Sei sulla pagina 1di 210

M6

CUIDADOS NA SAÚDE
DO IDOSO
• A longevidade é, sem dúvida, um triunfo. Há, no entanto,
importantes diferenças entre os países desenvolvidos e os
países em desenvolvimento.

• Enquanto, nos primeiros, o envelhecimento ocorreu


associado às melhorias nas condições gerais de vida, nos
outros, esse processo acontece de forma rápida, sem tempo
para uma reorganização social e da área de saúde
adequada para atender às novas demandas emergentes.

2
• Segundo a Organização Mundial de Saúde, a proporção de
pessoas acima de 60 anos está a crescer rapidamente em
todo o mundo.

• Este cenário também é visível em Portugal. O número de


idosos, nos próximos 25 anos, poderá ultrapassar o dobro de
jovens (Instituto Nacional de Estatística – INE, 2007). Segundo
dados mais recentes do INE (2010), o cenário confirma-se
com um continuado envelhecimento demográfico, numa
relação de 118 idosos por cada 100 jovens.

•PORQUÊ?

3
CONCEITO DE IDOSO

• Indivíduo com 65 anos ou mais, nos países


desenvolvidos;

• Indivíduo com 60 anos ou mais, nos países em


desenvolvimento;

Ou seja o limite mínimo de idade pode variar de


acordo com as condições de cada país.

4
ANÁLISE DEMOGRÁFICA

• O envelhecimento demográfico, define-se pelo


aumento da proporção das pessoas idosas na
população total.

• Esse aumento consegue-se em detrimento da


população jovem, e/ou em detrimento da
população em idade ativa.

5
ESTRUTURA ETÁRIA DA POPULAÇÃO
RESIDENTE POR SEXO, 2001 E 2011

6
ANÁLISE DEMOGRÁFICA

• Entre os problemas que emergem na sociedade


com a transição demográfica, salienta-se uma
dupla perspectiva do envelhecimento da
população;

• Envelhecimento precoce, porque os idosos são


afastados do mundo do trabalho e este é um
fenómeno a exigir dos campos da saúde e da
educação sendo duas áreas muito sensíveis ao
fenómeno do envelhecimento;

7
ANÁLISE DEMOGRÁFICA

• O aumento da esperança de vida faz com que a


presença dos idosos seja cada vez maior. Os
avanços científicos das ciências da saúde têm
provocado desenvolvimentos espectaculares na
longevidade das pessoas .

8
ENVELHECIMENTO DEMOGRÁFICO: O
CONTEXTO PORTUGUÊS

• Atualmente, o envelhecimento da população representa um


dos principais fenómenos demográficos e sociais das
sociedades modernas, com maior incidência nas sociedades
industrializadas e desenvolvidas.

• Portugal, à semelhança dos outros países da União Europeia


tem apresentado um aumento significativo no número de
idosos, sendo o envelhecimento da população considerado
como “um dos fenómenos demográficos mais preocupantes
nas sociedades modernas”

9
•A sociedade portuguesa é atualmente
considerada como uma sociedade envelhecida,
sendo as características demográficas da
população reveladoras do agravamento do
envelhecimento da mesma na última década. Em
2011, Portugal tinha cerca de 19% da população
com 65 ou mais anos de idade, comparativamente
com 16% em 2001.

10
INDICADORES DE ENVELHECIMENTO

Ou seja índice de envelhecimento também se acentuou, subindo de 102


em 2001 para 128 em 2011, o que indica que por cada 100 jovens há 128
idosos.
11
• A dinâmica populacional faz, assim, antever uma
sociedade futura cada vez mais envelhecida, com
diversas implicações económicas, sociais e de
saúde, prevendo-se um aumento considerável do
peso relativo da população com 65 ou mais anos
de idade, que quase duplicará para 32,3% em
2060.

