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Helder Alvalade
União Europeia 1
OBJECTIVOS
• Identificar os principais problemas ambientais.
• Promover a aplicação de boas práticas para o meio ambiente.
• Explicar os conceitos relacionados com a segurança, higiene e saúde no
trabalho.
• Reconhecer a importância da segurança, higiene e saúde no trabalho.
• Identificar as obrigações do empregador e do trabalhador de acordo
com a legislação em vigor.
• Identificar os principais riscos presentes no local de trabalho e na
atividade profissional e aplicar as medidas de prevenção e proteção
adequadas.
• Reconhecer a sinalização de segurança e saúde
• Explicar a importância dos equipamentos de proteção coletiva e de
proteção individual.
2
A questão do Meio
Ambiente?
3
Ambiente
• Em geral, o ambiente consiste no conjunto das substâncias,
circunstâncias ou condições em que existe determinado
objecto ou em que ocorre determinada acção.
• Este termo tem significados especializados em diferentes
contextos:
4
Colector Cultivador
Caçador Criador
modificar, . . .
5
Domínio do homem sobre os outros seres
vivos
Urbanização
Desflorestação
GESP
50,3% Por que ocorre este
desequilíbrio?
7
Planeta Terra - Sistema
Fechado
MEIO AMBIENTE
Recursos
Lixos
naturais
REDUÇÃO AUMENTO
8
O QUE SÃO RESÍDUOS ?
9
Materiais provenientes de
atividade humana e animal,
normalmente sólidos, que são
considerados inúteis e
indesejáveis.
10
QUAIS SÃO OS REFLEXOS
DESTES ERROS?
11
PRINCIPAIS PROBLEMAS AMBIENTAIS DO MUNDO ATUAL
12
Contaminação da Água
Formas de contaminação da água:
• Detergentes, desinfetantes, solventes e metais pesados
no esgoto e nos rios pelas indústrias
• Lixo e detrito lançados nos rios e lagos
• Uso de fertilizantes, inseticidas, herbicidas e fungicidas
utilizados nas plantações, que se infiltram na terra
• Produtos derivados de petróleo que são arrastados pela
água da chuva (um litro de óleo de cozinha pode
contaminar mais de 20.000 litros de água)
• Restos de animais mortos
• Chuva ácida
14
IMPACTO DO
DESENVOLVIMENTO
ECONÓMICO NA
NATUREZA
15
ACTUALMENTE,
CERCA DE METADE
DOS RIOS DO
MUNDO ESTÃO
SERIAMENTE
DEGRADADOS OU
CONTAMINADOS... 16
ESTÃO AMEAÇADOS DE
EXTINÇÃO:
1.130 ESPÉCIES DE
MAMÍFEROS
(~ 25 % total);
1.183 ESPÉCIES DE
AVES (~ 12 % total);
~26.000 ESPÉCIES
PLANTAS ( ~ 10 % total)
17
1,1 MIL MILHÕES DE PESSOAS
NÃO TEM ACESSO A ÁGUA
SP - Capital
POTÁVEL SEGURA 18
5 % DAS DOENÇAS E MORTES
NO MUNDO SÃO CAUSADAS
PELA POLUIÇÃO DO AR 19
Onde queremos estar?
20
... o Córrego Carajás no bairro do Carandirú
Tempo de Decomposição do Lixo
Produto Tempo de decomposição
Jornais De 14 a 42 dias
Papel De 1 a 4 meses
Guardanapos 3 meses
Restos Orgânicos De 2 meses a 1 ano
Madeira 6 meses
Cigarro e Fósforos 2 anos
Chiclete 5 anos
Nailon Acima de 30 anos
Plástico Acima de 100 anos
Latas de Alumínio Acima de 1.000 anos
Depende das condições em que o material estiver mantido. Ex.: exposto ao sol,
chuva, água do mar etc. 21
O aumento da produção de lixo é consequência do aumento da população
do planeta, da industrialização acelerada, da falta de projetos adequados de
urbanização
24
25
Resíduos Sólidos:
Disposição Final
Aterros controlados
Aterros sanitários
26
Resíduos Sólidos:
Simplicidade operacional
Flexibilidade operacional
27
Resíduos Sólidos:
Disposição Final:
Aterros Sanitários - desvantagens
28
Resíduos Sólidos:
Aterros Sanitários
29
Resíduos Sólidos:
Disposição Final
Aterros Sanitários
30
Resíduos Sólidos:
Disposição Final
Aterros Sanitários
31
GESTÃO DE RESÍDUOS
32
INCINERAÇÃO
33
INCINERAÇÃO
VANTAGENS
•Redução volumétrica;
•Não produz efluentes líquidos;
•Destruição de substâncias é dependente de sua estabilidade térmica
e não da composição dos resíduos;
•Possibilidade de recuperação energética.
DESVANTAGENS
•Elevado custo inicial;
•Mão-de-obra especializada;
•Problemas operacionais e de manutenção;
•Controle de emissões: dioxinas e furanos (gases).
incinerador_pinheiros 34
COMPOSTAGEM
35
COMPOSTAGEM
36
Compostagem1 Compostagem de Lixo37
38
0349 - AMBIENTE, SEGURANÇA, HIGIENE E SAÚDE NO
TRABALHO - CONCEITOS BÁSICOS
2. Conceitos Básicos
relacionados com a SHST
39
Prever e optimizar é complexo
40
• Se alguma coisa puder correr mal…
…Correrá!!!!
• Também conhecida por
LEI DE MURPHY
41
42
Trabalho
Trabalho corresponde ao esforço
desenvolvido com o objetivo de se
efetuar um determinado processo
produtivo.
Quem executa esse esforço é,
naturalmente, recompensado
através do seu salário.
43
Ainda o trabalho…
• O progresso tecnológico e social trouxe
melhorias notáveis na forma de se realizar o
trabalho, eliminando ou reduzindo muitos dos
problemas contudo, muitos deles continuam a
verificar-se e apareceram alguns novos riscos
que é preciso identificar, avaliar e sempre
controlar.
44
Local de trabalho...
lugar em que o trabalhador se encontra ou de
onde ou para onde deva dirigir-se, em virtude
do seu trabalho, no qual esteja direta ou
indiretamente sujeito ao controlo do
empregador.
45
Saúde (OMS)
Bem-
estar
mental
Bem-estar
físico
46
Segurança no Trabalho
Conjunto de metodologias (interações seguras,
instalações, equipamentos e ambientes de
trabalho) cuja finalidade é a prevenção de
acidentes de trabalho para minimização dos
riscos associados aos processos produtivos.
47
Higiene no Trabalho
Conjunto de metodologias indispensáveis à
prevenção de doenças profissionais,
identificando os fatores que podem afetar o
ambiente do trabalho e o trabalhador,
visando eliminar ou reduzir os riscos
profissionais
48
Saúde no Trabalho
Tem por finalidade promover e proteger a
saúde dos trabalhadores nos locais de
trabalho, contribuindo para a qualidade de
vida e bem-estar físico, mental e social dos
mesmos, favorecendo a produtividade e o
desenvolvimento económico sustentado.
49
50
Medicina no Trabalho
51
Ergonomia
52
Psicossociologia no Trabalho
53
Acidente de Trabalho
• Acidente de trabalho é aquele que se
verifique no local e tempo de trabalho ...
• Produza directa ou indirectamente lesão
corporal, perturbação funcional ou doença
de que resulte redução na capacidade de
trabalho ou de ganho ou morte.
54
Considera-se também acidente de trabalho o
ocorrido:
• - No trajecto de ida e de regresso para e do local de
trabalho
• - No exercício do direito de reunião ou actividade de
representante dos trabalhadores
• - Em curso de formação profissional
• - Em actividade de procura de emprego, quando
esteja prevista cessação de contrato
• - Fora do local ou do tempo de trabalho, na execução
55
de serviços determinados pelo empregador
Doença Profissional
56
Perigo
• Pode ser qualquer coisa (materiais,
equipamentos, métodos ou práticas de
trabalho) potencialmente causadora de danos
no trabalhador.
57
Risco
58
Avaliação de Riscos
59
Prevenção
60
Sempre que ocorra acidente...
de trabalho de que resulte a morte ou lesão grave do
trabalhador, ou que assuma particular gravidade na
perspectiva da segurança no trabalho, é obrigatório ser
comunicado pelo respectivo empregador à Autoridade para as
Condições de Trabalho e ao coordenador de segurança em
obra, no mais curto prazo possível, não podendo exceder vinte
e quatro horas.
61
Perigo?
62
Diferença entre Risco e perigo
63
Qual é o Risco?
64
Perigo
O perigo aumenta consideravelmente ao atravessar a
rua fora da passadeira.
65
66
• Agora?
67
A Ratoeira
68
Foi para o quintal da casa avisar todos os outros animais:
“Há uma ratoeira dentro de casa, há uma ratoeira dentro de
casa…”
69
A galinha, que estava a cacarejar, levantou a cabeça e disse:
"Desculpe-me Sr. Rato, eu entendo que é um grande problema para
o senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda."
