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FACULDADE DE MEDICINA NOVA ESPERANÇA

Autorizada pelo MEC: Portaria nº 1374 de 04 de julho de 2001.


Publicada no Diário Oficial de 09 de julho de 2001 Pg. 46 seção 01.

Indicadores de Mortalidade
Indicadores Globais/Gerais:

Coeficiente de Mortalidade Geral, Índice de


Swaroop e Uemura (razão de mortalidade
proporcional) e a Esperança de vida.
Indicadores específicos:

Coeficiente de Mortalidade Infantil, Razão


Mortalidade Materna e Taxa de Mortalidade
por Causas, entre outros.
PRINCIPAIS INDICADORES DE SAÚDE

Indicadores que se referem às condições de


saúde das pessoas


Indicadores que se referem às condições do

meio ambiente
Indicadores que se referem às condições dos

serviços de saúde
PRINCIPAIS MODALIDADES DE
INDICADORES DE SAÚDE*

Mortalidade/Sobrevivência
Morbidade/gravidade/incapacidade funcional
Nutrição/crescimento e desenvolvimento
Aspectos demográficos
Condições socioeconômicas
Saúde ambiental
Serviços de saúde
Mortalidade é uma propriedade natural das comunidades dos

seres vivos. Refere-se ao conjunto dos indivíduos que morrem em um


dado intervalo de tempo e em um dado espaço.

Foi o primeiro indicador usado. É fácil de operar: a morte é clara e


objetivamente definida e cada óbito tem de ser registrado (nem sempre
– ainda há cemitérios clandestinos em muitos pequenos municípios e
especialmente óbitos de recém-nascidos deixam de ser registrados).
Limitações
A morte é o último evento do processo saúde/doença e reflete

imperfeitamente o processo.
Agravos/danos de baixa letalidade (dermatologia, oftalmologia, doença

mental) são mal representados nas estatísticas de mortalidade.


Somente uma pequena parcela da população morre a cada ano (em

geral, menos de 1%). Ao se estudar, por exemplo, a saúde escolar,


morrem pouquíssimas crianças matriculadas na rede escolar.
Mudanças nas taxas ao longo do tempo são em geral muito pequenas e a

mortalidade é pouco útil nas avaliações de curto e médio prazo.


TAXA OU COEFICIENTE DE MORTALIDADE
Mede o risco ou probabilidade que qualquer pessoa na população
apresenta de vir a morrer, em decorrência de uma doença.

Representa a intensidade e a velocidade com que


os óbitos por uma determinada doença ocorrem


em uma certa população em determinado
período de tempo e lugar.
C=n
P
n= número de vezes (frequência)
que ocorre determinado evento
P= número de pessoas expostas a
apresentar determinado evento
Principais indicadores de
mortalidade
Taxa de mortalidade geral (TMG): mede o risco de

morte por todas as causas em uma população de um


dado local e período.

TMG = N° de óbitos em um dado período X 1.000


População no mesmo local e período
 Taxa de mortalidade infantil (TMI): estima o
risco de morrer que tem um nascido vivo, antes de
completar 1 ano de idade em um dado local e período.

 A morte de <1a é altamente influenciada por


condições de saneamento, nutrição, educação,
habitação, assistencia pré-natal, ao parto e à criança.

 O número de < 1a é sempre subestimado, daí ser


preferível utilizar-se o número de NV

TMI = N° de óbitos em menores de 1 ano, em um dado local e período X 1.000


N° de nascidos vivos no mesmo local e período
Coeficiente ou taxa de mortalidade infantil
TMI = m<1 .k
NV
Onde:
m<1 representa os óbitos de crianças com idade inferior a um ano;

NV refere-se ao número de nascidos vivos, em determinado local e período; e

k é uma constante, potência de 10, usualmente igual 1.000.


TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL
NEONATAL (TMIN) mede o risco de morte para
crianças com idade entre
0 e 27 dias.
TMIN = N° de óbitos de menores de 28 dias em um dado local e período X 1.000
N° de nascidos vivos no mesmo local e período

TMIN = m (0-27 dias).k


NV
onde:
m(0-27dias) representa os óbitos de crianças com idade entre 0-27 dias, inclusive.
TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL PÓS-
NEONATAL (TMIPN)
mede o risco de morte em crianças com idade
igual ou superior a 28 dias e inferior a 1 ano (28
dias a 364 dias).

