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I ENCONTRO LITERÁRIO EJA

ESCRITORA:
TERESA AZAMBUYA
QUARTO SEM JANELAS
Não há que se temer um
quarto sem janelas.
Todo medo pode ser dissipado
quando se compreende a
tênue diferença entre
ENXERGAR e VER!
No breu, não se enxerga quase
nada, mas pode-se ver muito. E
eu via, naquele quarto sem
janelas onde adormeci todos
os dias da minha infância...
Poema estilhaçado
“Pelo caminho,
tiram pedras na vidraças!”
-alertou o condutor.

E eu,
que todas as noites contava estrelinhas
pela janela

Tive de fechar a cortina


e adormecer
a poesia
Nada lírico
Não foi a corrida sem sair do lugar,
a mão estendida sem poder alcançar,
a ligação sem se poder completar,
o monstro e dele não poder desviar.

O grande susto,
motivo do grito desgovernado
e da rima pobre
que acordou os vizinhos

Foi uma grande folha em branco


e a caneta improdutiva
Eu em desalinho.

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