70
O rato foi ter com o porco e disse :
“Há uma ratoeira dentro de casa, há uma ratoeira dentro de casa…”
"Desculpe-me Sr. Rato, mas não há nada que eu possa fazer, a não
ser rezar. Fique tranquilo que o senhor será lembrado nas minhas
preces."
71
O rato dirigiu-se então à vaca.
Ela disse: "O quê Sr. Rato? Uma ratoeira? Por acaso acha que corro perigo?
Eu acho que não!"
72
Naquela noite ouviu-se um barulho e a dona da casa correu para
ver o que tinha acontecido.
73
O marido levou-a imediatamente ao hospital. Ela voltou com
febre e muito doente.
E como toda a gente sabe para alimentar alguém com febre,
nada melhor que uma canjinha.
74
Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos
vieram visitá-la.
Para alimentá-los o homem matou o porco.
75
A mulher não melhorou e acabou por morrer.
Veio muita gente ao funeral e o homem teve que matar a vaca para
alimentar todo aquele povo.
76
MORAL DA HISTÓRIA
Quando ouvir dizer que alguém na sua casa ou empresa tem um
problema e antes de dizer que o problema não lhe diz respeito ou que
é mania da perseguição lembre-se que, quando há uma ratoeira em
casa, todos correm risco.
77
0349 - AMBIENTE, SEGURANÇA, HIGIENE E SAÚDE NO
TRABALHO - CONCEITOS BÁSICOS
3. ENQUADRAMENTO LEGISLATIVO
NACIONAL DA SHST
78
ENQUADRAMENTO LEGISLATIVO
NACIONAL DA SHST
79
Trabalhador
- Pessoa singular que,
mediante retribuição,
se obriga a prestar
serviço a um
empregador,
incluindo a
Administração
Pública, os Institutos
Públicos e demais
pessoas colectivas
de direito público.
80
Trabalhador Independente
• Pessoa singular
que exerce uma
atividade por conta
própria.
81
Representante dos
Trabalhadores
• Pessoa eleita nos
termos definidos na
lei para exercer
funções de
representação dos
trabalhadores nos
domínios da
segurança, higiene e
saúde no trabalho.
82
Empregador ou Entidade
Empregadora
• Pessoa singular
ou colectiva com
um ou mais
trabalhadores ao
seu serviço e
responsável pela
empresa ou pelo
estabelecimento. 83
Local de Trabalho
• Todo o lugar em que
o trabalhador se
encontra, ou donde ou
para onde deve dirigir-
se em virtude do seu
trabalho, e em que
esteja, directa ou
indirectamente, sujeito
ao controlo do
empregador.
84
Componentes Materiais do
Trabalho
• Os locais de trabalho;
• O ambiente de trabalho;
• As ferramentas;
• As máquinas e materiais;
• As substâncias e agentes químicos,
físicos e biológicos;
• Os processos de trabalho e a organização
do trabalho.
85
década de 50 … primeira legislação especifica do âmbito
SHST
DL 441/91 de 14 de Novembro
abundante produção normativa
Locais de Trabalho;
Equipamentos de Trabalho;
Equipamentos de Protecção Individual;
Movimentação Manual de Cargas;
Sinalização de Segurança;
Estaleiros Temporários ou Móveis
(Construção);
Agentes Biológicos
87
Obrigações Gerais do
Empregador
• O princípio geral que preside ao tema da
formação é o de que todos os
trabalhadores têm direito à prestação de
trabalho em condições de segurança,
higiene e de protecção da saúde.
Avaliar os Riscos
EPC e EPI
89
Cumprir as prescrições de SHST
Deveres (obrigações) do
Empregado
90
Para tais efeitos, tem que ter em conta os
seguintes princípios de prevenção:
• Identificar os riscos
aquando da conceção
das instalações, dos
locais de trabalho e
processos de trabalho,
combatê-los, anulá-los
ou limitá-los;
91
• Avaliar os riscos integrando-os no
conjunto das actividades e adoptar
medidas de prevenção;
92
• Planificar a
prevenção;
• Organizar os meios
para aplicação das
medidas de
prevenção tendo em
consideração a
evolução da técnica;
93
• Dar prioridade à prevenção colectiva em
detrimento da protecção individual;
94
Estabelecer as medidas
que devem ser adoptadas
em matéria de:
• Primeiros socorros;
• De combate a incêndios e de
evacuação dos trabalhadores ;
• Identificação dos responsáveis pela
sua aplicação.
95
• Assegurar a vigilância
adequada da saúde
dos trabalhadores em
função dos riscos a
que se encontram
expostos no local de
trabalho.
96
• Limitar o acesso a
zonas de risco
grave, apenas
permitindo o acesso
a trabalhadores com
aptidão e formação
adequada;
97
• Cooperarem entre si quando várias
entidades desenvolvam simultaneamente
actividades no mesmo local.
98
A lei explicita duas situações
• a obrigatoriedade do empregador
respeitar as prescrições legais a serem
aplicadas na empresa, mesmo quando se
tratar de si próprio;
• equipara o trabalhador independente a
empregador.
99
Informação e consulta dos
trabalhadores
100
• Descrição dos riscos
inerentes ao tipo de
trabalho e à empresa
ou serviço;
• Medidas de protecção
e prevenção, e forma
como se aplicam;
101
• Medidas e instruções
a adoptar em caso de
perigo grave e
eminente;
• Medidas de primeiros
socorros, de combate
a incêndios e de
evacuação dos
trabalhadores.
102
Esta informação deve ser
proporcionada nos casos de:
• admissão na empresa,
• mudança de posto de trabalho ou de
funções,
• introdução de novos equipamentos,
• alteração das existentes,
• adopção de uma nova tecnologia,
• actividades que envolvam trabalhadores
de várias empresas.
103
A Consulta aos
Trabalhadores
• Os trabalhadores podem apresentar
propostas no sentido de minimizar
qualquer risco profissional, sendo-
lhes facultado o acesso à informação
técnica e aos dados médicos
colectivos, bem como às informações
de outros organismos competentes.
104
Formação dos Trabalhadores
em HSST
• Devem receber
formação adequada
e suficiente
consoante as
funções e o posto de
trabalho;
105
• Deve ser
assegurada formação
permanente àqueles
cuja função é a
organização das
actividades de
Segurança e Saúde
no Trabalho;
106
Obrigações Gerais do
Trabalhador
• Cumprir as
prescrições de
HSST e as
instruções do
empregador sobre
esta matéria;
107
• Zelar pela sua
segurança e saúde
e de outras pessoas
que possam ser
afectadas pelas
suas acções ou
omissões no
trabalho;
108
Utilizar correctamente e
segundo as instruções
transmitidas pelo empregador:
• máquinas;
• aparelhos;
• instrumentos ;
• substancias perigosas;
• equipamentos de protecção
colectiva e individual.
109
• Cumprir os procedimentos de trabalho
estabelecidos;
110
• Comunicar imediatamente avarias e
deficiências por si detectadas que se lhe
afiguram susceptíveis de originarem perigo
grave e iminente, assim como qualquer
defeito verificado nos sistemas de protecção;
111
• Em caso de perigo
grave e iminente
adoptar as
medidas e
instruções
estabelecidas para
tal situação.
112
• Os trabalhadores só
serão prejudicados
se agirem com dolo
ou negligência grave.
113
Qualquer actividade
tem inerente um
determinado risco
Acidente de Trabalho
Doença Profissional
114
ACIDENTE DE TRABALHO
• “É Acidente de Trabalho aquele que se
verifique no local e no tempo de trabalho
e produza, direta ou indiretamente lesão
corporal, perturbação funcional ou
doença de que resulte redução na
capacidade de trabalho, ou de ganho ou
a morte” segundo o n.º 1 do artigo 8º da
Lei n.º 98/2009 de 4 de Setembro.
115
ACIDENTE DE TRABALHO
116
ACIDENTE DE TRABALHO
• É extensível ao trajecto de e para o local
de trabalho.
• Se esta ocorrência não provocar lesões
ou danos além dos resultantes da
perturbação da actividade designa-se
por "incidente de trabalho".
117
ACIDENTE DE TRABALHO
As causas dos acidentes podem classificar-se em:
• Causas Humanas
• Causas Materiais
• Causas Ambientais
118
CUSTOS DOS ACIDENTES DE TRABALHO
• Tempo e gastos com o recrutamento, selecção e formação de
um substituto quando necessário;
• Perdas de produção motivadas pela influência causada nos
outros trabalhadores;
• Perdas por produtos defeituosos produzidos após o acidente;
• Perdas com o aumento dos desperdícios na produção após o
acidente;
• Perdas da eficiência e da produtividade do acidentado após a
recuperação;
• Perdas comerciais por não satisfação de prazos da obra;
• Perdas resultantes da degradação do nome e da imagem da
empresa no mercado.
