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DE AUTOMAÇÃO
IMPLANTAÇÃO DOS
SISTEMAS DE AUTOMAÇÃO
PROJETO - DEFINIÇÃO
Custo;
Prazo;
Escopo; e
Qualidade.
IMPLANTAÇÃO DOS SISTEMAS DE AUTOMAÇÃO
ORÇAMENTO INADEQUADO:
- Estimativa de malhas inadequadas no Projeto Conceitual, que se
mostrará insuficiente após emissão do Projeto Básico;
- Preços unitários de materiais e equipamentos defasados
(transmissores, válvulas de controle e on-off, cabeamentos,
infraestrutura de bandejas e envelopes, SDCDs, SCMDs, etc...)
- Quantitativos destes mesmos materiais insuficientes;
- Estimativa de homem hora de projeto e de montagem aquem da
necessidade.
- Estimativa de homem hora de testes aquem da necessidade.
PROJETOS – PORQUE FRACASSAM?
COMUNICAÇÕES INEFICIENTE
Um projeto Planejado de forma “perfeita” não seria tão sensível a problemas
de comunicação. Mesmo assim um processo de comunicação formal seria
necessário para que as etapas de aprovação dos contratos fossem realizadas
nos prazos necessários.
Ocorre que plano é uma “trilha” e não um “trilho” e é natural que desvios
ocorram. O Plano de Comunicação deve estar apto a direcionar as
comunicação de mudanças de escopo, cronograma, custo, etc... prontamente
e as pessoas que necessitam da informação. Caso a comunicação seja falha
ocorrerão retrabalhos e gaps as vezes críticos para o sucesso de um projeto.
Um acréscimo de custo sem a devida revisão no orçamento pode tornar um
gerente de projeto insustentável. Uma alteração de cronograma pode levar a
mobilização de um contingente de montadores antes do necessário gerando
custo e ociosidade. Ou depois do necessário gerando atrasos.
PROJETOS – PORQUE FRACASSAM?
CASA PAINÉIS DE
SCMD M
ANALISADORES MÁQUINAS
configuração
sinal
cabos LIT
digital
CJA I/P
SDCD
CLPs
IHM ARA
CJD
LS
VM STVM
VM
ARD M
SISTEMAS REFINARIAS – TIPOS DE SINAIS
Sinal digital:
Ótico ou Par trançado (RS 485)
Protocolo Mudbus, Fiedbus Foundation ou Proprietário.
Sinal elétrico:
4-20 mA
4-20 mA com Serial Hart para instrumentos inteligentes
Sinal discreto ligado/desligado, aberto/fechado, etc...
CLP
Compressor Turbina
SDCD CLP
-A
SISTEMAS REFINARIAS – CLP
Lista de Instruções (Instruction List)
SISTEMAS REFINARIAS – CLP
VM VM VM VM
CCL
MASTER VM
VM
STATION
SDCD
- De fato são inúmeras ilhas, com malhas afins, que permitem muitas
vezes adoção de estratégias de controle sofisticadas fora do SDCD.
SISTEMAS REFINARIAS – FIELDBUS FOUNDATION
SISTEMAS REFINARIAS – FIELDBUS FOUNDATION
- O Foundation Fieldbus (FF) é um protocolo padrão de comunicação
digital criado pela Fieldbus Foundation. Ele é bidirecional e interliga
equipamentos inteligentes de campo com sistema de controle ou
equipamentos localizados na sala de controle, conforme mostra a
figura abaixo.
- Este padrão permite comunicação entre uma variedade de
dispositivos, como: transmissores, válvulas, controladores, CLPs, etc.
Estes dispositivos podem ser de fabricantes diferentes
(Interoperabilidade), e com controle distribuído (cada instrumento tem
a capacidade de processar um sinal recebido e enviar informações a
outros instrumentos para correção de uma variável - pressão, vazão,
temperatura, etc).
