Sei sulla pagina 1di 57

Cultura do Bambu

Eng° Florestal Thiago Greco


thmgreco@gmail.com
Skype: thm.greco
2015
Conteúdo da apresentação
I. O que são bambus?
II. Por que bambu?
III. Principais usos
IV. Aspectos silviculturais
V. Manejo dos bambuzais
O que são bambus?
• Família Poaceae – gramíneas

pseudopecíolo
• Subfamília Bambusoideae

• Características particulares
Tipos de bambus quanto ao rizoma
Paquimorfo – Bambus entouceirantes Leptomorfo – Bambus alastrantes

Anfimorfo

(Greco & Cromberg, 2011)


Classificação dos bambus
Olyreae – Bambus herbáceos
(120 espécies)
Subfamília Bambusoideae
116 gêneros
1500 espécies (BPG 2012)
Bambuseae
Bambuseae –– Bambus
Bambus lignificados
lignificados de clima
tropical
(1300 espécies)
(800 espécies)

Arundinarieae – Bambus lignificados de clima


temperado
(550 espécies)
(Clark 2006; Sungkaew et al. 2009;
(GPWG, 2001)
BPG 2012 )
Distribuição natural

Latitudes 46° N e 47° S


Ásia :62%

América :34%

África e Oceania: 4%

(Greco & Cromberg, 2011)


Por que bambu?

• Cultura perene, de
produção anual,
renovável
• Mão de obra
intensiva
• Geração de renda
anual
• Benefícios
ambientais
Por que bambu?

• Destruição dos
biomas
• Demanda por madeira
• Alternativa
• Brasil: 140 milhões de
ha de terras
degradadas (MMA, 2012).
Importância ambiental
Recursos hídricos

Prevenção do assoreamento
Controle de deslizamentos
Recuperação de áreas degradadas
• Aporte de matéria
orgânica

• Rápida cobertura do
solo

• Reestabelecimento
gradual das
propriedades do solo
Hospedeiro de fauna e flora

ibc.lynxeds.com
Fixação de Carbono

• Guadua angustifolia – 400 plantas/ha


• A partir do 6º ano
• ~ 55 ton/ha/ano
(Riaño et al 2002)
Fixação de Carbono
• Mito: bambu não fixa
mais CO² que árvores
• Planta C3
• Rápido crescimento ≠
alta produção de
biomassa
• Brotos: aporte
fotossintético
http://gened.emc.maricopa.edu
Fixação de Carbono (ton/ha)
Espécies
Ano
Guadua angustifolia Tabebuia rosea Eucaliptus pellita Pinus caribea
1 0,6 42,0 31,8 103,7
2 0,5 88,5 78,3 219,2
3 12,4 140,1 144,7 347,5
4 92,8 197,2 237,1 489,9
5 154,2 260,5 360,6 647,4
6 186,3 330,5 518,7 821,3
7 ******** 408,0 711,2 1012,5
8 ******** 493,8 934,8 1222,3
9 ******** 588,5 1183,2 1451,5
10 ******** 693,3 1449,1 1799,5

(Riaño et al, 2002)


Principais aplicações
Principais aplicações
Principais aplicações
Principais aplicações
Morfologia
Folha
Folha do colmo

Ramo

Entrenó
Gema Colmo

Broto Gemas de rizoma

Rizoma

Raízes
Aspectos fisiológicos
Fotossíntese
• Translocação de seiva

• Alicerce fisiológico
Produção de mudas
Reprodução do bambu
Estaquia – Ramo lateral
Transplante de rizoma
Transplante de rizoma
Placas de colmo
Copinho
Colmo enterrado
Chusquines
Riendas
Mergulhia
Micropropagação
Micropropagação in vitro
Organogênese Embriogênese somática

Slide e imagens:
Prof. Luís Gonzaga Gutierrez
UTP - Colômbia
Micropropagação in vitro
Condições ideais
• pH entre 5,0 e 6,5
• Solos: boa drenagem e retenção de umidade
• Pluviosidade: 1800 mm e 2500 mm anuais
(abaixo de 1000 mm necessita irrigação)
• U% entre 75% e 85%
• Alastrantes e entouceirantes desenvolvem-se
preferencialmente sob diferentes condições
Espécies indicadas

Bambusa oldhamii Dendrocalamus latiflorus


T min.: -9ºC
T min.: -4ºC
Broto, movelaria, artesanato, estruturas
Broto, construção, varetas, paisagismo
leves, paisagismo
Espécies indicadas

Phyllostachys bambusoides Bambusa textilis


T min.: -15ºC T min.: -15ºC
Movelaria, construção, laminados Artesanato, broto, paisagismo
Espécies indicadas

Phyllostachys pubescens Dendrocalamus asper


T min.: -18ºC T min.: -5ºC
Movelaria, construção, laminados, broto Movelaria, construção, laminados,
artesanato, broto
Espécies indicadas

Phyllostachys nigra var. henonis


Guadua angustifolia
T min.: -21ºC T min.: -2ºC
Movelaria, construção, laminados, broto Movelaria, construção, laminados,
artesanato, recuperação de áreas
degradadas
Cuidados com bambus alastrantes
Exigências nutricionais

• K>N>Ca>Mg>P>S

• Fe>Zn>Mn>B>Cu
Fertilização
• Plantio: Esterco revigorado (NPK) – 2,7kg Sulfato de amônio
+ 2,4 kg de superfosfato + 3,0 kg de cloreto de potássio (100
kg de esterco).

• Adição de húmus

• Cobertura: 20 – 05 – 20 + micronutrientes

• Calagem (correção de acidez)


Espaçamento de plantio
• Varia de acordo com as características das
espécies
• Grande porte (entouceirantes): 10X10m;
7X7m; 6X7m, 5X5m etc.
• Pequeno porte (entouceirantes): 3X3m; 3X2m
• Alastrantes: 3X3m
Desenvolvimento do bambuzal
Manejo do bambu
Importância do manejo
Manejo do bambuzal
Colheita
• Época: após a brotação – reservas esgotadas

• Após os colmos jovens desenvolverem folhas

• Primeiras horas da manhã e últimas horas da tarde


(menor atividade fotossintética)
Colheita – corte correto
Colheita – idade dos colmos
Colheita – idade dos colmos
Manejo dos colmos

Após a colheita: cura na mata por 3 semanas


Manejo para brotos comestíveis
Manejo para brotos comestíveis
Manejo para brotos comestíveis

Bairro da Liberdade, São Paulo – SP (19 de março de 2015)


Grato!!
thmgreco@gmail.com
Skype: thm.greco

Potrebbero piacerti anche