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Quinonas

Quinonas
Par de grupo carbonílico adjacente ou separado po um
grupo vinileno (-CH=CH-) localizado em um anel de 6
membros insaturado

antraquinona
Quinonas
Alizarina
Rubia tinctorum L. (Rubiaceae)
Atualmente reagente
Raízes - Antigo Egito, Pérsia e Índia de laboratório
Primeiros materiais utilizados como corantes e na alimentação
(homem e animal)
Ocorrência e distribuição
- Mais de 2000 quinonas
Bactérias, fungos, líquens, gimnospermas e angiospermas
Reino Animal: ouriço-do-mar, conchonilha (inseto artrópode,
corantes carmin)

- Monocotiledôneas Cochonilhas (carmim)


- Liliaceae
- Dicotiledôneas
- Rubiaceae, Caesalpinaceae, Rhamnaceae, Ericaceae,
Euphorbiaceae, Saxifragaceae, Polygonaceae, Verbenaceae
e Asphodelaceae
Quinonas
corantes
naturais
(alizarina)

propriedades laxativas e
purgativas

Produtos da oxidação de fenóis


Redução de quinonas originam fenóis

nafto-quinona
atividade
inibitória da
replicação viral
(HIV)
Antraquinonas
Formas reduzidas e oxidadas de antraquinonas
Outras denominações:
- antranóides
- derivados antracênicos
- derivados hidroxiantracênicos

Antraquinonas  formadas por


Drogas vegetais secas auto-oxidação ou por
enzimas peroxidases ou oxidases
Derivados em estado mais
oxidado
Processo de
secagem/idade planta
Antraquinonas
Planta Fresca
OH OH OH OH OH OH

Pós processos de H OH
OH
secagem/ação 1,8-di-hidroxi-oxantrona 1,8-di-hidroxi-antraidroquinona

de enzimas
Ox.

OH O OH OH OH OH OH O OH

alcalin. Ox.
acid. Red.

H H
1,8-di-hidroxi-antranol O
1,8-di-hidroxi-antrona
1,8-di-hidroxi-antraquinona

Ox.
Red. Ox.

Antronas Antraquinonas
OH O OH OH O OH

H H

OH OH OH OH
O O
tetra-hidroxi-diantrona tetra-hidroxi-naftodiantrona
Antraquinonas
Heterosídeos antraquinônicos

Nucleo
antracênico
O
8 1

7 2
A B C
6 3

5 4
antraceno O
antraquinona
Comum hidroxila em C-8 ou C-1
C-3 pode ser substituído por outros grupamentos
O-glicosídios  C-8 e C-1 mais comuns. Também podem ser em C-6
C-glicosídeos  Antronas  C-10
Porção glicícidica  formando heterosídeos
Antraquinonas
Variedades estruturais e formas heterosídicas

O
8 1

7 2
A B C OH O OH
HO 6 3
HO OH
5 4
O
O O O OH antraquinona R1
R2
OH HO H
O

R1
R2 HO OH
H H
HO
8-O-glicosilantrona 10-C-glicosilantrona

-O-glicosídeos: grupos hidroxila em C-1; C-8 ou C-6. bem


como cetônicos C-9 e C-10  antronas e antraquinonas

-C-glicosídeos: derivados de antronas: C-C sempre em C-10

- Glicose, ramnose e apiose  carboidratos mais comuns


Antraquinonas
Exemplos de antraquinonas
OH O OH OH O OH

OH
CO2H
O O
reína aloe-emodina

OH O OH
OH O OH

OH CO2H
H H
H CH CO2H
(CH)3OH O
CH
CH2OH OH O OH
aloína
senidina A (10S, 10'S)
Quinonas

Quanto mais duplas conjugadas  > λ (radiação absorvida).


Quinonas  bandas no espectro visível  vermelhos alaranjados.

