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DO REGISTRO PÚBLICO
(ART. 9º e 10º CC)
Por exemplo, o art. 107 determina que deverá ser anotado, com
remissões recíprocas, o óbito, nos assentos de casamento e nascimento,
e o casamento deve ser anotado no registro de nascimento.
Direito Civil – Parte Geral
HONRA IMAGEM
Dignidade da
Pessoa Humana
Pessoa
LIBERDADE
Humana VIDA
NOME
PRIVACIDADE
Integridade Física
Artigo 13 do Código Civil
Deste artigo observa-se que:
✔A pessoa natural não pode dispor do seu corpo
como senhor absoluto de sua vida, de modo a se
mutilar ou diminuir sua integridade física.
Integridade Física
Artigo 14 do Código Civil
O artigo 14 do Código Civil, ao afirmar a validade
da disposição gratuita do próprio corpo, com o
objetivo científico ou altruístico, para depois da
morte, determinou que a manifestação expressa
do doador de órgãos em vida prevalece sobre a
vontade dos familiares, portanto, a aplicação do
artigo 4o. da lei 9.434/97 ficou restrita à hipótese de
silêncio do potencial doador (ENUNCIADO 227,
CJF).
FINALIDADE CIENTÍFICA
Integridade Física
Artigo 15 do Código Civil
Consentimento Informado
• A pessoa humana é sempre SUJEITO; jamais objeto do
tratamento. O médico não pode utilizar a pessoa humana
par fins de experimentos científicos. A internação ou
tratamento dependem da anuência do paciente ou do
responsável legal.
• Todo risco e toda falha previsível e conhecida de algum
tratamento ou procedimento médico dever ser informado
ao paciente pelo médico. Quando não informados os riscos,
as consequências e possíveis falhas há possibilidade de se
buscar uma indenização por falha no dever de informação,
violando, portanto, a boa-fé..
• O consentimento deve ser, preferencialmente, feito por
escrito.
OBSERVAÇÃO
• Se o médico viola esse dever de informação e
realiza alguma intervenção ou tratamento de
risco, caberá responsabilização civil. Exatamente
por isso que os médicos gravam o consentimento
informado do paciente. É ônus de prova do
médico.
• Agora, em se tratando de casos emergenciais,
conforme os arts. 46 e 56 do Código de Ética
Médica, os médicos têm o dever de tomar todas
as medidas possíveis para salvar a vida do
paciente.
Toda pessoa tem direito ao nome, nele
compreendidos o prenome e o sobrenome.
Nome
Artigo 16 do Código Civil
O nome da pessoa não pode ser
empregado por outrem em publicações ou
representações que a exponham ao
desprezo público, ainda quando não haja
intenção difamatória.
Nome
Artigo 17 do Código Civil
Sem autorização, não se pode usar o nome
alheio em propaganda comercial.
Nome
Artigo 18 do Código Civil
O pseudônimo adotado para atividades
lícitas goza da proteção que se dá ao
nome.
Nome
Artigo 19 do Código Civil
NOME
CONCEITO: É o direito à individualização da pessoa. É direito à
personalidade.
• Aspectos do nome
• A partir do art. 16 do CC, o direito ao nome se apresenta em dois
aspectos: prenome e sobrenome (patronímico).
• a) Prenome: Identifica a pessoa. Pode ser simples ou composto.
Simples: José. Composto: José Celso.
• b) Sobrenome (patronímico): Identifica a origem ancestral (familiar).
É de livre escolha, ou seja, não há exigência de constar primeiro o
nome do pai ou da mãe. Pode inclusive buscar nome de ancestral
distante (avô, bisavô).
• c) Agnome: Partícula diferenciadora que distingue pessoas que
pertencem à mesma família e possuem o mesmo nome (exemplo:
júnior, neto, filho, terceiro etc.).
