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CUIDADOS NA SAÚDE
DO IDOSO
• A longevidade é, sem dúvida, um triunfo. Há, no entanto,
importantes diferenças entre os países desenvolvidos e os
países em desenvolvimento.
2
• Segundo a Organização Mundial de Saúde, a proporção de
pessoas acima de 60 anos está a crescer rapidamente em
todo o mundo.
•PORQUÊ?
3
CONCEITO DE IDOSO
4
ANÁLISE DEMOGRÁFICA
5
ESTRUTURA ETÁRIA DA POPULAÇÃO
RESIDENTE POR SEXO, 2001 E 2011
6
ANÁLISE DEMOGRÁFICA
7
ANÁLISE DEMOGRÁFICA
8
ENVELHECIMENTO DEMOGRÁFICO: O
CONTEXTO PORTUGUÊS
9
•A sociedade portuguesa é atualmente
considerada como uma sociedade envelhecida,
sendo as características demográficas da
população reveladoras do agravamento do
envelhecimento da mesma na última década. Em
2011, Portugal tinha cerca de 19% da população
com 65 ou mais anos de idade, comparativamente
com 16% em 2001.
10
INDICADORES DE ENVELHECIMENTO
12
ENVELHECIMENTO ATIVO
13
• Para a OMS há três pilares basilares em que se
apoia o envelhecimento ativo:
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SAÚDE
15
SEGURANÇA
16
PARTICIPAÇÃO
17
DETERMINANTES DO
ENVELHECIMENTO ATIVO
18
• A cultura e o género são determinantes transversais que
influenciam o processo de envelhecimento, assim como
todos os outros determinantes do envelhecimento ativo.
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• A cultura refere-se aos valores culturais, tradições, convenções e
convicções que são particulares no tempo histórico e cultural das
sociedades, não sendo passiveis de transição momentânea, e que
explicam processos, salientam preconceitos e atravessam e justificam
comportamentos.
• Nesta perspetiva, a cultura tem um elevado impacto na construção
social da velhice e do envelhecimento, na medida em que influencia o
modo como a sociedade vê as pessoas mais velhas e o próprio processo
de envelhecimento (OMS, 2002). Pessoas a viver em meios rurais ou
urbanos, ou em países diferentes, envelhecem igualmente, no entanto o
envelhecimento é encarado de modo diferente consoante os valores
culturais.
20
• O género é atualmente reconhecido como uma variável de extrema
relevância na compreensão do envelhecimento humano. Este assenta
por um lado sobre o determinismo biológico (Sexo), ou seja, sobre as
diferenças biológicas entre homens e mulheres; e por outro na
construção social (Género), ou seja, como uma identidade concebida
a partir de papéis sociais e económicos que cada um assume ao longo
da vida, e das responsabilidades e oportunidades que a sociedade e as
famílias atribuem às mulheres e aos homens.
• Nesta perspetiva, Sexo é reconhecido como uma propriedade dos
indivíduos, enquanto Género é visto como um elemento estruturante das
relações sociais.
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• Os serviços sociais e de saúde desempenham um papel preponderante
na promoção do envelhecimento ativo, na medida em que estes
devem estar integrados numa perspetiva holística que contemple a
saúde ao longo das diversas fases da vida.
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• O envelhecimento também é afetado por fatores pessoais, nomeadamente pela
biologia e genética e por fatores psicológicos. A biologia e genética têm uma
elevada influência no modo como uma pessoa envelhece, uma vez que o
envelhecimento também ocorre de forma biológica, provocando um aumento
da fragilidade e da suscetibilidade à doença.
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• Por sua vez, os determinantes sociais prendem-se com apoio social adequado,
oportunidades de educação e da aprendizagem ao longo da vida, paz e
proteção de violência e abuso, que são fatores-chave no melhoramento da
saúde, da participação e da segurança das pessoas idosas
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• É importante salientar que a OMS associa o termo
“ativo” não somente à capacidade de estar
fisicamente ativo. Assim, o envelhecimento ativo
tem como objetivo “aumentar a expectativa de
uma vida saudável e a qualidade de vida para
todas as pessoas” que se encontram neste
processo (OMS, 2005).
25
O QUE É A GERIATRIA?
