CIÊNCIA POLÍTICA E FUNDAMENTOS

DO DIREITO ELEITORAL

Aula 3 – Evolução Histórica do Pensamento

Político Ocidental
Objetivos de Aprendizagem

- Analisar as normas do ordenamento jurídico em casos

concretos, compreendendo de forma interdisciplinar os
fenômenos políticos, sociais e econômicos;

- Utilizar o raciocínio e a argumentação jurídica, de forma

articulada, a fim de promover a persuasão e a reflexão
crítica.
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1. Os Principais Pensadores do Mundo Ocidental:

1.1. Sócrates. 1.2. Platão. 1.3. Aristóteles. 1.4. Santo

Agostinho. 1.5. São Tomás de Aquino.1.6. Nicolau
Maquiavel. 1.7. Jean Bodin. 1.8. Thomas Hobbes. 1.9.
John Locke.1.10. Montesquieu. 1.11. Rousseau. 1.12.
Hegel. 1.13. karl Marx. 1.14. Alexis de Tocqueville. 1.15.
Max Weber. 1.16. Robert Michels.
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1.1. Sócrates.
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1. Os Principais Pensadores do Mundo Ocidental:

1.1. Sócrates: é reconhecido por ter inaugurado uma

visão crítica a respeito das instituições sociais, cabendo
registrar, no entanto, que seu pensamento não restou
materializado em nenhuma obra escrita por ele.
Seu legado nos foi transmitido por PLATÃO, seu discípulo.
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1. Os Principais Pensadores do Mundo Ocidental:

1.1. Sócrates:

Refletindo sobre a política ateniense, afirmava que esta

se encontrava em profunda incongruência com o valor
justiça.
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1. Os Principais Pensadores do Mundo Ocidental:

1.1. Sócrates:

A dialética era o método por ele empregado para efeito

de transmissão de conhecimento.
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1.1. Sócrates:

O método dialético de Sócrates está ligado à sua

descoberta da essência do homem como alma (psyché) e
tendo o modo consciente a despojar a alma da ilusão do
saber. Como sistema de ensinamento usava o dialogo em
sintonia com a razão para levar o interlocutor ao
encontro da sua alma, fundamentalmente de natureza
ética e educativa.
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1.1. Sócrates:

O método de Sócrates é dividido em duas partes; na

primeira, feita a pergunta, ele procura mostrar ao
interlocutor a insuficiência da resposta dada e mostra
que estas são sempre preconceitos recebidos, opiniões
subjetivas e não a definição buscada.
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1.1. Sócrates:

A isto, dá-se o nome de ironia; por isso ele não era bem
visto. A forma de levar o ouvinte a dar conta de que não
sabe aquilo que julgava saber e para melhor entender a si
mesmo, era posta como finalidade de quebrar a solidez
existente na própria pessoa.
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1.1. Sócrates:

Na segunda parte, ele vai sugerir caminhos para que o

interlocutor seja capaz de encontrar a resposta procurada
a em si mesmo. O que recebe o nome de Maiêutica, pela
arte de ajudar o interlocutor a se despojar de tudo aquilo
que se diz saber e o que Sócrates fazia para conseguir
desmascarar a pessoa e pôr a frente de sua vaidade, era
uma das finalidades de seu método, a ironia, sendo uma
espécie de reconhecer a sua própria ignorância.
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1.1. Sócrates:

Por razões de método, o dialogo conduz a varias questões

que não chegam a uma solução, isto para colocar o
interrogado no caminho em que ele mesmo possa
encontrar a solução e demonstrar a sua capacidade de
uma nova visão filosófica.
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1.1. Sócrates:

Esses métodos provocam discussões e irritações ou

reações indesejadas nas pessoas as quais dizem saber
tudo. Com isso, provoca o verdadeiro efeito de
purificação das falsas certezas.
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1.1. Sócrates:

Todos os métodos usados por Sócrates: a ironia e

maiêutica tem uma determinada finalidade em estar
sempre colocando o homem diante de vários
questionamentos, no qual leva a um processo de
purificação da alma pelo conhecimento já adquirido. E
põem a descobrir que ele sabe pouco daquilo que tinha
intrínseco a tal conhecimento.
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1. Os Principais Pensadores do Mundo Ocidental:

1.1. Sócrates: ao defender ideias contrárias ao status quo

vigente na sociedade grega de então, não foi bem aceito
pela aristocracia da época, chegando, inclusive, a ser
acusado de negligenciar quanto à adoração das
divindades e de corromper a juventude, sendo, por isso,
condenado a cometer suicídio, o que se deu através da
ingestão de cicuta, uma erva venenosa.
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Algumas frases famosas de Sócrates:

Só sei que nada sei, e o fato de saber isso, me coloca em vantagem

sobre aqueles que acham que sabem alguma coisa.
Sábio é aquele que conhece os limites da própria ignorância
O verdadeiro conhecimento vem de dentro
Aquele a quem a palavra não educar também o pau não educará.
A sabedoria começa na reflexão
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Algumas frases famosas de Sócrates:

Deve-se temer mais o amor de uma mulher, do que o ódio de um

homem.
O ideal no casamento é que a mulher seja cega e o homem surdo.
Aquilo que não puderes controlar, não ordenes.
Meu conselho é que se case. Se você arrumar uma boa esposa, será
feliz; se arrumar uma esposa ruim se tornará um filósofo.
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Algumas frases famosas de Sócrates:

O amigo deve ser como o dinheiro, cujo valor já conhecemos

antes de termos necessidade dele.
Três coisas devem ser feitas por um juiz: ouvir atentamente,
considerar sobriamente e decidir imparcialmente.
Não vivemos para comer, mas comemos para viver
Se o desonesto soubesse a vantagem de ser honesto, ele seria
honesto ao menos por desonestidade.
O poder se torna mais forte quando ninguém pensa.
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Algumas frases famosas de Sócrates:

Seja um homem sério, brinque.

Entre os animais ferozes, o de mais perigosa mordedura é o delator.
Entre os animais domésticos, o adulador
Não tomes como amigo, um homem de quem não saibas primeiro
como conservou a amizade com outros; porque deves esperar que
procederá contigo, tal como procedeu com os demais.
O grande segredo para a plenitude é muito simples: compartilhar
A mentira nunca vive o suficiente para envelhecer.
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Algumas frases famosas de Sócrates:

O caminho mais grandioso para viver com honra neste mundo é ser a
pessoa que fingimos ser.
Só quem entende a beleza do perdão pode julgar seus semelhantes
Se alguém mente sobre você, faça o contrário para que ele se passe por
mentiroso
O próprio sábio cora das suas palavras, quando elas surpreendem as
suas ações
Uma vida sem desafios não vale a pena ser vivida.
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Bibliografia:

1) BONAVIDES, Paulo. Ciência Política. 16. ed. São Paulo:

Malheiros, 2014. 550 p. ISBN 9788574209456.

2) Weffort, Francisco C. (org). Os Clássicos da Política:

Maquiavel, Hobbes, Locke, Montesquieu, Rosseau, “o
Federalista”. São Paulo: Átila, 2006. 287 p. (série
fundamentos;). 9788508105908