”,


1928;
“A lei de Estabilização Francesa”, 1928;

“Respostas ao Problema da Reparação de Ohlin”, 1929;

Um Tratado sobre Moeda, 1930;

“A Crise Industrial”, 1930;

“Uma Resposta a D.H. Robertson”, 1931;

“O Problema do Desemprego”, 1931;

Ensaio sobre Persuasão, 1931;

“A Cédula de Balfour e os Débitos Inter-aliados”, 1925;

As Conseqüências Econômicas do Sr. Churchill, 1925;


Um Breve Panorama da Rússia, 1925,

“Eu sou um Liberal?”, 1925;

O Fim do Laissez-Faire, 1926;

“Liberalismo e Trabalho”, 1926;

Reflexões sobre o Franco, 1928;

“Os Débitos de Guerra”, 1928;

Lloyd George Pode Fazê-lo? (com H.D. Henderson), 1929;

“A Grande Baixa de 1930”, 1930;

“As Possibilidades Econômicas de Nossos Netos”, 1930;

“Gasto e Poupança”, 1931;

“O Fim do Padrão-ouro”, 1931;


“Após a Suspensão do Ouro”, 1931;
“Propostas para a Cobrança de Impostos das Rendas”, 1931;
“Algumas Conseqüências do Relatório da Economia”, 1931;
“A Visão Econômica do Mundo”, 1932;
“A Perspectiva do Câmbio Esterlino”, 1932;
“O Dilema do Socialismo Moderno”, 1932;
“Bancos Membros do Banco Central dos Estados Unidos”, 1932;
A Crise Econômica do Mundo e o Caminho de Escape (com A.
Salter, J. Stamp, B. Blackett, H. Clay e W. Beveridge), 1932;
“Poupança e Usura”, 1932;
“Uma Nota sobre a Taxa de Juros de Longo Prazo em Relação
ao Esquema de Conversão”, 1932,

“Uma Teoria Monetária da Produção”, 1933,

“Sr. Robertson em Poupança e Entesouramento”, 1933;

“Uma Carta Aberta ao Presidente Roosevelt”, 1933;

“O Significado da Prosperidade”, 1933;

“Auto-suficiência Nacional”, 1933;

“O Multiplicador”, 1933;

Ensaios sobre Biografias, 1933;

“O Futuro do Câmbio Exterior”, 1935;

“Herbert Somerton Foxwell”, 1936;


“A Oferta de Ouro”, 1936;

“Flutuações no Investimento Líquido nos Estados Unidos”, 1936,

A Teoria Geral do Emprego, dos Juros e da Moeda, 1936;

“A Teoria Geral do Emprego”, 1937;

“Professor Pigou em Salários Nominais e Relação com o


Desemprego” (com N. Kaldor);

“Teorias Alternativas da Taxa de Juros”, 1937;

“A Teoria Ex-ante da Taxa de Juros”, 1937;

“A Teoria da Taxa de Juros”, 1937;


“Algumas Consequências Econômicas do Declínio da População”, 1937;

“Comentários sobre o ‘Sr. Keynes e Finanças’ do Sr. Robertson”, 1938;

“Armazenagem e Seguros”, 1938;

“A Política dos Estoques do Governo de Alimentos e Matéria Crua”, 1938;

“O Processo de Formação de Capital”, 1939;

“O Método do Professor Tinbergen”, 1939;

“Movimentos relativos em Salários Reais e Produção”, 1939;

“A Renda e o Potencial Fiscal da Grã-Bretanha”, 1939;


“O Conceito de Renda Nacional: Nota Suplementar”, 1940;

“Como Pagar pela Guerra”, 1940;

“O Objetivo da Estabilidade dos Preços Internacionais”, 1943;

“O Balanço de Pagamentos dos Estados Unidos”, 1946.

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