- Uma grande vantagem deste protocolo é a redução do número de
cabos do controlador aos instrumentos de campo - apenas um par de
fios é o suficiente para a interligação de uma rede FF com até 16
instrumentos, quando alimentados diretamento do barramento e até 32,
quando forem a quatro fios.
SISTEMAS REFINARIAS – SCMD
PAINEL
SCMD MOTORES
Característica da válvula
PLUG é obtida no projeto do
design tanto do obturador
como da sede:
- IGUAL PERCENTAGEM
- LINEAR
SEDE - ABERTURA RÁPIDA
PROJETOS DE AUTOMAÇÃO - FALHAS
% VAZÃO % VAZÃO
100 100
VÁLVULA VÁLVULA
LINEAR IGUAL
PERCENTAGEM
0 0
% ABERTURA 100 100
% ABERTURA
% VAZÃO
100
VÁLVULA
IGUAL efeito da perda
PERCENTAGEM de carga e
curva da
bomba
10
0
% ABERTURA 100
10
0 0
100 100
% ABERTURA % ABERTURA
PROJETOS DE AUTOMAÇÃO - FALHAS
Nem se fala na válvula de abertura rápida que deve ser usada somente
para sistemas on-off. Onde se quer a vazão máxima no menor prazo.
PROJETOS DE AUTOMAÇÃO - FALHAS
entrada
tubulão água
água
parede dágua
mistura água/vapor
baixa densidade
escoamento natural
chama
PROJETOS DE AUTOMAÇÃO - FALHAS
displacer
LIT LIC
tubulão PIT
esteira água
chama
- sensor de peso
- sensor velocidade
FLUXO
COMBUSTÍVEL moinho PIC
ar
PROJETOS DE AUTOMAÇÃO – FALHAS – CONTROLE
SOLUÇÕES:
Compensador de Tempo Morto – Melhora a performance do
controle, mas continua uma malha extremamente lenta.
Malhas feed forward: Necessidade de estudos profundos de
quais as ações da planta causariam demanda maior ou menor de
vapor, afetando a pressão.
PROJETOS DE AUTOMAÇÃO – FALHAS – CONTROLE
Incremento da vapor
velocidade dos
rolos da secagem k1
PIT
de bobinas de 1+τ1s
celulose
FLUXO PIC
INV
k2
1+τ2s
+ COMBUSTÍVEL
t=0 saída k
água pura vertedor ganho
deionizada
T constante t
de tempo
entrada
So(s) G(s) = k S(s) saída
degrau
Ts + 1 primeira ordem
PROJETOS DE AUTOMAÇÃO – FALHAS – CONTROLE
So(t)
SISTEMAS DE
S(t)
SEGUNDA ORDEM
S(t)
So(s) G(s) = k S(s)
T2s + 2ζTs + 1
t
PROJETOS DE AUTOMAÇÃO – FALHAS – CONTROLE
S(t) S(t)
t
Aproximado por um
sistema de segunda So(s) G(s) = ke-θs S(s)
ordem com tempo T2s + 2ζTs + 1
morto.
PROJETOS DE AUTOMAÇÃO – FALHAS – CONTROLE
CONTROLE MULTIVARIÁVEL
Típica coluna de destilação. TIC
1
Pureza do produto leve água de
controlada pela temperatura de resfriamento
TIT
topo. Já do produto pesado pela produto
temperatura de fundo. leve
Cada vez que se aumenta o
vapor para aumentar a carga
temperatura de fundo, a de topo
é afetada, sendo um sistema
TIC TIT
multivariável bastante acoplado. 2
Quando de resfria o topo
ocorre o mesmo com o fundo.
As respostas nas malhas não vapor de
produto
afins são lentas, dificultando aquecimento
pesado
adoção de controles tradicionais.
PROJETOS DE AUTOMAÇÃO – FALHAS – CONTROLE
MALHA SIMPLES
Medição de temperatura é retroalimentada no controlador com sinal
negativo.
Controlador compara com a temperatura desejada (set-point) e define
qual abertura da válvula deve ser adotada para a correção.