26
• Esta é uma explicação simples e relativamente básica
mas que pode ser bastante redutora daquele que é um
ramo da medicina tão complexo como este. É
necessário compreender alguns conceitos e deve ser
feita uma clara distinção entre geriatria e gerontologia.
Enquanto a GERIATRIA é um campo da medicina
focado no envelhecimento, a GERONTOLOGIA é a
ciência social que estuda o envelhecimento.
27
PROCESSOS DE ENVELHECIMENTO
28
A SENESCÊNCIA E A SENILIDADE
29
O QUE TRATA A GERIATRIA?
• Abordagem de prevenção
• Abordagem de acompanhamento
• Abordagem de tratamento
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• Abordagem de prevenção: o médico educa o utente para hábitos de saúde saudáveis
no momento de transição do utente adulto para idoso, modera a sua terapêutica (caso
doenças associadas.
31
A SEXUALIDADE NA
VELHICE
32
A SEXUALIDADE E CULTURA
33
• Neste sentido, a vivência da sexualidade foi-se
modificando ao longo da evolução cultural e
biológica do Ser Humano e a conceção da
sexualidade sofreu transformações.
34
• “Toda a cultura tem uma configuração sexual distinta,
com os seus próprios padrões especializados de
conduta sexual e os seus pressupostos “ antropológicos
“ na área sexual. A relatividade empírica dessas
configurações, sua imensa variedade e exuberante
inventividade indicam que são produtos das formações
socioculturais próprias do homem e não de uma
natureza humana biologicamente fixa”
35
• O termo sexo aparece associado à sexualidade, e possui
diferentes interpretações. É utilizado para classificar o género
feminino ou masculino referindo-se à descrição das diferenças
anatómicas entre homens e mulheres, à função reprodutora, à
distinção das características físicas e psicológicas, isto é, numa
perspetiva biológica. Nesta abordagem conceptual, o sexo
designa a identidade biológica do indivíduo, em que distingue
claramente a masculinidade e feminilidade no que concerne às
expectativas sociais em termos do comportamento “ tido como
apropriado” construído socialmente e distinto para cada um dos
géneros.
36
AS REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DA
SEXUALIDADE DOS IDOSOS.
• Em relação à sexualidade na velhice, existe uma atitude
negativa. Desde logo ao partir da falsa ideia de que, com o
passar dos anos, o Ser Humano deixa de ter um desempenho
sexual satisfatório e não manifesta desejo e prazer sexual,
chegando até mesmo a ser considerado como um ser
“assexuado”.
• Alguns autores afirmam que não existem, excluindo casos
claramente patológicos “obstáculos fisiológicos para uma
normal atividade sexual nos indivíduos que passam dos
sessenta anos de idade.
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• A sexualidade é instituída por uma dimensão
afetiva, sentimental e relacional, que ocorre toda a
vida. Ou seja, a capacidade de amar, de desejar o
outro, a afetividade está presente ao longo da
vida.
38
• Importa sobretudo que os profissionais que
trabalham com os idosos, percebam as suas
necessidades, e respeitem o espaço, a autonomia
e a privacidade do idoso, para que este possa
vivenciar e exprimir a sua sexualidade.
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• Tradicionalmente a sexualidade aparece relacionada com a juventude, sendo a
sociedade responsável por alimentar esta conceção com tabus e estereótipos
sobre a sexualidade na velhice, assente eventualmente na ideia que a
sexualidade tem como fim único a procriação. Ideia esta que não se distancia da
conceção do século XVII.
40
• Devido aos preconceitos produzidos numa
sociedade que não compreende as mudanças
ligadas ao envelhecimento no que diz respeito à
sexualidade nesta faixa etária, muitos idosos
sentem vergonha em falar da sua sexualidade e
manter uma vida sexual ativa.
41
• Sendo esta atitude repressora da sexualidade na terceira idade muito
presente também no seio familiar, existem autores que destançam que:
“Em família, os filhos são geralmente os primeiros a negar a sexualidade
dos pais. Interpretam a necessidade sexual dos pais, isto quando
admitem que ela existe como algo depreciativo, como sinal de segunda
infância ou como sinal de demência.” .