TMIT = N° de óbitos de 28 dias a 364 dias de idade X 1.000


N° de nascidos vivos de mães residentes

TMIN = m (28 dias- 1ano).k


NV
onde:
m(28dias -1 ano)
representa os óbitos de crianças com idade igual ou superior a 28 dias e inferior a 1 ano
COMPONENTES DA TAXA DE
MORTALIDADE INFANTIL NEONATAL

1. Taxa de mortalidade NEONATAL PRECOCE: estima o


risco de um nascido vivo morrer durante a primeira
semana de vida. Número de óbitos de 0 a 6 dias de
vida completos, por mil nascidos vivos, na população
residente, em determindo espaço geográfico, no ano
considerado. Reflete as condições socioeconômicas e de
saúde da mãe, bem como a inadequada assistência PN, ao
parto e ao RN

TMIP = N° de óbitos de residentes de 0 a 6 dias de idade X 1.000


N° de nascidos vivos de mães residentes
2. Taxa de mortalidade NEONATAL TARDIA:
estima o risco de um nascido vivo morrer dos 7 aos
27 dias de vida. Número de óbitos de 7 a 27 dias
de vida completos, por mil nascidos vivos, na
população residente, em determindo espaço
geográfico, no ano considerado. Reflete as
condições socioeconômicas e de saúde da mãe,
bem como a inadequada assistência PN, ao parto e
ao RN

TMIP = N° de óbitos de residentes de 7 a 27 dias de idade X 1.000


N° de nascidos vivos de mães residentes
PROPORÇÃO DE ÓBITOS em menores de
um ano de idade por causas evitáveis
Num. de óbitos de crianças <1 ano por causas evitáveis
Num. de óbitos de crianças < 1 ano

 Condições que raramente ou nunca deveriam


evoluir para óbito
 Altas proporções revelam precariedade no acesso e
na qualidadedos serviços de saúde
CAUSAS DE ÓBITO EVITÁVEIS E NÃO EVITÁVEIS - Ortiz
(1996) Grupos de causas Subgrupos
Evitáveis
1.

1.1. Reduzíveis por imunoprevenção

1.2. Reduzíveis por adequado controle da gravidez

1.3. Parcialmente reduzíveis por adequado controle da gravidez

1.4. Reduzíveis por adequada atenção ao parto

1.5. Reduzíveis por diagnóstico e tratamento médico precoce

1.6. Parcialmente reduzíveis por diagnóstico e tratamento precoce

2. Mortes não evitáveis

3. Mal definidas
1. Redutíveis por imunoprevenção
 Coqueluche
 Tétano
 Poliomielite aguda
 Varicela
 Sarampo
 Hepatite B
 Meningite
 Rubéola congênita
 Difteria
 Tuberculose
http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/siab/pacto2002/portaria1121.pdf
2. Redutíveis por adequado controle
na gravidez
Sífilis congênita
Afecções maternas que afetam o feto ou o RN
Complicações maternas da gravidez que afetam o
feto ou o RN
Transtornos relacionados com a gestação de curta
duração e baixo peso ao nascer
Isoimunização Rh e ABO do feto ou RN
Crescimento fetal retardado e desnutrição fetal
3. Redutíveis por adequada atenção ao
parto
Complicações da placenta, do cordão umbilical e das

membranas que afetam o feto ou o RN


Outras complicações do trabalho de parto ou

do parto que afetam o feto ou o RN


Transtornos relacionados com a gestação


prolongada e peso elevado ao nascer


Traumatismo de parto

Hipóxia intra-uterina e asfixia ao nascer



4.
Redutíveis
por ações
de
5. Redutíveis por intermédio de parcerias com outros
setores
DIP, Neoplasias
Dçs bacterianas zoonóticas
Febre por arbovírus e hemorrágicas virais
Rickettsioses
Raiva
AIDS
Protozoários e helmintos
Deficiências nutricionais
Anemias
Anomalias congênitas
Causas externas – acidentes de transportes, quedas,
afogamentos, corrente elétrica, exposição ao fumo, fogo e
chamas.
NÃO EVITÁVEIS

