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Planejamento e Controle de Projetos

com PERT-CPM

1
PROJETOS
“...Cada projeto é um produto único, não havendo
rigorosamente falando, um fluxo do produto. Nesse
caso, tem-se uma seqüência de tarefas ao longo do
tempo, geralmente de longa duração, com pouca ou
nenhuma repetitividade. Uma característica
marcante dos projetos é seu alto custo e a
dificuldade gerencial no planejamento e controle.
Exemplos de projetos incluem a produção de navios,
aviões e grandes estruturas.”
(MOREIRA, pag. 11, 2008)

2
PROJETOS

Alguns conceitos projetos:


Conjunto único de atividades que tem um ponto
inicial e um estado final, definidos, persegue uma
meta definida e usa um conjunto definido de
recursos para atingi-la.
Projetos são constituídos de conjuntos únicos de
operações projetadas para atingir certos objetivos,
dentro de um dado período de tempo.

3
PROJETOS

Exemplos de projetos:
• Produção de um programa de televisão;
• Construção do túnel do Canal da Mancha;
• Projeto do Airbus;
• Um curso de uma semana de gerenciamento de
projeto;
• Redecoração de um hotel;

4
PROJETOS
• Os projetos procuram atender a demanda específica de um
determinado cliente, que muito provavelmente não se
repetirá nos próximos pedidos.
• Nos processos típicos por projetos, a principal questão a ser
resolvida pelo PCP, em particular pelo seqüenciamento das
tarefas, está ligada a alocação dos recursos disponíveis no
sentido de garantir a data de conclusão do projeto.

5
Elementos de um Projeto
• Objetivo: resultado final definido em termos
de custos, qualidade e prazos dos resultados
das atividades do projeto;
• Complexidade: muitas tarefas diferentes são
necessárias para atingir os objetivos de um
projeto;
• Unicidade: um projeto é usualmente único,
não um empreendimento repetitivo;

6
Elementos de um Projeto
• Incerteza: Todos os projetos são planejados antes
de serem executados e, portanto, carregam um
elemento de risco;
• Natureza temporária: Os projetos têm um início
e um fim definidos, assim uma concentração
temporária de recursos é necessária para levar
avante o empreendimento;
• Ciclo de vida: os recursos necessários para um
projeto mudam durante o curso de seu ciclo de
vida.
7
DEFINIÇÃO DE PROJETO
• Três elementos definem um projeto:
• Seus objetivos: o estado final que o
gerenciamento do projeto pretende atingir;
• Seu escopo: a exata faixa de responsabilidades
assumida pelo gerenciamento do projeto;
• Estratégia do projeto: como o gerenciamento
do projeto vai atingir seus objetivos.

8
Planejamento de Projeto

O processo de planejamento visa 4 propósitos


distintos:
Determinar o custo e a duração do projeto;
Determinar o nível de recursos que será
necessário;
Ajudar a alocar trabalho e a monitorar o
resultado;
Ajudar a avaliar o impacto de qualquer
mudança sobre o projeto.
9
Controle do Projeto
O processo de controle do projeto envolve três
conjuntos de decisões:
 Como monitorar o projeto para checar seu
progresso;
 Como avaliar o desempenho do projeto através
da comparação das observações monitoradas
com o planejado;
 Como intervir no projeto para fazer as mudanças
que o trarão de volta ao planejado.

10
Planejamento de Projeto
O PCP de processos de projetos busca seqüenciar as diferentes
atividades dos projetos, de forma que cada uma delas, tenha
seu início e conclusão encadeados com as demais atividades
que estarão ocorrendo em seqüência e/ou paralelo com a
mesma.

As técnicas mais utilizadas para planejar, seqüenciar e


acompanhar projetos são as técnicas PERT e CPM.

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Planejamento de Projeto
• PERT = Program Evaluation and Review Technique, ou Técnica de
Avaliação e Revisão de Programas
Foi desenvolvido em 1958, atualmente é usado em projetos cujas
estimativas de tempo não podem ser previstas com certeza, obrigando ao
uso de conceitos estatísticos.

• CPM = Critical Path Method, ou Método do Caminho Crítico


Desenvolvido em 1957, é usado para projetos cujos tempos de operações
podem ser conhecidos com certeza.

Devido às soluções semelhantes encontradas pelas duas técnicas,


atualmente são conhecidas, simplesmente, como técnica PERT/CPM.

