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IMPACTOS DA CRISE NOS

ESTADOS UNIDOS, EUROPA E


BRICS

Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” - UNESP


Faculdade de Ciências e Letras – Araraquara
Programa de Pós-Graduação em Economia
Discentes do Programa de Pós-Graduação em Economia

Ana Laura Aguilar de Oliveira


Ana Carolina Pereira Borges
João Paulo Carvalho
Luana S. Ribeiro
Nelson Alberto Mucanze
Vitor Guidorzzi Girotto
Introdução
• Crise de 1929;
• 1933: Glass–Steagall Act (U.S. Banking Act);
• Nova ordem econômica mundial pós 1945: Sistema de Bretton Woods;
• Diretrizes para o SMI;
• Controle dos movimentos de capitais;
• FMI;
• Polarização ideológica e repressão financeira;
• 1945-1971/3: era de ouro do capitalismo;
• Pós 1970:
• Inovações financeiras à margem da lei;
• Inflação, choques externos, ataques especulativos;
• EUA rompem abandonam o padrão dólar-ouro;
• Políticas keynesianas x monetaristas;
Introdução
• 1989: Consenso de Washington;
• Liberalização e globalização financeira;
• 1999: Lei Gramm-Leach-Bliley (Financial Services Modernization Act);
• Fim do SBW.
• Sistema financeiro internacional: grande emaranhado financeiro;
• Bancos comerciais → bancos universais
• Bancos, Securitizadoras, agências de classificação
• Processo de financeirização da riqueza;
• Capitalismo produtivo → Capitalismo financeiro;
• “Rentismo” x Desenvolvimento;
• 1929 x 2008: laissez faire x socialização das perdas;
• Estado: “salvador” de última instância;
• Momento Minsky: estabilidade desestabilizadora;
• Agentes Ponzi x agentes hedge.
Estados Unidos:
o epicentro da crise
Estados Unidos: o epicentro da crise
• Desde a década de 90, os preços dos imóveis nos Estados Unidos
começaram a subir continuamente formando a famosa “bolha
imobiliária”;

• O governo queria garantir a liquidez do mercado imobiliário, por isso


criou duas empresas estatais: Fannie Mae e a Freeddie Mac.
(hipotecas);

• Sistema de cota mínima para empréstimos imobiliários.


Estados Unidos: o epicentro da crise
• Final dos anos 2000 e em 2001 com a “bolha da internet” e com os
atentados de 11 de setembro houve queda na taxa de juros (1% a.a);
- havia medo de crise.

• Com a queda da taxa de juros (5% a 6% a.a), começaram a aparecer


os primeiros sinais da crise;

• O preço dos imóveis começaram a cair.


Estados Unidos: o epicentro da crise
• As pessoas que pegavam “subprime” começaram a dar calote nos
bancos;

 Para piorar a situação, os bancos não eram mais os donos da


hipoteca, haviam vendido títulos para o mundo inteiro;

 Moody’s, Standard & Poors’s (S&P) e Fitch Ratings (classificação de


risco);
 Pressão governamental
Estados Unidos: o epicentro da crise
• Como a bolha estava no mundo inteiro, o preço dos imóveis
começaram a cair, virando um “efeito dominó”;

• A crise foi intensificada no momento da falência do Banco de


Investimento Lehman Brothers em 2008, após o FED (Federal Reserve)
recusar socorrer a instituição;

• A globalização comercial e financeira e Estados Unidos como sendo o


centro da economia global, fez com que a crise se alastrasse.
• Faltou responsabilidade financeira no mercado.
Gráfico 1 – Evolução do índice de preços dos imóveis nos Estados Unidos de 1987 a 2007
Tabela 1 - Hipotecas Emitidas nos EUA (2001 a 2005)
Gráfico 2 - Evolução das vendas de imóveis nos EUA (1999-2007)
Gráfico 3: Variação acumulada (12 meses) dos preços dos imóveis, taxa de inadimplência e de execuções do
segmento subprime para 1998 até segundo semestre de 2008
Estados Unidos: o epicentro da crise
• 20 milhões de pessoas sem casa nos Estados Unidos;