Com uma posição nova da válvula, o processo irá levar a temperatura
a um novo patamar, que será novamente comparado.
Em controles analógicos, este processo é contínuo, o que define a
natureza do controlador PID.
_
+ Gc1 Gp11
set-point erro abertura da temperatura
temperatura válvula
PROJETOS DE AUTOMAÇÃO – FALHAS – CONTROLE
_
T1
+ Gc1
V1
Gp11 +
E1
Gp12
Gp21
E2 T2
+ V2
Gc2 Gp22 +
_
Gp12 bastante mais lenta em relação a T1 do que Gp11. Porque existem uma
enormidade de pratos a serem vencidos pelo vapor até chegar ao topo da
torre.
PROJETOS DE AUTOMAÇÃO – FALHAS – CONTROLE
_
T1
+ +aberturas
Gc1 Gp11 +
válvulas
Corrigidas
D21 V 1 e V2 Gp12
D12 Gp21
+ T2
_
Gc2 + Gp22 +
T1 Gp11 Gp12 V1
= x
T2 Gp21 Gp22 V2
Para o controle fica:
V1 Gc11 Gc12 E1
= x
V2 Gc21 Gc22 E2
PROJETOS DE AUTOMAÇÃO – FALHAS – CONTROLE
- Note que D21/12 e Gc1/2 são projetos de Gc11/12/21/22. Para matrizes
de ordem 3 ou mais o usual é a OTIMIZAÇÃO numérica digital on-line.
- Na notação vetorial, a solução matemática para a malha fechada fica:
T = 1
T* 1 + Gc.Gp
QUEROSENE DIESEL
DIESEL
PROJETOS DE AUTOMAÇÃO – OTIMIZAÇÃO
CRAQUEAMENTO CATALÍTICO
- A automação ou controle é ensinada normalmente abordando conceitos
matemáticos complexos. O objetivo aqui será simplificar ao máximo a
matemática e concentrar-se no problema a ser resolvido pela automação.
- A destilação é um processo físico de separação dos componentes já
pré-existentes no petróleo. A destilação a vácuo possibilita então a
separação física dos componentes mais pesados.
- Após os pesados estarem separados, parte dele, em especial o que
chamamos de gasóleos, devem sofrer processo químico para que se
produzam novamente componentes leves de valor comercial.
- O Craqueamento eleva a temperatura destes gasóleos a mais de 400oC
e mistura com um catalisador, permitindo que as macromoléculas sejam
“quebradas”, em pequenas, gerando novamente gás, GLP, gasolina e
diesel. Após isto então esta mistura deve ser fracionada em sistemas do
tipo destilação. Então ocorre a separação física exatamente como antes.
Fluxograma Geral da FCC
V-305
FRACIONADORA
Gasóleo + RAT PRINCIPAL
LCO
gases
RISER E quentes quench
REGENERADOR
(CONVERSÃO)
OCLA
DEBUTANIZADORA
GLP
gasolina
GLP +
GLP
nafta ABSORVEDORA
PRIMÁRIA E
RETIFICADORA
nafta de
absorção gás
gasolina
nafta combustível
RECUPERAÇÃO DE GASES
PROJETOS DE AUTOMAÇÃO – OTIMIZAÇÃO
CRAQUEAMENTO CATALÍTICO – RECUPERAÇÃO DE GASES
- Após saírem do Conversor (Craqueamento), os gases são
primeiramente separados grosseiramente na Fracionadora Principal.
- Os produtos de topo, tanto líquido (próximo a gasolina) como gasoso
(próximo de GLP), vão então para a Unidade de Recuperação de Gases.
- Tanto este líquido como este gás são impuros e não podem ser
chamados de gasolina e GLP. A gasolina está muito contaminada de
gases, e os gases muito contaminados de gasolina.
- A Recuperação de Gases é composta pelo vaso de carga, compressor
em dois estágios, retificadora, absorvedora primária e debutanizadora.
