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{ Leitura e

Produção de
Textos Filosóficos
PRODUÇÃO x REPRODUÇÃO

-Fazer filosofia como produção de um pensamento


autêntico ou como arte do comentário?;

- Gonzalo e Cerletti: filosofia mais como “atitude


filosófica” de questionamento e problematização do
que como conteúdos fixos;

- Fabbrini: “Ler Platão não é filosofar”

- “Não se pode aprender filosofia, pode-se apenas


aprender a filosofar” (TERRA, Ricardo. In: Revista
Discurso no. 40: São Paulo, 2006);
Filosofia como DISCURSO

 O que torna um discurso filosófico?


 O pensamento surge do discurso?

 Há idéias que não podem ser ditas ou escritas?

 Há pensamento sem linguagem?

 Platão e a doutrina agrafa, Wittgnestein:

“Sobre aquilo que não se pode falar deve-se


calar” (Tractatus).
Lidia Maria Rodrigo (2008): Formas do
discurso filosófico:

1) Problematizar
2) Conceituar

3) Argumentar
1. Problematizar

Edward Munch. O susto.


 Thaumazein: Espanto com a realidade: rompimento
com as aparências
 Exige uma relação DIALÓGICA com a realidade

 Diálogo como encontro com o cantraditório

 Filosofia como Pedagogia do Contraditório

 Pensar é opor-se a si mesmo, sair de posições fixas

 Há “lugares de fala” na filosofia? Delimitar o meu

discurso à minha vivência significa impedir a


ampliação do meu conhecimento? “Lugar de fala”
como decadência do diálogo ou primazia da
escuta?
1.1 DIÁLOGO e confronto com a

própria realidade (PRODUZIR);

1.2 DIÁLOGO com a tradição e com


o pensamento consolidado (autores


e comentadores) (REPRODUZIR?);
 1.1 Referencialidade do pensamento em contato com a realidade
(O que faz surgir o pensamento?)

 Não é um discurso pelo discurso (amor ao discurso por si, amor à


oposição pela oposição = sofistas e a produção de discursos
retóricos, convincentes), a filosofia busca uma verdade;
 Filosofia como busca de um discurso verdadeiro sobre o real
(Verdade como correspondência?);
 O pensamento não é puro conceito, surge de uma problemática
da realidade com pretensão de verdade, com desejo de verdade
(Philia: amor, desejo, amizade);
 Ludwig Feuerbach: a filosofia surge da não-filosofia, daquilo que
rompe com a auto-produção conceitual do pensamento (busca
pela efetividade da filosofia, Feuerbach-Marx);
 1.2 Diálogo com a tradição

 Produzir filosofia é também confrontar-se com os


conceitos consolidados de uma longa tradição;
 Diálogo de conceitos com conceitos, de

posicionamentos interpretativos e exegéticos sobre


eles;
 Relevância da perspectiva histórica da filosofia;

 V. Goldschimidt: modos e métodos interpretativos


dos sistemas filosóficos da tradição;
 A problematização em referência à realidade
alcança uma formulação conceitual abstrata;
2. Conceituar
 Rompimento com a semântica ordinária das palavras:
vocabulário técnico da filosofia;
 Deleuze: Filosofia como “criação de conceitos”;
 Fabbrini: “linguagem de segurança”, segurança intelectual
na formulação de visões de mundo;
 Conceitos como ação do pensamento sobre a realidade;
 Boa parte da tarefa da Filosofia está na produção de
conceitos e no seu eclarecimento conceitual-semântico
(decifração de conceitos);
 Verificação das relações e da validade dos conceitos
enquanto “sintetizadores” da realidade, buscar sua origem e
extensão (até que ponto um conceito é válido na sua
pretensão de compreensão da realidade?);
 Verificação da validação e amplitude conceitual a partir de
critérios lógicos;
 Lógica como instrumento corretivo de garantia da verdade do
discurso linguístico sobre o mundo;
 Ex: princípio da não contradição: -(P ∧ - P), sobre a mesma
coisa ou fato não posso afirmar ao mesmo tempo a sua
ocorrência e a sua não ocorrência sem entrar em contradição.
Ou P ocorre ou P não ocorre, ou “esta cadeira é azul” ou “esta
cadeira não é azul”;
 Organizar logicamente o discurso conceitual é organizar
também a própria realidade (referencialidade);
 Conceituar é revestir a realidade com o nosso pensamento
sobre ela;
 Spinoza: “A ordem e a conexão das idéias é o mesmo que a
ordem e a conexão das coisas” (Ética, II, prop. 7);
3. Argumentar
 O pensamento conceitual deve se
JUSTIFICAR;
 Apresentar e demonstrar razões de um

