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ARTROSE DE JOELHO

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ARTROSE DE JOELHO
• Processo degenerativo articular,causado por
envelhecimento fisiológico, sequelas de:
traumas;infecções;desvios axiais;
instabilidades ligamentares
• Ao RX: presença de osteófito ou
remodelação em um dos compartimentos
• Lesão em espelho das duas superfícies
articulares com abrasão da cartilagem e em
pelo menos um ponto há exposição do osso
subcondral nas duas superfícies articulares
ARTROSE DE JOELHO
EVOLUÇÃO ANATÔMICA DA ARTROSE

• A artrose é lesão em espelho das superfícies articulares,


com abrasão da cartilagem e desgaste progressivo do
osso subcondral
• Lesão primariamente localizada no ponto de
hiperpressão máxima. Na marcha , em fase de apoio
monopodal,esse ponto ocorre com joelho em 30-450 de
flexão
• A lesão tibial permanece localizada por longo tempo,
enquanto a femoral estende-se rápido pelo côndilo,no
setor angular correspondente da marcha(10-70o), por
isso as partes ant e post do côndilo parecem normais
ARTROSE DE JOELHO
EVOLUÇÃO ANATÔMICA DA ARTROSE

• A partir desse momento, a evolução é ligada ao


desgaste tibial, formando cúpula. Nesse
momento o pinçamento torna-se visível

• a presença da cúpula tibial na qual o côndilo


mergulha no apoio monopodal, vai levar a
desequilíbrio do joelhoperda do apoio do
côndilo contralateral (ao EF:báscula em varo ou
valgo)
ARTROSE DE JOELHO
FATORES ETIOLÓGICOS

• IDADE:
– início das manifestações clínicas aos 50-60 anos
– sintomas tem correspondência c/ nível de atividade
do indivíduo
– em indivíduos mais idosos a evolução é mais rápida
• SEXO:
– predomina no sexo feminino
– osteoporose pós menopausa pode favorecer
– a musculatura na faixa ativa é menos desenvolvida
que nos homens
ARTROSE DE JOELHO
FATORES ETIOLÓGICOS

• MORFOTIPO:
– morfotipo varo e eixo nl tem tendência a artrose
femorotibial interna(70%), morfotipo valgo tende
sofrer artrose femorotibial externa (30%)

• BIOTIPO:
– peso é um fator importante na artrose
femorotibialexcesso de peso pressão sobre
articulação
– obesos tem menos massa muscular e  atividade
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física
ARTROSE DE JOELHO
ESTUDO RADIOLÓGICO

• Deve ser feito com 10-20o de flexão


• AP apoio monopodal: desvios de eixo e mede
eixo femorotibial
• Perfil monopodal: define e localiza cúpula tibial
• Axial a 30o: mostra degenerações da articulação
femoro patelar
• Túnel intercondiliano:osteófitos no espaço
intercondiliano
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CLASSIFICAÇÃO DE AHLBACH

Baseia-se na mensuração do atrito entre cartilagem e osso, em RX AP


em apoio monopodal

GRAU RX AP RX PERFIL
I redução do espaço articular -
II obliteração do espaço articular -
III atrito tibial porção post platô intacta
< 5mm
IV atrito 5-10 mm atrito estende-se p/
posterior no platô
V subluxação grave tíbia subluxação anterior da
tíbia> 10mm
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CLASSIFICAÇÃO DE DEJOUR

• ESTÁGIO I
– pré artrose
– não há lesão do osso subcondral, apenas
abrasão da cartilagem
– sintomas pouco significativos, rx normal
– Às vezes pode haver lesão
meniscal,hidrartrose, sinovite
– em média levará 10 anos p/ evoluir ao estágio
II
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CLASSIFICAÇÃO DE DEJOUR

• ESTÁGIO II
– artrose inicial
– Pouco sintomático ou assintomático
– Estágio pouco evolutivo, leva 8 anos p/ estágio III
– Artrose FT medial: no AP mostra pinçamento parcial,
no P mostra pinçamento efetivo do platô tibial
– Artrose FT lateral: no AP mostra interlinha nl, com
sinais indiretos de artrose como osteófitos e
condensação subcondral. No P mostra pinçamento
pouco significativo
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CLASSIFICAÇÃO DE DEJOUR