119
CUSTOS DOS ACIDENTE DE
TRABALHO
Reintegração do acidentado
Sofrimento da família
Sofrimento do acidentado
Peritagem, advogados
120
CUSTOS DOS ACIDENTES DE TRABALHO
121
CUSTOS DOS ACIDENTE DE
TRABALHO
• Reparação de equipamentos e colocação
de protecções adequadas
• Perda de competitividade
– atraso de encomendas
– redução de capacidade de resposta
• Aquisição produtos a outras empresas
• Degradação da imagem da empresa
• Despesas com substitutos ou trabalho extra
122
DIREITOS DOS
TRABALHADORES
EM CASO DE
ACIDENTE DE TRABALHO
123
O direito à reparação compreende as
seguintes prestações:
Em espécie:
• Prestação de natureza médica ;
• Cirúrgica;
• Farmacêutica e hospitalar;
• Outras acessórias ou complementares;
124
Em dinheiro:
• Indemnizações por incapacidade
temporária para o trabalhador;
• Indemnizações por incapacidade
permanente;
• Pensões aos familiares da vítima;
• Despesas de funeral no caso de morte.
125
DOENÇA PROFISSIONAL
126
DOENÇA PROFISSIONAL
– Decreto Regulamentar n.º 6/2001 de 05 de
Maio alterado pela Decreto Regulamentar
n.º 76/2007 de 17 de Julho.
127
DIREITOS DOS
TRABALHADORES
EM CASO DE
DOENÇA PROFISSIONAL
128
• Haverá assim, direito à reparação
emergente de doenças profissionais
quando cumulativamente se verifiquem as
seguintes condições:
129
• Estar o trabalhador afectado da
correspondente doença profissional;
• Não ter decorrido, desde o termo da
exposição ao risco e até à data do
diagnóstico da doença, o prazo para o
efeito fixado.
130
• Ter estado o
trabalhador exposto
ao respectivo risco
pela natureza da
indústria, actividade
ou ambiente de
trabalho;
131
Responsabilidade
• São responsáveis pela reparação
emergente de doenças profissionais, as
entidades patronais por conta de quem a
vítima trabalhou ou as instituições de
seguro que cobriam o risco.
132
Prevenção
• “Conjunto de Politicas e programas públicos,
bem como disposições ou medida tomadas
ou previstas no licenciamento e em todas as
fases de atividade da empresa, do
estabelecimento ou do serviço, que visem
eliminar ou diminuir os riscos profissionais a
que estão potencialmente expostos os
trabalhadores”
133
Prevenção
“Um Homem
inteligente resolve os
seus problemas, um
Homem sábio evita
que eles aconteçam”
Einstein
134
Empresa Colaboradores
Zero Acidentes
135
“A prestação do trabalho em
condições de higiene, segurança e
saúde;"
alínea c) do nº 1 do Artº 59 da Constituição da R.P.
136
“O trabalhador tem direito, em cada ano, a um número
mínimo de trinta e cinco horas de formação contínua ou,
sendo contratado a termo por período igual ou superior a
três meses, um número mínimo de horas proporcional à
duração do contrato nesse ano.” (10%)
nº 2 do artigo 131.º do Código do Trabalho
137
O que serve a 1empresa pode
não servir a outra
138
Ferramentas especificas para situações diferentes
Tarde
Bêbado
Baton
139
Dos Acidentes de Trabalho
podem resultar diferentes
tipos de incapacidade:
140
• Em muitas actividades profissionais existe o risco de
aparecimento de determinada doença. Por estar associada à
actividade profissional chama-se de
DOENÇA PROFISSIONAL
141
#Estatisticas
• www.act.pt
142
SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
143
• Decreto Lei n.º 141/95 de 14 de
Junho - Estabelece as prescrições
mínimas para a sinalização de
segurança e de saúde no trabalho.
144
OBJECTIVO
145
SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
146
SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
FORMAS
147
Sinais acústicos, habitualmente para
assinalar situações de alarme e de
evacuação;
Comunicação verbal;
Sinais gestuais para que, quando a
comunicação de viva voz (verbal) não seja
possível, se possam dar as indicações
necessárias.
148
SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
Cor Significado/Finalidade Indicações e Precisões
Sinal de proibição Atitudes Perigosas
Perigo - Alarme Stop, pausa, dispositivos de corte
emergência
Material e equipamento de Identificação e localização
combate a incêndios
Sinal de Aviso Atenção, precaução e verificação
149
SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
PROIBIÇÃO
• Indicam comportamentos proibidos de
acordo com o pictograma inserido no sinal
• São utilizados em instalação, acessos,
aparelhos, instruções e procedimentos, etc.
• Têm forma circular, o contorno vermelho,
pictograma a preto, faixa vermelha e fundo
branco
150
151
SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
COMBATE A INCÊNDIO
• Fornecem indicações sobre a
localização do material de combate a
incêndios
• Têm forma rectangular ou quadrada,
fundo vermelho e pictograma branco
152
153
SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
PERIGO \ AVISO
• Indicam situações de risco potencial de acordo
com o pictograma inserido no sinal
• São utilizados em instalação, acessos,
aparelhos, instruções, procedimentos, etc.
• Têm forma triangular, o contorno e pictograma a
preto e o fundo amarelo
154
155
SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
OBRIGAÇÃO
• Indicam comportamentos obrigatórios de
acordo com o pictograma inserido no sinal
• São utilizados em instalação, acessos,
aparelhos, instruções, procedimentos, etc.
• Têm forma circular, fundo azul e pictograma
a branco
156
157
SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
EMERGÊNCIA
• Fornecem informações de salvamento de
acordo com o pictograma inserido no sinal
• São utilizados em instalação, acessos e
equipamentos, etc.
• Têm forma rectangular, fundo verde e
pictograma a branco
158
159
SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
OBSTÁCULOS E LOCAIS
PERIGOSOS
160
SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
COMPOSTA
São sinais que podem agrupar diverso tipo
de sinalização. Podem ser de proibição,
perigo, obrigação, etc.
161
SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
PANORÂMICA
São sinais que devido à sua forma
permitem uma melhor visualização.
162
SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
GESTUAL
INÍCIO
Antes de iniciar qualquer
transmissão deve-se
STOP FIM DAS
proceder ao início do OPERAÇÕES
processo. O início do A informação de
Quando se
processo é efetuado com paragem, é
pretende dar por
ambos os braços abertos efetuada com o
concluído todo o
horizontalmente com as braço direito
processo, o
palmas das mãos levantado
trabalhador deve
voltadas para a frente. e palma da mão
juntar as mãos ao
voltada para a
nível do peito 163
frente.
DISTÂNCIA
SUBIR VERTICAL AVANÇAR
166
TIPO DE RISCOS
1) Classificação dos Riscos Profissionais.
167
CONHECENDO O AMBIENTE DE TRABALHO
168
AMBIENTE
RADIAÇÕES
TÉRMICO
RISCOS
VIBRAÇÕES
QUÍMICOS
RISCOS
ILUMINAÇÃO
BIOLÓGICOS
RISCOS
RUÍDO Riscos PSICOSSOCIAI
S
169
TIPOS DE RISCOS AOS QUAIS O
TRABALHADOR ESTÁ EXPOSTO
170
RISCOS QUÍMICOS
171
Em alguns locais de trabalho existem substâncias
QUÍMICAS PERIGOSAS que mal manuseadas,
acondicionadas ou misturadas podem
provocar incêndios e/ou serem nocivas
para a saúde dos trabalhadores.
172
No âmbito das legislações comunitária e
nacional, são designados por:
• Substâncias - os elementos químicos e os seus
compostos tal como se apresentam no estado natural
ou tal como são produzidos pela indústria e que
contenham, eventualmente, qualquer aditivo
necessário à preservação da estabilidade do produto e
qualquer impureza decorrente do processo, com
exclusão de qualquer solvente que possa ser extraído
sem afectar a estabilidade da substância nem alterar a
sua composição.
173
PRODUTOS QUÍMICOS
Fármacos
Produtos de limpeza
Produtos de higiene
Fertilizantes e Agroquímicos
Combustíveis
…
174
PRECONCEITOS
175
Segundo um estudo recentemente realizado:
176
De acordo com as estatísticas disponibilizadas pela OIT:
177
Os agentes químicos são utilizados nos diversos processos
industriais, incluindo a produção, a manipulação, a
armazenagem, o transporte, a eliminação e o
tratamento, podem existir na atmosfera no estado:
• Sólido
• Liquido
• Gasoso
178
Essas substâncias podem apresentar-se nos
estados:
• Sólido: poeiras de origem animal, mineral e vegetal,
como a poeira mineral de sílica encontrada nas areias
para moldes de fundi•
ção.
• Gasoso: o GLP (gás liquefeito de petróleo), usado
como combustível, ou gases libertados nas queimas ou
nos processos de transformação das matérias-primas.
179
De acordo com a legislação, a avaliação dos
perigos das preparações e substâncias perigosas
é efetuada fundamentalmente sob o ponto de
vista das propriedades físico-químicas e efeitos
sobre a saúde.
180
Propriedades físico-químicas:
• Explosivos
• Comburentes
• Inflamáveis
• Facilmente inflamáveis
• Extremamente inflamáveis
181
Propriedades toxicológicas
• Tóxicos
• Muito tóxicos
• Nocivos
• Corrosivos
• Irritantes
• Sensibilizantes
• Os que provocam efeitos graves para a saúde
em caso de exposição prolongada
182
Efeitos específicos na saúde humana:
• Carcinogénicos
• Mutagénicos Com efeitos tóxicos na reprodução
Efeitos no ambiente :
• Perigosos para o ambiente aquático
• Perigosos para o ambiente não aquático
183
CLASSIFICAÇÃO
184
CLASSIFICAÇÃO
185
186
187
Vias de penetração no organismo
188
Os limites máximos de concentração de cada
um dos produtos diferem de acordo com o seu
grau de perigo para a saúde.