• O plano de socorro do governo de George W. Bush chegou a R$ 2,6


trilhões;

• EUA estão em um processo de retirada dos estímulos implantados naquela


época;

• Os juros estão subindo e o dólar se valorizando, o pleno emprego voltou e


a economia cresce.
Estados Unidos: o epicentro da crise
• “Onde nos encontramos no décimo aniversário do colapso do
Lehman? Resumindo: avançamos bastante, mas não o suficiente. O
sistema está mais seguro, mas não o bastante. O crescimento foi
retomado, mas ainda não é compartilhado”
Christine Lagarde diretora-geral do FMI

• Foi desregulamentação principalmente dos mercados financeiros ou


política monetária excessivamente frouxa [juros baixos] nos anos
2000 como motivo?
União Europeia:
os casos da Grécia, Espanha,
Portugal e Irlanda e a crise
União Europeia
• Pós-guerra: primeiro ensaio integracionista;
• Formação do bloco político-econômico europeu:
• Moeda única → ↓ volatilidade cambial → ↑ comércio intraeuropeu;
• 1957: Comissão Econômica Europeia (CEE);
• 1961: teoria das Áreas Monetárias Ótimas (R. Mundell):
• Mercadorias, trabalhadores e capitais com total mobilidade;
• 1970: Relatório Werner
• Etapas de implantação;
• Questões internacionais;
União Europeia
• 1979: criação do SME e FME
• Projeto de estabilização monetária ≅ currency board (taxas de câmbio
atreladas);
• “URV” europeia;
• FME: embrião do BCE;
• 1985: Ato Único Europeu remove barreiras à circulação de pessoas e
capital;
• 1989: Relatório Delors e faseamento das etapas de integração;
• 1992: Tratado de Maastrich cria a UE;
• Diretrizes macroeconômicas para os membros;
• Cartilha neoliberal;
União Europeia
• 1999: a benção e a maldição da moeda única;
• ↓ volatilidade cambial → ↑ganhos do comércio e ↓ juros → ∆P ativos e
↑crédito;
• Política monetária e cambial comum subordinada ao BCE;
• BCE criado aos moldes do Bundesbank;
• Heterogeneidade estrutural europeia;
• Alta competitividade e situação hedge/especulativa;
• Competitividade e política salarial;
• Baixa competitividade e situação ponzi/especulativa;
• Projeto parcialmente integracionista: união monetária, mas não fiscal;
• Política fiscal: único instrumento de política econômica;
União Europeia
• 2008: crise no contexto de moeda única;
• Zona do euro: centro x periferia;
• PIIGS: diferentes situações fiscais;
• Crescimento via endividamento;
• ↑endividamento e ↓crédito → crescimento via demanda interna ou para exportações?
• Crise de insolvência dos Estados, risco de default das dívidas públicas;
• Socorro lento e severos programas de austeridade fiscal;
• Custos sociais distintos desses programas.
União Europeia
• Agências de risco diante do cenário de forte elevação das dívidas
públicas reduziram os ratings dos países periféricos da zona do Euro;

• Começaram a sofrer ataques especulativos e deu-se início ao que


ficou conhecido como crise da dívida soberana;