- A Retificadora tem o objetivo de permitir que a mistura gasolina e GLP
de fundo esteja isenta de gás, o que é mensurado pelo teor de H2S.
- A absorvedora Primária tem como objetivo remover o máximo de GLP
do gás combustível, já que o primeiro possui valor comercial alto.
- A Debutanizadora separa gasolina de GLP.
Carga V-343
Segundo Estágio
Primeiro Estágio de Compressão
V-305 FIC de Compressão
34347
Nafta de Absorção
Gás Combustível
(GC)
PIC
39391
ABSORVEDORA
PRIMÁRIA
TIC
34344
TIC
34343
V-344
RETIFICADORA
TIC
34048
gasolina
Nafta + GLP
PROJETOS DE AUTOMAÇÃO – OTIMIZAÇÃO
ABSORVEDORA PRIMÁRIA E RETIFICADORA
- Estes dois equipamentos, somados ao vaso de carga e sistema de
compressão, compõem o sistema em estudo a ser otimizado.
- O sistema possui cinco controles básicos conforme mostrado na figura
anterior. São controladores PIDs convencionais.
- A nafta de aborção é injetada para remover o máximo de GLP dos gases
que sobem, mas está limitada em quantidade para que a torre não inunde.
- A pressão do sistema é controlada pela saída de gás combustível, mas
seu set afeta diretamente a potência exigida dos compressores.
- A temperatura do vaso intermediário (344), é chave para que não se
permita que vá muito gás para a absorvedora primária, mas se for muito
baixa pode gerar muito líquido, inundando a retificadora.
- A temperatura da entrada da retificadora é então aumentada com
objetivo de impedir a ida de leves em excesso para este sistema.
- A temperatura de fundo da Retificadora é controlada para impedir que a
mistura gasolina GLP possua gases. O limite é o teor de H2S.
PROJETOS DE AUTOMAÇÃO – OTIMIZAÇÃO
MODELO DE OTIMIZAÇÃO
- Na figura a seguir observamos a inserção de controladores em um nível
hierárquico superior ao regulatório. Portanto em nível supervisório.
- A otimização proposta não terá objetivo de estabilização e sim de
minimização da perda de GLP no gás combustível.
- Pelo conhecimento do processo, e por avaliações detalhadas
elaboradas neste trabalho de mestrado, pode-se provar que é no bom
fracionamento e na utilização da unidade em seu limite, que é possível a
máxima recuperação de GLP.
- Assim os controladores supervisórios tem como meta levar a unidade a
seus limites que são:
- Potência dos Compressores,
- Vazão de líquido na Retificadora (inundação),
- Vazão de Líquido na Absorvedora Primária (inundação,
- Vazão de Gás na Retificadora (arraste),
- Vazão de Gás na Absorvedora Primária (arraste),
- Teor de H2S na mistura gasolina GLP (especificação).
FIC
34347 PIC
39391
set point CP
POT
set point
CP TIC
FIC34359 34344
set point
CP
FIC34344
V-344
TIC
CP 34343
LIQRET
set point
CP set point
GASREB
TIC
34048 CP
H2SFUN
PROJETOS DE AUTOMAÇÃO – OTIMIZAÇÃO
MODELO DE OTIMIZAÇÃO
- Estes controladores supervisórios terão como tarefa gerar set-points
para os controles regulatórios. Informar quais as melhores possibilidades
de operação para a planta, que levem a menor perda de GLP.
- A unidade então estará sempre buscando oportunidade de:
a) Trabalhar na máxima Potência dos Compressores. Se a carga diminui,
aumenta a pressão já que houve folga, para permitir mais condensação de
GLP. Se a carga aumenta diminui a pressão, mas perdendo mínimo GLP.
b) Trabalhar com as máximas vazões de gás e líquido nas Retificadora e
Absorvedora Primária, já que isto significa mais fracionamento e mais
Teor de H2S na mistura gasolina GLP (especificação).
c) Máxima nafta de absorção para impedir fuga de GLP.
d) Máxima temperatura de fundo da Retificadora para garantir a
especificação da gasolina GLP e máximo fracionamento.