12
ENVELHECIMENTO ATIVO

• A OMS tem vindo a propor uma nova conceção de


envelhecimento ativo mais abrangente que integre numa
perspetiva multidimensional os vários domínios da vida
pessoal e social e que contrarie a tendência para uma visão
redutora, direcionada unicamente para a vertente da
empregabilidade. Nesta perspetiva, o envelhecimento ativo
refere-se ao processo de “otimização das possibilidades de
saúde, de participação e de segurança, a fim de aumentar a
qualidade de vida durante a velhice” (OMS, 2002)

13
• Para a OMS há três pilares basilares em que se
apoia o envelhecimento ativo:

14
SAÚDE

• Saúde: refere-se ao bem-estar físico, mental e social. É


importante manter os níveis baixos dos fatores de risco que
interferem no aparecimento das doenças crónicas e no
declínio funcional.
• Por sua vez quando os fatores de proteção são elevados, as
pessoas beneficiam de uma melhor qualidade de vida, são
capazes de cuidar de si, mantendo-se mais saudáveis. À
medida que vão envelhecendo as pessoas idosas precisam
de tratamentos médicos constantes e de serviços
assistenciais, por vezes mais caros.

15
SEGURANÇA

• A segurança que as políticas e os programas


abordam diz respeito às necessidades e aos direitos
das pessoas idosas à segurança social, física e
financeira.

• Ficam assim, asseguradas a proteção, a dignidade


e o auxílio às pessoas idosas que não se podem
sustentar e proteger.

16
PARTICIPAÇÃO

• A participação está relacionada com a educação, as


políticas sociais de saúde e os programas que apoiam a
participação na íntegra em atividades sociais, culturais
e espirituais, de acordo com os direitos humanos.

• As capacidades, as necessidades e vontades das


pessoas contribuem para que continuem a ter um
desempenho na sociedade com atividades não
remuneradas enquanto envelhecem.

17
DETERMINANTES DO
ENVELHECIMENTO ATIVO

18
• A cultura e o género são determinantes transversais que
influenciam o processo de envelhecimento, assim como
todos os outros determinantes do envelhecimento ativo.

• Estes são filtros da compreensão do fenómeno de


envelhecimento, que influenciam todos os
componentes e determinantes associados ao mesmo,
particularmente a intergeracionalidade das relações e
os comportamentos face à saúde e à doença.

19
• A cultura refere-se aos valores culturais, tradições, convenções e
convicções que são particulares no tempo histórico e cultural das
sociedades, não sendo passiveis de transição momentânea, e que
explicam processos, salientam preconceitos e atravessam e justificam
comportamentos.
• Nesta perspetiva, a cultura tem um elevado impacto na construção
social da velhice e do envelhecimento, na medida em que influencia o
modo como a sociedade vê as pessoas mais velhas e o próprio processo
de envelhecimento (OMS, 2002). Pessoas a viver em meios rurais ou
urbanos, ou em países diferentes, envelhecem igualmente, no entanto o
envelhecimento é encarado de modo diferente consoante os valores
culturais.

20
• O género é atualmente reconhecido como uma variável de extrema
relevância na compreensão do envelhecimento humano. Este assenta
por um lado sobre o determinismo biológico (Sexo), ou seja, sobre as
diferenças biológicas entre homens e mulheres; e por outro na
construção social (Género), ou seja, como uma identidade concebida
a partir de papéis sociais e económicos que cada um assume ao longo
da vida, e das responsabilidades e oportunidades que a sociedade e as
famílias atribuem às mulheres e aos homens.
• Nesta perspetiva, Sexo é reconhecido como uma propriedade dos
indivíduos, enquanto Género é visto como um elemento estruturante das
relações sociais.

21
• Os serviços sociais e de saúde desempenham um papel preponderante
na promoção do envelhecimento ativo, na medida em que estes
devem estar integrados numa perspetiva holística que contemple a
saúde ao longo das diversas fases da vida.

• Relativamente aos determinantes comportamentais, é imperativo a


adoção de estilos de vida saudáveis e participação ativa nos cuidados
pessoais independentemente da idade. Nunca é tarde demais para
adotar estilos de vida mais saudáveis, incluindo a prática de exercício
físico, uma alimentação saudável, o fim do uso de álcool e de tabaco, a
utilização de medicamentos de forma moderada e adequada

22
• O envelhecimento também é afetado por fatores pessoais, nomeadamente pela
biologia e genética e por fatores psicológicos. A biologia e genética têm uma
elevada influência no modo como uma pessoa envelhece, uma vez que o
envelhecimento também ocorre de forma biológica, provocando um aumento
da fragilidade e da suscetibilidade à doença.

• O ambiente físico encontra-se relacionado com as condições que a sociedade


proporciona aos idosos, e que podem influenciar a sua independência ou
dependência. Neste sentido, como as pessoas idosas têm tendência a ser mais
frágeis e a viverem sós, é importante oferecer condições de segurança contra
roubos, violência e barreiras arquitetónicas, tanto na sua habitação como no
local onde se inseram.