 Síndrome de Waterhouse-Friderichsen (doença das glândulas


adrenais ou supra-renais)

 Dçs hereditárias e degenerativas do SNC


 Desconforto respiratório do RN
 Síndrome da morte súbita na infância
 Anomalias congênitas
 Anomalias cromossômicas, etc
RAZÃO DE MORTALIDADE MATERNA
(RMM)
mede o risco de morte materna[1]

RMM = N° de mortes maternas, em um dado local e período X 100.000


N° de nascidos vivos no mesmo local e período

[1] Morte materna: é a morte de uma mulher durante a gestação ou até 42


dias após o término da mesma, independentemente da duração ou da
localização da gravidez, devida à qualquer causa relacionada ou agravada
com a gravidez, ou por medidas em relação à ela, porém não devida a causas
acidentais ou incidentais.
*abrir aula de MM (outro slide)
 As mortes maternas são aquelas devidas a complicações da gravidez, do
parto e do puerpério, reunidas no capítulo XV da 10ª Revisão da CID. O
puerpério é o período de 42 dias que se segue ao parto.

 CAUSAS OBSTÉTRICAS DIRETAS - aquelas próprias ou específicas do


ciclo gravídico-puerperal. Há 5 causas diretas: hemorragia, sépsis,
eclâmpsia, obstrução durante o trabalho de parto e complicações
causadas por aborto.

 CAUSAS INDIRETAS - não específicas da gravidez, parto ou puerpério,


mas agravadas ou complicadas nesses períodos, como o HIV e aids,
malária, anemia, doenças cardiovasculares, diabetes.
Morte Materna
1990 – 95% dos óbitos maternos ocorreram
nos países em desenvolvimento (OMS)
Na América Latina 98% das mortes maternas
seriam evitáveis se as condições de vida
fossem semelhantes às de países
desenvolvidos
Evento sentinela = qualidade deficiente dos
cuidados oferecidos à população. MM
>20/100 mil é elevada.
Limitações
Subnotificação dos óbitos maternos
(causa terminal x básica, sem registro de
gestação);
Sub-registro de óbitos femininos e
maternos – áreas rurais, sepultamento
sem declaração, cemitérios clandestinos
Sub-registro de nascidos vivos
Taxa de mortalidade por causa (TMC): mede o

risco de morte por determinada causa, num dado


local e período. No denominador deve constar a
população exposta ao risco de morrer por essa
mesma causa.
TMC = N° de óbitos determinada causa em um dado local e período X 10n
População exposta ao risco
 Razão de

mortalidade

proporcional
Swaroop & Uemura (1957) propuseram 4 níveis
de Saúde segundo a RMP
1º Nível (RMP > 75%): paises ou regiões onde 75% ou
mais da população morrem com 50 anos ou mais.
Ex.: Cuba, Suécia, USA e Japão.
2º Nível (RMP entre 50 a 74%): Encontram-se os
países que mesmo tendo atingido um certo
desenvolvimento econômico, não conseguiram superar
aspectos importantes da saúde da população.
Ex.: Brasil, Tailândia e Costa Rica.
3º Nível (RMP entre 25 a 49% ): Encontra-se os países
em desenvolvimento. Ex.: El Salvador e Guatemala.
4º Nível (RMP abaixo de 25%): Encontra-se países ou
regiões com alto grau de subdesenvolvimento, onde a
maioria das pessoas morrem muito jovem.
Curva de Nelson Morais (Brasil)
Curvas de Mortalidade Proporcional por Idade:
Distribuição dos óbitos pelas seguintes faixas
etárias:

< 1 ano
1 a 4 anos
5 a 19 anos
20 a 49 anos
≥50 anos
Curva de Nelson Morais (Brasil)
Esta curva é uma representação gráfica da
mortalidade proporcional por idade.
A Curva de Nelson Moraes pode assumir a forma de:

N invertido
L (ou J invertido)
V (ou U)
J
Estas formas correspondem, respectivamente a condições
de vida e saúde Muito Baixas, Baixas,
Regulares ou Elevadas.
N invertido L ou J invertido
Muito Baixa Baixa
V ou U J
Regular Elevada
<01 1-4 5-19 20-49 50 e mais
1980: 23,9 4,6 4 18 48,4
1996:
8,1 1,4 3,5 21,8 63,9
Letalidade
“País africano

está no
Letalidade
Este indicador mede a proporção de óbitos
que ocorrem no total de casos de uma doença
ou agravo à saúde. Ele é a medida do risco de
óbito entre os doentes.
A letalidade expressa a gravidade de uma
doença: quanto maior o número de
indivíduos, acometidos por uma doença, que
vão a óbito, mais grave ela é considerada.
Ex: dengue hemorrágica x resfriado comum.
TAXA DE LETALIDADE (TL): é uma
proporção/porcentagem que mede o poder
da doença em determinar a morte e também
pode informar sobre a qualidade da
assistência médica prestada ao doente.

TL = N° de indivíduos morrendo durante


um período específico de tempo após o
____________ início da doença ou diagnóstico X 100
N° de indivíduos com doença específica
Em outras palavras, que
percentual de pessoas
diagnosticadas como tendo certa
doença morre em determinado
tempo depois do diagnóstico?
Qual a diferença entre as taxas de
mortalidade e letalidade?
Na TAXA DE MORTALIDADE, o denominador
representa toda a população sob o risco de
morrer pela doença, incluindo os que tem e
os que não tem a doença (mas apresentam
risco de desenvolvê-la).
NA TAXA DE LETALIDADE, o denominador é
limitado aos que já possuem a doença. A
taxa de letalidade é uma medida de
gravidade da doença, mas também pode ser
utilizada para avaliar benefícios de uma
nova terapia.
Mortalidade Perinatal
Número de óbitos ocorridos no período perinatal (22
semanas completas ou 154 dias de gestação) por mil
nascimentos totais, na população residente em determinado
espaço geográfico no ano considerado.
Estima o risco de morte de um feto nascer sem qualquer
sinal de vida ou, nascendo vivo, morrer na 1ª semana.
Subsidiar a avaliação da qualidade da assistência
prestada à gestação, ao parto e ao recém-nascido. Tem
grande aplicação nas áreas de ginecologia e obstetrícia, por
agrupar os óbitos ocorridos antes, durante e logo depois do
parto.
Mortalidade Perinatal
É muito utilizado por obstetras e
neonatologistas, pois refere-se aos óbitos
ocorridos um pouco antes, durante e após o
parto. Ele inclui os natimortos e as crianças
nascidas vivas, mas falecidas na primeira
semana de vida. A partir da CID10, a duração
do período perinatal passou a ter início em
22 semanas completas de gestação, e não 28
semanas como até então era considerado.
Mortalidade Perinatal
Os fatores que influenciam o óbito no período
perinatal são semelhantes aos do neonatal
precoce, ou seja, são as causas ligadas à gestação e
ao parto, mas diferem dos que ocorrem após a
primeira semana de vida.
Como o indicador engloba óbitos fetais e
infantis na 1ª semana de vida, evita-se o problema
de elucidar se o concepto nasceu morto ou
morreu logo após o nascimento.
Mortalidade Perinatal

Onde no Numerador mperinatal representa os


óbitos ocorridos no período perinatal, ou seja, a soma
dos perdas fetais com 22 ou mais semanas de
gestação e os óbitos de nascidos vivos com idade
entre 0 e 6 dias;

Denominador: F e NV representam as perdas fetais


com 22 ou mais semanas de gestação e os nascidos
vivos, respectivamente; e k representa uma
constante, potência de 10, usualmente 1.000
Natimortalidade
Relação entre os nascidos mortos (óbitos fetais
tardios, com 22 semanas e mais) ocorridos numa
unidade geográfica, num determinado período e os
nascidos vivos mais os nascidos mortos no mesmo
período e localidade, segundo a fórmula:

A maior variabilidade nas taxas, em


alguns municípios, pode decorrer do
número reduzido de nascidos vivos e
nascidos mortos, ocorridos em cada ano
considerado.

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