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CRUZADO POSTERIOR
Márcio Rogério Borges
Silveira
R2 – UOT - HRPa
https://traumatologiaeortopedia.com.br/
INTRODUÇÃO
As lesões traumáticas do joelho e
suas conseqüências constituem 80%
das patologias do joelho
Os acidentes automotivos e
esportivos são os principais
responsáveis
Os ligamentos centrais (LCA,LCP)
são os principais responsáveis pela
estabilização no sentido ântero-
posterior e auxiliam na estabilização
medial e lateral do joelho
O exame clinico do joelho agudo é
difícil e impreciso, porém deve ser
registrado e comparado
posteriormente (4 a 5 dias)
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LCP
- Origem: parte posterior da superfície lateral da
tróclea no côndilo femoral medial, em forma de
segmento de círculo orientado horizontalmente
(lado superior reto e lado inferior convexo), com
fibras orientadas antero-posteriormente
- Inserção: fossa intercondilar posterior da tíbia
com fibras orientadas latero-lateralmente por
1cm distal, íntima relação com corno posterior
do menisco lateral
- espessura: 13mm
- comprimento: 38mm
- Funções:
- restritor primário à translação
posterior da tíbia (localizado próximo ao
eixo central de rotação) e restritor
secundário à rotação interna em varo-
valgo
- resiste 95% da translação tibial
posterior
- é quase 2 vezes mais resistente
que o LCA
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LCP tem 2 feixes: ântero-lateral
tenso em flexão e póstero-medial
tenso em extensão
Sua lesão é mais rara e a escolha
cirúrgica bastante controversa
3 a 37% das lesões ligamentares do
joelho
Causado freqüentemente na prática
esportiva (futebol)
Evolução natural:3 fases
-adaptação funcional (reabilitação melhora
a adaptação)
-tolerância funcional (retorno às atividades
e esporte)
-artrose (alterações degenerativas após 15
a 20 anos pós lesão)
CLASSIFICAÇÃO
Isoladas (gaveta posterior) 30%
-grau I: menor que 5mm
-grau II: 5 a 10 mm
-grau III: maior que 10mm (lesão
completa)
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Combinadas:+ freqüentes 70%
-instabilidade póstero-anterior
-instabilidade póstero-lateral
-instabilidade póstero-medial
Mecanismos de trauma
Hiperflexão com ou sem força
aplicada à tíbia
Hiperflexão com força de
posteriorização aplicada à coxa
Hiperflexão associada a força de
varo e valgo
Hiperextensão
Mecanismo do trauma
Trauma no sentido ântero-
posterior.
Painel.
Mecanismo do trauma
Trauma no sentido ântero-
posterior.
Pé dorsifletido:
Frat. Patela.
Pé em extensão:
Lesão do L.C.P.
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Mecanismo do trauma
Queda com o joelho hiperfletido.
Mecanismo do trauma
Hiperextensão.
QUADRO CLÍNICO
Agudo:
“DOR” que IMPOSSIBILITA O EXAME
(JOELHO AGUDO)
DERRAME ARTICULAR PODE SER
INAPARENTE -> leve hemartrose
Apto para andar - sem instabilidade
Lembrar de lesão do fibular pp se
existe componente em varo.
Quadro clínico - Fase
crônica
LCA
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Exame radiográfico - Telos
X
X
F
F
Ressonância magnética
Fase aguda:
Precisão 96% a 100%.
Ressonância magnética
Fase crônica: Precisão 23%.
Cintilografia óssea
Fase crônica
sintomática:
Hiperconcentração
nos compartimentos
fêmoro-tibial medial
e fêmoro-patelar.
TRATAMENTO
É grande o potencial de cicatrização
do LCP
Objetivos:
- restaurar a capacidade funcional do
joelho
- eliminar a instabilidade
- prevenir o desenvolvimento futuro
de artrose
Lesões isoladas agudas
Tratamento conservador (PRICE) nas lesões grau
I e II sem posteriorização passiva
Fortalecimento do Quadríceps pode compensar a
perda do LCP
Ótimo prognóstico
Retorno às atividades esportivas em 3 a 4
semanas
Com frequência não causam limitação funcional
imediata.
Sintomáticas -> semelhantes osteoatrite.
L. isoladas agudas grau III
Posteriorização passiva da tíbia
Na avulsão óssea: reparação por
reinserção do LCP com parafuso +
proteção com tendão autólogo
(semitendinoso) ou ligamento
sintético
Lesão intra-substância: reconstrução
via artroscópica
Lesões combinadas agudas
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- Riscos no uso do tendão patelar:
-Dor anterior no joelho
-Fratura patelar
-Enfraquecimento do mecanismo extensor que é sinérgico
ao LCP
-O enxerto pode ser curto demais
- Riscos no uso do tendão quadricipital:
-Enfraquecimento do mecanismo extensor que é sinérgico
ao LCP
- Riscos no uso dos tendões flexores:
-Enfraquecimento do aspecto medial, que pode ser
clinicamente relevante em esportes como esqui e quando
associado à lesão do LCM e/ou do canto póstero-lateral
Tratamento
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