189
Factores de Risco
Os riscos das substâncias e preparações químicas perigosas
dependem de:
-Factores intrínsecos aos próprios produtos químicos, em
consequência das suas propriedades físico-químicas ou
reactividade química determinantes da sua perigosidade
-Factores extrínsecos relativos à insegurança com que estes se
utilizam, como por exemplo deficiências da organização dos
equipamentos e das instalações:
-Comportamentos humanos inadequados gerados basicamente
por um desconhecimento da perigosidade do produto ou
processo químico em questão, e por falta de formação que
permita adoptar procedimentos de trabalho seguros.
190
Tipos de Risco
Os produtos químicos podem ser analisados de
acordo com os diferentes tipos de risco e em
especial das suas consequências:
•Riscos de explosão e de incêndio
•Riscos de irritação e de queimaduras por
contacto
•Riscos de intoxicação
•Riscos para o ambiente.
191
Medidas preventivas
• Fechar sempre os recipientes,
• Colocar os produtos corrosivos separados e em recipientes de
pequena capacidade o mais perto possível do solo, com
tabuleiros que retenham possíveis derrames por rotura
• Instalar duches de emergência e "lava olhos" para minimizar
as consequências resultantes de projecções e salpicaduras em
operações manuais;
• Evitar manipular produtos químicos irritantes ou corrosivos,
sem equipamento de protecção individual adequado (ex.:
luvas e óculos de protecção);
• Lavar a cara e as mãos depois da utilização.
192
193
194
Riscos de intoxicação
A exposição dos trabalhadores à acção contaminante dos
produtos químicos perigosos pode provocar intoxicações
agudas ou crónicas, por inalação, absorção cutânea e/ou
ingestão. As intoxicações podem ter efeitos:
-Asfixiantes
-Alergizantes e sensibilizantes
-Tóxicos sistémicos
-Pneumoconióticos
-Anestésicos e narcóticos
-Carcinogénicos, mutagénicos e tóxicos na reprodução.
195
Medidas de prevenção
Para controlar os riscos de intoxicações em consequência
da exposição dos trabalhadores, deve-se:
-Actuar ao nível da concepção e métodos de
funcionamento das instalações
-Modificar e corrigir o processo produtivo, impedindo a
formação do contaminante, nomeadamente trabalhando
em meios isolados.
- Substituir uma substância tóxica por outra menos tóxica.
-Automatizar o processo para evitar a manipulação directa
do contaminante.
•
196
- Introduzir ventilação geral e/ou extração localizada
adequadas
-Alterar a organização do trabalho diminuindo o tempo de
exposição aos contaminantes químicos e reduzir a um
mínimo absolutamente necessário o número de
trabalhadores expostos.
-Introduzir equipamentos e sistemas de trabalho que em
caso de fugas, permitam detectá-las rapidamente e
circunscrever a área contaminada.
-Armazenar os produtos tóxicos em locais bem ventilados.
-Proibir comer, beber e fumar em zonas contaminadas
197
• Usar equipamento de protecção individual até que
os riscos sejam eliminados ou reduzidos a níveis
considerados inofensivos para a saúde dos
trabalhadores, ou ainda como complemento da
protecção colectiva.
198
199
REACH
200
REACH impõe fundamentalmente que os fabricantes
ou importadores europeus de substâncias químicas as
registem junto da Agência Europeia dos Produtos
Químicos (ECHA) a partir do momento em que as
actividades envolvam quantidades superiores a 1
tonelada por ano, sendo o seu cumprimento necessário
para a prossecução do fabrico e/ou importação da
substância.
201
Algumas dos aspectos mais importantes deste
regulamento são:
Frases de risco
Frases de segurança
202
Embalagem
A embalagem deve ser concebida e construída por
forma a impedir qualquer fuga do conteúdo e utilizar
materiais resistentes à corrosão, evitando derrames e
proporcionando um manuseamento normal.
Rotulagem
O rótulo informa acerca do conteúdo, das aplicações,
da forma de utilizar, dos riscos, das medidas de
prevenção e do modo de agir em caso de acidente e
deve conter alguns elementos
203
ROTULAGEM
A rotulagem por intermédio de símbolos e
textos de avisos, é um importante meio de
prevenção de acidentes.
204
Regulamento (CE) n.º 1272/2008.
205
No sentido de fornecer maior informação e criar mecanismos fáceis e
universais para identificar perigos e forma de os prevenir, foram
criadas, na União Europeia, as designadas FRASES DE RISCO –
FRASES (R) e FRASES DE SEGURANÇA – FRASES (S).
206
INFORMAÇÕES
● O rótulo permite evitar confusões e erros de
manipulação;
● O rótulo ajuda a organizar a prevenção;
● O rótulo é um guia para a compra dos produtos;
● O rótulo é um auxiliar de armazenagem dos
produtos;
● O rótulo é precioso em caso de acidente.
207
ROTULO
208
209
Novos símbolos de alerta de produtos
químicos.
210
pictogramas
211
Fichas de segurança
• Sempre que se armazenem ou manipulem
substâncias, é essencial estar informado sobre os
principais riscos representados pela utilização desses
produtos.
212
• O Decreto-Lei n.º 98/2010 de 11 de Agosto obriga os
fabricantes e ou importadores e fornecedores dos
produtos a fornecerem ao utilizador a designada
ficha de dados de segurança, que indica informações
fundamentais sob o ponto de vista da segurança:
1- Identificação do fabricante
2- Composição e informações sobre os ingredientes
3- Identificação do perigos
4- Primeiros socorros
213
5- Medidas de combate a incêndios
6- Medidas a tomar em caso de fugas acidentais
7- Manuseamento e armazenamento
8- Controlo da exposição / protecção individual
9- Propriedades físico-químicas
10- Estabilidade e reactividade
11- Informação toxicológica
12- Informação ecológica
13- Informações relativas à eliminação
14- Informações relativas ao transporte
15- Informação sobre regulamentação
16- Outras informações
214
215
216
Armazenagem
217
Por exemplo num armazém de tintas teríamos como Perigos /
Riscos
• Risco de incêndio e explosão;
• Risco de contacto com materiais e substâncias;
• Risco de intoxicação e asfixia;
• Espaço de trabalho com ventilação insuficiente.
Esta situação provoca a acumulação de vapores e
os consequentes riscos: de incêndio / explosão,
asfixia e inalação de vapores nocivos ou tóxicos.
218
Medidas de prevenção / protecção
219
Medidas de prevenção / protecção
220
Algumas regras de prevenção Individual:
221
PRECAUÇÕES
222
EM CASO DE EMERGÊNCIA
223
Os principais riscos associados ao armazenamento,
utilização e eliminação de produtos químicos perigosos são:
• Dermatoses;
• Queimaduras;
• Inalação de produtos tóxicos;
• Exposição a substâncias nocivas ou
tóxicas;
• Incêndio;
• Explosão.
224
LEGISLAÇÃO
• Decreto-Lei n.º 293/2009 de 13 de Outubro
• Regulamento (CE) n.º 1907/2006, do
Parlamento Europeu e do Conselho, de 18 de
Dezembro
• Decreto-Lei n.º 98/2010 de 11 de Agosto
• Decreto-Lei n.º 220/2012 de 10 de outubro
225
AGENTES QUÍMICOS CONSEQÜÊNCIAS
Poeiras minerais Silicose (quartzo), asbestose (amianto) e
Ex.: sílica, asbesto, carvão, minerais neumoconiose dos minerais do carvão.
Poeiras vegetais Bissinose (algodão), bagaçose (cana-de-
Ex.: algodão, bagaço de cana de açúcar), etc.
açúcar
Poeiras alcalinas Doença pulmonar obstrutiva crônica e
enfisema pulmonar.
Poeiras incômodas Podem interagir com outros agentes nocivos
no ambiente de trabalho potencializando sua
nocividade.
Fumos metálicos Doença pulmonar obstrutiva crônica, febre
de fumos metálicos e intoxicação específica
de acordo com o metal.
226
AGENTES QUÍMICOS CONSEQÜÊNCIAS
Névoas, gases e vapores Irritantes: irritação das vias aéreas superiores
(substâncias compostas ou produtos Ex.: ácido clorídrico, ácido sulfúrico,
químicos em geral) amônia, cloro etc.
Asfixiantes: dores de cabeça, náuseas, sonolência,
Ex.:hidrogênio, nitrogênio, metano, convulsões, coma, morte etc.
acetileno, dióxido e monóxido de
carbono etc.
Anestésicas: a maioria dos solventes orgânicos tendo
Ex.: butano, propano, benzeno, ação depressiva sobre o sistema nervoso,
aldeídos, cetonas, tolueno, xileno, podendo causar danosos diversos órgãos e
álcoois ao sistema formador do sangue.
etc.