12
Planejamento de Projeto
Estas técnicas permitem:
• Visão gráfica das atividades que compõem o projeto;
• Estimativa de quanto tempo o projeto durará;
• Visão de quais atividades são críticas para o
atendimento do prazo de conclusão do projeto;
• Visão de quanto tempo de folga dispomos nas
atividades não-críticas, o qual pode ser negociado no
sentido de reduzir a aplicação de recursos, e
conseqüentemente custos.

13
Planejamento de Projeto
Vantagens:
Eficiente para mostrar a seqüência lógica com
que as atividades ocorrem em projetos
complexos;
Trabalha com estimativas determinísticas de
tempo;
Identifica quais são as atividades
particularmente importantes no projeto;

14
Diagrama de Gantt do Projeto

EXEMPLO DE PROJETO:
ELABORAÇÃO DE UMA APOSTILA

ATIVIDADE DEFINIÇÃO DURAÇÃO (Semana)

A Definição do escopo 1
B Pesquisa bibliográfica 4
C Texto preliminar 2
D Digitação 2
E Desenhos 3
F Revisão 2
G Correção e impressão 2

15/04/2009 15
Diagrama de Gantt do Projeto
_________________________________________________________
ATIVIDADE SEMANA
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
Definição do escopo

Pesquisa bibliográfica

Texto preliminar

Digitação

Desenhos

Revisão

Correção e impressão

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Diagrama de Setas ou de Rede
ATIVIDADE

EVENTO EVENTO
INICIAL FINAL

ATIVIDADE: representada como uma seta


EVENTO INICIAL: o instante em que começa a atividade.

EVENTO FINAL: o instante de conclusão da atividade.

15/04/2009 17
Diagrama de Setas ou de Rede

É o diagrama mais utilizado; para a


construção desse tipo de diagrama são
necessários os seguintes elementos:
• Relação das atividades
• Ordem de relacionamento e dependência
• Duração de cada atividade

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REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE ATIVIDADES
PARALELAS
A A
C C

B
B ATIVIDADE-
EVENTO EVENTO FANTASMA
INICIAL FINAL

(A) (B)
REPRESENTAÇÃO REPRESENTAÇÃO
ERRADA CORRETA

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USO DA ATIVIDADE-FANTASMA PARA EVITAR
DEPENDÊNCIA INDESEJADA

preparar
fazer café com
preparar
fazer café leite
café com
café
leite

comprar fazer
comprar fazer
leite coalhada
leite coalhada

DEPENDÊNCIA INDESEJADA:
Atividade-fantasma elimina a
fazer coalhada não depende de
dependência indesejada
fazer café

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Diagrama de rede detalhes
3

X
1 2 Z
t 4
t”

- Se uma atividade inicia em um nó, todas as anteriores precisam


estar concluídas antes do início dessa

X
1 2
Y

- Duas atividades não podem chegar e sair do mesmo nó


21
Diagrama de rede detalhes
Condição à execução de uma atividade:
utiliza-se uma atividade-fantasma

PEDIR
ORÇAMENTOS DOS COMPRAR OS
EQUIPAMENTOS EQUIPAMENTOS

PELA AGUARDAR A
APROVAÇÃO DOS
ORÇAMENTOS DIRETORIA

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DURAÇÃO
ATIVIDADE DEFINIÇÃO DEPENDÊNCIA
(Semana)

A Definição do escopo 1 _
B Pesquisa bibliográfica 4 A
C Texto preliminar 2 B
D Digitação 2 C
E Desenhos 3 C
F Revisão 2 DeE
G Correção e impressão 2 F

REDE PERT DO PROJETO DE UMA APOSTILA

A B C D F G
2

1 4 2 E 2 2

15/04/2009 23
CÁLCULO DO CAMINHO CRÍTICO

 CEDO DE UM EVENTO:
É a data mais cedo possível para a ocorrência do evento,
considerando-se que as atividades anteriores não se
atrasaram.
 TARDE DE UM EVENTO:
É a data mais tardia para a ocorrência do evento, sem
causar atrasos nas atividades seguintes.

3 K
2
8 14 12 20
4

Cedo do
Cedo do Tarde do Evento Final Tarde do
Evento Evento Inicial Evento Final
Inicial
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DATAS-LIMITE PARA REALIZAÇÃO DA ATIVIDADE

a) PRIMEIRA DATA DE INÍCIO (PDI)


É a data mais cedo possível para se iniciar a atividade, considerando-se que as atividades anteriores
estão sendo realizadas sem atraso, segundo suas durações planejadas. É calculada como:

PDI = CEDO DO EVENTO INICIAL + 1

b) ÚLTIMA DATA DE INÍCIO (UDI)