• Ocorreram os resgates financeiros, sendo em ordem cronológica, a


Grécia (€ 200 bilhões), Irlanda (€ 85 bilhões), Portugal (€ 80 bilhões) e
Espanha (€ 100 bilhões).
União Europeia – Grécia
• A crescente desconfiança dos mercados financeiros quanto à
capacidade de solvência do setor público grego levou ao aumento das
taxas de juros dos títulos da dívida pública no país;
• Chegou-se a cogitar a saída da Grécia da zona do euro. Optou-se pela
reestruturação de sua dívida. Socorro financeiro e políticas de
austeridade;
• Até hoje, a economia grega não se recuperou da crise. Entre 2008 e
2018 a economia da Grécia acumula uma perda de 2,7% de seu
produto, se comparado ao nível de 2007 e a taxa de desemprego,
segundo dados da Eurostat (2019), é de 17%, a maior de toda UE.
União Europeia - Espanha
• A gestão fiscal se deteriorou, fazendo com que os mercados cogitassem o
calote da dívida espanhola. Em paralelo, o desemprego passou de 8,2% em
2007 para 20% em 2009;
• O governo adotou políticas de austeridade para reduzir a dívida pública.
Realizou o congelamento de oferta de empregos públicos e a redução
salarial, reduziu despesas com consumo intermediário e no investimento
público, e realizou o congelamento de pensões. Para aumentar as receitas
o governo eliminou alguns benefícios fiscais criados no surgimento da
crise, além de aumentar as alíquotas de impostos.
• Hoje, a economia espanhola apresenta crescimento, tendo variação
positiva em 2018 de 2,6%, e a taxa de desemprego é de 13,8%.
União Europeia - Portugal
• O mercado interno era o principal motor da economia, com alto
endividamento das famílias. Contrapondo, o mercado de trabalho
apresentava rendimentos inferiores ao da média europeia.
• Em 2007, cerca de 22,4% dos trabalhos eram temporários. A taxa de
desemprego em 2007 era de 8,1%, indo para 9,6% em 2009 e teve o pico
de quase 18% registrado em 2013.
• Com a crise, em 2009 o produto teve uma queda de 3%. O governo adotou
ações para atenuar o impacto da crise no âmbito de políticas de emprego,
concessão de auxílios sociais, de apoio às famílias e às pequenas e médias
empresas, e realizou alguns investimentos públicos. Com tais medidas, a
relação déficit público/PIB subiu para 9,4% em 2009.
União Europeia - Portugal
• Com o endividamento e o ataque especulativo, Portugal adotou políticas
de austeridade;
• Assim, reduziu despesas com o funcionalismo, com redução de salários e
do quadro funcional. Diminuiu verbas com programas sociais,
investimentos, benefícios fiscais ligados às despesas familiares nas áreas da
saúde e da educação. Também, foi necessário o aumento de impostos para
famílias e empresas e o fim dos programas criados para combater os
efeitos da crise.
• Hoje, o desempenho da economia portuguesa apresenta taxas positivas,
sendo que em 2018 teve uma variação positiva de 2,1% e sua taxa de
desemprego é de 6,2%.
União Europeia - Irlanda
• A Irlanda antes da crise tinha dependência dos setores de construção,
imobiliário, financeiro e de tecnologia. Com a crise, a economia irlandesa
sentiu o impacto da desaceleração econômica global. A exportação de alta
tecnologia teve uma queda e sua taxa de crescimento diminuiu para a
metade dos valores antes da crise;
• Os setores imobiliário e financeiro, que se aproveitaram das atrativas taxas
de juros para se alavancar, com o advento das bolhas imobiliária e
acionária, entraram em colapso, impactando toda a economia irlandesa. O
produto interno bruto (PIB) foi de um crescimento de 5% em 2007, para
uma queda de 4,5% em 2008 e de 5,1% em 2009;
• Gastos do governo com o auxílio aos desempregados e para socorrer os
bancos da falência, aumentaram o déficit público.
União Europeia - Irlanda
• Os déficits chegaram em 7% em 2008, em 2009 de 14% e em 2010 bateu os
31%. A taxa de desemprego foi de 6% em 2008, de 12% em 2009 e de 14%
em 2010. A ação de resgate dos bancos de 2009 até 2012 custou 63 bilhões
de Euros;
• Com estes indicadores a Irlanda sofreu um ataque especulativo e os juros
de sua dívida dispararam. Os irlandeses tiveram que adotar medidas
austeras para sua economia. Houve cortes de salários públicos, queda nos
investimentos e na demanda das famílias, que levaram a uma deflação,
além de elevação na cobrança de impostos;
• As medidas no caso irlandês foram as que deram maiores resultados se
comparado com a Grécia, Espanha e Portugal. A Irlanda foi o primeiro país
a registrar uma expansão em sua economia, e a taxa real de variação do
PIB entre 2008 e 2018, foi de 5%. É importante notar que em 2015, tal
variação foi de cerda de 25%.
União Europeia
• Em todo este processo de reestruturação dos países frente à crise, a
Alemanha desempenhou um forte papel;
• O governo alemão negociou a ajuda financeira, impondo restrições
aos países da periferia europeia, arcando com boa parte do ônus de
salvar essas economias. Um exemplo deste papel foi o fato em torno
da crise na Grécia, onde a Chanceler Angela Merkel propôs o pacote
de ajuda econômica ao país grego;
• A Alemanha, assim, se tornou um dos maiores credores do
continente, e a estabilidade das economias da zona do euro e da
própria moeda se tornou muito importante para a indústria do país, a
mais competitiva do bloco.
União Europeia
• Para o bloco, mesmo com as medidas impostas e com os aportes financeiros, a
economia desses países não demonstrou evolução significativa, o que levou o
BCE a implementar um grande programa de expansão de base monetária a partir
de 2015, semelhante ao programa americano de 2008, o quantitative easing.
• Combatendo os efeitos que causavam a inércia econômica dessas nações,
medidas como a prática de taxa de juros negativa foram impostas. A taxa básica
de juros do BCE saiu de 4,25% em outubro de 2008, para 0,5% em 2015 e chegou
a 0% em março de 2016, mantendo-se neste patamar até os dias atuais;
• Foram realizadas reformas no arranjo institucional, como a criação do
Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEE) e a aceitação de títulos públicos como
colateral das operações do BCE com o sistema bancário, e medidas fiscais
expansionistas, para a sustentação da união monetária na zona do euro;
• Atualmente, a EU ainda se recupera dos efeitos da crise e a taxa de crescimento
da economia acumulada dos países para o período de 2008 a 2018 é de 1%.
Os BRICS:
impacto da crise no Brasil,
Rússia, Índia, China
e África do Sul
Pré-crise
• O período de 2003 até 2007 foi marcado por relativa estabilidade;
• Guimarães e Vieira (2015) o período da “Grande Moderação”.