23
• Por sua vez, os determinantes sociais prendem-se com apoio social adequado,
oportunidades de educação e da aprendizagem ao longo da vida, paz e
proteção de violência e abuso, que são fatores-chave no melhoramento da
saúde, da participação e da segurança das pessoas idosas

• Os determinantes económicos relacionam-se com o trabalho, o valor da reforma


e com a proteção social. Os idosos encontram-se mais propensos à pobreza,
vulneráveis à doença e à perda de apoio familiar, neste sentido é necessário
políticas que promovam o acesso equitativo a alimentos nutritivos, moradia
adequada e cuidados socais e de saúde adequados

24
• É importante salientar que a OMS associa o termo
“ativo” não somente à capacidade de estar
fisicamente ativo. Assim, o envelhecimento ativo
tem como objetivo “aumentar a expectativa de
uma vida saudável e a qualidade de vida para
todas as pessoas” que se encontram neste
processo (OMS, 2005).

25
O QUE É A GERIATRIA?

• Medicina Geriátrica ou Geriatria é o ramo da


medicina que foca o estudo, a prevenção e o
tratamento de doenças e da incapacidade em
idades avançadas (geralmente idade superior a 60
anos).

26
• Esta é uma explicação simples e relativamente básica
mas que pode ser bastante redutora daquele que é um
ramo da medicina tão complexo como este. É
necessário compreender alguns conceitos e deve ser
feita uma clara distinção entre geriatria e gerontologia.
Enquanto a GERIATRIA é um campo da medicina
focado no envelhecimento, a GERONTOLOGIA é a
ciência social que estuda o envelhecimento.

27
PROCESSOS DE ENVELHECIMENTO

• O envelhecimento é um processo natural inevitável. Não é


um processo que consiste apenas na transformação do
“adulto” no “idoso” – ocorrem um conjunto de alterações no
nosso corpo (ou homeostenose) que tornam o indivíduo mais
vulnerável a diferentes patologias. Tendo em consideração
que o processo de envelhecimento pode ser beneficiado por
um estilo de vida saudável, nunca é tarde para adoptar
estilos de vida saudáveis que promovam um envelhecimento
saudável. Prevenir é uma das palavras chaves.

28
A SENESCÊNCIA E A SENILIDADE

• O processo de envelhecimento pode ocorrer com ou sem


patologias associadas.

• A senescência diz respeito a um processo de envelhecimento natural,


um envelhecimento natural dos tecidos do organismo.

• A senilidade diz respeito a um processo de envelhecimento com


patologias associadas, caracterizado por um declínio mais ou menos
gradual das capacidades físicas e intelectuais do idoso.

29
O QUE TRATA A GERIATRIA?

• O seu objetivo é acompanhar o utente de idade


superior a 60 anos, utilizando três abordagens
diferentes:

• Abordagem de prevenção
• Abordagem de acompanhamento
• Abordagem de tratamento

30
• Abordagem de prevenção: o médico educa o utente para hábitos de saúde saudáveis

no momento de transição do utente adulto para idoso, modera a sua terapêutica (caso

exista) e acompanha o utente num processo de senescência.

• Abordagem de acompanhamento: o utente já se encontra num processo de

senescência e é acompanhado pelo médico de uma forma preventiva e assente

também na educação para a saúde.

• Abordagem de tratamento: o médico acompanha e trata doenças pré-existentes,

trabalha no sentido de prevenir sequelas de doenças atuais e atua sempre de forma

preventiva baseada na educação para a saúde sobre a potencialidade de novas

doenças associadas.

31
A SEXUALIDADE NA
VELHICE

32
A SEXUALIDADE E CULTURA

• A sexualidade entendida como um processo natural e


biológico, é igualmente um fenómeno cultural. O ser humano
vive a sua sexualidade de acordo com as suas crenças,
preconceitos, condutas influenciadas pela cultura.
• Existiu momentos em que foi considerada como pecaminosa
e por isso reprimida; ou vivida como um ato natural e
obscuramente sentida, mas foi também considerada em
determinado momento, alvo de discursos e amplamente
difundida (Lopes e Maia, 2000).