É a data máxima para se iniciar uma atividade de modo a não atrasar as atividades seguintes e, em
conseqüência, atrasar o projeto. É calculada como

UDI = TARDE DO EVENTO FINAL  DURAÇÃO + 1


c) PRIMEIRA DATA DE TÉRMINO (PDT)
É a primeira data para se terminar uma atividade, considerando-se que a atividade tenha sido
iniciada no cedo do evento inicial e que sua duração tenha sido obedecida. É calculada como

PDT = CEDO DO EVENTO INICIAL + DURAÇÃO


d) ÚLTIMA DATA DE TÉRMINO (UDT)
É a última data para se terminar uma atividade de modo a não provocar atrasos nas atividades
seguintes. É calculada como

UDT = TARDE DO EVENTO FINAL


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CÁLCULO DAS FOLGAS DAS ATIVIDADES

a) TEMPO DISPONÍVEL PARA EXECUÇÃO (TD)

É o tempo no qual a atividade deve ser realizada, considerando-se não ter


havido atrasos anteriores e sem provocar atrasos posteriores. É calculado
como
TD = TARDE DO EVENTO FINAL – CEDO DO EVENTO INICIAL

b) FOLGA TOTAL (FT)

É o atraso máximo que a atividade pode sofrer sem que haja alteração da
data final de conclusão (tarde do evento final). É calculada como
FT = TEMPO DISPONÍVEL (TD) – DURAÇÃO

c) FOLGA LIVRE (FL)

É o atraso máximo que a atividade pode sofrer sem que se altere a data
correspondente ao cedo do evento final. É calculada como
FL = CEDO DO EVENTO FINAL – CEDO DO EVENTO INICIAL – DURAÇÃO
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CÁLCULO DAS FOLGAS DAS ATIVIDADES

d) FOLGA DEPENDENTE (FD)

É o atraso máximo que uma atividade pode sofrer, considerando-se que vá se


iniciar no tarde do evento inicial e terminar no tarde do evento final. É
calculada como

FD = TARDE DO EVENTO FINAL – TARDE DO EVENTO INICIAL – DURAÇÃO

e) FOLGA INDEPENDENTE (FI)

É o atraso máximo que uma atividade pode sofrer se a atividade começar no


tarde do evento inicial e terminar no cedo do evento final. É calculada como

FI = CEDO DO EVENTO FINAL – TARDE DO EVENTO INICIAL – DURAÇÃO

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Tempos probabilísticos

• Quando as estimativas dos tempos das atividades estão


sujeitas à variações aleatórias, se diz que as estimativas são
probabilísticas, devendo incluir uma indicação do grau de
variabilidade das previsões.

t p  4  tm  to
te  Tempo médio esperado
6

2
 t p  to 
 
2
 Variância
 6 

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Tempos probabilísticos

• Podemos montar a rede e proceder os cálculos dos Cedos, Tardes,


folgas e caminho crítico da mesma forma como foi feito no tópico
anterior para os tempos determinísticos, considerando que o
tempo médio esperado é o tempo da atividade.

– Dado que a média da soma de variáveis aleatórias é igual à soma das


médias destas variáveis, podemos considerar como a variância total do
projeto, a soma das variâncias das atividades que compõem o caminho
crítico.
– Caso ocorram dois, ou mais, caminhos críticos, adotamos como variância
total do projeto aquela que for menor.

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Tempos probabilísticos

Atividade Dependência Nós Duração


to tm tp te 
A - 1-2 8 10 11 9,83 0,25
B - 1-3 4 6 7 5,83 0,25
C A 2-4 5 7 7,5 6,75 0,17
D B 3-4 4,5 5 6 5,08 0,06
E B 3-5 8 9 11 9,16 0,25
F CeD 4-6 4,5 5 6,5 5,16 0,11 Caminho Crítico
G E 5-6 2 4 5 3,83 0,25
A-C-F

9,83 16,58
9,83 C 16,58
2 4 Tempo Esperado
6,75 F
A
5,16 21,74 21,74
9,83
0 D 21,74
0 1 5,08
6
B G Variância
5,83 3,83 (0,25+0,17+0,11)
E 0,53
5,83 3 9,16 5 14,99
8,75 17,91
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Tempos probabilísticos
• Como os tempos de realização das atividades são probabilísticos, é
importante podermos estimar qual a probabilidade que temos do
serviço ficar concluído em determinado prazo.

23  21,74
t  t total K  1,73
K 0,53

– Por exemplo, digamos que queremos saber qual a probabilidade deste
serviço ser concluído em 23 unidades de tempo, aplicando a fórmula
achamos o valor de K = 1,73. Entrando com este valor na tabela da função
de distribuição da curva normal, verificamos que existe uma
probabilidade de 95,82% do serviço ser concluído neste prazo.