• Ou seja, estes pensamentos, referem um sentimento de pânico
observado pelos familiares em relação ao idoso, quando este se
masturba. Esta perceção negativa e errada, associada a uma falta de
informação, contribui claramente para atitudes estereotipadas em
relação ao sexo nesta faixa etária
42
• Aliás, são vários os estereótipos sobre os idosos:
improdutivos, incapazes, tristes, pouco atraentes
fisicamente, mas no que diz respeito à sexualidade,
estes são qualificados como impotentes, incapazes
de sentir estímulo sexual, ou seja “As repercussões
do processo de envelhecimento sobre a
sexualidade constituem um assunto
particularmente contaminado por preconceitos”.
43
FALSAS CRENÇAS ACERCA DA
SEXUALIDADE NA VELHICE
44
AS ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS
LIGADAS À SEXUALIDADE
45
• Há seguramente diferenças fisiológicas decorrentes do
processo de envelhecimento, quer para a mulher quer
para o homem.
46
• No homem, o envelhecimento é muito diferente do da
mulher, no que diz respeito à sexualidade. A partir dos 40
anos, há uma redução de produção de espermatozoides e
de testosterona – andropausa. A diminuição da testosterona
pode originar disfunção eréctil ou pelo menos redução da
ejaculação e dificuldades em atingir o orgasmo. A
andropausa pode comprometer o desempenho sexual e por
vezes é entendido como um início da diminuição das
capacidades físicas e psicológicas.
47
ENVELHECIMENTO FÍSICO E GENITAL
NO HOMEM E NA MULHER
48
A FAMÍLIA COMO
CUIDADORA INFORMAL
49
CUIDADOR INFORMAL
50
CUIDADOR INFORMAL
tipo de cuidados.
51
A FAMÍLIA COMO CUIDADORA
INFORMAL
• Cuidar e ser cuidado na família.
52
A FAMÍLIA COMO CUIDADORA
INFORMAL
esta função.
53
AS MOTIVAÇÕES INERENTES À ASSUNÇÃO DO
PAPEL DE CUIDADOR FAMILIAR SÃO:
• Cristianismo;
• Evitar a institucionalização;
• Recompensa material
54
ISOLAMENTO DO IDOSO
55
ISOLAMENTO DO IDOSO
56
• Serviço de
Telealarme (STA)
57
• http://www.tcare.pt/servicos/tcare-alerta/
58
SERVIÇOS DE APOIO Á
SAÚDE DO IDOSO
59
INSTITUCIONALIZAÇÃO: ESCOLHA
OU ÚNICA ALTERNATIVA?
60
• O processo de institucionalização tem efeitos em vários domínios da vida do
quadro familiar protetor, bem como esperar o apoio por parte dos familiares
numa hipótese cada vez mais ilusória para um número significativo de idosos.
61
• Sendo desta forma, a gestão tradicional da velhice que colocava os
idosos em contacto direto com as pessoas que cuidavam deles, está
praticamente ultrapassada.
• Hoje os sistemas de reforma e as instituições, tal como os seus agentes
treinados para o tratamento de idosos, constituem uma nova forma de
solidariedade vertical, caracterizada pela mediação anónima entre
gerações. Se nas sociedades tradicionais existia uma espécie de pacto
entre gerações segundo o qual os adultos investiam nos seus filhos na
expectativa de que estes os apoiassem aquando o seu envelhecimento,
nas sociedades industrializadas esse pacto tácito ainda não
desapareceu, mas está a passar por um processo de despersonalização.
62
• Atualmente a sociedade está a tentar adaptar-se ao desafio
do envelhecimento, desenvolvendo um conjunto
diversificado de dispositivos de apoio social. Foi sobretudo a
partir do século XX que se passou a verificar a passagem da
responsabilidade de cuidar para o domínio do Estado. Com o
passar dos anos tem-se assistido a uma evolução gradual do
número de equipamentos e de respostas sociais,
nomeadamente: os apoios domiciliários, centros de dia e
estruturas de residência temporária.
63
• O principal motivo da procura de um apoio
institucional quer de internamento ou não, deve-se
sobretudo à incapacidade familiar para tomar
conta dos seus idosos. As mudanças nas
convicções de vida, as migrações, a nuclearização
das famílias, vem dificultar o apoio tradicional da
família ao idoso, tendo influência no bem-estar e
nos cuidados a esta população.
64
• Com isto tem-se verificado uma alteração e efetiva perda das
relações intergeracionais que, gradualmente, se constituiu num
fator de peso para a passagem do idoso para um suporte de
apoio institucional.