OBSERVAÇÕES
• Ou seja, no direito brasileiro não são componentes do
nome:
• Títulos de nobreza (conde, comendador);
• Títulos pessoais (doutor, mestre)
• Pseudônimo (heterônimo): É o nome utilizado em
atividades profissionais lícitas. É o nome que
identifica alguém tão somente em sua esfera
profissional. Não consta do nome por causa disso
(como deixa claro o art. 19), ou seja, é um nome
restrito ao campo profissional. Exemplo: Sílvio
Santos; José Sarney (José Ribamar Ferreira de
Araújo); Zezé di (Mirosmar) Camargo.
PSEUDÔNIMO E HIPOCORÍSTICO
• *NÃO CONFUNDIR: Pseudônimo X Hipocorístico:
• Hipocorístico é uma alcunha (apelido) que serve para
identificar alguém pessoal e profissionalmente. Exemplo:
Lula, Xuxa, Pelé, Popó.
• Já o pseudônimo é a designação escolhida pelo titular para
ser usada somente profissionalmente.
• Conforme o art. 19, apesar de não integrar o nome, o
pseudônimo goza da mesma proteção que se dá ao nome.
• O hipocorístico (alcunha), por identificar alguém
pessoalmente, pode ser acrescentado ou até mesmo
substituído no nome. Nesse caso o hipocorístico irá fazer
parte do nome e gozar da proteção que lhe é garantida.
INALTERABILIDADE/ALTERABILIDADE
DO NOME
• Em regra, o nome é imutável. É o chamado princípio da imutabilidade
relativa do nome civil.
• A regra da inalterabilidade relativa do nome civil preconiza que o nome
(prenome e sobrenome), estabelecido por ocasião do nascimento,
reveste-se de definitividade, admitindo-se sua modificação,
excepcionalmente, nas hipóteses expressamente previstas em lei ou
reconhecidas como excepcionais por decisão judicial (art. 57, Lei
6.015/75), exigindo-se, para tanto, justo motivo e ausência de prejuízo a
terceiros (REsp 1138103/PR, Rel. Min. Luis Felipe Salomão, Quarta
Turma, julgado em 06/09/2011).
• Na atual conjectura, tem-se admitido a mudança do nome em casos
justificados, previstos em lei (STJ, REsp.538.187/RJ). Para fins de
acréscimo de sobrenome de padrasto (Lei nº 11.924/09 – Lei Clodovil) e
mudança em virtude de danos psicológicos (STJ, REsp.66.643). A mudança
do nome do cônjuge no registro de nascimento dos filhos decorrente de
divórcio (STJ, REsp 1.072.402/ MG).
Hipóteses de modificação do nome
civil:
1. Casos previstos em lei:
• a) Adoção – art. 47, ECA.
• Obs.: Em se tratando de menores com mais de 12 anos de idade, só é
possível a alteração do nome sob o seu consentimento.
• b) Acréscimo de sobrenome de padrasto ou madrasta – lei nº
11.924/2009;
• c) Casamento / Divórcio – arts. 1.567 e 1.578, CC/02. Obs.: Segundo o STJ,
é direito de quem mudou escolher se permanece ou não com o nome de
casado (STJ, REsp 358.598/PR).
• d) expuser o titular ao ridículo ou situação vexatória, bem como se
tratando de nome exótico (art. 55 LRP) Ex. Décio Pinto, Graciosa Rodela
Rosa, Luíza Mei Ku, Heavenly Sera Filadelfe, Pedrinha Bonitinha da Silva,
Neide Navinda Navolta Pereira, Benvindo o Dia do Meu Nascimento
Cardoso; Oceano Atlântico Linhares.
• e) retificação de erro gráfico;
• f) homonímia depreciativa. Joseph Stalin, Adolf Hitler.
• 2. Casos não previstos em lei:
• a) Viuvez;
• b) Homonímia depreciativa;
• c) Abandono afetivo – REsp 66.643, STJ
• d) questão do transexual.
