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Dara maris

Letícia bezerra
Luis davi
Rhayanne
Sarah Cristine
vaneessa
SUMÁRIO
1. O Pensamento político de
Richard Rorty
2. Espaço público, política e ação
comunicativa a partir da
concepção habermasiana
Pensamento sobre a política contemporânea

• A resposta pragmática para essas dificuldades


metafilosóficas interessou muito a Rorty porque ela
abarca nossa contextualidade alicerçada
historicamente, em vez de tentar transcendê-la.
Pragmatistas como William James, John Dewey e
Charles Sanders Peirce abandonaram o esforço de
manter a filosofia pura e reconheceram que escolher
entre perspectivas que competem entre si não pode ser
divorciado de posturas morais ou políticas, como se
pudessem ser decididas em terreno neutro. Como
Rorty caracterizou, eles fazem da necessidade uma
virtude e começam a teorizar a partir de uma
posiçãoengajada, em vez de espectadora.
• Central para a sua visão é a noção de democracia,
definida por um igualitarismo epistemológico radical.
• Suas percepções iniciais em relação à falta de pontos de partida sem
pressuposições, a ausência de critério natural para decidir disputas e a função da
redescrição traduzem em um contexto político o reconhecimento do que ele
chama de “etnocentrismo” (1991), assim como o compromisso com um pluralismo
rawlsiano irredutível e uma concepção de um criticismo político e social que evita
recursos representacionistas a uma realidade independente ou apelos
justificatórios a autoridades não humanas, como Razão, História, Natureza ou
Verdade.
• Para Rorty, tanto a instituição quanto a cultura da democracia liberal seriam
melhor servidas por um vocabulário alternativo de reflexão política e moral, em
vez de um vocabulário estruturado ao redor de noções como Verdade,
Racionalidade e Obrigação Moral. De um lado, afastar apelos a uma autoridade
não humana irá “afastar um tanto mais as desculpas para o fanatismo e a
intolerância” (1998a:83) – algo que Rorty mais tarde dá o nome de “pragmatismo
como antiautoritarismo”.
Espaço público, política e ação comunicativa a partir
da concepção
habermasiana

Jürguen Habermas
18 de junho de 1929
Filósofo e sociólogo alemão
PARADIGMA DA PARADIGMA DA

Consciência
~~~~~~~~~~~~~~~~~~
1960
Comunicaçã 1980

• Influencia pela Escola de Frankfurt;


o
• ruptura com o pensamento frankfurtiano.
• apontava uma crise no projeto de • teoria da ação comunicativa;
emancipação propagado pelos iluministas; • compreendendo a sociedade como uma
• Linha crítica e pessimista em relação ao permanente tensão entre o mundo
processo de emancipação do sujeito. • sistêmico e o mundo da vida.

OBRAS:
OBRAS:
• Consciência moral e agir comunicativo
• Mudança estrutural da esfera pública(1962); (1983);
• Direito e democracia: entre a facticidade
• Técnica e Ciência como Ideologia e
evalidade (1997);
Conhecimento e Interesse(1968).
• A constelação pós-nacional (2001).
Objetivo

Pretende discutir, num primeiro momento, a concepção de uma


esfera pública refeudalizada, de uma política esvaziada e de uma
razão instrumental sob o domínio da indústria cultural, ligado, ainda,
a uma visão frankfurtiana. E, a partir da teoria da ação comunicativa,
apresentar a concepção de uma nova proposta de “Esclarecimento”,
a partir da concepção de esferas públicas múltiplas, de uma política
deliberativa e da ação comunicativa.
~~~~~~
“...Emerge, então, uma arena pública em que os sujeitos
não são mais vistos como meros objetos da indústria
cultural, mas participantes ativos do
debate, da negociação e da interlocução.”

“...Para o autor, somos herdeiros do progresso


técnico e do pensamento iluminista, assim
como viam os frankfurtianos. No entanto, ele
afirma que o iluminismo gerou uma crise
desencadeada pela ciência e pela técnica por
“...Quanto ao seu vínculo com a Escola de
um projeto falido da modernidade na sua
Frankfurt, Habermas não abandona muitos dos
perspectiva positivista. Por isso, ele propõe
pressupostos críticos daquela corrente. No
uma revisão, uma crítica ao Esclarecimento.”
entanto, vê as limitações da Teoria Crítica,
principalmente porque, em seus argumentos,
os frankfurtianos subestimaram as tradições
democráticas do Estado de Direito e não “...Tomando como base os dois momentos e os dois
consideraram a mudança na estrutura da paradigmas resultantes do pensamento de
esfera pública.” Habermas, o artigo apresenta a sua concepção
sobre espaço público, política e ação comunicativa.”
O pensamento político de Richard Rorty (1931-2007)