33
• Neste sentido, a vivência da sexualidade foi-se
modificando ao longo da evolução cultural e
biológica do Ser Humano e a conceção da
sexualidade sofreu transformações.

34
• “Toda a cultura tem uma configuração sexual distinta,
com os seus próprios padrões especializados de
conduta sexual e os seus pressupostos “ antropológicos
“ na área sexual. A relatividade empírica dessas
configurações, sua imensa variedade e exuberante
inventividade indicam que são produtos das formações
socioculturais próprias do homem e não de uma
natureza humana biologicamente fixa”

35
• O termo sexo aparece associado à sexualidade, e possui
diferentes interpretações. É utilizado para classificar o género
feminino ou masculino referindo-se à descrição das diferenças
anatómicas entre homens e mulheres, à função reprodutora, à
distinção das características físicas e psicológicas, isto é, numa
perspetiva biológica. Nesta abordagem conceptual, o sexo
designa a identidade biológica do indivíduo, em que distingue
claramente a masculinidade e feminilidade no que concerne às
expectativas sociais em termos do comportamento “ tido como
apropriado” construído socialmente e distinto para cada um dos
géneros.

36
AS REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DA
SEXUALIDADE DOS IDOSOS.
• Em relação à sexualidade na velhice, existe uma atitude
negativa. Desde logo ao partir da falsa ideia de que, com o
passar dos anos, o Ser Humano deixa de ter um desempenho
sexual satisfatório e não manifesta desejo e prazer sexual,
chegando até mesmo a ser considerado como um ser
“assexuado”.
• Alguns autores afirmam que não existem, excluindo casos
claramente patológicos “obstáculos fisiológicos para uma
normal atividade sexual nos indivíduos que passam dos
sessenta anos de idade.

37
• A sexualidade é instituída por uma dimensão
afetiva, sentimental e relacional, que ocorre toda a
vida. Ou seja, a capacidade de amar, de desejar o
outro, a afetividade está presente ao longo da
vida.

38
• Importa sobretudo que os profissionais que
trabalham com os idosos, percebam as suas
necessidades, e respeitem o espaço, a autonomia
e a privacidade do idoso, para que este possa
vivenciar e exprimir a sua sexualidade.

39
• Tradicionalmente a sexualidade aparece relacionada com a juventude, sendo a
sociedade responsável por alimentar esta conceção com tabus e estereótipos
sobre a sexualidade na velhice, assente eventualmente na ideia que a
sexualidade tem como fim único a procriação. Ideia esta que não se distancia da
conceção do século XVII.

• Ao interiorizar estes estereótipos, o idoso centra-se mais em si próprio, afastando-se


da vivência de uma sexualidade plena, livre de culpas e preconceitos. O idoso
poderá adotar uma atitude de renúncia ou de submissão, por entender que
perdeu o seu potencial de atração e emoção para a sua parceira. Ao assimilar
este modelo, pode recusar as manifestações de carinho do(a) companheiro(a).

40
• Devido aos preconceitos produzidos numa
sociedade que não compreende as mudanças
ligadas ao envelhecimento no que diz respeito à
sexualidade nesta faixa etária, muitos idosos
sentem vergonha em falar da sua sexualidade e
manter uma vida sexual ativa.

41
• Sendo esta atitude repressora da sexualidade na terceira idade muito
presente também no seio familiar, existem autores que destançam que:
“Em família, os filhos são geralmente os primeiros a negar a sexualidade
dos pais. Interpretam a necessidade sexual dos pais, isto quando
admitem que ela existe como algo depreciativo, como sinal de segunda
infância ou como sinal de demência.” .
• Ou seja, estes pensamentos, referem um sentimento de pânico
observado pelos familiares em relação ao idoso, quando este se
masturba. Esta perceção negativa e errada, associada a uma falta de
informação, contribui claramente para atitudes estereotipadas em
relação ao sexo nesta faixa etária

42
• Aliás, são vários os estereótipos sobre os idosos:
improdutivos, incapazes, tristes, pouco atraentes
fisicamente, mas no que diz respeito à sexualidade,
estes são qualificados como impotentes, incapazes
de sentir estímulo sexual, ou seja “As repercussões
do processo de envelhecimento sobre a
sexualidade constituem um assunto
particularmente contaminado por preconceitos”.

