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Epígrafe

• O que foram as Revoluções burguesas?


• O comportamento da burguesia é pouco revolucionário?
• Foi ela quem começou o processo?
• Foi ela quem protagonizou o processo?
• A burguesia é uma classe historicamente revolucionária?

• Ser revolucionário: elaborar e por em prática um projeto social novo –


realização de uma nova sociedade.
O que Christopher Hill problematiza sobre a revolução
inglesa?
• Para que a revolução aconteça: é preciso que se crie um conjunto de
circunstâncias excepcionais – uma situação de crise revolucionária?

• Qual o papel que a revolução ocupa na passagem de um modelo


econômico para o outro?

• A burguesia se comportou como uma classe – consciência – na


derrubada da antiga ordem?

• Seu comportamento foi reformista ou revolucionário?


Visão Clássica:
Revolução Francesa: revolução ativa – toma-se o poder.
Revolução Inglesa: Passiva – feita pelo alto, burguesia chega ao poder
sem derrubar classe dominante (donos de terra se “aburguesaram”).

Revolução Inglesa: libertou amarras para desenvolvimento do


capitalismo.
Revolução Francesa: conjunto ideológico que mudou Ocidente.
Igualdade Jurídica, liberdade econômica e política.
REVOLUÇÃO INGLESA
• Três eventos:
• A grande Rebelião (1640-1642) – revolta do Parlamento contra absolutismo

• A Revolução Puritana - conflitos religiosos entre igreja anglicana e ideologia


puritana calvinista – bases intelectuais do processo (1642-1648)

• Guerra Civil (1642-1648) – confronto efetivo entre parlamento e monarquia


• Republica de Cromwell (1649-58) – fruto do exército revolucionário
• Restauração (1660-1688) – repressão aos movimentos que “saíram do
controle”
O que Christopher Hill propõe:
Não chamar povo de “louco”: entender sua racionalidade. (34)

Nova obra, novo contexto: agitações dos anos 1960, movimento estudantil e outros. Forças
populares. Revolução cultural.

Inovação: introduzir classes populares no conflito. Protagonistas não são apenas a burguesia
e aristocracia em declínio.

Argumento central: Grupos marginalizados - Diggers, levellers, Ranters, Quakers – suas


reações violentas romperam com visão de “consenso” na Revolução.
Objetivo: Analisar estruturas ideológicas da Revolução.

Recorte temporal: quando Parlamento parecia haver triunfado sobre o rei. Era para ter
ocorrido acordo de 1688, mas efervescência política não deixou.

Ou seja: a indeterminação histórica, a ação do povo era o elemento imprevisível.

PROTAGONISMO DE OUTROS SUJEITOS


História “vista de baixo”

Classes populares: tinham seu próprio discurso


Diz que estudará episódios secundários – tentativas
de gente simples do povo de imporem suas próprias
soluções aos problemas de seu tempo. “Ponto de
vista da minhoca”.
Medos da reação popular:
Qual a fonte que Hill está usando para chegar no povo?
Fonte: panfletos radicais
Alguns argumentos centrais de Hill
1 - Maior contribuição da Revolução: se dá no plano cultural – estilos de pensamento radical, linhas
de sensibilidade e reflexão.

2 - Derruba mito sobre mudanças consensuais na Inglaterra. Conflito e violência prevaleceram na


Revolução. Recupera o papel da violência que libertou o capitalismo dos antigos entraves. Medo
das classes populares e seus projetos radicais.

3 - Recupera DIMENSÃO UTÓPICA DA REVOLUÇÃO, O MUNDO DE PONTA-CABEÇA. Entre 1645-


1653: questionamento de tudo. Grande fermentação intelectual – “qualquer coisa parecia
possível”. Desejo de fim das hierarquias

4 – O papel central do protestantismo na formulação dessas ideias. Relação entre POLÍTICA E


RELIGIÃO
CAPÍTULO: O PERGAMINHO DE FOGO - defende tradição plebeia de
anticlericalismo e irreligião. Ceticismo materialista popular. Resgata falas de
irreligiosidade popular.

Exemplos:
a) Anabatista: negavam o batismo, negavam-se a fazer juramentos com finalidades
judiciais e seculares. Levavam o igualitarismo até o ponto de negar a propriedade
privada.
b) Discurso religioso radical: “O céu é aqui” – p44. Entendiam terra como comunal.
c) Reclamavam dos tribunais eclesiásticos.
Política e religião
Era invocando questões religiosas, escrevia Thomas Hobbes em
1642, que a “parte mais baixa dos cidadãos ... exige liberdade
para si. (48)

SEM BISPO NÃO HAVERÁ REI, NÃO HAVERÁ NOBREZA.

REALISTA: “A heresia é sempre a porta-bandeira da rebelião”;

Todas as espécies de gente sonhavam com uma utopia de


infinita liberdade, especialmente em assuntos religiosos” –
Realista em 1648.

“Vox Populi é vox Dei”

SEM DOMINAÇÃO RELIGIOSA = SEM DOMINAÇÃO


ARISTOCRATA.

ALTA E PEQUENA NOBREZA VISTAS COMO INFIEIS E PAGÃOS – O


REIS SÃO FARDOS. DESIGUALDADE NÃO TEM FUNDAMENTO
NAS ESCRITURAS.
CAPÍTULO 3: “Homens sem senhor”

Fala dos tipos de homens sem senhor - vadios, pedintes, membros de seitas
protestantes, camponeses pobres (ocupantes de terras ilegais), artesãos itinerantes
nas partes rurais;

POPULAÇAO POUCO INFLUENCIADA PELAS IDEOLOGIAS RELIGIOSAS E POLÍTICAS (SEM


PERSPECTIVA E INTEGRAÇÃO)

Desejo de controle das massas – repressão

Argumento: população tinha simpatia por esses rejeitados da sociedade. O povo


comum relutava em invocar penas de lei contra muitos destes grupos.
A partir de 1530, a política do governo real desmatando,
cercando ou drenando pântanos – Destruição de todo um
estilo de vida, brutal desconsideração pelos direitos da plebe.

FORÇAR HOMENS A DEPENDEREM ESTRITAMENTE DO


TRABALHO ASSALARIADO (69) – CONSIDERADO POUCO
MELHOR QUE ESCRAVIDÃO.

ENTREGAR NOSSOS FILHOS A OFÍCIOS IDIOTAS, NOS QUAIS SÓ


SE FAZ SUAR.

AUMENTAVA EMPREGOS, MAS AUMENTAVA FOSSO ENTRE


CLASSES.

Grande hostilidade popular ao desmatamento e cercamento.

DURANTE GUERRA CIVIL LEIS FLORESTAIS DEIXARAM DE SER


RESPEITADAS

CLASSES POPULARES VÃO LUTAR POR SEUS DIREITOS


COMUNAIS
• Defende:
MODO DE ENCARAR DOS HISTORIADORES → Estudar não só ideias que
vingaram, mas como puderam surgir. “imaginário inglês” no século XVII

Pois:
Ideias são reveladoras das sociedades que originaram. Período excepcional
de liberdade. Historiador NÃO JULGA.

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