Uma
expansão
Expansão nos Pouca
econômica
créditos inflação
(PIB) no
mundo todo

Consequentemente até que, em 2008 a maior crise do capitalismo, se torna


explicita com a quebra do Lehman’s Brothers em setembro.
Pré-crise
No período precedente a crise, houve uma alteração do polo econômico mundial, para formação de
novos polos de crescimento.
O centro saiu dos
EUA e Europa
“Estima-se que o BRIC tenha contribuído com 30% do
crescimento global do PIB entre 2000 e 2008”.
(Banerjee e Vashisth, 2010)

Representam o grupo com grande potencial de


crescimento porém existem heterogeneidades
Para as economias internas.
emergentes como o BRICS A economia desses países emergentes se pautam
(Brasil, Rússia, Índia, China e no mercado consumidor interno e na captação de
África do Sul) investimentos externos.
Singularidades dos BRICS: Brasil

A partir da década de 1990 passou por um período marcado por diversas medidas liberais,
na tentativa de alcançar a estabilidade dos preços as medidas tomadas baseadas no tripé
macroeconômico.

“Abertura comercial e financeira, desregulamentação dos mercados, privatizações, redução


da atuação do Estado”. (Vieira e Veríssimo, 2009)
A redução de medidas de proteção

Levaram diversas indústrias nacionais a falência.

Abertura comercial

Fez o país ficar altamente integrado, gerou um grande fluxo de


entrada de IED benéfico no curto prazo.

O crescimento das exportações brasileiras


A balança comercial favorável o que causa a diminuição inclusive da dívida
externa do país;
Baseando-se fortemente no setor de serviços e na exportação de produtos de
baixo e médio valor agregado.