PROJETOS DE AUTOMAÇÃO – OTIMIZAÇÃO
FIC34347 C3TOP
7
TI34044 PIC39391
TI34077
GASV344
FIC34349
TIC34344
FIC34344
LIQRET
TIC34343
TIC34348
GASREB
H2SFUN
Restrições da unidade:
Fator limitante da otimização de C3TOP.
Controle indireto através das Restrições
Variáveis Restrições
Manipuladas PROCESSO
C3TOP
PERTURBAÇÕES RESTRIÇÕES HIDRÁULICAS
GASV305
LIQRET
LIQV305
FI34359
TI30040 (V-305)
GASV344
TI34077
FIC34344
TI34044
GASREB
PIC30301
RESTRIÇÕES CONCENTRAÇÃO
VARIÁVEIS
MANIPULADAS H2SFUN
FIC34347
MINIMIZAÇÕES
TIC34344 (V-344)
C3TOP
TIC34343
PIC39391 POT
Problema: mais controladas que manipuladas (5x8).
GV344: não deve ir para o limite para não ter perda C3.
Solução:
C3 TOP
0.02
COM OTIMIZAÇÃO
ANAL_C3TOP.Output_ kmol/kmol
0 5 10
Ti me Ho urs
PROJETOS DE AUTOMAÇÃO – OTIMIZAÇÃO
MODELOS DE CONVOLUÇÃO DISCRETOS
- DMC: Dynamic Matrix Control
- GPC: Controle Preditivo Generalizado
- MPC: Model Predictive Control
- Será descrito apenas o DMC por ser mais usado e o menos complexo.
- Sistemas multivariáveis com matrizes de ordem 3 ou maiores tornam-se
inviáveis de controlar com métodos algébricos de transformadas de
laplace. Muitas vezes, como no caso da dissertação apresentada, opta-se
por um sistema múltiplo de “single-loop”, com análise prévia de
acoplamentos através de RGAe e RGAd.
- Os coeficientes dos modelos discretos são de fácil obtenção no campo.
- Aplicáveis a processos relativamente lineares e de comportamento não
usual,já que o modelo prevê respostas inversas.
PROJETOS DE AUTOMAÇÃO – OTIMIZAÇÃO
DMC - Modelo Discreto de Resposta ao Degrau
∆m DMC - Modelo
1
Discreto de
t Resposta ao
Degrau
c5 = a5 c
c4 = a4
c3 = a3
c2 = a2
c1 = a1
∆t 2∆t 3∆t 4∆t 5∆t t
PROJETOS DE AUTOMAÇÃO – OTIMIZAÇÃO
DMC T
c^
n+1 = c0 + ∑ ai ∆mn+1-i
i=1
Onde:
a = coeficientes do modelo.
∆t = intervalos de tempo do modelo
T = horizonte do modelo, sendo 95% da resposta final
c^1 a1 0 0 0 ∆m0
c^2 a2 a1 0 0 ∆m1
c^3 = a3 a2 a1 0 = ∆m2
^
C = A .∆m
PROJETOS DE AUTOMAÇÃO – OTIMIZAÇÃO
DMC - EQUACIONAMENTO
-Do ponto de vista do controle, deve-se fazer uma distinção entre mudanças na
variável manipulada no passado e no futuro.
- Para NP mudanças no passado teremos (∆m)old, que serão as saídas
consideradas em malha aberta a partir do instante zero. Ou seja, um sistema
que vinha sendo controlado, mas desliga-se o controlador. Isto permite estimar
como se comportará a variável controlada dali para frente, possibilitando
estimar, depois as ações de controle.
-NP+1
^
cOL,i = ∑ ai-k+1 (∆mk)old i = 1, ..., NP
k=0
- Sendo OL (open-loop), temos então as previsões de saída de C, baseadas
nas ações de controle antigas. É como se fosse um tipo de “rebatimento” da
matriz A, só que de forma invertida.
