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Espondilólise e espondilolistese

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Definição
 Espondilolistese é definida como o
deslizamento de uma vértebra superior para
a frente, sobre a outra inferior.
 Do grego “spondylos”: vértebra;
“olisthesis”: deslizamento.
 Herbiniaux 1782, um obstetra belga, fez a
primeira descrição dessa condição.
Classificação
 Wiltse, Newman e Macnab:
. Tipo I: displásica. Deficiência congênita da faceta.
. Tipo II: ístmica. Lesão na pars interartic.
. 1- fratura lítica da pars.
. 2 - alongamento da pars.
. 3 – fratura aguda da pars.
. Tipo III: degenerativa.
. Tipo IV: traumática. Fratura fora da pars.
. Tipo V: patológica.
. Tipo VI: pós-cirúrgica (iatrogênica).
Classificação
 Meyerding: % de escorregamento L5-S1.
. I - 0 a 25%
. II - 26 a 50%
. III - 51 a 75%
. IV - 76 a 100%
. V - espondiloptose

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Etiologia
 Desconhecida.
 Multifatorial.
 Continua confusa e arbitrária.
 Teorias: hereditário ( parentes de primeiro
grau 19 a 69%), predisposição congênita,
trauma, postura, crescimento, fatores
biomecânicos.
Incidência
 A espondilólise é mais comum nos homens
caucasianos adultos (5 a 6%), nas mulheres cerca
de 2 a 3%. Em negros, menor que 3%.
 A espondilolistese ístmica em crianças é muito
mais comum que a displásica.
 Espondilolistese: homens brancos 6,4%, homens
negros 2,8%, mulheres brancas 2,3%, mulheres
negras1,1%.
 Altos graus de deslizamento são 4 vezes mais
comuns no sexo feminino.
Crescimento-Progressão
 Raramente ocorre antes dos 5 anos de idade;
comumente de 7 a 10 anos.
 A incidência aumenta com a idade até os 20 anos,
e a seguir, continua a mesma da população em
geral.
 A progressão ocorre em baixa porcentagem: 4 a
5%.
 Na adolescência, a progressão ocorre no estirão do
crescimento e aumento de atividade física.
 O grau de cifose lombossacral está associado com
progressão.
Considerações Biomecânicas
 A presença de lordose lombar e postura
ereta em homens foi considerada como
relevante para explicar o defeito apenas em
seres humanos.
 Neithard sugeriu uma lordose acentuada e
os estresses rotacionais como importância
etiológica.
Considerações Biomecânicas
 Farfan descreveu 3 mecanismos de
insuficiência do arco neural: sobrecarga de
flexão, forças de cisalhamento
desequilibradas, rotação forçada com
flexão.
 Uma predisposição congênita com base
hereditária associada à pressão repetitiva na
pars recebeu grande apoio na literatura.
Achados Clínicos
 Sintomas incomuns em crianças.
 Início das queixas, em geral, no surto de
crescimento da adolescência.
 Quando há dor, ela pode ser de 2 tipos. Um,
associado à espondilólise ou leves deslizamentos:
lombalgia leve que ocasionalmente irradia-se para
nádegas e coxa. Outro tipo, dor nas costas, com
componente radicular posterior nas coxas.
Achados Clínicos
 A magnitude da dor nem sempre é correlacionada
com a gravidade da deformidade.
 Dor lombar: instabilidade mecânica.
 Dor radicular: estenose foraminal no local do
defeito, calo fibrocartilaginoso no local,
compressão de raiz sacral secundária ao
deslizamento de L5 ou por hipertrofia do lig
amarelo, hérnia de disco associada.

