2 - Os Recursos Naturais de que a

População Dispõe: Usos, Limites e Potencialidades

CONTEÚDOS

2.1 – Os recursos do subsolo

2.1.1 - As áreas de exploração dos recursos minerais

2.1.2 - A exploração e distribuição dos recursos energéticos
2.1.3 - Os problemas na exploração dos recursos do subsolo
. os custos de exploração
. a dependência externa
. o impacto ambiental

2.1.4 - Novas perspectivas de exploração e utilização dos recursos do subsolo

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Usos, Limites e Potencialidades

No final deste subtema o aluno deve ser capaz de:

. Conhecer a localização geográfica dos recursos de subsolo de maior valor económico;
. Compreender as desigualdades na distribuição e consumo de energia;
. Relacionar as desigualdades no consumo de energia com os níveis de desenvolvimento
das regiões;
. Compreender os principais condicionalismos na exploração dos recursos do subsolo;
. Explicar a dependência de Portugal relativamente aos recursos do subsolo, em particular
os energéticos;
. Reconhecer os impactos ambientais da extracção de minérios;
. Reconhecer a necessidade de valorizar os recursos endógenos;
. Reconhecer a importância das termas no desenvolvimento de actividades de turismo e de
lazer;
. Equacionar as implicações financeiras e ambientais da introdução e/ou intensificação das
energias renováveis;
. Reconhecer a importância da integração de Portugal na Política Energética Comum.

NOÇÕES BÁSICAS
Águas minerais; Águas termais; Combustíveis fósseis; Energia geotérmica; Jazida
Mineral energético; Mineral metálico; Mineral não metálico; Recurso endógeno
Recurso exógeno; Recurso não renovável; Recurso renovável; Rochas industriais; Rochas
ornamentais; Turismo termal
IMPORTÂNCIA E CRITÉRIOS DE ANÁLISE DOS RECURSOS NATURAIS
CLASSIFICAÇÃO DOS RECURSOS NATURAIS SEGUNDO O CONTEÚDO
 CONSUMO E PRESERVAÇÃO DOS RECURSOS NATURAIS
A UTILIZAÇÃO dos RECURSOS NATURAIS DEPENDE:

-DOS FATORES DE MERCADO;

- ESPECIFICAÇÃO DOS RECURSOS (QUANTIDADE e QUALIDADE)
- SITUAÇÃO POLITICA E AMBIENTAL
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Usos, Limites e Potencialidades

RENOVÁVEIS RECURSOS
NATURAIS NÃO RENOVÁVEIS

Quando é possível a sua

regeneração por processos Quando não é possível a sua
naturais, sendo as reservas reposição por processos naturais,
Continuamente repostas. sendo as suas quantidades
finitas.

Florestas,
Água, Petróleo,
Energia carvão,
eólica ferro, ouro,
etc

RECURSO – variedade de matérias-primas que existem no planeta e de que o homem dispõe

para sua utilização.
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Usos, Limites e Potencialidades
Minerais energéticos
Rochas . Urânio
. Petróleo e gás natural
industriais . Carvão
(Calcário, Margas)

Rochas RECURSOS
Minerais metálicos
ornamentais DO . Cobre, chumbo e zinco
(granito, mármore, xisto)
SUBSOLO . Estanho e volfrâmio
. Ouro
. Ferro

Águas minerais naturais

Minerais não metálicos
(argila, areia, sal-gema, quartzo, caulino)

Águas de nascente

JAZIDA – área, geralmente subterrânea, onde existe uma concentração de determinado

mineral.
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Usos, Limites e Potencialidades

Comprimam-se os 4,5 biliões de anos do tempo geológico em um só ano.

Adaptado do livro “tempo Geológico”
Roma governou o mundo ocidental por 5 segundos, das 23 h 59’ 45’’
até às 23 h 59’ 50’’ e Colombo descobriu a América 3’ antes do final do
nosso movimentado ano dos anos.
Criaturas humanóides apareceram na noite de 31 de Dezembro, o gelo
que cobria parte da Europa começa a regredir a cerca de 1 minuto e 15
DEZEMBRO segundos antes da meia-noite do dia 31.
Os dinossauros dominaram nos meados de Dezembro, mas
desapareceram no dia 26, mais ou menos na época em que as
Montanhas Rochosas se elevaram inicialmente.
NOVEMBRO As plantas e animais terrestres surgiram no final do mês.
MAIO Os seres vivos aparecem inicialmente nos mares.
ABRIL
MARÇO Nesta escala, as rochas mais antigas que conhecemos datam de Março.
 QUATERNÁRIA
ou
ANTROPOZÓICA
1 M de anos
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TERCIÁRIA
ou
CENOZÓICA
ERAS GEOLÓGICAS
50 M de anos
Usos, Limites e Potencialidades

SECUNDÁRIA
ou
MEZOZÓICA
150 M de anos

PRIMÁRIA
ou
PALEOZÓICA
500 M de anos

ARCAICA
3 750 M
de anos
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Usos, Limites e Potencialidades
UNIDADES GEOMORFOLÓGICAS
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UNIDADES FORMAÇÕES GEOLÓGICAS
GEOMORFOLÓGICAS
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UNIDADES GEOMORFOLÓGICAS
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UNIDADES GEOMORFOLÓGICAS
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Usos, Limites e Potencialidades

MACIÇO HESPÉRICO ou ANTIGO

UNIDADES GEOMORFOLÓGICAS

Ocupa cerca de 70% do Continente;

Constituído por granito, xisto, gnaisse,
quartzito, micaxisto.