227
RISCOS BIOLÓGICOS
228
CONTAMINANTES BIOLÓGICOS
Perigo Biológico será o contacto com todo e
qualquer produto matéria que esteja
contaminado por agentes biológicos.
232
São capazes de desencadear doenças devido à
contaminação e pela própria natureza do
trabalho.
233
ENQUADRAMENTO LEGAL
O Decreto- Lei n.º 84/97 de 16 de Abril (Regime
Geral) define como agente biológico, os
microrganismos (bactérias, vírus e fungos),
incluindo os geneticamente modificados, as
culturas de células e os endoparasitas humanos
susceptíveis de provocar infecções, alergias ou
intoxicações.
234
ENQUADRAMENTO LEGAL
Transpõe para a ordem jurídica interna as
Directivas do Conselho n.º 90/679/CEE , de 26 de
Novembro, e 93/88/CEE, de 12 de Outubro, e a
Directiva n.º 95/30/CE, da Comissão, de 30 de
Junho, relativas à protecção da segurança e saúde
dos trabalhadores contra os riscos resultantes da
exposição a agentes biológicos durante o trabalho.
235
VIAS DE ENTRADA
236
VIAS DE TRANSMISSÃO
Contacto direto – contacto pessoa a pessoa
Contacto indireto – contacto com material
contaminado
Ingestão – ingestão de material contaminado
Aérea – contidas em partículas existentes no ar e
que podem flutuar ou assentar nas superfícies
Percutânea – alterações da integridade cutânea
(material perfurante)
237
CLASSIFICAÇÃO
Classificação dos Agentes Biológicos em grupos
de acordo com a Portaria nº1036/98 de 15 de
Dezembro .
238
Os riscos biológicos são classificados em quatro grupos
conforme o seu nível de risco infeccioso:
Grupo Riscos para os trabalhadores Risco de Meios de profilaxia
propagação na ou
colectividade tratamento
Baixa probabilidade de causar Não Desnecessário
1 Doença
Pode causar doença e constituir Desnecessário Existem, em regra
2 perigo para os trabalhadores
Podem causar doença grave e Provável Existem
3 constituir perigo grave para os
trabalhadores
Provocam doença grave e Elevado Não existem
4 constituem um sério perigo para
os trabalhadores
239
1.1.7. Riscos Biológicos
240
CONTAMINANTES BIOLÓGICOS
GRAVIDADE do RISCO
242
MEDIDAS DE PREVENÇÃO
243
Como estes microrganismos se adaptam melhor e
se reproduzem mais em ambientes sujos,
algumas das medidas preventivas são:
244
Como estes microrganismos se adaptam melhor e
se reproduzem mais em ambientes sujos,
algumas das medidas preventivas são:
247
Quanto à utilização de medidas de higiene que evitem ou
dificultem a dispersão de agentes biológicos fora do local
de trabalho incluem:
• Proibição de comer, beber ou fumar nos locais de
trabalho
• Fornecimento de vestuário de protecção
adequado
• Instalações sanitárias e vestiários adequados
• Existência de colírios e anti-sépticos
• Correcta armazenagem, manutenção e limpeza
dos EPI
248
Quanto à utilização de medidas de higiene que evitem ou
dificultem a dispersão de agentes biológicos fora do local
de trabalho incluem:
• Destruição, se necessário, do vestuário de protecção
e EPI contaminados
• Interdição de levar para casa vestuário de protecção e
EPI contaminados
• Definição de procedimentos para recolha,
manipulação e tratamento de amostras de origem
humana ou animal
• Descontaminação e limpeza de instalações.
249
Implícitas todas as questões relacionadas com a vigilância
médicas. De acordo com o previsto na Lei Nº 102/2009 de
10 de Setembro, no Art.º 108º, devem ser realizados os
seguintes exames médicos:
Exames de admissão: antes do inicio da prestação de
trabalho ou, se a urgência da admissão o justificar, nos
15 dias seguintes. Estes exames devem fazer a avaliação
do estado imunitário e de algum tipo de sensibilidade
alérgica.
251
RISCOS ERGONÓMICOS
252
Estes riscos são contrários às técnicas de
ergonomia, que exigem que os ambientes de
trabalho se adaptem ao homem, proporcionando
bem estar físico e psicológico.
253
POSTURAS DE TRABALHO
Uma postura de trabalho incorreta é sempre
prejudicial. Com efeito, posições desfavoráveis,
podem dar origem a tensões ergonómicas, ou
seja, obrigar o indivíduo a posições ou atitudes
não naturais, que lhe podem causar danos.
254
O corpo pode tomar, três posições de
trabalho fundamentais:
- de pé;
- sentado;
- de joelhos.
255
POSTURA SENTADA
A postura sentada – chamada normal, é
particularmente favorável a trabalhos de
precisão. Mas ela pode tornar-se inadequada
quanto a área de trabalho for muito extensa,
quando se revela necessário exercer forças
significativas, caso em que se recomenda a
postura de pé.
256
Se for mantida durante um grande período de
tempo e o equipamento (mesas, secretárias e
cadeiras) não se mostrar adequado podem
surgir afecções a nível circulatório nos
membros inferiores.
257
CONSEQUÊNCIAS
258
POSTURA DE PÉ
A postura de pé – nesta posição todo o peso do
corpo repousa sobre as plantas dos pés. Se o
corpo se inclina para a frente ou para trás a
actividade muscular aumenta a fim de manter o
equilíbrio e a coluna vertebral ressente-se,
portanto todo o peso do tronco e membros
superiores é por ela suportada.
259
260
Surge, assim, a fadiga e as dores na região
lombar, para além de problemas na circulação
sanguínea, caso a postura se mantenha
durante um período de tempo prolongado.
261
POSTURA DE JOELHOS
As posturas de joelhos – são
caracterizadas por uma grande
tensão muscular e podem dar
origem ao aparecimento de
inchaços e calosidades nos
joelhos e cotovelos, bem como
reumatismo e afecções dos rins
e das vias urinárias.
262
MOVIMENTAÇÃO MANUAL DE CARGAS
As regras para a movimentação manual de
cargas que muitas das vezes descuidamos:
263
264
265
ÉCRANS DE VISUALIZAÇÃO
266
CONSEQUÊNCIAS
• Pés e pernas, possivelmente varizes e inchaços
nos pés e tornozelos.
• Músculos extensores das costas, dores lombares
e afecções circulatórias dos membros inferiores
• Deterioração dos discos inter-vertebrais.
• Possivelmente inflamação ao nível dos ombros.
• Calosidades;
• Afecções nos tecidos internos.
267
Como posturas mais fatigantes e a evitar podemos
referir:
- de cócoras
- de pé, com o tronco inclinado para a frente
- torções do tronco para os lados
- com os antebraços longe do tronco
- semideitadas
- imóveis e rígidas
- inclinadas
268
269
Formas para Atenuar o Trabalho
Monótono e Repetitivo
• Rotatividade dos trabalhadores nas tarefas propostas por cada
empresa; ™
270
Formas para Atenuar o Trabalho
Monótono e Repetitivo (cont)
• Compensações financeiras e outras
• Actividades extra laborais, como pic-nics e passeios
conjuntos entre trabalhadores e empregadores;
• Decoração do espaço com plantas ou aquários;
• Algumas pausas durante um certo período de tempo
(aumentam o rendimento e a produtividade);
• Realização de exercícios para descontração e
relaxamento dos trabalhadores e dos seus músculos;
271
(Cont)
• Reuniões de balanço, para que todas as pessoas que exercem
funções na empresa tenham noção da realidade da mesma; ™
Turnos, mas somente no horário diurno;
• Tarde de Sexta-feira livre, tendo o trabalhador de trabalhar
mais uma hora entre a Segunda e a Quinta-feira;
• Existência de um espaço de lazer no interior da empresa;
• Contínua formação dos trabalhadores;
• Apoio Social, com a implementação de creches no interior da
empresa, bem como horários flexíveis e rotatividade das suas
funcionárias
272
Exercício
O DESIGN ERGONÓMICO
Quando se concebe um posto de trabalho, tendo
em conta um design ergonómico, devem
ter-se em conta um conjunto de questões simples,
mas de resposta complexa.
Quanta força é necessário despender?
A carga de força depende da quantidade de esforço físico que
é necessário despender, para que o trabalhador execute uma
determinada tarefa.
Este esforço depende essencialmente, do peso do objecto,
da sua dimensão, da postura corporal, do tipo de
actividade, da temperatura, das vibrações, da duração
da tarefa e do n.º de vezes que é preciso repeti-la.
273
Quando utilizamos o corpo para carregar com um objecto, estamos
a exercer uma carga sobre os tecidos internos do nosso corpo, que
podem resultar na compressão da nossa espinha, e tensões nos
nossos músculos e tendões.
O nosso corpo comporta-se como um pêndulo
Cada vez que levantamos um peso, essa força é transmitida e
amplificada para a nossa coluna vertebral.
Quando levantamos um peso de 50 Kg, na posição que viram na
imagem da página anterior, esses 50Kg, representam um peso de
250Kg na nossa coluna.
O que sucede é que a vértebra L5 é comprimida contra a vértebra
S1, com a força de 250Kg.