PROJETOS DE AUTOMAÇÃO – OTIMIZAÇÃO
DMC - EQUACIONAMENTO
- No instante atual (0), pode-se medir a saída do processo (C0meas). Se o
modelo for perfeito:
c^0meas = cOL,0
- Utilizando-se este conceito para inserir um erro nas previsões, melhorando o
modelo, temos:
-NP+1
^
cOL,i = ∑ ai-k+1 (∆mk)old + c0meas - cOL,0
k=0
- Que rearranjado leva a equação básica do DMC para predição em malha
aberta:
-NP+1
^
cOL,i = c0meas + ∑ (ai+1-k - a1-k) (∆mk)old
k=0
PROJETOS DE AUTOMAÇÃO – OTIMIZAÇÃO
DMC - EQUACIONAMENTO
- Graficamente podemos observar o significado das ações de controle
passadas e a situação de malha aberta futura:
∆m-NP+1
m-NP+1
m0
∆m0
NC NP
-NP+1
PROJETOS DE AUTOMAÇÃO – OTIMIZAÇÃO
NC
c^CL,i = ^cOL,i + ∑ aik (∆mk)new i = 1, ..., NP
k=1
NP NC
J = ∑ [Ei - ∑aik (∆mk)new]2
i=1 k=1
DMC - USOS
a11 0 0 a21 0 0
a12 a11 0 a22 a21 0
a13 a12 a11 a23 a22 a21
SINTONIA
Muitas vezes a questão da sintonia é um problema simples. De fato a
quantidade de malhas de controle de uma Refinaria de Petróleo é
enorme. As vezes mais de 5 mil malhas. O desafio de 99% do problema
é quantitativo e envolve recursos humanos de instrumentistas em
quantidade e bem preparados. Os métodos de sintonia para PID são
amplamente conhecidos.
Como demonstrado anteriormente, às vezes o problema multivariável
pode levar a situações de difícil sintonia. Quando se resolve uma malha
a outra fica instável já que o controlador da primeira a perturba.
O custo de aplicação de controladores multivariáveis em todos os
casos é oneroso. Muitas vezes a análise da freqüência das duas
malhas que competem pode resolver o problema.
PROJETOS DE AUTOMAÇÃO – FALHAS – CONTROLE
SINTONIA
Uma malha de baixa prioridade pode ser sintonizada em frequências
baixas. Ou seja, ela pode ser lenta que não existem grandes
implicações.
Outros casos, é possível tornar uma malha bem mais rápida (altas
frequências), sem comprometer sua estabilidade, fazendo com que a
malha concorrente “sinta pouco” a sua influencia.
As vezes o próprio instrumentista, ou mesmo o operador treinado
percebe isto e implementa sem grandes estudos matemáticos.
Mas a ferramenta teórica clássica para esta análise chama-se RGA
Dinâmica. Matriz de ganhos relativos dinâmica. A análise pode ser feita
no Matlab, conhecendo-se as dinâmicas dos processos. É entao
traçado um gráfico, onde se observam o grau de interação nas várias
frequências. Isto permite verificar se é possível o desacoplamento por
frequência, e optar por qual frequência cada malha deve operar.
PROJETOS DE AUTOMAÇÃO – FALHAS – CONTROLE
SINTONIA – RGA DINÂMICA Observa-se
2.5 melhora com
SINTONIA – RGA DINÂMICA aumento de
freqüência na faixa
2 de 0,3 a 1,0 rad/h.
Certamente esta
estrutura de
1.5 controle está
adequada para
operar na faixa de
1 trabalho escolhida
entre 1,2 a 2,4
rad/h pois alguns
0.5 valores da RGA
estão próximos a 1
e outros um pouco
0 superiores a 1.