43
FALSAS CRENÇAS ACERCA DA
SEXUALIDADE NA VELHICE

44
AS ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS
LIGADAS À SEXUALIDADE

• O desenvolvimento do indivíduo ocorre ao longo


de toda a vida, não havendo uma idade
específica para a maturidade e/ou para o
declínio, isto é, ao longo da nossa vida há ganhos
e crescimentos, mas também há declínios e
perdas, não necessariamente por ordem nenhuma
e muitas vezes até podem entrelaçar-se.

45
• Há seguramente diferenças fisiológicas decorrentes do
processo de envelhecimento, quer para a mulher quer
para o homem.

• Na mulher quando esta atinge a idade compreendida


entre os 48 e os 51, ocorre uma mudança ao nível
pessoal e social - a menopausa, compreendida pelo
período fisiológico que se caracteriza pelo fim dos ciclos
menstruais e ovulatórios

46
• No homem, o envelhecimento é muito diferente do da
mulher, no que diz respeito à sexualidade. A partir dos 40
anos, há uma redução de produção de espermatozoides e
de testosterona – andropausa. A diminuição da testosterona
pode originar disfunção eréctil ou pelo menos redução da
ejaculação e dificuldades em atingir o orgasmo. A
andropausa pode comprometer o desempenho sexual e por
vezes é entendido como um início da diminuição das
capacidades físicas e psicológicas.

47
ENVELHECIMENTO FÍSICO E GENITAL
NO HOMEM E NA MULHER

48
A FAMÍLIA COMO
CUIDADORA INFORMAL

49
CUIDADOR INFORMAL

• Refere-se a elementos rede social do idoso


(familiares, amigos, vizinhos, colegas...) que
lhe prestam cuidados regulares, não
remunerados, na ausência de um vínculo
formal ou estatutário.

50
CUIDADOR INFORMAL

• Os cuidadores familiares são os que merecem

maior destaque, uma vez que são em número

claramente superior e assumem o papel,

normalmente, por períodos longos, exercendo mais

tipo de cuidados.

51
A FAMÍLIA COMO CUIDADORA
INFORMAL
• Cuidar e ser cuidado na família.

• A tradição cultural portuguesa atribui às famílias, a


responsabilidade de cuidar dos elementos mais
idosos e com laços mais chegados.
• Assim, cuidar dos idosos apresenta-se como uma
extensão dos papéis normais da família, o que
aliado à hostilidade para com as instituições,
pressiona esta no sentido de manter esse papel,
sem equacionar as exigências e as necessidades
associadas.

52
A FAMÍLIA COMO CUIDADORA
INFORMAL

• A função de cuidador familiar nem sequer é

reconhecida a nível legal, pois encara-se como

uma obrigação familiar, não se criando medidas

que ajudem a família a assumir com qualidade

esta função.

53
AS MOTIVAÇÕES INERENTES À ASSUNÇÃO DO
PAPEL DE CUIDADOR FAMILIAR SÃO:

• Dever (moral e/ou social);

• Solidariedade conjugal, filial ou familiar;

• Cristianismo;

• Sentimentos de amor ou piedade;

• Evitar a institucionalização;

• Recompensa material

54
ISOLAMENTO DO IDOSO

• Como podemos prevenir o isolamento


do idoso?

55
ISOLAMENTO DO IDOSO

• Serviço de Telealarme (STA)

• É uma resposta social complementar a partir de


um sistema inovador de telecomunicações
nacional. Accionando um botão de alarme,
permite contactar rapidamente a rede social de
apoio de cada pessoa, obtendo resposta mais
eficazmente à sua necessidade.

56
• Serviço de
Telealarme (STA)

57
• http://www.tcare.pt/servicos/tcare-alerta/

58
SERVIÇOS DE APOIO Á
SAÚDE DO IDOSO

59
INSTITUCIONALIZAÇÃO: ESCOLHA
OU ÚNICA ALTERNATIVA?

60
• O processo de institucionalização tem efeitos em vários domínios da vida do

idoso e nas representações que constrói de si e da fase do ciclo de vida em

que se encontra: a velhice.

• As modificações nas estruturas económicas, sociais e familiares que limitam a

capacidade de acompanhar e cuidar das gerações mais velhas e implicam

a restruturação de toda a organização social e das relações entre as

gerações, tem tornado cada vez mais a opção de envelhecer dentro de um

quadro familiar protetor, bem como esperar o apoio por parte dos familiares

numa hipótese cada vez mais ilusória para um número significativo de idosos.