posicionamento;
 Argumentar é apresentar justificativas
conceituais de algo;
 A única autoridade legítima para a
Filosofia é a autoridade do argumento;
Problema da “Citação”

 Citar não é um apelo à uma opinião


inquestionável (ad hominem);
 Não invocamos a autoridade quando

citamos;
 Nem para elogiar: vs. adjetivos e discursos

elogiosos na escrita;
 Citar é apresentar provas e comentá-las, se
posicionar;
ASSUNÇÃO, Felipe. A encarnação da filosofia: uma leitura da filosofia da
sensibilidade de Ludwig Feuerbach. Dissertação de Mestrado, UFG, 2016.
 Há rigor argumentativo nos nossos textos
 É uma escalada argumentativa
 Exige paciência
 Não posso apressar ou desejar conclusões
 O contraditório deve estar sempre presente
 Exige cautela e suspeita
 Arte da escuta, escutar o texto, escutar a argumentação
 A filosofia é um caminho, mais do que conteúdos prontos
 Um método de acesso à verdade
 A filosofia não nos dá apenas um conteúdo, nos dá uma forma
de acesso à verdade
 A filosofia une forma e conteúdo
 À um problema filosófico se acompanha um método de abordar
adequadamente esse problema
 Filosofia como propedêutica, um procedimento metodológico de
acesso à verdade
Fichamento
 Fichamento como síntese das idéias de um texto;
 Fichamento por citações e fichamento por resumo e
compreensão do texto;
 Objetivo: leitura atenta e minunciosa do texto;
 Compreensão profunda e facilitador da memória;
 Enquanto método argumentativo, a filosofia recorre à uma
ORDEM DAS RAZÕES;
 Um conceito nos permite levar a um outro conceito etc.
 Spinoza: “(…) de tudo o que existe deve seguir-se algum efeito”
(Ética, I, prop. 36);
 Um fichamento nos permite observar as causas e efeitos da
ordem das razões de um texto!
Estruturalismo e Filosofia
 A abordagem rigorosa, sistemática e estrutural para a
interpretação da Filosofia tem sua origem na própria
capacidade do pensamento de organizar a realiade
conceitualmente. Descartes, Spinoza, Leibiniz, Kant, Hegel são
exemplos de pensadores que sistematizaram suas idéias, isto é,
que se preocuparam não apenas com os “problemas filosóficos
diretamente, mas também com um método de acesso a eles e as
implicações sistemáticas de seus conceitos;
 Exemplo de Kant: suas posições epistemológicas tem
implicações éticas, criando uma unidade para seu pensamento
e para a própria razão;
 Kant falava de uma “Arquitetônica do saber”;
Ferdinand Saussure (1857-
1913)
 O que significa compreender estruturalmente
algo?
 Origem da idéia de Estruturalismo:
estruturalismo aplicado à Linguística;
 Toda língua possui uma “estrutura linguística”,
um sistema de signos e de regras para seu uso;
 Semiologia como estudo dos signos linguísticos;
 Importa mais, para compreender a linguagem,
compreender essa ESTRUTURA semiológica da
lingua do que sua funcionalidade lógico-
semântica;
Pós-estruturalismo

