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Universidade de Évora

Mestrado: Psicologia da Educação


Unidade Curricular: D.A.P.C.E
Docente: Prfª Drª: Madalena Melo

Intervenção realizada num


caso de:

Mutismo
Seletivo

Realizado por:
Ana Mateus nº 41818
Duarte Tavares nº43330
Mariana Lança nº 41681
Raquel Jardim nº43389
Introdução
Problemas que
requerem a
Psicólogo: nossa 2
Identificar os intervenção Critérios
comportamentos problemáticos,
decidir e compreender
a quem se dirige a intervenção. -Contexto em que o
problema surge;
Your Text
-Tipo deHere
comportamento
problemático.
2018
2
Intervenção Aspetos
Prevalência de na Infância Fundamentais Não subestimar o
Perturbações sofrimento clinicamente Externalizados
Psicológicas significativo ou as ou
repercussões negativas
dos comportamentos Internalizados
Distinguir um problemáticos.Your Text Here
comportamento indesejado,
20% de um comportamento que é
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mais grave.
(Wicks-Nelson e Israel, 1999 citado por Carrilho, Sanchéz e Amorós, 2006)
Introdução
Mutismo Seletiv
1934 o
Tramer perturbação no comportamento
mutismo resistência à comunicação verbal ou
eletivo
da sua inibição em situações
sociais específicas
presença de estranhos/
desconhecidos

1877
pessoas com quem a
criança parou de falar
Kussmaul DSM DSM
V
afasia IV-TR
lugares onde a criança
voluntária não fala

Em ambiente familiar,
Mutismo Seletivo produz respostas
(Rodríguez, Rodríguez e Alcázar, 2006)
perturbação de Ansiedade da Infância

Critérios para Diagnóstico


Segundo o DSM-V a) incapacidade persistente para falar em situações sociais específicas
(apesar de o fazer em outras situações);
… b) interferência no rendimento escolar ou na comunicação social;
c) duração igual ou superior a um mês;
d) incapacidade para falar, que não se deve a uma falta de
conhecimento ou de fluidez no idioma requerido na situação social;
e) não é explicada por uma perturbação da comunicação e, não ocorre
exclusivamente no decorrer de uma perturbação do espetro de autismo,
esquizofrenia e/ou outra perturbação psicótica.
(APA, 2014)
Perspetiva
Fatores Biológica
Explicativos
a existência de uma base
orgânica na etiologia do
podem ser agrupados em modelos Mutismo
com bases experimentais, fazendo
referência a uma controvérsia
generalizada por um lado, acerca
da possibilidade da existência de
um perfil etiológico único e, por
outro, da existência de diferentes
Perspetiva
tipos de Mutismo
Psicológica
resposta aprendida, cuja aquisição
e perpetuação podem
interferir processos
aprendizagem
CaraterísticasInfographic
Associadas ao Mutismo Style
Seletivo
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timidez
excessiva ansiedade

Traduzindo-se em consequências negativas

o desprezo e o bullying por parte dos pares


défice no repertório básico do comportamento implicado
tanto nas competências sociais, como nos resultados académicos
Rodríguez, Rodríguez e Alcázar, 2006
Escolhidas
para o nosso
Estratégias a Utilizar
caso
A adequação é sempre
necessária:
Cada caso tem um cariz singular
Auto
Tecnologias modelage
m O recurso à
medicação é
pouco frequente.

Automodelação filmada É necessário que se identifique e


Procedimento frequentemente intervenha o mais precocemente possível, de forma a
Your
utilizado na intervenção Text Here
que existam resultados
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satisfatórios relativamente à intervenção
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efetuada.
2º ano do ensino
pré-escolar Dois irmãos mais novos Família de classe
média alta
4 anos e 6 me
ses

O Miguel
Caso de Mutismo Seletivo

Até entrar na escola,


não apresentou
qualquer problema.

A sinalização do Miguel foi realizada através do


programa desenvolvido pela Unidade de Terapia
Comportamental
História do Problema
Retraído, tímido, muito envergonhado
e pouco participativo

alterações no comportamento após


entrar na creche
Recusa em ir à esco Redução da
Isolar-se la comunicação

Começou a não responder às perguntas dos professores;

Começou a não responder aos colegas;

Não falava com a mãe se estivessem na escola com estranhos.


História do Problema
Expetativas
Histórico
familiar e Pai - comece a ter
antecedentes facilidade no
relacionamento com
os pais relatam não pares e que não sinta
ter dificuldades no medo de “situações
relacionamento sociais
com os outros e desconfortáveis”.
demonstram ser
sociáveis e Mãe - nota que
assertivos. apresenta sinais
motores e fisiológicos
de ansiedade.
Efeitos Negativos
influência negativa da problemática no desempenho
escolar de Miguel
Pois não respondia aos educadores…

dificuldades no ambiente familiar


na presença de familiares pouco conhecidos ou
na presença de muitos familiares.