• Durante muitos anos o quadro familiar foi a principal fonte de
prestação de cuidados na velhice, contudo derivado da
modernização social que vivemos as relações familiares estão-se
a altera significativamente. Atualmente as pessoas idosas não
recebem os cuidados adequados que esperam da família,
principalmente porque os familiares têm de trabalhar e de
cuidar das suas próprias necessidades.
65
• Desta maneira as relações intergeracional estão
esquecidas e praticamente não existem. Os idosos
diariamente encontram-se a ser julgados pelas suas
incapacidades e problemas e cada vez mais têm
sido encarados, por quem tradicionalmente
competia a tarefa de cuidar , como um “estorvo”
que dificulta as suas rotinas normais de vida.
66
• A institucionalização é de facto um momento marcante que pode
ditar o fim do contacto com a sociedade envolvente e com a família.,
• Mas são muitos os idosos que consideram que é uma alternativa que
lhes garante estabilidade, pois sabem que têm apoio em qualquer
circunstância, sentindo-se assim mais protegidos. Desta forma, a
institucionalização pode ser interpretada com tendo duas faces: pode
efetivamente influenciar a autoestima do idoso contribuindo para as
alterações identitárias e pode também, pelo contrário, constituir-se
numa oportunidade de interação e aquisição de novos papéis sociais.
67
• Quando uma situação de velhice ocorre no seio de uma
família, são várias as alternativas em escolha: levar o pai, a
mãe ou ambos para morar em nossa casa; procurar serviços
especializados como as estruturas de residência, já
abordadas por nós anteriormente, ou ainda providenciar
condições para que o idoso possa permanecer no seu
próprio lar. Esta última opção, na ótica de vários autores, é a
decisão mais desejada perante a maioria dos idosos seja por
comodidade, facilidade ou o mais importante, a
manutenção da sua dignidade.
68
• Para muitos indivíduos o melhor local para se
envelhecer é junto da sua família e no espaço em
que viveram e que para eles tem significado. As
raízes criadas ao longo de uma vida são um
património inegável que a pessoa foi construindo e
do qual tem dificuldade de abdicar, constitui-se,
portanto, num legado que sempre que possível
deve ser preservado
69
• A importância da promoção de serviços que privilegiem o
contacto com os semelhantes, que promovam as interações
e que mantenham os laços afetivos, não afastando o idoso
do seu espaço nem das suas relações sociais, é bastante
sinalizado na literatura destinada ao envelhecimento. Pois
irão possibilitar a promoção de uma velhice com qualidade
emocional e dar contributo a possíveis representações mais
positivas, por parte dos idosos, face a esta etapa que se
encontram a viver na primeira pessoa.
70
SERVIÇOS DE APOIO Á SAÚDE DO
IDOSO
•SAD ???
71
SAD
72
OBJECTIVOS GERAIS
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OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
74
ORGANIZAÇÃO
75
• O serviço de apoio domiciliário, deve
progressivamente organizar-se no sentido de
proporcionar um apoio contínuo nas 24 horas e
uma actuação de emergência, sempre que
necessário.
76
O SAD DEVE PROPORCIONAR OS
SEGUINTES SERVIÇOS:
d) Tratamento de roupas.
77
SAD PODE AINDA ASSEGURAR OUTROS
SERVIÇOS:
• Acompanhamento ao exterior;
78
CRITÉRIOS DE FUNCIONAMENTO
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COMPETE Á SAD GARANTIR:
80
CENTRO DE DIA
?
81
CONCEITO:
82
OBJECTIVOS:
83
CONDIÇÕES DE RECURSO
84
• Admissão do idoso é prioritária,
sempre que este se encontre em
situação de risco de acelerar ou
degradar o processo de
envelhecimento.
85
O CENTRO DE DIA ASSEGURA ENTRE
OUTROS OS SEGUINTES SERVIÇOS:
a) refeições:
b) convívio/ocupação;
c) cuidados de higiene;
d) tratamento de roupas;
e) férias organizadas.
86
PRINCÍPIOS GERAIS DE
FUNCIONAMENTO
88
• O horário das várias actividades deve ser
suficientemente flexível de modo a permitir ao
utilizador a frequência de uma ou mais actividades
de acordo com as suas necessidades e interesses.