Michel Foucault Jacques Derrida

Claude Levi- Gilles Deleuze


Strauss
 Deslocaram o estruturalismo de uma perspectiva linguística para
uma perspectiva antropológica, social e filosófica;
 Há, na base dos fenômenos culturais, históricos e sociais, uma rede
de signos que estruturam e explicam a sua significação;
 Levi-Strauss: assim como a lingua poderia ser explicada por uma
estrutura que a forma, também as sociedades primitivas e seus mitos
podiam ser explicados pela decifração de sua estrutura formadora,
seu conjunto de regras e símbolos. Não recorre a fatores externos
para explicar a estrutura;
 Foucault: o “poder” político opera por estruturas sociais complexas.
Analisou a estrutura de formação histórica do sujeito e dos
discursos que estruturam a vida social (poder, violência,
sexualidade etc…). Recorre a fatores externos para explicar a
extrutura;
 Deleuze: estrutura rizomática do
discurso. Ao invés de uma rede
fixa de significações, Deleuze
propõe uma estrutura
rizomática, dispersa, em que os
significados, tal qual raízes de
uma árvore, se multiplicam
desordenadamente;

 Derrida e o Desconstrutivismo:
em vez de construir e reconhecer
estruturas fixas por trás das
coisas, Derrida propõe
descontruí-las. Os estruturalistas
confiavam excessivamente na
capacidade racional de organizar
uma rede de significações
Victor Goldschimdt

Tempo Histórico e Tempo


Lógico na Interpretação dos
Sistemas Filosóficos
 Victor Goldscmidt e Martial Guéroult foram professores da
“missão francesa” na USP na década de 40 e 50;
 Compreendiam a necessidade de interpretar estruturalmente (a
partir de uma leitura INTERNA) os textos filosóficos;
 Interpretar estruturalemnte uma filosofia significa reconhecer o
sistema de significações que compõem um pensamento e as conexões
lógico e semânticas entre os conceitos (p.ex.: observar a
permanência e validade de um conceito ao longo de uma obra ou
de várias obras ou na contraposição com outros autores e outros
conceitos);
 As idéias de um autor na filosofia possuem uma rede de
significações que cabe ao intérprete decifrar e reconstruir;
 Essa rede de significações implica uma ordem das razões de um
texto;
 A escrita filosófica, segundo eles, obedece a um tempo lógico, um
tempo do conceito, uma sequência argumentativa interna ao texto;
[GOLDSCHIMIDT, Victor. “Tempo histórico e tempo lógico na
interpretação dos Sistemas Filosóficos”. In: A Religião de Platão. São
Paulo: Difusão Européia do Livro, 1963, pp. 193-147.]

 A leitura estrutural de um texto pressupõe a relevância histórica do


pensamento filosófico (da tradição filosófica), mas a abordagem do
pensamento desses autores da tradição filosófica não precisa ser,
necessariamente, historiográfica.
 Duas formas de interpretar um texto filosófico:
 1) Dogmático (“eminentemente filosófico”): busca a verdade interna
no desenvolvimento do tempo lógico de um texto sem apelar para a
compreensão contextual e biográfica do autor;
 2) Genético (“historiográfico”): busca em fatores externos (fatores
históricos, sociais, biográficos etc. que estão "além e por cima da
intenção do autor") a origem numa ordem temporal (tempo histórico)
que explica o surgimento do pensamento de um autor e de seus
conceitos. Fazer História da Filosofia é fazer Filosofia, é filosofar?;
O Intérprete
Funções do Intérprete de um texto filosófico:

 1)”(…) NEM em sugerir, por imagens, uma interpretação que o


filósofo julgou dever formular em razões” (p.2);
 2) Intérprete analista X Intérprete discípulo (influência como
encontro ou como filiação?);
 3) Acompanhar e refazer o MOVIMENTO produtor argumentativo
(estrutura do comportamento argumentativo) do autor sem fazer
inferências fantasiosas (ater-se ao que foi dito pelo próprio autor:
“compreender um sistema conforme à intenção de seu autor”.);
 4) Buscar unidade conceitual ou diagnosticar falhas nos sistemas;
 5) “Refazer, após o autor, os movimentos de que a estrutura da obra
guarda o traçado, é repor em movimento a estrutura e, desse modo,
situar-se num tempo lógico” (p. 5)
Tempo Lógico e Estrutura
 Filosofia como DISCURSO e explicitação de teses;
 Se conhece as teses pelo método que as expõe;
 Necessidade de compreender o método dos autores (ou até sua
assistematicidade);
 União de Doutrina e Método: à um conjunto de teses se acompanha um
método que permitiu o acesso e a descoberta delas;
 Cabe ao intérprete refazer os movimentos metodológicos do próprio
autor, remontando a estrutura formada pelo seu pensamento;
 “Os movimentos do pensamento filosófico estão inscritos na ESTRUTURA
da obra, nada mais sendo esta estrutura (…) que as articulações do método
em ato” (p.4);
 Reconhecer a estrutura, a ARQUITETURA, da escrita de um autor é
remontar um ordenamento argumentativo, guiado por um tempo lógico-
conceitual e não-histórico, isto é, refazer a ordem das razões de um texto.
Ex: Descartes (Dúvida metódica-Gênio malígno-Cogito-Deus);
Martial Guéroult

Lógica, Arquitetônica e
estruturas constitutivas dos
sistemas filosóficos
[GUÉROULT, Martial. “Lógica, arquitetônica e estruturas constitutivas dos
sistemas filosóficos”. In: Revista Trans/Form/Ação, São Paulo: 30 (1): pp. 235-
246, 2007].

 Filosofia como Ciência: compreender o real a partir de uma problemática


validada por uma DEMONSTRAÇÃO argumentativa organizada sob um
princípio de TOTALIDADE;
 Pretensão de validade universal: demonstrável universalemente “a toda
inteligência”;
 Independente das condições contingentes (práticas e externas), toda
filosofia almeja a obtenção de uma verdade válida “eternamente”;
 Embora almejem validade universal, nem sempre são aceitas universalmente;
 Não há uma uníca filosofia nem uma única estrutura lógica válida para
todas;
 Há sempre uma “disputa” pela verdade entre as filosofias (filosofia x
progresso científico);
 Na tarefa de reconstrução da estrutura da própria realidade, cada filosofia
instaura um “novo real” por um método que lhe cabe e em oposição à
outras formas de pensamento que julgou inválidas;
 Toda filosofia instaura uma Reforma do entendimento na recusa de outras
formas inadequadas de pensamento;
Lógica interna e estruturas
constitutivas
 A inadequação de um pensamento, causa das disputas entre os filósofos, ocorre
pelo diagnóstico de um desvio incoerente na estrutura argumentativa de um autor;
 Toda filosofia se fundamenta na busca de uma homogeneidade/coerência
conceitual e argumentativa e possui uma lógica interna para a validação e
constituição de suas teorias;
 Devemos reconhecer as razões constitutivas e as combinações conceituais de um
pensamento para avaliar sua amplitude e validade;
 Um certo problema filosófico implica em uma lógica que lhe é própria e a um
primado de certos conceitos sobre outros;
 Se, por exemplo, assumo um problema epistemológico, relativo ao conhecimento
humano, como fundamental a uma certa problemática, coloco em primeiro plano a
questão da relação sujeito-objeto em detrimento de uma questão ontológica, lógica,
étia ou política. A questão do conhecimento irá fundamentar e nortear todas as
implicações do meu pensamento;
Arquitetônica e
Sistematicidade
 O ponto de partida que assumo determina todo o resto. Há
uma implicação lógica de acordo com as posições que assumo:
um conceito se vincula necessariamente a outro;
 Nesse sentido que Guéroult afirma que o filósofo não é senhor
do encadeamento conceitual;
 As etapas do seu pensamento não dependem totalmente da
sua vontade e desejo subjetivos e, por vezes, temos que
assumir posicionamentos que não esperávamos assumir;
 Não se pode desejar uma conclusão, tem-se que demonstrá-la
argumentativamente;
 Essa relação de necessidade entre os conceitos dá ao
pensamento filosófico uma sistematicidade, uma trama de
conceitos que se dispõem ordenadamente sob um tempo lógico
formando um todo ao máximo homogêneo e simétrico (como
um círculo);
 Pensar a filosofia como uma estrutura sistemática significa
reconhecer nela uma rede de significações que se interligam e
relacionam harmonicamente a partir de uma certa problemática
conceitual;
 Ao filósofo e ao intérprete cabe buscar a homogeneidade entre os
diversos conceitos, isto é, sua permanência e abrangência (Ex:
conceito de Amor em Feuerbach);
 Mesmo o heterogêneo, aquilo que aparentemente escapa e
contradiz certo sistema tem que estar inserido de alguma forma na
estruturação do pensamento;
 Incorporar e responder aquilo que contradiz um pensamento é
tarefa da sistematização também;
 O justo enfrentamento das contradições e o recorte conceitual
(mediando a abrangência e validade de um determinado conceito
sobre uma problemática) dão simetria e coerência aos sistemas
filosóficos;
Hegel como exemplo
Cientificidade e a
postura do investigador
em filosofia
 Uma leitura e interpretação estrutural de um texto filosófico nos traz RIGOR
na pesquisa;
 Estudar o conceito de virtude em Sócrates é tão CIENTÍFICO e rigoroso
quanto uma pesquisa da física (rigor das ciências humanas)!;
 Objetividade do estruturalismo: reconhecer uma estrutura formativa das
idéias de uma autor pressupõe a objetividade de seu pensamento enquanto
objeto de estudo;
 Diante de um pensamento de algum autor e da tarefa de interpretá-lo nos
colocamos em frente a um objeto fixo que independe de nós, que está lá dado
a nós, cabendo-nos a missão de decifração coerente desse pensamento: não
devemos desejar ver teses que não existem em certos autores;
 Nossas hipóteses e teses não devem filosofar o que o autor não filosofou;
 As invenções e novidades de nossas hipóteses sobre eles estão na capacidade
de reorganizá-los sob um certo eixo interpretativo que pode tornar mais claro
o seu pensamento;
 No ato interpretativo devemos apresentar elementos de verificação e
comprovação de nossas hipóteses (citações, cartas, comentadores, notas de
rodapé, referências bibliográficas etc.);
Problemas práticos do
Estruturalismo enquanto
metodologia de pesquisa