SUBSTITUINTES
Grupos doadores/aceptores de eletrons  intensifica cor (–
OH –OCH3).
(cromóforo – portador de cor)
Estes grupos são chamados auxocromos (amplificadores de
cor).
Heterosídeos antraquinônicos

Reatividade e propriedades fisico-químicas


O OH

Quinonas: cristalinas de + 2 H+ + 2 e-
Red.

coloração amarela - Ox.

vermelha O OH
p-benzoquinona hidroquinona

Estrutura quinóide  alta reatividade química


Quinonas  oxidantes muito fortes
Reações de oxi-redução  transporte de elétrons nos processos
metabólicos

Propriedades e atividades das quinonas  capacidade de


interação com sistemas de oxi-redução ou tranferência de
elétrons em ambientes físicos e biológicos

Substituintes no anel alteram a capacidade de interação


para transferência de eletrons
Heterosídeos antraquinônicos

Reatividade e propriedades fisico-químicas

Antraquinonas são mais estávies


Antronas e Diantronas são estáveis em soluções acidificadas

Antronas e Diantronas
OH O OH - -
O O O
-
Meio alcalino OH
+
H

Antraquinonas O
solúvel em solv. org.
O
solúvel em solv. aq.

Meio alcalino
Hidroxilas fenólicas de antraquinonas  ânions fenolatos

Intensa coloração vermelho-púrpura


Heterosídeos antraquinônicos

Reatividade e propriedades fisico-químicas


OH O OH O O O

OH-

O O
Alcalinização pode ser obtida por
Acidez comparada aos bases fracas (hidróxido de amônio)
ácidos orgânicos

Reação de Bornträger
Estrutura viníloga de
ác. carboxílico

Intensa coloração
vermelho-púrpura Utilizada para a detecção e
identificação de compostos
quinônicos
Biossíntese
Diferente de outras classes
 biossíntese variada

Geralmente formadas a partir de


AcetilCoA e MalonilCoA (via
acetato/malonato);

Mas também podem ocorrer


formação por outras vias:
-Ácido o-succinilbenzóico.
Naftoquinonas: filoquinona, juglona e
lawsona.
-Ácido p-hidroxibenzóico.
Naftoquinonas: chiconina.

Estudos com Penicillium islandicum


com acetato marcado. Distribuição
da radioatividade acompanha a
condensação de unidades de
acetato cabeça-cauda
Quinonas
Biossíntese

Diversificada – várias rotas metabólicas


 Hidroxiantracênicos (C-8 e C-10) malonilCoA  que vem
de acetato
 Esta rota pode gerar grupamentos
metilados,metoxilados, aldeídos e ácidos carboxílicos
em C-3
 Algumas quinonas  origem mista  anel vem da via do
acetato e cadeia lateral do isopreno  ubiquinonas
Biossíntese
Biossíntese geral dos Heterosídeos (glicídeos)

uridil-transferases

UTP + 1-fosfato-açúcar UDP-açúcar + PPi

UDP-açúcar + Aceptor (aglicona)


Fosforilação de um
açúcar glicosil-transferases

Aceptor-Açúcar + UDP
glicosídeo
Ocorrência e distribuição

Plastoquinonas e fitoquinona: metabólitos primários, presente


em todos os tecidos que realizam fotossíntese
O O
Quinonas que não
H3C H3C CH3

são metabólitos
secundários
H3C H H
H3CO
O CH3 n CH3 n
UBIQUINONAS 
O
plastoquinonas ubiquinonas
processos de
produção de ATP 
O
CH3
cosméticos 
CH3
Coenzima Q10 
O CH3 CH3 CH3 CH3 antienvelhecimento
filoquinona (vitamina K1) Fitoquinonas 
O
H2C vitamina K1
CH3 O
O H
O
O CH3
O
H3CO R
O
O
tanshinona I
R= H S-4metoxi-dalbergiona
H3C CH3
R= OCH3 S-4,4' -dimetoxi-dalbergiona
isotanshinona II
Diterpenoquinonas (Lamiaceae)
Ocorrência e distribuição

- Diterpenoquinonas: esqueleto fenatreno  marcação


taxonômica de Lamiaceae (Salvia e Plectranthus)

- Gêneros de difícil sistemática  perfil de antraquinonas


foram importantes (Senna e Cassia)

O CH3
O
O
O CH3
O

O
tanshinona I marcadores
H3C CH3
fitoquímicos
isotanshinona II
Propriedades

• Organolépticas
- amargas, inodoras, coloridas (de amarelo a vermelho)

• Físicas
- sólidos, solúveis em água, em álcool ou soluções
hidroalcoólicas
- solúveis em soluções aquosas básicas
- pouco solúveis em solventes orgânicos apolares