Estado de Espírito
distímico, devido aos baixos reforços sociais que o
isolamento lhe proporcionava
Worldmap Style
Instrumentos de Avaliação
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Entrevista telefônica Entrevista guiada de


perturbações de
ansiedade
Entrevista Exame médico
abreviada para
pais e para
professores
Gravação de vídeo
(contexto familiar)
WPSSI

“Vamos ver se sabes, que


Questionários
menino/a desta turma não
falaria se alguém fizesse
uma pergunta?”
Análise Topográfica

a criança apresentava um nível normal de fala, de Manifestações


físicas
acordo com o esperado relativamente à sua idade

notava-se que este comportamento diferia


significativamente na interação linguística

manifestou uma inibição na fala quando algum


membro iniciava uma conversa
Olivares e colegas (2006),

primeiras experiências de interação com pessoas estranh


as onde a família não esteve presente

comportamento inicial de respostas de


fuga/evitamento
Análise Funcional em situações com um nível de stress e medo significativo

Ansiedade manteve - se através da verbalização das expectativa


neurovegetativa s que este comportamento provocava nos seus colegas e
o reforço administrado por estes e pelos professores.
motoras
Intervenção Objetivos
Estabelecer a comunicação verbal da criança no ambiente escolar

Substituir o isolamento social por uma normalização da frequência e duração das


interações sociais

Mudar as expectativas dos colegas

Modificar o papel dos professores e dos pais no reforço das respostas de


fuga/evitamento
Aspetos como….
Infographic Style

modificar as expectativas dos colegas

exposição da criança a instruir o professor e os pais


uma sequência de vídeos quanto à aplicação da redução
de respostas verbais e extinção das respostas
automodeladas de fuga/evitamento,

fundamentais para a intervenção no caso do Miguel


Aplicação da
Intervenção
Aplicação de entrevista scom os pais e educadores do Miguel

Âmbito Âmbito Âmbito


Individual Grupal Institucional
não realizarem juízos
expor a criança a uma sequência modificar as expetativas dos negativos;
hierárquica de vídeos de colegas de turma efeito do comportamento
automodelação da educadora;
Sessões de Exposição
Aplicação da
Intervenção sala de meios audiovisuais

Âmbito
Individual presença do psicólogo

cinco fases de respostas graduais


e da mãe
expor a criança a uma sequência
hierárquica de vídeos de
automodelação 1) perguntas que implicavam uma resposta monossilábica;
2) perguntas que implicavam uma resposta de duas-três palavras;
3) perguntas que implicavam respostas de mais de três palavras;
4) respostas de saudação e/ou respostas face à pergunta de um estranho;
5) narração espontânea em resposta face a uma pergunta geral,
responder por outro colega e formulação espontânea de perguntas
à professora.
Aplicação da
Intervenção Reforço Social

verbalizações
da educadora
-
aplausos dos
colegas ou a
visualização sistema de
dos sorrisos recompensas

Reforço Material
Resultados
Deixou de preencher os critérios para MS tanto no pós-teste como nos
acompanhamentos efetuados nos seis e doze meses seguintes
(Rodríguez, Rodríguez e Alcázar, 2006).

a partir do momento em que os/as colegas do Miguel conseguiram


"vê-lo" e "ouvi-lo”

Apesar de inicialmente a maioria das respostas


dadas exigir um estímulo prévio por parte do
professor, a partir do oitavo dia de intervenção,
esta tendência foi invertida.

aumento paralelo ao número de dias de aplicação da intervençã


Resultados

comportamentos que envolvessem um maior envolvimen


to
demoram mais para aparecer
representam sempre uma percentagem muito mais baixa que as
restantes modalidades de fala
Interação física
que coincidiu com a áudio-visualização
(observação no recreio da turma)

o comportamento da abordagem física é mantid


o
(Rodríguez, Rodríguez e Alcázar, 2006)
Resultados
Expectativas dos colegas de turma a respeito da fala do Miguel
Momentos de Percentagem do número de vezes que o Miguel constava na tríade
Avaliação de nomes propostos pelos seus colegas de turma aquando da
resposta à questão: “Vamos ver se sabes, que menino desta turma
não falaria se alguém fizesse uma pergunta? Diz-me o nome de três.”