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Achados Físicos
 Desnível palpável na junção lombossacral.
 Certo grau de rigidez na col. lombossacral.
 Tensão dos isquiotibiais.
 Espasmo paravertebral com desvio do tronco com
inclinação para frente.
 Centro de gravidade do corpo é deslocado
anteriormente, para compensar, a coluna lombar
fica hiperestendida, a parte superior do tronco é
atirada para trás, criando lordose na col. torácica
superior.
Achados Físicos
 Pelve retrovertida ou rodada sobre seu eixo
transversal.
 Sacro torna-se vertical.
 Cifose da artic lombossacral.
 Achatamento das nádegas, forma de “coração”.
 Para uma postura ereta, o paciente precisa ficar em
pé com joelhos parcialmente fletidos e col torácica
e lombar superior hiperlordóticas.
Achados Físicos
 Marcha anormal: tensão dos isquiotibiais (sinal de
Phalen-Dixon), cifose lombossacral.
 Marcha bamboleante, “andar de pato” (marcha de
perna rígida e de impulso curto).
 A avaliação neurológica pode revelar alterações
motoras, sensoriais ou reflexas.
 Escoliose pode estar associada, em geral, não é
estruturada e ocasionalmente requer tto.
Exames Complementares
 Radiografias em ortostatismo em PA, P, OBL
(mostra defeito ou alongamento na pars).
 Incidências em flexão e extensão em supino
(mostrar mobilidade da espondilolistese).
 TC: suspeita ou melhor visualização de um defeito
na pars.
 Defeito:“coleira” no cachorrinho “terrier escocês”.
 Cintilografia, mielografia, RNM em casos de dor
desproporcional com a clínica ou RX, sintomas
neurológicos, ciática predominar a queixa inicial.
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Medidas
 Porcentagem do deslizamento;
graduação de Meyerding
 Ângulo do deslizamento;
 Ângulo de rotação sagital;
 Inclinação sacral (Moe: â > 30º)
Mudanças anatômicas
 O contorno de S1 torna-se arredondado e
em forma de cúpula.
 Contorno trapezoidal de L5 ( mais estreita
posterior e mais larga anteriormente).
Tratamento da Espondilólise
1. Não cirúrgico:
 Pacientes assintomáticos: obs, visitas anuais
regulares e radiografias até o final do
crescimento. Sem restrição ao esporte.
 Sintomáticos: repouso, analgesia, tração, órtese,
colete gessado com extensão para incluir a
perna, 3 a 4 meses.
 Dor às atividades físicas: restrição de atividaes;
e em casos graves, repouso.
Tratamento da Espondilólise
2. Tto cirúrgico: sem melhora ao tto
conservador.
. Artrodese póstero-lateral lombossacral L5-
S1.
. Reparo do defeito: defeitos na pars de L4
ou mais alto, fixação com fios de aço,
fixação com parafuso através da fratura da
pars, fusão lombossacral com enxerto.
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Tratamento da Espondilolistese
1. Não cirúrgico:
 Pacientes assintomáticos, deslizamentos
menores que 30 a 50%: obs.
 Sintomáticos e deslizamento < 30 a 50%:
órtese (OTLS) por 6 a 12 semanas.
 Sintomas às atividades físicas ( dor lombar
inferior e deslizamento < 30 a 50%):
limitação de exercícios.
Tratamento da Espondilolistese
2. Cirúrgico: sintomas persistentes sem melhora ao
tto conservador ou deslizamento maior que 30 a
50% mesmo se assintomático.
. Artrodese póstero-lateral de L5-S1 ou extensão
para L4 em deslizamentos de 50% ou mais;
. Fusão anterior: graus mais graves;
. Descompressão em casos de fraqueza motora ou
déficit neurológico;
. Redução: deslizamentos maiores que 25% ou
presença de instabilidade.
Redução da Espondilolistese
 Objetivos: evitar a progressão, aliviar a dor,
reverter déficit neurológico, melhorar a função.
 Graus maiores que 25% ou presença de
instabilidade.
 Por meio de técnicas de engessamento, por
implantes posteriores, abordagens combinadas (
grave dor + deficiência importante, % de
deslizamento > 75 a 80% e â de deslizamento >
45º, maturidade esquelética, deformidade rígida
com perda do alinhamento sagital).
 Uma técnica alternativa de redução consiste
de ressecção de L5.
 É importante lembrar que a principal causa
da deformidade é a cifose lombossacral, e
não a % de deslizamento.
Fatores de risco clínicos
 Idade: progressão durante surto de
crescimento do adolescente.
 Sexo: risco maior de deslizamento
acentuado e defeitos do tipo displásico em
mulheres.
 Sintomas: crianças e adolescentes que já
tiveram episódio de dor relacionado à
espondilolistese.
Fatores de risco radiográficos
 Tipo de deslizamento: tipo displásico tem maior
risco de progressão do deslizamento.
 Estabilidade: sacro em forma de cúpula e L5
trapezoidal tem maior risco.
 Grau de deslizamento: 50% ou mais de
deslizamento.
 Â de deslizamento: maiores que 40 a 50º.
 Incidências dinâmicas: a mobilidade indica
instabilidade, e maior risco de progressão.
Complicações
 Pseudoartrose (Boxall 0 a 25%);
 Consolidação retardada;
 Fratura do enxerto;
 Aumento do deslizamento;
 Lesão de L5;
 Síndrome da cauda equina;
 Claudicação neurogênica;
 Auto-amputação de raiz de S1;
 Lesão ao plexo pré-sacral, levando à ejaculação
precoce.
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Escoliose associada à
Espondilolistese
 Curva característica é uma curva de declive longo,
começando no nível do deslizamento.
 A curva desaparece essencialmente na posição em
decúbito dorsal relaxada e se corrige após fusão
lombossacral bem sucedida.
 Se o paciente apresentar curva tipo idiopática e
espondilolistese, os problemas devem ser tratados
isoladamente.
Espondilolistese Degenerativa
 Deslizamento anterior de uma vértebra
sobre a outra, em geral em combinação com
deformidade rotatória persistente.
 Mais comum em mulheres negras.
 L4-L5 é 10 vezes mais comum que L5-S1.
 L5 cuneiforme e sacralizado.
 Â sacral horizontal está reduzido.
Etiologia
 Desconhecida. O evento que leva à
degeneração e ao deslizamento anterior não
está claro.
 A degeneração do disco, osteoartrose das
facetas e osteófitos hipertróficos são
achados característicos.
Sinais e Sintomas
 Pacientes com mais de 50 ou 60 anos de
idade, com lombalgia, com ou sem ciática,
uni ou bilateral.
 Os sintomas são precipitados em postura
lordótica e abolidos por flexão lombar.
 Relação sintoma-postura é bem
demonstrada pelo teste da bicicleta de Van
Gelderen.
Avaliação Radiográfica
 Radiografias em AP, P em ortostatismo.
 TC mostrará anormalidade do canal que
assume a forma de trevo, supercrescimento
da faceta e estenose lateral.
Tratamento
 Grande maioria deve ser tratada de forma
conservadora.
 Exercícios para região lombar, analgésicos, AINH,
órtese (OTLS), injeções nas facetas articulares,
bloqueios peridurais.
 Tto cirúrgico em dores contínuas, sem melhora ao
tto conservador.
 Artrodese, descompressão, combinação de ambas.
 A descompressão isolada pode levar à
progressão da deformidade.
 Artrodese pode ser feita com parafusos
pediculares, fios de aço no processo
transverso.

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