• Químicas
- formas reduzidas: facilmente oxidadas
- heterosídeos  hidrólise ácida, básica e enzimática
Extração
Clorofórmio (poliméricas) e acetona: maceração e/ou
percolação

Extração com metanol pode ferar artefatos metoxilados

Substituição no anel  favorecer uma instabilidade na


molécula em gel de sílica  aumenta a polaridade

Purificação e Isolamento

Cuidados com a oxidação das formas reduzidas (CO2 e N2


líquido – uso de reagentes inertes)
Cromatografia em coluna (Sephadex e/ou Amberlite)
CCDP
Caracterização
Combinação de reações químicas e análises
espectroscópicas
• Reação de Bornträger
pó + benzeno  filtração  base/meio aquoso  sol.
aquosa de cor vermelha, violeta, rósea

reação positiva para as agliconas de antraquinonas;


negativa para O-glicosídeos estáveis ou C-glicosídeos

Meio alcalino quinonas hidroxiladas se tranformam em


ânions fenolatos (intensa coloração)

Por que O-glicosídeos estáveis ou


C-glicosídeos dão negativo???
Caracterização

Reação de Bornträger

OH O OH - -
O O O
-
OH
+
H

O O
solúvel em solv. org. solúvel em solv. aq.

Coloração intensa!!!!
Caracterização

Ultravioleta
Presença de duplas conjugadas: coloração intensa no
espectro de luz visível
Presença de grupos cromóforos: absorção no UV
Utilizada na quantificação

Infravermelho
Grupos carbonila : bandas intensas entre 1630 e 1700 cm-1
Diferente de ésteres cetonas, ácidos carboxílicos que
apresentam acima de 1700 cm -1

RMN de 1H e de 13C
Espectrometria de Massas
padrão de fragmentação e sinais de deslocamento químico
característicos

Padrão de substituição
Quantificação
Ultravioleta  irão realizar testes deste tipo no Controle de
Qualidade

Propriedades antioxidantes
Reação de Bortränger (espectrofotométricos)
Reação com solução metanólica de acetato de magnésio e
absorção em 515 nm
Quantificação

LEI DE LAMBERT-BEER
Absorbância é diretamente proporcional à concentração da espécie
absorvedora de luz

A = e.b.c
A = absorbância (adimensional)
b = caminho ótico (cm)
c = concentração (mol.L-1)
e = absortividade molar (mol-1.L.cm-1)  característico de cada substância em cada l
Atividades Farmacológicas e
Biológicas

Defesa da planta contra insetos e outros patógenos

- Leguminosas: toxicidade para cupins (↑ valor comercial)


- Cinchona ledgeriana encontradas antraquinonas somente
em partes infectadas por fungos patogênicos à espécie.
- Alelopatia: inibição da germinação de outras espécies nas
proximidades (competição). Ex.: juglona (Juglans regia L.,
Juglandaceae)
-Ação protetora contra insetos fitófagos
Ação terapêutica

- Atividade laxativa ou purgativa (derivados hidroxi-antracênicos)


- Atividade antiprotozoária
-contra Leishmania (naftoquinonas , diospirina)
-contra tripanossomatídeos (benzo e nafto quinonas)
-Atividade antibacteriana, antifúngica e antitumoral (naftoquinonas)
- Atividade antileucêmica (benzoquinona, primina), potencial
terapêutico limitado (alergia)
- Atividade citotóxica (antitumoral) da diospirina
-Industrialmente como corantes alimentares, juglona (Natural brown 7)
e Associação de extratos vegetais para atividade laxativa (Ruibarbo,
Sene e Cáscara sagrada)
Ação terapêutica
Tratamento
de câncer

doxorrubicina
-lapachona
Ipê roxo
Tabebuia heptaphylla (ipê-roxo, ipê-do-
cerrado, pau-d’arco, Bignoniaceae)

 Parte usada: casca dos caules


 Medicina popular: adstringente,
febrífugo, anti-reumático
 Década de 70 quase extinção da
espécie (publicidade anticancêr)
 Atividade antitumoral: lapachona
(naftoquinona) e outras quinonas
 furanoftoquinonas citotóxicas
 Lenho (lapachol e deshidro-α-
lapachona)
 mec: produçao de ROS e
apoptose/necrose
Ipê
Ipê
Atividades Farmacológicas e
Biológicas
PRINCIPAL
LAXATIVA (a intensidade é dependente da dose)
Principio ativo  derivados hidroxi-antracênicos: O-glicosídeos
de diantronas e antraquinonas e também os C-glicosídeos de
antronas;