Essa é a força máxima que pode aguentar a nossa coluna. Quando
o esforço que fazemos, corresponde a uma compressão superior a
250Kg, então estamos quatro vezes mais sujeitos ao risco de
contracção de uma lesão músculo-esquelética, do que se fosse
uma força de compressão inferior a 250Kg.
274
EXERCÍCIOS
275
AGENTES ERGONOMICOS CONSEQUENCIAS
Esforço físico, Levantamento e Cansaço, dores musculares, fraquezas,
transporte manual de pesos, hipertensão arterial, diabetes, úlcera,
Exigências de posturas doenças nervosas, acidentes e
problemas da coluna vertebral.
Ritmos excessivos Cansaço, dores musculares, fraquezas,
Trabalho de turno e noturno alterações do sono, da libido e da vida
Monotonia e repetitividade social, com reflexos na saúde e no
comportamento, hipertensão arterial,
Jornada prolongada taquicardia, cardiopatia, asma, doenças
Controle rígido da produtividade nervosas, doenças do aparelho
Outras situações (conflitos, digestivo
ansiedade, responsabilidade) (gastrite, úlcera, etc.), tensão,
ansiedade, medo e comportamentos
estereotipados.
276
https://www.youtube.com/watch?time_continue=7&v=BTpteE8C8u4
277
RISCOS DE INCÊNDIO
E
EXPLOSÃO
278
INTRODUÇÃO
Os incêndios e as explosões estão na origem de
grandes danos pessoais e materiais em
instalações onde se desenvolvem actividades
económicas.
Cabe ao empregador estabelecer as medidas de
combate a incêndios a adoptar e identificar os
trabalhadores responsáveis pela sua aplicação,
bem como desenvolver os contactos necessários
com as entidades externas competentes para
realizar as operações necessárias.
279
A PROMOÇÃO DA SEGURANÇA contra riscos
de incêndio nos estabelecimentos industriais,
comerciais ou de serviços tem como objectivo:
280
PARA APAGAR UM FOGO É PRECISO:
281
CONCEITOS
Fogo e incêndio não são a mesma coisa. O fogo é um
fenómeno indispensável ao homem; os incêndios pelo
contrário, não só são dispensáveis como devem ser
evitados e combatidos.
282
TRIANGULO DO FOGO
COMBUSTÍVEL
Substância que na presença COMBURENTE
do oxigénio, reúne as É o oxigénio, um dos
propriedades para reagir ao constituintes do ar.
comburente e arder. Pode ser
líquido (gasolina, álcoois,
dissolventes, etc...), gás
(natural, butano, propano,
etc...) ou sólido (madeira,
papel, plástico, etc...)
ENERGIA DE ACTIVAÇÃO
Quantidade de energia, normalmente sobre a forma de calor, que é necessário fornecer ao
combustível para iniciar uma reacção (chamas, faíscas, soldaduras, etc.).
283
Actualmente, encara-se o fogo como um TETRAEDRO,
acrescentando a REACÇÃO EM CADEIA aos três
elementos anteriores.
284
FASES DE UM INCÊNDIO
O incêndio desenvolve-se normalmente nas seguintes
fases:
Início: caracteriza-se por baixa temperatura, fumos
incipientes e chamas pouco visíveis;
Desenvolvimento: caracteriza-se pelo incremento de
temperatura, com desenvolvimento de fumos e chamas;
Ignição total: caracteriza-se pela inflamação dos
materiais combustíveis;
Propagação do fogo: caracteriza-se por ser uma
situação incontrolável;
Extinção do incêndio: ocorre após o consumo total do
combustível.
285
PRODUTOS DA COMBUSTÃO
Chama: é o corpo visível e luminoso da combustão. É
uma zona de gases incandescentes no seio dos quais
se produz a reacção em cadeia.
Calor: é uma forma de energia libertada pela combustão
que pode elevar as temperaturas de outros produtos
combustíveis presentes até à proximidade das
temperaturas de inflamação, facilitando a continuação
do incêndio. Provoca queimaduras, desidratação e
bloqueio das vias respiratórias bem como a alteração
das propriedades mecânicas de elementos de
construção.
286
Fumo: é também um produto visível, resultante de uma
combustão incompleta. São a principal causa de morte
nos incêndios.
Gases: são produtos que se vaporizam na combustão e
podem ser: tóxicos: podem provocar a destruição de
tecidos pulmonares, são asfixiantes: impedem ou
dificultam a chegada de oxigénio às células.
Óxidos: se a quantidade de oxigénio não for suficiente,
a combustão fica incompleta, formando-se então CO
que é um gás venenoso.
Cinzas: são as substancias minerais, que não ardem e
ficam depositadas.
287
CLASSES DE FOGO
De acordo com a NP 1553, os fogos são classificados, em
função da natureza do material de combustão envolvido:
Classe A - Fogos de materiais sólidos, geralmente de
natureza orgânica, e que ao arder, normalmente deixam
brasas. Ex.: madeira, carvão, papel, tecidos.
Classe B - Fogos de líquidos ou de sólidos
liquidificáveis. Ex.: óleo, gasolina, gasóleo, ceras, tintas,
álcool, etc.
Classe C - Fogos de gases. Ex.: gás natural, butano,
propano, hidrogénio, acetileno, etileno.
Classe D - Fogos de metais. Ex.: urânio, alumínio,
sódio, magnésio, titânio, fósforo.
288
Classe E - Por vezes, em Normas estrangeiras, aparece
referência a esta classe, que serão fogos com origem
eléctrica que podem dar origem a qualquer das outras
classes de fogos de acordo com o combustível.
Não se podem utilizar determinados agentes
extintores numa instalação eléctrica sob tensão,
como é o caso da água.
Classe F - Os fogos da classe F advêm da combustão
de materiais resultantes da comida, como óleos animais
ou vegetais. Encontramo-los diariamente nas nossas
cozinhas ou em restaurantes.
X
CO
H2O2
289
MÉTODOS DE EXTINÇÃO
Um incêndio extingue-se, ao ser eliminada uma das
condições do tetraedro do fogo, através de:
290
Dispersão /Carência - Consiste na remoção do
combustível da situação que o mantém em presença
simultânea com os outros elementos do tetraedro do
fogo.
Inibição química – Projectando sobre o incêndio
substâncias químicas que bloqueiam os radicais livres,
dando origem a produtos inertes.
291
AGENTE EXTINTOR
Agente extintor é o produto cuja acção, ao ser
projectado sobre um fogo, provoca a extinção do
mesmo. Os agentes extintores são utilizados em função
do tipo de fogos:
Água: é o agente mais disponível. Actua arrefecendo o
combustível e o ambiente.
Espuma: resultante de uma combinação de um
"espumífero" com a água e o ar, a espuma actua por
abafamento, recobrindo o combustível, isolando-o do
oxigénio do ar, permitindo ainda um arrefecimento
devido à água.
292
Dióxido de Carbono (CO2): é um gás comprimido que
actua por abafamento envolvendo o combustível e
diminuindo a concentração de oxigénio.
Pós químicos secos: são sais inorgânicos finamente
pulverizados com componentes básicos diversos.
Actuam por inibição, combinando-se com os radicais
livres impedindo a manutenção da combustão. Têm um
largo âmbito de aplicação.
Em função da sua composição e da capacidade de
extinção, dividem-se em dois grupos:
293
Pó químico seco BC: o componente básico é o
bicarbonato de sódio ou potássio. Tem grande eficácia
no combate aos fogos das classes B e C.
Pó químico polivalente ou ABC: difere do anterior por
incorporação de fosfato monoamónico o que lhe confere
também eficácia na presença de fogos da classe A,
mantendo-se eficaz em relação aos fogos das classes B
e C.
Agentes extintores especiais: são agentes destinados
a combater fogos produzidos por metais. Neste caso o
agente extintor, pó na maioria dos casos, tem que ser
escolhido em função da natureza do metal combustível.
294
NP-1800 CLASSE DE FOGO
AGENTE A B C D
EXTINTOR
Água em jacto Eficaz Não Não Não
Usar Usar Usar
Água em Muito Não Não Não
Eficaz Usar Usar Usar
nevoeiro
Espuma Eficaz Muito Não Não
Eficaz Usar Usar
Pó BC Não Muito Muito Não
Usar Eficaz Eficaz Usar
Pó ABC Muito Muito Muito Não
Eficaz Eficaz Eficaz Usar
CO2 Pouco Eficaz Eficaz Não
eficaz Usar
Pó Especial Não Não Não Eficaz
Usar Usar Usar
295
MEIOS DE EXTINÇÃO MÓVEIS
Os extintores portáteis constituem o designado meio de
primeira intervenção, pela sua rapidez de utilização. Os mais
utilizados são os de pó químico e dióxido de carbono. Devem
ser instalados em quantidade adequada, nos locais mais
ajustados, com a sinalização correspondente.
Localização:
Os extintores devem estar em locais
acessíveis e visíveis em caso de incêndio, e
sinalizados segundo as normas portuguesas
aplicáveis - Norma NP 3992 (1994).
296
MEIOS DE EXTINÇÃO FIXOS
297
COMO UTILIZAR O EXTINTOR?