• ESTÁGIO III
– fase da artrose com desequilíbrio, o desgaste ósseo
causa báscula do joelho em apoio monopodal
– Artrose FT medial: varo c/ RI da tíbia, no
APpinçamento total da interlinha e báscula do côndilo
dentro da cúpula
– Artrose FT lateral:valgo c/ RE tíbia. O AP demonstra
valgo que acentua-se com apoio monopodal
– fase de evolução rápida, dura em média 2 anos
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CLASSIFICAÇÃO DE DEJOUR

• ESTÁGIO IV
– artrose severa
– Artrose FT medial: grande varismo, lesão
degenerativa do LCA
– Patela c/ lesões importantes, fora do eixo nl
– Artrose FT lateral:LCA é distendido pelo valgo
progressivo e pelo afrouxamento medial
– É a fase final da artrose
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ARTROSE DO COMPARTIMENTO MEDIAL

• É a mais frequente
• queixa frequente:dor na região da “pata de
ganso”
• dor medial relacionada à atividade e c/ evolução
passa ocorrer no repouso
• Ao exame: varo associado a pequeno flexo e RI
• Etiologia: processo degenerativo por
envelhecimento; maioria bilateral
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ARTROSE DO COMPARTIMENTO MEDIAL

• MENSURAÇÃO DO VARISMO

– Medida de inclinação tibial em relação ao solo


em RX de apoio monopodálico

– Medida da angulação do joelho em relação ao


eixo do corpo
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ARTROSE DO COMPARTIMENTO MEDIAL

• Um maior comprometimento ocorre nas zonas de contato


articular quando joelho entre 30-60o de flexão

• Se LCA íntegro : desgaste articular mais importante nos 2/3


anteriores do platô tibial

• Com progressão: LCA é afetado e atrito pode acometer


toda extensão dos platôs medial e lateral
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ARTROSE DO COMPARTIMENTO MEDIAL

• TRATAMENTO
– Baseia-se no QC, grau de varismo e grau de
comprometimento articular
– A dor é o sintoma mais importante
– Quadros iniciais: medidas conservadoras como redução
de peso, exercícios de alongamento, AINH e crioterapia
– Dor aos pequenos esforços e repousocritério p/ tto
cirúrgico
– Grau de varismo com dor:2o critério ( angulação nl é 5o
valgo), > 5 O
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ARTROSE DO COMPARTIMENTO MEDIAL

• TRATAMENTO
– Procedimentos intra-articulares: dor+varismo<5o+
degeneração articular graus I e II
– Procedimentos extra-articulares: dor+ varismo> 5o e
degeneração articular grau III ou +osteotomias e
artroplastia
– O limite de 15o é o divisor entre osteotomiaX artroplastia
– Artroplastia: graus III e IV de Ahlback, c/ falência do LCA
evidente
ARTROSE DE JOELHO
• TRATAMENTO
– Para indicação de osteotomias devem ser considerados
os índices de Ahlback e avaliação do desvio rotacional
medial
– Para correção do varo indica-se osteotomia valgizante,
realizada na tíbia proximal. A escolha da osteotomia
segue os itens;
– a) deformidade moderada sem necessidade de
movimentação precoce: Osteotomia em “V” ou cúpula
– b) deformidade moderada com necessidade de
movimentação precoce: Osteotomia com ressecção de
cunha fixada
– c) deformidades acentuadas: Correção progressiva com
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fixador externo
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OSTEOTOMIAS
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OSTEOTOMIAS
• Seleção do paciente:

– 1)Deformidade em valgo: indicada em pacientes com


deformidade em valgo até 10-15o, sem instabilidade

– 2)Deformidade em varo: se angulação<10o o joelho é


estável; quando > 10o começa ocorrer instabilidade. O
varo de 10o deve ser o limite superior p/ indicação de
osteotomia, com correção lateral de partes moles,
alguns autores consideram o limite em 15o
ARTROSE DE JOELHO
OSTEOTOMIAS
• Seleção do paciente:
-3) Artrose femoropatelar: conra-indica osteotomia, sendo
uma das principais causas de insucesso