Dividido pela cordilheira central, separa o norte

montanhoso do sul mais plano (peneplanície
alentejana).

Aqui se encontram jazidas de minerais

metálicos, energéticos e rochas ornamentais
cristalinas.
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Usos, Limites e Potencialidades

UNIDADES GEOMORFOLÓGICAS
ORLAS MESOCENOZÓICAS

Correspondem a antigas áreas deprimidas onde se

acumularam sedimentos (Areias, arenitos, margas,
argilas e calcários).

ORLA OCIDENTAL

Estende-se de Espinho à Serra da Arrábida;

Largura máxima de 60 Kms, a norte de Coimbra é
planície sedimentar (areias, arenitos, margas, argila); a
sul de Coimbra é mais montanhosa, constituída por
relevos calcários (maciço calcário estremenho).
Mais a sul ergue-se a serra de Sintra, essencialmente
granítica.

ORLA MERIDIONAL

Ocupa a faixa litoral do Algarve onde sobressaem

pequenas colinas baixas e enrugadas (calcário, argila,
areias, arenitos).
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Usos, Limites e Potencialidades

UNIDADES GEOMORFOLÓGICAS
BACIA CENOZÓICA DO TEJO E DO SADO

Mais recentes dos períodos terciário e quaternário;

Resultantes da sedimentação marinha e sobretudo fluvial;
Dominam areias, cascalho, argila e algum calcário.

AÇORES
De origem vulcânica dominam os
basaltos e a pedra-pomes;

Porto Santos (Madeira), areias e

calcários.
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RECURSOS DO SUBSOLO
Usos, Limites e Potencialidades
CARACTERÍSTICAS EXPLORAÇÃO
GEORMORFOLÓGICAS

MINÉRIOS
METÁLICOS NÃO METÁLICOS
MACIÇO HESPÉRICO Cobre Sal-gema
Granito, Xisto Ferro Feldspato
Volfrâmio Caulino

ROCHAS
ORLAS SEDIMENTARES INDUSTRIAIS ORNAMENTAIS
Calcários, margas Calcário Mármore
Argilas Granito
Areias Ardósia e Xistos

BACIAS TEJO e SADO ÁGUAS

Areias, Argilas De NASCENTE MINERAIS
Engarrafamento Engarrafamento
Termas

ARQUIPÉLAGOS
ACTIVIDADE VULCÂNICA
Basalto
Produção de energia geotérmica
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Usos, Limites e Potencialidades

INDÚSTRIA EXTRATIVA
Atividade do setor secundário que se dedica à extracção de produtos no estado bruto , diretamente da
natureza.

FINS – Produção industrial; construção civil e obras públicas; produção de energia; aproveitamento termal;
consumo.
Evolução do valor da produção 2000-2004 (103 euros)

O aumento do valor da 1000000

produção deve-se, 900000

sobretudo: 800000
Águas minerais/nascente
700000
Rochas Industriais
Rochas Ornamentais
Ao aumento do valor das 600000
Min não Metálicos
rochas industriais até 500000 Min metálicos

2002 e dos minerais 400000

metálicos nos mercados 300000

internacionais a partir de 200000

2003 100000

0
2000 2002 2004
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Usos, Limites e Potencialidades
INDÚSTRIA EXTRACTIVA
Embora a ind. Extrativa
apenas contribua com 1% para
o PIB nacional,
Estrutura do valor das exportações da ind. extractiva - 2005

Portugal é um dos
principais produtores
mundiais de rochas 1.00% 2.00%

ornamentais, Min metálicos

Min não Metálicos

E um dos principais
50.00% Rochas Ornamentais
46.00%
Rochas Industriais
Águas minerais/nascente
produtores comunitários 1.00%

de cobre.

As jazidas têm importância a

nível regional:
Empregam;
Fazem melhorar as infra-
estruturas.
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INDÚSTRIA EXTRATIVA – INCIDÊNCIA REGIONAL

VAB – VALOR
ACRESCENTAD
O BRUTO
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PRINCIPAIS SUBSTÂNCIAS Usos, Limites e Potencialidades
PRODUZIDAS

EVOLUÇÃO DO VALOR DA
PRODUÇÃO

PRINCIPAIS SUBSTÂNCIAS
EXPORTADAS