1º - Verificar as condições gerais do
extintor.
• Pressão
• Estado de conservação
298
2º - Retirar a cavilha de segurança.
299
3º - Testar o extintor antes de iniciar o
combate, para verificar as suas
condições.
300
4º - Verificar a orientação do vento e
colocar-se com o vento pelas costas.
Vento
301
5º - Dirigir o jacto para a base das
chamas.
302
6º - Aproximar-se do foco de incêndio
progressiva e cautelosamente.
303
7º - Varrer, lentamente, toda a superfície
incendiada.
304
8º - No caso do combustível ser líquido,
evitar uma pressão muito forte na sua
superfície, impedindo o alargamento da
área afectada.
305
9º - Não avançar senão quando estiver
seguro de que o fogo não o envolverá
pelas costas.
306
10º - Actuar sempre no sentido do vento.
307
11º - Dar por terminada a actuação só
depois de se assegurar de que o fogo
não se reacenderá.
308
12º - Após a sua utilização, todos os
extintores que tenham sido
parcialmente utilizados devem ser
imediatamente recarregados por
entidades competentes.
309
MEDIDAS DE PREVENÇÃO
Com vista a satisfazer e estabelecer as medidas de
combate a incêndios, devem ser tomadas as precauções
necessárias nas instalações (fabris e administrativas), com
o objectivo de:
310
Dispor de equipamentos técnicos (instalação eléctrica,
de gás, de ventilação e outros) que funcionem em boas
condições de segurança com comandos de emergência
devidamente localizados e sinalizados;
Dispor de sistema de alarme, alerta, iluminação de
emergência e sinalização apropriados;
Dispor de meios de primeira intervenção apropriados;
Organizar a formação e a instrução de pessoal;
Assegurar a conservação e manutenção dos
equipamentos técnicos, incluindo os de segurança.
311
RISCOS FÍSICOS
RUÍDO
312
CARACTERIZAÇÃO DO RUÍDO
Psicologicamente: Por ser incomodo ou
indesejável.
Comunicacionalmente: Por ter baixo ou nulo
conteúdo informativo.
Fisiologicamente: Pelas perturbações
orgânicas que pode causar.
Fisicamente: Pela sua intensidade e frequência
313
ENQUADRAMENTO LEGAL
De acordo com o Decreto-Lei nº 182/2006 de
6 de Setembro:
Valores LEX,8h Lcpico
(dB(A)) (dB(C))
Limite de 87 140
Exposição
Acção Superior 85 137
Acção Inferior 80 135
314
• - É desaconselhável que o ruído existente no
local de trabalho ultrapasse os 70 dB
• - A exposição prolongada a um nível de ruído
equivalente a 85 dB ou superior é considerada
como perigosa.
315
Efeitos Nocivos do Ruído
• O Ruído actua através do ouvido sobre o
sistema nervoso central. Quando o estimulo
ultrapassa determinados limites causa surdez.
• A diminuição do rendimento profissional e os
acidentes de trabalho são algumas das
consequências da exposição ao ruído
excessivo.
316
Efeitos Nocivos do Ruído
• Perda de concentração e de rendimento
• Alguns acidentes, tanto laborais como de
circulação, são devidos a este efeito. Na
realização de qualquer tarefa é necessária
concentração, no entanto se existir ruído
produzirá distracções que reduzem o
rendimento no trabalho
317
Valores de acção inferiores e superiores» são os
níveis de exposição diária ou semanal ou níveis
de pressão sonora de pico que em caso de
serem ultrapassados, implicam a necessidade
de desencadear medidas preventivas no sentido
de garantir a redução do risco para a segurança
e saúde dos trabalhadores expostos.
318
319
FONTES
Fontes naturais
Fontes com origem na atividade humana
– Indústria, comércio e serviços
– Construção e obras públicas
– Transportes
320
• veículos motorizados
• tráfego ferroviário
• tráfego aéreo
– Outras fontes
• espetáculos e diversões ao ar livre
• avisadores sonoros e alarmes
321
Escala do
Ruido
322
MEDIÇÃO
• Razões para fazer a medição do ruído
– determinar se os níveis sonoros aos quais o
trabalhador está sujeito são suscetíveis de
provocar dano auditivo
– determinar a radiação sonora do
equipamento
– obter dados para diagnóstico
323
CONSEQUÊNCIAS
324
MEDIDAS DE PREVENÇÃO
Quando se superam os valores de
acção inferior:
325
RISCOS FÍSICOS
VIBRAÇÕES
326
VIBRAÇÕES
Decreto-lei nº
46/2006
327
ENQUADRAMENTO LEGAL
De acordo com o Decreto-Lei nº 46/2006 de
14 de Fevereiro:
• Sistema mão-braço
– Valor limite – 5 m/s2
– Valor de acção – 2,5 m/s2
• Corpo inteiro
– Valor limite – 1,15 m/s2
– Valor de acção – 0,5 m/s2
328
TIPOLOGIA
Vibrações
transmitidas ao
corpo inteiro
Vibrações
Vibrações
transmitidas ao
sistema mão-braço
329
FONTES
• As fontes mais comuns de vibração
são:
• Naturais (sismos e vento)
• Máquinas móveis (tratores agrícolas,
dumpers, cilindros, camiões, etc.);
• Máquinas fixas (compressores, britadeiras,
etc.);
• Ferramentas (martelo picador, serras,
lixadeiras, compactadores, etc.);
• Motores a 2 tempos,
• entre outros.
330
MEDIÇÃO
331
CONSEQUÊNCIAS
• Perturbações neurológicas ou musculares,
vasculares e lesões osteo-articulares, no
caso das vibrações transmitidas ao
sistema mão-braço.
• Problemas vasculares conhecidos
– Síndroma dos dedos brancos
– Síndroma de Raynaud
– Doença traumática dos vasos
sanguíneos
332
• Patologias na região lombar e lesões da coluna
vertebral, para o caso das vibrações
transmitidas ao corpo inteiro
– Lombalgias
– Traumatismos da coluna vertebral
333
CONTROLO
Organizacionais:
334
• Construtivas:
335
336
• Atuação sobre as vias de propagação
337
• Proteção Individual:
338
RISCOS FÍSICOS
ILUMINAÇÃO
339
CONTROLO
“A boa iluminação é uma condição
imprescindível para a obtenção de um bom
ambiente de trabalho”
340
ENQUADRAMENTO LEGAL
342
• A iluminação artificial
provém de uma fonte de
energia que não o sol, e a
gama de comprimento de
onda do espectro da
radiação visível abrangida
varia consoante a fonte.
343
ILUMINAÇÃO ARTIFICIAL
• Tipos de lâmpadas utilizadas na iluminação de
locais de trabalho:
• Incandescentes.
• Fluorescentes
• Halogéneo
344
RELAÇÃO POSTO DE TRABALHO \
LOCALIZAÇÃO DO PONTO DE LUZ
345
- Os pontos de luz não devem estar no campo de
visão do trabalhador, que em média é 30º acima do
eixo de visão (situação 1 da figura).
347
CONSEQUÊNCIAS
A fadiga visual repetitiva
pode causar:
– Stress
– Depressão
– Alterações do Sistema
Nervoso
– Angústia
– Origem ou agravamento de
doenças como
estigmatismo, miopia, etc.
348
Gama de Iluminância (lux) Tipos de Superfícies, de Tarefas ou/e Actividades
349
EFEITO PSICOLÓGICO DA COR
350
RISCOS FÍSICOS
AMBIENTE TÉRMICO
351
AMBIENTE TÉRMICO
Conjunto das variáveis térmicas ou
meteorológicas do local em questão que
influenciam as trocas de calor entre o meio e o
organismo humano, sendo assim um factor que
intervém, de forma directa ou indirecta na saúde e
bem estar dos indivíduos e na realização das suas
tarefas diárias.
352
ENQUADRAMENTO LEGAL
Regulamento Geral de Segurança e Higiene no
Trabalho nos Estabelecimentos Industriais -
Portaria n.º 53/71, de 3/2 alterado pela Portaria
n.º 702/80, de 22/9
353
TEMPERATURA
Temperatura
Baixas Altas
354
TEMPERATURA BAIXA
Hipotermia
Desactivação Diminuição da
(fecho) das circulação Vasoconstrição
Encolhimento
glândulas sanguínea sanguínea
sudoríparas periférica
355
CONSEQUÊNCIAS
• Mal-estar geral;
• Diminuição da destreza
manual;
• Redução da sensibilidade
táctil;
• Frieiras;
• Congelação membros.
356
CONTROLO
Medidas
- Vestuário de proteção;
- Luvas.
Protecção individual
357
TEMPERATURA ALTA
Hipertermia
Activação Aumento da
Troca
(abertura) das Vasodilatação circulação
electrolítica
glândulas sanguínea sanguínea
de "suor"
sudoríparas periférica
358
CONSEQUÊNCIAS
359
MEDIÇÃO
360
RISCOS FÍSICOS
RADIAÇÕES
361
RADIAÇÃO
Processo energético caracterizado pela
propagação de energia no espaço, a partir de
uma fonte emissora. Esta propagação é
efetuada por meio de partículas ou ondas.