TERRA, Ricardo. “Não se pode aprender


filosofia, pode-se apenas aprender a filosofar”. In:
Revista Discurso, no. 40, São Paulo: 2010.
 Experiência da USP;
 Isoladamente a leitura estrutural e interna dos textos nos dá
rigor, mas, por lado, o faz sob um olhar ensimesmado ao
próprio texto, sem voltar-se para o redor;
 O papel do pesquisador é de exegese ou de diálogo com a
sociedade e cultura?
 Uma leitura interna, presa ao texto e aos seus argumentos
lógicos parece não alcançar a dimensão transdisciplinar da
filosofia;
 Se, de um lado, a análise rigorosa dos textos nos torna bons
acadêmicos e intérpretes especialistas, por outro, nossa
produção pode se tornar inócua e monológica;
Abordagem histórica ou
abordagem conceitual?
 Opor “fazer filosofia” e “fazer história da filosofia” me parece um falso dilema;
 A produção de um pensamento interiramente autêntico surge do diálogo com
outros pensamentos da tradição;
 A história da filosofia não é mero acessório, mas parte substancial para o exercício
do filosofar;
 Compreender o contexto (histórico, social, biográfico…) de surgimento de um
pensamento, embora secundário, é relevante para nossa compreensão de um
autor ou problema filosófico;
 O intérprete pode ser também filósofo!
 Nossas hipóteses e leituras interpretativas envolvem um posicionamento teórico
sobre o tema e autores que nos debruçamos;
 No entanto, uma mera tarefa histogriográfica na filosofia não alcança a
atualização de um problema;
 Tornar atual um problema filosófico do passado é comprovar a sua relevância
conceitual para a indagação do nosso presente;
Mapa conceitual

 Síntese da Síntese;
 A partir do fichamento, como leitura
atenta a ordem das razões, podemos
reduzir ainda mais a estrutura
argumentativa de um texto
reconhecendo nele os seus conceitos
mais relevantes e o encadeamento
entre eles;

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