Dentre os países do grupo o Brasil é o que apresentou as menores taxas de crescimento no período, em média
2,8% aa.
Singularidades dos BRICS: Rússia
• A Rússia por sua vez, passou por um período favorável na economia antes da crise, o boom de
crescimento se deve ao aumento do preço internacional do petróleo, gás natural e
hidrocarboneto.

“O preço médio do petróleo no mercado internacional aumentou de US$ 17,9 em 1999 para US$
66,5 em 2006, atingindo valores próximos a US$ 100 em 2007”(Vieira e Veríssimo, 2009)

O país se encontrava:
E um grande volume de
Em equilíbrio fiscal Inflação em declínio
reservas internacionais
Foram realizadas políticas cambiais que no período, resultaram em
uma balança comercial favorável, por meio da desvalorização da
moeda e estímulos a exportações;

O governo realizou ainda uma série de mudanças estruturais que


visaram diminuir a vulnerabilidade aos preços internacionais (produtos
naturais) buscando diversificar a produção por meio do PSI, e incentivos
para aumentar a dinâmica industrial em setores de alta concentração.

Destaca-se que as medidas superavitárias e de maior controle foram


influenciadas diretamente pela crise de 98 em que foram obrigados a
declarar moratória da dívida; estes fatores em conjunto com o aumento
do salário real geraram um grande crescimento no consumo doméstico.

Para o período de 2002 a 2013 o crescimento Russo foi em média 4,2% aa.
Singularidades dos BRICS: Índia
• A economia Indiana se centrou no setor de serviços com foco na produção de bens e serviços na
área de tecnologia da informação (TI).
“Capaz de gerar cerca de 25% do total das exportações indianas” (Banik e Padovani, 2014)
• Outros setores relevantes são os setores de manufatura e indústria (automobilística e
farmacêutica) e o setor agrícola.
• Destacam-se por apresentar baixa produtividade e ainda assim empregar mais de 50% da mão de
obra do país;

Reformas (reduzir a
Políticas de burocracia e
abertura comercial Internacionalização
desregulamentar o
mercado)

No período de 2002 a 2013 a Índia apresentou um crescimento médio anual de 7,3%, e durante 2003 a 2007
cresceu cerca de 8% aa.
Singularidades dos BRICS: China
• A China aderiu à globalização e abertura comercial de forma mais lenta.
“Uma abertura comercial gradual e com defasagens em várias reformas comerciais e financeiras”
(Vieira e Veríssimo, 2009)
• Com diversas barreiras tarifárias e de controle de fluxo de capitais, que estimularam a entrada de
investimentos de longo prazo.
• Foi estimulada principalmente por investimentos e pelo mercado externo (inserção de novas
tecnologias e ganhos de produtividade) baseia-se principalmente em sua indústria e serviços.

• Investimentos • Restrição de
em capital importações
Políticas humano Políticas • Incentivo a
cambiais • Principalmente setoriais exportações De 2002 a 2013 apresentou uma
em capital para os taxa de crescimento de média de
físico manufaturados
8,4 % aa, sendo que no período
de 2003 a 2007 essa média supera
os 9,5% aa.
Impactos da crise de 2008

Brasil Rússia
• Por conta da alta integração • Vulnerabilidade econômica por
internacional e o alto grau de conta do grau de exposição
dependência de IED de curto prazo, financeira;
apresenta uma grande
vulnerabilidade financeira e bancária; • Em 2008 ocorre uma forte fuga
• Foi adotado um ajuste fiscal por meio de capitais do país;
de medidas tributarias e incentivos ao • A redução brusca aos IED gerando
consumo como o aumento do salário inflação e apreciação do câmbio.
mínimo real, e de programas de • Foram adotados cortes tributários
transferência de renda como o Bolsa para incentivar a demanda
Família;
interna; a política monetária visou
• Em 2009 a produção e o consumo injetar crédito por meio da
retomam mais lentamente e assim
como a Rússia, apenas em 2010 o pais
diminuição da reserva de capitais
retoma o crescimento
Impactos da crise de 2008