Formas reduzidas (antronas e diantronas)  10 vezes mais ativas


que as oxidadas
OH  C-1 e C-8 essenciais para ação laxativa
Indicação  laxantes em prisões de ventre medicamentosas,
na preparação de exames radiológicos e colonoscópicos, pré e
pós-cirurgias ano-retais, patologias anais dolorosas;
Metabolismo

Redução das antraquinonas


Ação da basicidade do intestino
grosso e da flora intestinal
Mecanismos de atividade
laxativa

São laxantes irritantes do intestino grosso;


Atualmente se conhecem 3 mecanismos de ação:
1) Estímulo direto da contração da musculatura lisa do
intestino  ↑ motilidade intestinal (possivelmente pela
liberação ou aumento da síntese de histamina ou outros
mediadores);

2) Inibição da reabsorção de água, sódio e cloro 


inativação da bomba de Na+/K+ Inibindo a enzima Na+/K+ -
ATPase  aumentando a secreção de potássio (pode gerar
hipocalemia);
Mecanismos de atividade
laxativa

São laxantes irritantes do intestino grosso;


Atualmente se conhecem 3 mecanismos de ação:

3) Inibição dos canais de Cl-, comprovada para inúmeros


1,8-hidróxi-antranóides (antraquinonas e antronas),

Desequilíbrio da concentração de sais na luz intestinal


(Desequilíbrio eletrolítico)
Ação laxativa
Orientações farmacêuticas

Períodos prolongados (mais de 10 dias) dependência,


diarréias, cólicas, náuseas, vômitos, melanose reto-cólica
(escurecimento da mucosa), alterações da mucosa e
morfologia do reto e cólon (fissuras anais, prolapsos
hemorroidais), atonia, carcinoma colorretal, transtornos
hidroeletrolíticos com hipocalemia  NÃO RECOMENDADO
USO CRÔNICO
Orientações farmacêuticas

Uso concomitante com cardiotônicos digitálicos e diuréticos


hipocalemiantes  HIPOCALEMIA/INTOXICAÇÕES

Usar com parcimônia  evitar mais de 2 substâncias


antraquinônicas na mesma formulação (Sene + Cáscara
Sagrada)

Gravidez e Lactação  potencial genotóxico e pode ser


transferido para o bebê pelo leite materno  EFEITO NO BEBÊ
Efeitos tóxicos

 Empregos (droga): pós, extratos, xaropes, tinturas, em


associações com outras drogas, incluindo as de origem
não-vegetal

 O consumo regular leva a adaptação e escurecimento


da mucosa do reto e do cólon (reversível)

 Alterações morfológicas do reto e cólon (fissuras anais,


prolapsos hemorroidais) cirurgias  não reversíveis
espontaneamente

 Processos inflamatórios degenerativos, levando à


redução severa do peristaltismo pode evoluir para
atonia
Efeitos tóxicos

 Perda de K+: redução do tônus intestinal , distúrbios


renais e da formação e condução dos estímulos do
miocárdio, sintomas neuromusculares

 Ciclo vicioso

↓ Tônus Lesões da mucosa do


intestinal cólon, associadas a
incidência de
carcinomas colorretal
↑ do consumo
de laxantes
Relação
estrutura-atividade

 Heterosídeos: mais potentes que as agliconas, porém com


menor absorção (baixa lipossolubilidade)

 Antronas e diantronas são mais ativas que as formas


oxidadas, sendo basicamente formadas e liberadas no
intestino grosso após hidrólise dos heterosídeos, porém
possuem efeitos adversos

 Glicosídeos de antronas são mais potentes

 Glicosídeos de antraquinonas só possuem ação laxante em


doses bem maiores
Rheum spp (ruibarbo)

R. officinale R. palmatum

- China e do Tibete, Índia, Paquistão, Nepal,


- uma das plantas mais antigas e conhecidas da medicina tradicional
chinesa;
- taninos  pode induzir a prisão de ventre após a ação laxativa
- tratamento tópico de inflamações e infecções da mucosa oral 
taninos
- Falsificação  ruibarbo rapôntico (principalmente R. rhaponticum L.)
< teor de antraquinonas, pode causar intoxicação grave, inclusive
fatal (alto conteúdo de ácido oxálico  tóxico).
Ainda ruibarbo