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PROGRAMAÇÃO E NIVELAMENTO DE
RECURSOS

Pode-se construir um diagrama de setas em


escala com o objetivo de facilitar a programação
dos recursos necessários à realização do
projeto. O diagrama de setas permite a
visualização das atividades em um gráfico de
tempo, com as respectivas folgas.

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EXEMPLO:
Dados do projeto com necessidades de mão de obra

ATIVIDADE DURAÇÃO DEPENDÊNCIA NECESSIDADE


DE MÃO-DE- OBRA (H.h)
A 2  5
B 2 A 3
C 4 A 7
D 8 BeC 2
E 3 C 2
F 5 BeC 5
G 6 DeE 6
H 3 C 1

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1. Cálculo do Caminho Crítico
Dado do problema:

Atividade Duração Dependência


A 4 -
B 6 -
C 5 A eB
D 6 B
E 6 AeB
F 8 CeD
G 6 B

1ro. Passo, cálculo dos “Cedos” e “Tardes” de cada evento.

14/4/2007 Professor Alejandro Martins 34


(cont.) Diagrama de Setas em Escala, indicando o
caminho crítico
J
T
C
2
6 7

E,6

C,
4
A,

5
1 4 5
0 0 6 12 12 F,8 20 20
B,

G,6
D,
6

3
6 6

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2. Cálculo das Datas Limites e Folgas das Atividades

Ativid Duração PDI UDI PDT UDT TD FT FL FD FI


A 4 1 4 4 7 7 3 2 3 2
B 6 1 1 6 6 6 0 0 0 0
C 5 7 8 11 12 6 1 1 0 0
D 6 7 7 12 12 6 0 0 0 0
E 6 7 15 12 20 14 8 8 7 7
F 8 13 13 20 20 8 0 0 0 0
G 6 7 15 12 20 14 8 8 8 8

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4. Redução no Custo Total do Projeto: as atividades
“candidatas” são aquelas que possuem “Folga Livre”
Exemplo:

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(continuação)

14/4/2007 Professor Alejandro Martins 38


5. Aceleração do Projeto com Acréscimo de Custo: As
atividades candidatas são as críticas
Das Atividades Críticas, D é a que possui menor custo marginal, portanto é
“candidata” a ser a primeira atividade a ser avaliada.
Uma vez acelerada uma atividade, devemos recalcular novamente o
caminho crítico antes de acelerar uma nova atividade (dado que a relação
das atividades críticas pode ter sofrido alguma alteração com a aceleração
de D).

Aceleração 1: Alteração de D

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(cont.)
No novo caminho crítico (slide anterior), a atividade C é ainda crítica e possui
o menor custo marginal de aceleração (dentre as atividades críticas).
 Aceleração 2: Altera-se agora C::

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(cont.)
No novo caminho crítico (slide anterior), a atividade B continua sendo crítica;
também, das atividades críticas que ainda na foram aceleradas, é a que
possui menor custo marginal de aceleração (dentre as atividades críticas).
 Aceleração 3: Altera-se agora B::

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(cont.)
No novo caminho crítico (A, C e F), a única atividade candidata a aceleração é
a atividade A, uma vez que a atividade C já foi e a atividade F não pode ser
acelerada (CMgF =0).
 Aceleração 4: Altera-se agora A::

14/4/2007 Professor Alejandro Martins 42


(cont.): Ajuste Final
Na rede final, das atividades aceleradas, apenas a atividade ficou com uma
folga de 1 dia; deve-se portanto desacelerá-la em 1 dia, reduzindo o custo do
projeto.
 Desaceleração de A:

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6. Programação e Nivelamento de Recursos
Novos dados para exemplo:

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ANÁLISE DE CUSTOS
Três análises principais do projeto:
1. Levantamento do custo total do projeto;
2. Formação individual do custo de cada atividade, criando-se a possibilidade
de otimizar o projeto;
3. Levantamento das necessidades de recursos por unidade de tempo e análise
do nivelamento dos recursos.

IDENTIFICAÇÃO DOS RECURSOS


NECESSÁRIOS À REALIZAÇÃO DA
ATIVIDADE

ELABORAÇÃO DO CRONOGRAMA DE
ALOCAÇÃO DOS RECURSOS ÀS ETAPAS
DA ATIVIDADE

ANÁLISE DA EVOLUÇÃO DO CUSTO COM


15/04/2009 A DURAÇÃO DA ATIVIDADE 45

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