89
• A programação das várias actividades deve ser
afixada em jornal de parede ou publicada no
jornal editado pelo Centro, caso exista, de modo a
permitir a sua divulgação.
90
LARES DE 3ª IDADE
91
TIPOS DE LARES:
92
• O acolhimento num Lar deve-se, na maioria das
vezes, à identificação de necessidades, pelos
próprios ou pelos familiares,
93
OBJECTIVOS
94
• Proporcionar alojamento temporário como forma
de apoio à família (doença de um dos elementos,
fins de semana, férias e outras;)
95
POPULAÇÃO - ALVO
96
CAPACIDADE
97
REQUISITOS GERAIS:
98
DIREITOS DO UTENTE
• Direito à individualidade;
• Direito à confidencialidade.
99
MAIS VOLUNTARIADO, MENOS
SOLIDÃO
• Através deste voluntariado, pretende-se apoiar
idosos com mais de 65 anos que se encontrem em
situações de solidão, dependência ou isolamento.
100
MAIS VOLUNTARIADO, MENOS
SOLIDÃO
Tarefas a desempenhar
101
PROJECTO IDADE D’OURO
103
VOLUNTARIADO COM IDOSOS
104
O PROCESSO DE
ENVELHECIMENTO
105
O QUE É O ENVELHECIMENTO?
106
• Além disso, a idade avançada frequentemente envolve
mudanças signifcativas além das perdas biológicas. Essas
mudanças incluem mudanças nos papéis e posições sociais,
bem como na necessidade de lidar com perdas de relações
próximas. Em resposta, os adultos mais velhos tendem a
selecionar metas e atividades em menor número, porém mais
signifcativas, otimizar suas capacidades existentes, por meio
de práticas e novas tecnologias, bem como compensar as
perdas de algumas habilidades encontrando outras maneiras
de realizar tarefas.
107
• Ao desenvolver uma resposta de saúde pública ao
envelhecimento é importante não só considerar as
abordagens que melhoram as perdas associadas à
idade mais avançada, porém também as perdas
que podem reforçar a capacidade de resistência
e o crescimento psicossocial.
108
PROCESSO DE ENVELHECIMENTO
110
AS DOENÇAS/ CONDIÇÕES MAIS
FREQUENTES NOS IDOSOS SÃO:
• Hipertensão arterial;
• Insuficiência vascular;
• Insuficiência renal;
• Incontinência urinária;
• Diabetes mellitus;
• Osteoporose;
111
AS DOENÇAS/ CONDIÇÕES MAIS
FREQUENTES NOS IDOSOS SÃO:
• Cancro;
• Dificuldades visuais;
112
OS ASPECTOS QUE SURGEM COM MAIS FREQUÊNCIA
E GRAVIDADE NOS IDOSOS ACAMADOS SÃO:
• Úlceras de pressão;
• Pneumonia;
• Malnutrição e caquexia.
113
VISÃO E AUDIÇÃO
ALTERAÇÕES SENSORIAIS
NO IDOSO
VISÃO
115
INDICADORES DA DIMINUIÇÃO DA
VISÃO
116
CONSEQUÊNCIAS DA DIMINUIÇÃO
DA VISÃO
• Medo
• Falta de concentração
• Apatia
• Desorientação
• Depressão
• Ansiedade
• Alterações da capacidade de resolver problemas
117
PERTURBAÇÕES COMUNS NO
IDOSO
• Distrofia corneal
• Glaucoma
• Cataratas
• Retinopatia diabética
• Degenerescência macular
118
INTERVENÇÕES
119
INTERVENÇÕES
120
RESULTADOS ESPERADOS
121
AUDIÇÃO
122
INDICADORES DA DIMINUIÇÃO DA
AUDIÇÃO
123
INDICADORES DA DIMINUIÇÃO DA
AUDIÇÃO
124
CONSEQUÊNCIAS DA DIMINUIÇÃO
DA AUDIÇÃO
• Medo
• Falta de concentração
• Apatia
• Desorientação
• Desinteresse
• Depressão
• Ansiedade
• Alterações da capacidade de resolver problemas
125
ALIMENTAÇÃO NO IDOSO
Estado
Nutricional
Malnutrição
Caquexia
Kwashiorkor
Marasmo
Anorexia
127
• Kwashiokor é um tipo de doença decorrente da
falta de nutrientes.