Índia China
• Similar à China, apresentou apenas uma • A crise foi limitada, abertura financeira
desaceleração no ritmo de crescimento, foi mais moderada, gerando impacto no
devido ao baixo impacto esta que nível de emprego e flutuações nos
acarretou sob a exportação de serviços investimentos;
do país; • Crescimento econômico foi apenas
• Exposição financeira era baixa; desacelerado;
• Tomou-se medidas anticíclicas para • A crise gerou impactos sociais no país
proteger as empresas nacionais; devido a mão de obra da indústria
• Política fiscal expansionista; chinesa ser de baixo valor agregado e
• Houve uma diminuição dos IED; altamente intensiva;
• As medidas monetárias foram na • Política fiscal adotada foi por meio do
recompra reservas e na diminuição dos investimento direto e visou estimular o
índices de reserva de capital. emprego;
• Política monetária adotada foi
moderadamente flexível.
PIB dos BRICS no período de 1999-2017
Impactos da Crise na
República da África do Sul
África do Sul e a sua influencia na África austral
África do Sul no pós crise
• 2018- Ramaphosa, Líder histórico do Congresso
Nacional Africano, assume a presidência da
republica após a queda de Zuma;
• O governo de Zuma (2009-2017) foi desastroso
economicamente;
• O PIB está em queda livre desde 2011;
• Perdeu o Posto de maior PIB do continente em
2012;
• 12 em competitividade num total de 18 países
analisados;
África do Sul no pós crise
• Educação, ambiente de negócios, competição
e escala no mercado doméstico e ambiente
macroeconômico, o país figura entre os que
têm pior colocação;
• O desemprego subiu de 23% para 29% entre
2009 e 2017;
• Assim como o Brasil, a África do Sul entrou em
parafuso depois de receber uma Copa do
Mundo;
Figura 1 - Crescimento na oferta de moeda e crédito no SA e nos EUA
(2000-2018)
Figura 2: Crescimento em dinheiro e PIB da SA (2000-2018)
Figura 3: Taxas
de juros do SA
e crescimento
do crédito
Figura 4: Taxas de
juros do SA, inflação e
movimentação da taxa
de câmbio (2000 -
2018)
Figura 5: PIB e
preços de
exportação de
mineração
Impactos da Crise sobre o Mercado de
trabalho
• o número de sul-africanos empregados diminuiu de 13,7 milhões em
2008 para 12,9 milhões em 2010 (uma queda de 5,8%), impulsionada
pelas perdas de emprego nos setores de manufatura, atacado e
varejo e construção;
• Pesquisa da Força de Trabalho de setembro de 2007, a taxa de
desemprego dos jovens sul-africanos com idades entre 20 e 24 anos
situava-se em 44,7%;
Xenofobia na África do Sul Catalisada
pela Crise
Conclusões
Conclusões
• Reflexos da crise perduram até hoje;
• Predominância da esfera financeira à produtiva;
• Movimento nacionalista: segurança e identidade;
• EUA:
• Ultranacionalismo;
• Guerra comercial com a China;
• Inversão de curva de juros + desaceleração econômica de China e Alemanha;
• Prenúncio de uma nova crise global?
• UE:
• Crise da dívida soberana → euro e integração em xeque?;
• Orientação/oscilação política direta/esquerda + Ultranacionalismo (Brexit).
Conclusões
• Ao se analisar o impacto da crise sobre o BRIC nota-se que a
recuperação foi rápida.
• Brasil e Rússia sofreram os maiores impactos, o sofreram por conta
de seu grau de integração internacional, que acarretou em maior
vulnerabilidade decorrente da fuga de capitais.
• A Índia e a China rapidamente retomam seu nível de crescimento o
que influência inclusive a retomada de crescimento mundial.
Obrigado.

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