ÚLTIMA HIPÓTESE
• O brasileiro que adquiriu dupla cidadania pode ter
seu nome retificado no registro civil do Brasil,
desde que isso não cause prejuízo a terceiros,
{em qual situação?} quando vier a sofrer
transtornos no exercício da cidadania por força
da apresentação de documentos estrangeiros
com sobrenome imposto por lei estrangeira e
diferente do que consta em seus documentos
brasileiros. STJ. 3ª Turma. REsp 1310088-MG, Rel.
Min. João Otávio de Noronha, Rel. para acórdão
Min. Paulo de Tarso Sanseverino, julgado em
17/5/2016 (Info 588).
Salvo se autorizadas, ou se necessárias à administração da
justiça ou à manutenção da ordem pública, a divulgação
de escritos, a transmissão da palavra, ou a publicação, a
exposição ou a utilização da imagem de uma pessoa
poderão ser proibidas, a seu requerimento e sem prejuízo
da indenização que couber, se lhe atingirem a honra, a
boa fama ou a respeitabilidade, ou se se destinarem a fins
comerciais.
Direito à Honra
Artigo 20 do Código Civil
ATENÇÃO AO PARÁGRAFO ÚNICO!!!
• ATENÇÃO! – Quando se tratar do direito de imagem (direito da
personalidade), os colaterais não estão inseridos no rol dos
lesados indiretos, conforme dispõe o artigo 20, parágrafo único do
CC: “em se tratando de morto ou de ausente, são partes
legítimas para requerer essa proteção o cônjuge, os ascendentes
ou os descendentes”. (A DOUTRINA MAIS MODERNA CRITÍCA O
DISPOSITIVO).
• Os colaterais até o quarto grau estão excluídos do rol de lesados
indiretos quando a proteção aos direitos da personalidade for
referente à imagem.
• Lembre-se! É plenamente possível a tutela inibitória para proteger
direitos da personalidade, ainda que de pessoa morta, conforme
aconteceu no caso do Garrincha. Nessa hipótese a legitimidade é
dos denominados lesados indiretos, que são os familiares do
falecido que foram de forma reflexa/indiretamente atingidos pela
lesão (art. 12, parágrafo único, do Código Civil).
DIREITO DE IMAGEM
• Imagem é o direito à identificação de alguém. Essa identificação pode se dar
de diferentes formas, e não somente pela “imagem propriamente dita da
pessoa”. O direito a imagem é tridimensional:
• - Imagem RETRATO: Características fisionômicas da pessoa. Diz respeito ao
pôster da pessoa.
• - Imagem ATRIBUTO: Diz respeito às características emocionais da pessoa.
Exteriorização da personalidade do indivíduo. Exemplo: pessoa alegre,
pessoa mal-humorada. XUXA RAINHA DOS BAIXINHOS.
• - Imagem VOZ: Timbre sonoro identificador. Exemplo: Lombardi.
• É possível violar a personalidade de uma pessoa sem fazer menção ao seu
nome, basta, para tanto, fazer menção às suas características emocionais.
Seria um exemplo de imagem atributo.
• IMPORTANTE: O direito à imagem, embora tridimensional, é uno. Por isso não
cabe cumulação de indenizações por diferentes danos à imagem.
• O direito à imagem é autônomo (CF, art. 5º, V e X), ou seja, é possível violar a
imagem sem violar a honra. Se violar imagem junto com honra ter-se-á duas
indenizações.
DIREITO DE IMAGEM
• CRFB Art. 5º V - é assegurado o direito de resposta,
proporcional ao agravo, além da indenização por dano
material, moral ou à imagem;
• X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a
imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização
pelo dano material ou moral decorrente de sua violação;
• Enunciado 278 da Jornada.
• JDC 278 – Art. 18: A publicidade que divulgar, sem
autorização, qualidades inerentes a determinada pessoa,
ainda que sem mencionar seu nome, mas sendo capaz de
identificá-la, constitui violação a direito da personalidade.
• “qualidade inerentes → imagem atributo”
DIREITO DE IMAGEM
• SUMULA 403 STJ: Independe de prova do
prejuízo a indenização pela publicação não
autorizada da imagem de pessoa com fins
econômicos ou comerciais.