128
• Marasmo, ou desnutrição seca, é uma forma
crônica de desnutrição, na qual a deficiência
primariamente de energia, em estágios
avançados, é caracterizada por perda muscular e
ausência de gordura subcutânea.
129
NUTRIÇÃO
131
ANOREXIA
132
PRINCIPAIS CAUSAS DE MAL
NUTRIÇÃO
133
PRINCIPAIS CAUSAS DE MAL
NUTRIÇÃO (CONT.)
Incapacidade física
Mastigação alterada
Disfagia
Hemiparesia (coordenação motora debilitada da mão para
a boca)
Incapacidade na compra e no preparo de alimentos
134
PRINCIPAIS CAUSAS DE MAL
NUTRIÇÃO (CONT.)
Isolamento social:
-A pessoa idosa que vive
sozinha não tem qualquer
incentivo para cozinhar
refeições adequadas
135
PRINCIPAIS CAUSAS DE MAL
NUTRIÇÃO (CONT.)
136
MANIFESTADO POR:
137
MANIFESTADO POR: (CONT.)
Perda de peso
Aversão a comer
Tónus muscular
enfraquecido
Fragilidade capilar
Diarreia
138
MANIFESTADO POR: (CONT.)
139
CONSEQUÊNCIAS
• Agravamento do estado
geral:
- Insuficiência cardíaca
congestiva (proteína,
tiamina, magnésio e
potássio)
140
CONSEQUÊNCIAS (CONT.)
141
CONSEQUÊNCIAS (CONT.)
Distúrbios neuropsicológicos
(vitaminas do complexo B,
energia)
Alterações farmacológicas
Diminuição da capacidade
de transporte de drogas pela
albumina
Menor distribuição de drogas
lipossolúveis
142
CONSEQUÊNCIAS (CONT.)
143
CONSEQUÊNCIAS (CONT.)
• Menor capacidade de
cicatrização
• Imunossupressão
- Má nutrição associada
com a maior morbilidade
e mortalidade que
acompanha as doenças
infecciosas.
144
INTERVENÇÕES
145
INTERVENÇÕES
146
INTERVENÇÕES
147
INTERVENÇÕES
Oferecer um ambiente
agradável durante as
refeições
148
INTERVENÇÕES
Proporcionar
suplementos
alimentares
Incentivar o idoso a
realizar refeições
frequentes e pequenas
ao longo do dia
149
PREVENÇÃO DE
ACIDENTES NOS IDOSOS.
ACIDENTES COM O IDOSO
151
ACIDENTES MAIS COMUNS COM IDOSOS
• Quedas;
• Queimaduras.
152
ACIDENTES COM O IDOSO
153
AS QUEDAS
• Grande impacto na
mobilidade do idoso e
reflecte-se na autoconfiança.
154
FACTORES DE RISCO
155
FACTORES DE RISCO
• Diminuição da visão;
• Diminuição da audição;
• Aumento do tempo de reacção em situações
de perigo;
• Distúrbios músculo-esqueléticos;
• Sedentarismo;
• Deformidade dos pés.
156
FACTORES DE RISCO
• Patologias específicas:
• Hipotensão;
• AVC, Parkinson;
• Medicamentos:
• Calmantes e sedativos;
• Antidepressivos;
• Hipoglicemiantes;
• Anti-hipertensores;
157
CAUSAS MAIS FREQUENTES DE ACIDENTES
COM IDOSOS
158
CAUSAS MAIS FREQUENTES DE ACIDENTES
COM IDOSOS
• Mobília instável;
• Gavetas abertas;
159
CAUSAS MAIS FREQUENTES DE ACIDENTES
COM IDOSOS
• Má iluminação;
• Físicas:
• Contusões e feridas;
• Fraturas;
• Lesões neurológicas;
• Sequelas da imobilização;
• Sociais:
161
CONSEQUÊNCIAS
• Medo de cair;
• Depressão e ansiedade;
• Perda de autonomia pessoal/auto-estima;
• Atitude protectora dos familiares;
• Alteração dos hábitos de vida anteriores
162
PREVENÇÃO DE ACIDENTES
• Tapetes de borracha
antiderrapantes no chuveiro e na
banheira;
164
PREVENÇÃO
165
PREVENÇÃO
166
IMPORTÂNCIA DA ALIMENTAÇÃO E DA PRÁTICA
DE EXERCÍCIO FÍSICO
• Exercício físico
167
IMPORTÂNCIA DA ALIMENTAÇÃO E DA
PRÁTICA DE EXERCÍCIO FÍSICO
• A ingestão adequada de
líquidos também previne estados
que levam a uma queda súbita da
pressão arterial favorecendo
acidentes por desidratação e/ou
hipoglicemia.