61
• Sendo desta forma, a gestão tradicional da velhice que colocava os
idosos em contacto direto com as pessoas que cuidavam deles, está
praticamente ultrapassada.
• Hoje os sistemas de reforma e as instituições, tal como os seus agentes
treinados para o tratamento de idosos, constituem uma nova forma de
solidariedade vertical, caracterizada pela mediação anónima entre
gerações. Se nas sociedades tradicionais existia uma espécie de pacto
entre gerações segundo o qual os adultos investiam nos seus filhos na
expectativa de que estes os apoiassem aquando o seu envelhecimento,
nas sociedades industrializadas esse pacto tácito ainda não
desapareceu, mas está a passar por um processo de despersonalização.

62
• Atualmente a sociedade está a tentar adaptar-se ao desafio
do envelhecimento, desenvolvendo um conjunto
diversificado de dispositivos de apoio social. Foi sobretudo a
partir do século XX que se passou a verificar a passagem da
responsabilidade de cuidar para o domínio do Estado. Com o
passar dos anos tem-se assistido a uma evolução gradual do
número de equipamentos e de respostas sociais,
nomeadamente: os apoios domiciliários, centros de dia e
estruturas de residência temporária.

63
• O principal motivo da procura de um apoio
institucional quer de internamento ou não, deve-se
sobretudo à incapacidade familiar para tomar
conta dos seus idosos. As mudanças nas
convicções de vida, as migrações, a nuclearização
das famílias, vem dificultar o apoio tradicional da
família ao idoso, tendo influência no bem-estar e
nos cuidados a esta população.

64
• Com isto tem-se verificado uma alteração e efetiva perda das
relações intergeracionais que, gradualmente, se constituiu num
fator de peso para a passagem do idoso para um suporte de
apoio institucional.
• Durante muitos anos o quadro familiar foi a principal fonte de
prestação de cuidados na velhice, contudo derivado da
modernização social que vivemos as relações familiares estão-se
a altera significativamente. Atualmente as pessoas idosas não
recebem os cuidados adequados que esperam da família,
principalmente porque os familiares têm de trabalhar e de
cuidar das suas próprias necessidades.

65
• Desta maneira as relações intergeracional estão
esquecidas e praticamente não existem. Os idosos
diariamente encontram-se a ser julgados pelas suas
incapacidades e problemas e cada vez mais têm
sido encarados, por quem tradicionalmente
competia a tarefa de cuidar , como um “estorvo”
que dificulta as suas rotinas normais de vida.

66
• A institucionalização é de facto um momento marcante que pode
ditar o fim do contacto com a sociedade envolvente e com a família.,

• Mas são muitos os idosos que consideram que é uma alternativa que
lhes garante estabilidade, pois sabem que têm apoio em qualquer
circunstância, sentindo-se assim mais protegidos. Desta forma, a
institucionalização pode ser interpretada com tendo duas faces: pode
efetivamente influenciar a autoestima do idoso contribuindo para as
alterações identitárias e pode também, pelo contrário, constituir-se
numa oportunidade de interação e aquisição de novos papéis sociais.
67
• Quando uma situação de velhice ocorre no seio de uma
família, são várias as alternativas em escolha: levar o pai, a
mãe ou ambos para morar em nossa casa; procurar serviços
especializados como as estruturas de residência, já
abordadas por nós anteriormente, ou ainda providenciar
condições para que o idoso possa permanecer no seu
próprio lar. Esta última opção, na ótica de vários autores, é a
decisão mais desejada perante a maioria dos idosos seja por
comodidade, facilidade ou o mais importante, a
manutenção da sua dignidade.

68
• Para muitos indivíduos o melhor local para se
envelhecer é junto da sua família e no espaço em
que viveram e que para eles tem significado. As
raízes criadas ao longo de uma vida são um
património inegável que a pessoa foi construindo e
do qual tem dificuldade de abdicar, constitui-se,
portanto, num legado que sempre que possível
deve ser preservado

69
• A importância da promoção de serviços que privilegiem o
contacto com os semelhantes, que promovam as interações
e que mantenham os laços afetivos, não afastando o idoso
do seu espaço nem das suas relações sociais, é bastante
sinalizado na literatura destinada ao envelhecimento. Pois
irão possibilitar a promoção de uma velhice com qualidade
emocional e dar contributo a possíveis representações mais
positivas, por parte dos idosos, face a esta etapa que se
encontram a viver na primeira pessoa.