Pré-teste 97%

Dois dias depois da 43%



audiovisualização
Pós-teste 9%
Reflexão Crítica
contextos educativ
os perfil funcional
prevalência de várias problemáticas
(OPP, 2018).
Intervenção
perspetiva a pessoa e o seu ambiente como entidades
em cada interligadas, em que a pessoa é uma parte ativa e
intencional do ambiente em que interage.

projetos
Teoria Ecológica de Bronfenbrenner centrados na escola, mas num contexto de relação de
Microssistem feedback com a comunidade.
a cenário imediato onde se encontra,
(Reynolds & Miller, 2003 citado por Melo & Pereira, 2012)

composto por contextos interdependentes,


nas quais pode interagir com facilidade.
Fatores de Risco
Reflexão Crítica
reforços que evocassem a persistência da
aumentam a probabilidade ansiedade originada pelo contexto incomodativo;
de existência do ansiedade social dos pais
comportamento a evitar
No caso do Miguel…
Fatores de Proteção Grande apoio e envolvência por parte da família
caraterísticas que reduzem e da escola
essa mesma probabilidade

avaliação do comportamento em intervenções psicológicas


o/a psicólogo/a procura conhecer os estímulos que de forma a evitar erros
mantêm o comportamento observação direta
(Joyce-Moniz, 1979)

a utilização de filmagens foi crucial na (Fraisse, Piaget & Reuchlin, 1969 citado por Fernández-Ballesteros, 1996)
modificação do comportamento do Miguel
Reflexão Crítica
instrumentos utilizados Mutismo Seletiv
o
comportamento desconhecido aos professores
Podem ser facilmente adaptados e auxiliares
para casos portugueses. adiando a referenciação para os
serviços de saúde
implicações na avaliação e
na intervenção
em alguns casos a entrevista é suficiente (Viana, Beidel & Raiban, 2008)
para obter uma avaliação adequada Diagnóstico Precoce!!
(Groth-Marnat, 1997)
Wells (2002)
cognitivo-comportamental (que envolve
restruturação cognitiva e a exposição), aparenta ser
mais eficaz na intervenção.
Referências
APA (2014). DSM-V: Manual de Diagnóstico e Estatística das Perturbações Mentais. Climepsi Editores.
Carrillo, F. X. M., Sánchez, J. P. E., & Amorós, M. O (2006). Intervenciones con niños y adolescentes. In Carrilo, F. X.,Sánxhez, J.P. E., &
Amorós, M. O. (Ed.), Intervención psicológica y educativa con niños y adolecentes: Estudio de casos escolares (pp. 21-40).
Madrid: Pirámide.
Fernández-Ballesteros, R. (1996). La observación. In R. Fernández-Ballesteros (Ed.), Introducción a la evaluación psiológica (Vol. 1,
pp. 137-182). Madrid: Ediciones Pirámide.
Groth-Marnat, G. (1997). Handbook of psychological assessment (3rd ed.). New York, NY: Wiley. (Cf.pp. 114-119)
Joyce-Moniz, L. (1979). Avaliação e Fundamentos in (cap.28) A modificação do comportamento: Teoria e prática da psicoterapia e
psicopedagogia comportamentais (No. 1). Livros Horizonte.
Melo, M., & Pereira, T. (2012). Intervenção psicológica em contextos educativos: A emergência de um modelo ecológco-desenvolvimental.
Olivares-Olivares, P. J., & Rodríguez, J. O. (2018). Actualización de un modelo tentativo del mutismo selectivo. Behavioral Psychology/
Psicologia Conductual, 26(1), 115-140.
Ordem dos Psicólogos Portugueses (2018). A Intervenção das/os Psicólogas/os no Contexto Educativo. Lisboa
Rodríguez, J. O., Rodríguez, J. A. P., & Alcázar, A. I. R. (2006). Intervenciones con niños y adolescentes. In Carrilo, F. X., Sánxhez, J.P. E
., & Amorós, M. O. (Ed.), Intervención psicológica y educativa con niños y adolecentes: Estudio de casos escolares (pp. 337-360).
Madrid: Pirámide.
Silva, E. D. F. S. B. (2013). O processo de transição dos alunos entre o 1º e o 2º ciclos do ensino básico: perceções, práticas e perspetivas.
(Tese de Mestrado). Mestrado em Ciências da Educação. Univesidade da Madeira, Funchal.
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Child & Adolescent Psychiatry, 27(6), 772-778.
Viana, G. A., Beidel, C. D. & Rabian, B. (2008). Selective mutism: A review and integration of the last 15 years. Clinical Psychology
Review, (29), 57-67.
Wells, A. (2002). Brief Cognitive-Behavioral Therapy: Definition and Scientific Foundations. In F. W. Bond & W. Dr Dryden, Handbook
of Brief Cognitive Therapy (1-19). John Wiley & Sons, Ltd: England.

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