• a principal força por trás do ressurgimento do pragmatismo americano,


Richard Rorty ganhou notoriedade por sua crítica radical à tradição
filosófica ocidental. O pensamento consiste em uma maneira de
teorização política que tem por objetivo ir além “de toda a tradição
cultural que fez da verdade a virtude central”, (RORTY, 1982, p.
35). Esperança toma o lugar de conhecimento transcendental, um
futuro suavemente esboçado toma o lugar de apelos a uma realidade
independente, estórias suplantam argumentos racionais e noções
abstratas de humanidade e direitos são abandonadas por sentimento,
identificações emocionais com comunidades particulares.
Sobre a obra

• Sua obra oferece um programa em larga escala para a autocrítica


e a reforma das sociedades ocidentais ao modificar suas
“autoimagens” e fazê-las mais sensíveis ao sofrimento e à
injustiça, tanto dentro quanto fora de casa. Em harmonia com a
noção de Sheldon Wolin a respeito da teoria política como visão,
Rorty buscou promulgar uma nova figura do mundo político para
inspirar a ação.
Principais objetivos de Rorty

• “Que o objetivo de ser humano era passar a vida lutando contra a


injustiça social”;
• “reter realidade e justiça em uma única visão”;
• Seu esforço de se tornar um platônico;
• O jogo da dominante filosofia analítica;
Ele gera três importantes percepções

• não dispomos de pontos de partida sem pressuposições; critérios


mutuamente aceitos e neutros para resolver desentendimentos não
podem ser garantidos;
• qualquer postura está aberta para o que ele chama de “redescrição” –
o modo como cada posição pode e de fato redefine o critério para o
sucesso de se autolegitimar e desacreditar suas competidoras;
• O efeito cumulativo dessas percepções mina a assunção filosófica
tradicional de neutralidade absoluta junto com a possibilidade do
imperativo categórico que seria universalmente obrigatório para
todos.
O espaço público sob a ótica habermasiana no paradigma frankfurtiano

• O conceito de esfera pública moderna ou burguesa tornou-se


conhecido a partir da obra Mudança estrutural da esfera pública, de
Jürgen Habermas, publicada em 1962, quando o autor apresenta uma
visão crítica em relação à instituição da esfera pública.
• Habermas (1984) descreve a decadência da esfera pública associando
tal processo à consolidação do capitalismo e à emergência dos grandes
conglomerados de comunicação de massa, principalmente no século
XX.
• Segundo Habermas, na Grécia Antiga, nas cidades-estado, a esfera da
polis, espaço que era compartilhado por todos os cidadãos livres, era
bem distanciada da esfera privada – oikos. Mas, para participar da vida
pública na polis, o cidadão tinha que ter autonomia na sua vida
privada.

• Na Idade Média europeia, houve uma junção entre as esferas pública e


privada na figura do senhor feudal. A autoridade do senhor feudal
representava ao mesmo tempo o poder privado sobre a família e os
seus vassalos, assim como exercia um controle público sobre a área de
seu domínio.
• Habermas explica que, para atender às exigências deste capitalismo
incipiente, surgiu a imprensa na sua primeira fase – a chamada
imprensa artesanal que servia como forma de intercâmbio de
informações comerciais.
• Paralelo à emergência de um moderno aparelho de Estado, Habermas
explica que surgiu uma nova camada social – a da burguesia, que
assumiu uma posição de protagonista no processo histórico.
Considerações finais
“...Ao mergulhar no universo habermasiano, muitos desafios
nos são colocados. Em primeiro lugar, trata-se de um dos
principais filósofos da contemporaneidade que tem uma
obra de grande densidade, pelo diálogo que estabelece com
uma gama variada de autores, desde os clássicos até os
atuais.”
“...No entanto, os argumentos teóricos e conceituais trazidos
aqui da obra de Habermas devem ser compreendidos sob um
olhar crítico, tendo em vista que no pensamento social há
divergências sobre temáticas tão complexas.”
“...as premissas teóricas sobre o espaço público e a ação
comunicativa
devem ser compreendidas mais como hipóteses lançadas por
Habermas do que
propriamente como verdades, até porque as ciências e o
pensamento social têm uma
dinâmica e uma complexidade que aponta para o permanente
questionamento das teorias.”
Obrigadini
s!
Alguma question?

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