– 4) Contratura em flexão:se houver flexão rígida < 20o


pode ser realizada, se >20o é contra-indicado. A
osteotomia não melhora a amplitude de movimento,
inclusive diminui; portanto amplitude movimento < 70o é
contra-indicação para osteotomia

– 5) Idade: < 60 anos


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OSTEOTOMIAS
• Complicações:
– Em geral apresenta poucas complicações
– infecções
– paralisia do n. fibular
– fratura intra-articular
– TVP
– embolia pulmonar
– Pseudoartroses
– Hipocorreções
– Hipercorreções
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ARTROSE DO COMPARTIMENTO LATERAL

• É menos frequente, em geral por sequelas


traumáticas ou doenças metabólicas
• dor menos importante que na artrose medial, mas
continua sendo um fator de indicação cirúrgica
• A deformidade e os distúrbios mecânicos são os
principais indicadores de tto
• Se comprometimento lateral isolado: osteotomia
• Artroplastia é excepcional
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ARTROSE DO COMPARTIMENTO LATERAL

• A deformidade em valgo deve ser corrigida com


osteotomia no fêmur, supracondiliana
• Deformidades angulares em valgo >12o podem ser
corrigidas tanto no fêmur qto na tíbia
• tipos: em “V” invertido; em “V” frontal ( tipo
Agglietti);com ressecção de cunha medial e
fixação via medial
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ARTROSE FEMORO-PATELAR

• Muito frequente,em mulheres, por distúrbios do


aparelho extensor associado ao valgismo do
joelho
• o aumento da pressão na faceta externa determina
progressiva destruiçaõ articular, comprometendo a
faceta medial por falta de apoio
• Sintomas: dor p/ usar aparelho extensor, potência
muscular, dificuldade descer escadas, falseios
• Rx: AP, P, AXIAL ( 30, 60 E 90o)
ARTROSE DE JOELHO
ARTROSE FEMORO-PATELAR
• TRATAMENTO
– Fases iniciais : alongamento da aleta+ alongamento
isométrico e fortalecimento do quadríceps+
alongamento isquio-tibiais+perda peso+ AINH
– Se osteófito lateral ultrapassando côndilo femora lateral:
facectomia lateral
– Se ocorre aumento do tamanho da patela: facectomia
medial e lateral
– Patelectomia deve ser evitada, pois junto com LCP é um
estabilizador do aparelho extensor, formando
mecanismo desacelerador o desquilíbrio inviabiliza
artroplastia total
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ARTROSE BI OU TRI- COMPARTIMENTAL

• Comprometimento de 2 ou 3 compartimentos, ou
comprometimento além dos limites descritos de 1 deles,
fazem indicação de artroplastia parcial ou total

• Tipos de próteses;
– prótese de implantação de superfície: unicondilar ou
bicondilar ( com conservação dos cruzados; com
retirada dos cruzados e com substituição dos cruzados)
– próteses restringidas;rígidas ou soltas
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ARTROPLASTIA TOTAL
• INDICAÇÕES
– osteoartrose idiopática
– artrite reumatóide
– outras artropatias
– osteoartrose pós trauma
– após recidivas em osteotomias
• CONTRA-INDICAÇÕES
– infecção ativa
– joelho recurvato e fraqueza grave em quadríceps
– artrodese em boa posição
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ARTROPLASTIA PARCIAL
• INDICAÇÕES
– pacientes > 60 anos
– peso < 80 kg
– paciente pouco ativo
– dor mínima em repouso
– arco de movimento mínimo de 90o, máximo de flexo=5o
– deformidade angular de no máximo 15o
– LCA íntegro
– patologia restrita a 1 compartimento
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ARTROPLASTIA -complicações

• infecções
• embolia
• AVC
• paralisia n. fibular
• afrouxamento da prótese
• subluxação/luxação de joelho

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