362
ENQUADRAMENTO LEGAL
Decreto-Lei nº 9/90 de 19 de Abril - Estabelece a
regulamentação das normas e diretivas de proteção
contra as radiações ionizantes
Decreto-Lei nº 222/2008 de 17 de Novembro -
Transpõe parcialmente para a ordem jurídica interna
a Diretiva n.º 96/29/EURATOM, do Conselho, de 13
de Maio, que fixa as normas de segurança de base
relativas à proteção sanitária da população e dos
trabalhadores contra os perigos resultantes das
radiações ionizantes.
363
TIPOS
Ionizante
Alfa
Beta
Neutrões
Gama
364
TIPOS
Ultravioleta
Visível
Infravermelha
Microondas
Radiofrequência
Ultra-sons
365
FONTES
• Aparelhos de radiografia • Isótopos radioactivos
• Instrumentos de análise naturais ou artificiais
• Radiação parasita em • Fontes radioactivas usadas
diversos aparelhos em medicina
• Minérios e solos
• Aceleradores de partículas
Raios α β e
Raios X
γ
366
• Lâmpadas (germicidas • Sol • Fonte directa de calor • Defesa
e cosmética) • Fornos • Medicina
• Soldadura (arco • Fundições • Espectáculos
eléctrico) • Ensaios de materiais
• Analise química
367
CONSEQUÊNCIAS
• Queimaduras
• Cataratas
Radiações • Esterilidade
Ionizantes • Úlceras
• Anemia
• Aparecimento de células cancerígenas
368
CONTROLO
ionizantes • Sinalização
• Ventilação adequada
369
RISCOS ELÉCTRICOS
370
ELETRICIDADE
371
Riscos Eléctricos
A passagem de
corrente eléctrica
pelo corpo humano
pode provocar:
•Queimaduras
•Morte por asfixia
•Paragem cardíaca
372
Todos os tipos de acidente resultantes do
contacto com a corrente eléctrica.
373
Circuito eléctrico é um caminho
fechado percorrido por uma corrente
de electrões que constitui a corrente
eléctrica.
Um circuito eléctrico é constituído por:
- um gerador;
- cablagem (fios, ligações,
interruptores, etc);
- consumidores de corrente (lâmpadas,
motores, radiadores, etc).
374
A energia eléctrica é a forma de energia mais utilizada na nossa sociedade
industrial.
375
Esses riscos colocam-se ao nível do utilizador comum e,
principalmente, ao nível dos profissionais que trabalham com
a electricidade.
376
A razão da existência de riscos eléctricos
377
A razão da existência de riscos eléctricos
378
Nas instalações eléctricas os incêndios ocorrem devido
a uma sobrecarga ou a um curto-circuito
379
A razão da existência de riscos eléctricos
O corpo humano é condutor de electricidade e como tal pode ser percorrido
por ela.
380
A razão da existência de riscos eléctricos
A distância que vai entre a electrocussão e electrização depende de muitos
factores.
Assim, os efeitos da corrente eléctrica variam de acordo com:
O tempo de passagem;
A intensidade;
A frequência;
381
TIPOS DE CONTACTO
CONTACTOS DIRECTOS: em que o utilizador toca ou
empunha directamente os condutores ou as partes
activas, sob tensão eléctrica; os contactos eléctricos
podem ser unipolares ou bipolares
Defeito de isolamento da instalação eléctrica;
Contacto acidental com uma peça do cabo condutor
sob tensão.
Quando ao furarmos uma parede o berbequim atinge
uma ligação eléctrica.
382
TIPOS DE CONTACTO
CONTACTOS INDIRECTOS: em que
o utilizador toca ou empunha
‘massas’ que ficaram acidentalmente
sob tensão eléctrica.
383
CAUSAS ACIDENTES ELÉCTRICOS
384
EFEITOS DA CORRENTE ELECTRICA NO
CORPO HUMANO
386
EFEITOS DA CORRENTE ELECTRICA NO
CORPO HUMANO
Paragem respiratória
Correntes superiores ao limite de largar podem provocar
nas vítimas uma paragem respiratória, pois a passagem
da corrente, devido à contração dos músculos ligados à
respiração e/ou aos centros nervosos que os comandam,
produzem asfixia que, permanecendo a passagem da
corrente, levam à perda de consciência e morte por
sufocamento.
Por este motivo, é necessário fazer respiração artificial
num curto lapso de tempo (3 a 4 minutos no máximo) para
evitar a asfixia e lesões irreversíveis no cérebro.
387
EFEITOS DA CORRENTE ELECTRICA NO
CORPO HUMANO
Tetanização
Quando o organismo é percorrido por corrente pode
ocorrer a contracção anormal dos músculos.
388
EFEITOS DA CORRENTE ELECTRICA NO
CORPO HUMANO
Queimaduras
390
Intensidade da Corrente (mA) Efeitos sobre o corpo humano
391
MEDIDAS
As medidas informativas são as que de algum
modo avisam e fazem conhecer a existência
dos riscos de electricidade.
392
As medidas formativas constarão de cursos,
palestras, seminários ou simples sessões de
formação sobre assuntos e/ou materiais de
segurança e protecção eléctrica, incluindo acções
de formação sobre a sua instalação e manutenção
393
Como medidas de protecção de pessoas
temos:
•Plataformas isolantes;
•Tapetes isolantes;
•Ferramentas isolantes;
•Luvas isolantes;
•Capacetes;
•Botas para electricista
394
395
EQUIPAMENTOS DE TRABALHO
396
1.2- Equipamentos de Trabalho
397
1.2- Equipamentos de Trabalho
398
1.2- Equipamentos de Trabalho
399
1.2- Equipamentos de Trabalho
400
1.2- Equipamentos de Trabalho
401
1.2- Equipamentos de Trabalho
402
1.2- Equipamentos de Trabalho
Furar
Cortar
Soldar
Vibrar
Ferramentas manuais
403
1.2- Equipamentos de Trabalho
Perigos Prevenção
Quebra de partes • Manutenção da máquina
da máquina que se • Fixar ou retirar as peças com a máquina
destacam e são parada
projectadas • Usar roupas justas para evitar ficar
preso à máquina
• Usar óculos de protecção para os olhos
e protectores auditivos
• Segurar as máquinas de furar com as
duas mãos.
404
1.2- Equipamentos de Trabalho
Perigos Prevenção
Por cortes graves • Zona limpa para evitar tropeços.
ou peças • Assegurar que a velocidade máxima da
projectadas. máquina é compatível com os discos.
Estilhaçamento de • Proteger a lâmina até à parte a
lâminas / discos trabalhar.
• Não aproximar demais as mãos.
• Utilizar óculos de protecção.
• Mudar as lâminas defeituosas.
• Utilizar protectores auditivos.
405
1.2- Equipamentos de Trabalho
Perigos Prevenção
Cortes • As ferramentas devem estar arrumadas
Esmagamento em locais adequados.
• Substituir as ferramentas danificadas.
• Utilizar sacos próprios para as
ferramentas em vez de as transportar
nos bolsos.
• Utilizar as ferramentas adequadas ao
trabalho a executar.
• Ter em atenção as especificidades.
406
1.2- Equipamentos de Trabalho
MEDIDAS PREVENTIVAS
Dependendo o tipo de equipamento as medidas preventivas de acidentes e de
protecção variam. No entanto, é comum a todos eles necessidade /
obrigatoriedade de realização de operações de manutenção por forma a
garantir o seu correcto funcionamento.
407
1.2- Equipamentos de Trabalho
408
1.2- Equipamentos de Trabalho
MEDIDAS PREVENTIVAS
409
1.2- Equipamentos de Trabalho
LEGISLAÇÃO
410
AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCO
ASSOCIADOS A TRANSPORTE MECÂNICO
DE CARGAS
411
1.3- Transporte Mecânico de Cargas
A movimentação de cargas
pesadas assume particulares
riscos, nomeadamente
quando se trata de elementos
com uma dimensão,
complexidade e peso por
peça grande.
412
1.3- Transporte Mecânico de Cargas
413
1.3- Transporte Mecânico de Cargas
414
1.3- Transporte Mecânico de Cargas
416
1.3- Transporte Mecânico de Cargas
417
1.3- Transporte Mecânico de Cargas
Refira-se a:
418
1.3- Transporte Mecânico de Cargas
419
1.3- Transporte Mecânico de Cargas
Legislação
420
RISCOS PSICOSSOCIAIS
421
Os riscos psicossociais, como a
violência e o assédio moral, podem
conduzir ao stress no trabalho.
Da população activa afirma já ter sido vítima de violência física por pessoas
no local de trabalho. Muitas mais declaram ter sofrido ameaças ou insultos.
422
O stress relacionado com o trabalho é um dos maiores
desafios para a saúde e a segurança na Europa.
423
As intervenções destinadas a questões
psicossociais no local de trabalho podem ser
divididas em três categorias:
• nível individual;
• nível da interface individual-organizacional;
• nível organizacional.
424
A título de exemplo, as medidas preventivas
relativamente à violência no trabalho podem ser
tomadas a três níveis:
• Concepção dos locais de trabalho
• Organização do trabalho
• Formação.
425
426
427