-2 -1 0 1 2
10 10 10 10 10
Frequência (rad/h)
PROJETOS DE AUTOMAÇÃO – FALHAS – CONTROLE
LINEARIDADE
- Muita confusão tem sido feita sobre o conceito de linearidade. Para
um iniciante na área de controle, lhe parece que nada é linear, já que
quase todos os comportamentos dinâmicos são “curvas”.
- O conceito de linearidade está baseado na premissa de que em
qualquer faixa de operação, um sistema dinâmico funciona com a
mesma velocidade e amplitiude.
- Por amplitude entenda-se o ganho estático a uma entrada.
- Por velocidade entenda-se o tempo de resposta a uma entrada.
PROJETOS DE AUTOMAÇÃO – FALHAS – CONTROLE
chama
ENTRADA DE PETRÓLEO A AQUECER
PROJETOS DE AUTOMAÇÃO – FALHAS – CONTROLE
∆TIC
+
C
-
FIC SP ∆SP
- + TIT
3
SP +
∆TIC
B +
- -
FIC
4
SP ∆SP - TIT
SP
FIC SP ∆SP + TIT
1
SP + +
∆TIC
A +
-
FIC
2
SP ∆SP - TIT
SP +
∆TIC
+
C
-
FIC SP ∆SP
- + TIT
3
SP +
∆TIC
B +
- -
FIC
4
SP ∆SP - TIT
SP
÷4 SET POINT DE CARGA DO FORNO
PROJETOS DE AUTOMAÇÃO – FALHAS
telões
cadeiras
IHMs
MESA DE REUNIÕES
PROJETOS DE AUTOMAÇÃO - FALHAS
Empresa Integradora – EPECista:
- Após partida, é necessário um apoio da integradora durante quase um ano
em geral resolvendo pendências da configuração ou montagem. Isto pode
parecer uma inadequação do projeto, mas é normal tal situação, e formalmente
chamada de “OPERAÇÃO ASSISTIDA”. Projetos bem sucedidos é possível
que dure apenas seis meses. Mas é sempre um requisito contratual em
Grandes Projetos. Deve-se ter muita observância a qualidade e rotatividade
dos recusrsos humanos de Automação em contratios deste tipo.
- Muito cuidado nas questões de aterramento, encaminhamento de cabos, etc.
- Deve-se ter a questão dos as-bult bem trabalhada e o contrato deve prever este
serviço de forma muito severa. Senão corre-se o risco de que a documentação final do
projeto não confira com o campo. Estes contratos devem prever multa por não
cumprimento, já que é um serviço de final de contrato, numa fase em que a
montadora deseja se desmobilizar.
PROJETOS DE AUTOMAÇÃO - FALHAS
Planejamento:
-Falta de ferramenta para ajudar e quantificar mais finamente um
orçamento.
- Não aplica um controle que ligue as Mudanças corriqueiras do Escopo
com as consequências de Prazos, Custos e Riscos;
FASES DO PROJETO
UNIDADE DE
DESSULFURIZAÇÃO
DE GASOLINA
DOCUMENTOS DE PROJETO
DIAGRAMAS LÓGICO DE INTERTRAVAMENTO
PROJETO DE ENGENHARIA DE AUTOMAÇÃO
PROJETO DE ENGENHARIA DE AUTOMAÇÃO
DOCUMENTOS DE PROJETO
DIAGRAMA DE MALHA
PROJETO DE ENGENHARIA DE AUTOMAÇÃO
DOCUMENTOS DE PROJETO
LISTA DE CABOS
PROJETO DE ENGENHARIA DE AUTOMAÇÃO
DOCUMENTOS DE PROJETO
LISTA DE CABOS
TESTE DO SOFTWARE
TESTES DE MALHA.
TESTE DE MALHA
TESTE DE MALHA
TESTE DE MALHA
TESTE DE MALHA
TESTE DE MALHA
TESTE DE MALHA
CICLO DE VIDA DE UM PROJETO DE AUTOMAÇÃO
- Inicialmente na indústria do petróleo, ainda no alvorecer do século 20,
predominava a malha aberta. O homem era o controlador. Acidentes eram
uma constante. Alguns controles físicos tais como abertura de válvula por
dilatação de dispositivos metálicos eram usados.