168
CONCLUSÃO
169
O acidente também se
evita…
…mantendo o idoso ativo
!!!
170
A AFECTIVIDADE/
SOLIDÃO NO IDOSO
“Ausência de relações próximas,
limitações físicas e
saudade afectam os idosos”
172
AFECTIVIDADE
173
A VIDA AFECTIVA
174
A VIDA AFECTIVA
• Família
• Experiências Anteriores
• Relação Par
175
A VIDA AFECTIVA
• A nível:
- Física
- Económica Afectividade
- Emocional
176
A VIDA AFECTIVA
institucionalização
177
A FAMÍLIA
“Que Deus me conserve aqui mais uns aninhos “ Estou aqui para morrer”
para ver os meus netos crescer”
178
A FAMÍLIA
179
A FAMÍLIA
180
A FAMÍLIA
181
A FAMÍLIA
182
EXPERIÊNCIAS ANTERIORES
183
EXPERIÊNCIAS ANTERIORES
184
RELAÇÃO PAR
• É nesta altura da vida que o casal revive “os tempos de namoro”, em que vivem
somente um para o outro. É um tempo de partilha.
185
COMO PODEMOS AJUDAR?
186
COMO PODEMOS AJUDAR?
187
COMO PODEMOS AJUDAR?
188
189
SOLIDÃO
190
SOLIDÃO
• Características:
191
SOLIDÃO - FACTORES DE RISCO
Discriminação Limitações
Deficiências
Doenças
Demências
crónicas
Mudança de
Reforma Depressão
ambiente
Depressão
Ansiedade
Anorexia/
Desnutrição
Suicídio
Não adesão
ao
esquema
terapêutico
193
COMO PODEMOS AJUDAR?
194
COMO PODEMOS AJUDAR?
195
COMO PODEMOS AJUDAR?
Essencialmente…
196
INTEGRIDADE DA PELE NO
IDOSO
PRINCIPAIS ALTERAÇÕES RELACIONADAS COM O
ENVELHECIMENTO DA PELE
198
PRINCIPAIS ALTERAÇÕES RELACIONADAS
COM O ENVELHECIMENTO DA PELE
199
PRINCIPAIS ALTERAÇÕES RELACIONADAS
COM O ENVELHECIMENTO DA PELE
Unhas:
• Diminuição do crescimento;
• Mais duras;
• Mais grossas;
• Quebradiças.
200
ELIMINAÇÃO NO IDOSO
ELIMINAÇÃO INTESTINAL
- no sistema dentário;
- na deglutição;
- no apetite;
- na mucosa gástrica;
- nos movimentos peristálticos do intestino delgado;
- perda de tonicidade muscular do esfíncter do
intestino grosso;
- diminuição da lubrificação do intestino pelas
glândulas da mucosa intestinal.
202
PRINCIPAIS DISTÚRBIOS NA
ELIMINAÇÃO INTESTINAL
- Xerostomia;
- Incontinência intestinal;
- Gastrite;
- Anorexia;
- Úlcera péptica;
- Diarreia/ obstipação;
- Hemorróidas;
- Doença da vesícula biliar;
- Cirrose e hepatite.
203
INTERVENÇÕES
204
ELIMINAÇÃO URINÁRIA
205
PRINCIPAIS DISTÚRBIOS NA ELIMINAÇÃO
URINÁRIA
- Infeção urinária;
- Retenção urinária;
- Incontinência urinária;
- Hiperplasia prostática;
- Insuficiência renal;
206
TIPOS DE INCONTINÊNCIA URINÁRIA
- Incontinência de esforço;
- Incontinência reflexa;
- Urgência urinária;
- Incontinência funcional;
- Enurese.
207
TRANSPIRAÇÃO
208
INTERVENÇÕES
Intervenções:
209
FIM
210