Aloe-emodina

Rheum spp (R. palmatum, R. officinale; ruibarbo;


Polygonaceae)

 parte usada: rizomas descorticados (6-10


anos de idade)
 constituintes: 5-10% taninos, 2-3% flavonoides,
3-12% de diversas antraquinonas, livres ou
não (antronas, diantronas, aloe-emodina,
emodina, reína)
 obs: baixas doses = laxante; altas doses =
purgativo
Ainda ruibarbo
Cáscara Sagrada

Rhammus purshianus (cáscara sagrada; Rhamnaceae)


 origem: Costa Pacífica da América do Norte;
 árvore com 6-18 m; cultivada
 parte usada: cascas secas (após coleta, aquecer 100 º C por 1
a 2 horas ou armazenar por 1 ano) p/ “degradar” antronas
(vômitos)
 constituintes: 6-9% de vários heterosídeos antraquinônicos; C- e
O- heterosídeos (cascarosídeos A, B, C e D; aloínas,
barbaloínas, aloe-emodinas)
 obs: mais efetivo quando mais velho; purgativo ou laxante
(constipações);
 considerada a droga mais suave entre os antracênicos
Cáscara Sagrada
Senna alexandrina

Senna alexandrina; Cassia angustifolia, C.


senna, C. acutifolia (sene;
Caesalpinaceae)
 origem: África e Oriente Médio;
pequenos arbustos com  1m
 parte usada: folhas ou frutos (USP,
Farm. Bras. IV. DAB 10)
 constituintes: várias antraquinonas;
senosídeos A e B (diantronas), reína
(antrona), aloe-emodina
(antraquinona)
 obs: baixas doses já apresenta efeito
purgativo – muito potente
Senna alexandrina
Aloe spp

Aloe spp (A. barbadensis, A. vera, A. spicata, A. ferox, A.


africana; "aloes", babosa; Liliaceae)
 origem: norte da África (mais de 300 espécies);
cultivada
 parte usada: exsudato liberado pelo periciclo (corte
transversal das folhas) e depois concentrado, formando
massas escuras e opacas; sabor nauseante, amargo e
odor desagradável
 constituintes: óleo essencial, resina, mucilagem, aloínas
A e B (C-heterosídeos), poucas antraquinonas livres
 obs: ação purgativa potente; concentração dos
princípios ativos varia muito de espécie para espécie
Aloe spp
Preparados “aloe vera”

• células parenquimatosas excretoras do exsudato localizadas


abaixo da epiderme das folhas (incolor-amarelo)

preparações cosméticas
ação hidratante
contra queimaduras, cortes e feridas
Preparados “aloe vera”

gel, que consiste em mucilagem obtida das células da zona


central da folha;
o gel é usado tradicionalmente para ajudar na cicatrização
de feridas, queimaduras, eczema, psoríase, picadas de
insetos, eritemas solares etc.;
a origem desta atividade ainda não está completamente
esclarecida;
o gel não contém substâncias antraquinônicas
Hypericum perforatum

(erva-de-são-joão)
 origem: Europa
 parte usada: partes aéreas (folhas e
flores)
 constituintes: flavonóides, cumarinas,
fenóis, mono e sesquiterpenos, n-
alcanos, n-alcanóis, carotenóides, β-
sitosterol, acil-floroglucinol, hiperflorina e
antraquinonas (hipericina – 10%,
diantrona fotossensibilizante e antiviral;
hiperforina; pseudo-hipericina)
Hypericum perforatum

OH O OH

HO
HO

OH O OH

hipericina
Hypericum perforatum

 ação farmacológica: antidepressivo para depressão


suave a moderada

 proposta de ação inibidora da MAO pela hipericina

 uso: extrato seco padronizado

 precauções: fototoxicidade e interações


medicamentosas (contraceptivos orais,
anticonvulsivantes, antivirais, digoxina e teofilina)

 no Brasil: uso sob prescrição médica (ANVISA, 2002)


Hypericum perforatum
Classe muito importante do ponto de
vista farmacológico e fitoterapêutico!!

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