- Em seguida veio a era pneumática, que possibilitou um salto inacreditável
na automação. Sinais eram transmitidos e monitorados remotamente.
Controladores PID faziam suas tarefas. Mas o custo dos meios físicos
inviabilizavam grandes distâncias e a adoção de um número grande de
malhas de controle.
- Já na década de 60, veio a eletrônica analógica para o mundo industrial.
O custo de lançar cabos a longa distância viabilizou a adoção de
estratégias de controle e segurança cada vez mais sofisticadas. A precisão
do sinal transmitido era enorme e o número de intervenção de manutenção
extremamente reduzido quando comparada a tecnologia pneumática.
CICLO DE VIDA DE UM PROJETO DE AUTOMAÇÃO
- Mas a eletrônica analógica, além de necessitar uma interface enorme (antigos
painéis de processo), possuía inúmeras limitações.
- Como usar estratégias de controle avançado? Como fazer otimizações on-
line? Os pesquisadores nas universidades desenvolviam teorias de controle
digital, mas os sistemas fabricados ainda não eram viáveis para a industria do
petróleo.
- A conversão de uma informação analógica para digital era a barreira que
impedia. Apesar de que os chamados CLPs tenham sido criados na década de
1960, ainda eram caros, pouco confiáveis. Os computadores então, pior ainda,
além de ocuparem muito espaço.
- Iniciou-se de forma incipiente na década de 70 alguns controles avançados,
mas de forma a aquisitar e converter para digital apenas as variáveis de
interesse. E os resultados, obtidos em grandes computadores, eram
realimentados nos controladores analógicos.
CICLO DE VIDA DE UM PROJETO DE AUTOMAÇÃO
- Nem se imaginava ainda a hipótese de controle de produção (Programação
de Produção). Já que envolveria uma enormidade de informações a serem
disponibilizadas digitalmente.
- Então na década de 80, iniciou-se em todo o mundo a onda de instalação dos
SDCDs. Além de possibilitarem uma interface homem-máquina do tipo
“computador”, convertiam todos os sinais analógicos em digitais.
- Foi o que possibilitou a adoção em grande escala do Controle Avançado em
Computador de Processo, dando impulso a profissão de Engenheiro de
Controle.
- Em paralelo a substituição de sistemas de intertravamento por relés, para
CLPs triplamente redundantes ganhou força já na década de 90.
- Também na década de 90 foi impulsionada a Automação da Programação de
Produção. Decisões de compra de matéria prima, volume de produção,
podiam agora serem tomadas on-line com as informações de mercado e
restrições físicas da empresa.
CICLO DE VIDA DE UM PROJETO DE AUTOMAÇÃO
- Na década de 2000, torna-se então possível a adoção dos field-bus, com a
implantação do protocolo “Fied Bus Foundation”, acabando com mais de uma
década de discussão das facilidades de sistemas proprietários já instalados.
- Com o Field Bus inicia-se uma era de projetos de baixo custo, mas com
envolvimento grande de engenheiros. As vantagens de custo devem ser
assumidas sem comprometer a adoção de controles sofisticados, já que há um
retorno ao controle de “campo”, limitando a flexibilidade de controles.
- Como visão de futuro temos que mais sistemas serão automatizados dada a
redução constante em seus custos.
- O conhecimento disseminado das disciplinas de controle por engenheiros, e
as tecnologias disponíveis, possibilitarão que ocorra a disseminação das
estratégias sofisticadas que proporcionam retorno econômico.
- Sempre haverá Controles Avançados serem refeitos mesmo em unidades
existentes na adoção de novas estratégias e devido a revamps que mudam
a dinâmica do processo.
CICLO DE VIDA DE UM PROJETO DE AUTOMAÇÃO