70
SERVIÇOS DE APOIO Á SAÚDE DO
IDOSO

•SAD ???

71
SAD

• O Serviço de Apoio Domiciliário (S.A.D.) é uma


resposta social que consiste na prestação de
cuidados individualizados e personalizados no
domicílio a indivíduo e famílias quando, por motivo
de doença, deficiência ou outro impedimento,
não possam assegurar temporária ou
permanentemente, a satisfação das suas
necessidades básicas e/ou as actividades da vida
diária.

72
OBJECTIVOS GERAIS

• Contribuir para a melhoria da qualidade de vida


dos indivíduos e famílias;

• Contribuir para retardar ou evitar a


institucionalização.

73
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

• Assegurar aos indivíduos e famílias satisfação de


necessidades básicas;

• Prestar cuidados de ordem física e apoio psico-


social aos indivíduos e famílias de modo a contribuir
para o seu equilíbrio e bem estar;

• Colaborar na prestação de cuidados de saúde.

74
ORGANIZAÇÃO

• O SAD pode ser desenvolvido a


partir de uma estrutura criada
com essa finalidade ou a partir de
uma estrutura já existente lar,
centro de dia ou outra.

75
• O serviço de apoio domiciliário, deve
progressivamente organizar-se no sentido de
proporcionar um apoio contínuo nas 24 horas e
uma actuação de emergência, sempre que
necessário.

76
O SAD DEVE PROPORCIONAR OS
SEGUINTES SERVIÇOS:

a) Prestação de cuidados de higiene e conforto

b) Arrumação e pequenas limpezas no domicílio;

c) Confecção, transporte e/ou distribuição de


refeições;

d) Tratamento de roupas.

77
SAD PODE AINDA ASSEGURAR OUTROS
SERVIÇOS:

• Acompanhamento ao exterior;

• Aquisição de géneros alimentícios e outros artigos;

• Acompanhamento, recreação e convívio;

• Pequenas reparações no domicílio;

• Contactos com o exterior;

78
CRITÉRIOS DE FUNCIONAMENTO

• O domicílio do utilizador é inviolável e como tal


deve ser considerado, não sendo permitido fazer
alterações nem eliminar bens e objectos sem
prévia autorização.

79
COMPETE Á SAD GARANTIR:

• O respeito pela sua individualidade e privacidade;

• O respeito pelos seus usos e costumes;

• A prestação de todos os cuidados adequados à


satisfação das suas necessidades, tendo em vista
manter ou melhorar a sua autonomia;

• A articulação com os serviços da comunidade.

80
CENTRO DE DIA

?
81
CONCEITO:

• O Centro de Dia é uma resposta social,


desenvolvida em equipamento, que consiste na
prestação de um conjunto de serviços que
contribuem para a manutenção dos idosos no seu
meio sócio-familiar.

82
OBJECTIVOS:

• Prestação de serviços que satisfaçam


necessidades básicas;

• Prestação de apoio psico-social;

• Fomento das relações interpessoais ao nível dos


idosos e destes com outros grupos etários, a fim de
evitar o isolamento.

83
CONDIÇÕES DE RECURSO

• O processo de admissão deverá passar por uma


entrevista ao candidato feita pelo técnico
responsável destinada a:

a) estudar a situação sócio-familiar do candidato;

b) informar e esclarecer sobre o regulamento


interno do Centro de Dia.

84
• Admissão do idoso é prioritária,
sempre que este se encontre em
situação de risco de acelerar ou
degradar o processo de
envelhecimento.

85
O CENTRO DE DIA ASSEGURA ENTRE
OUTROS OS SEGUINTES SERVIÇOS:

a) refeições:

b) convívio/ocupação;

c) cuidados de higiene;

d) tratamento de roupas;

e) férias organizadas.

86
PRINCÍPIOS GERAIS DE
FUNCIONAMENTO

Compete ao Centro de Dia:


• pôr à disposição das pessoas idosos
as diversas formas de ajuda
adequadas à sua situação.

• O Centro de Dia funciona com


horário a estabelecer de acordo com
as necessidades locais e os recursos
disponíveis.
87
O FUNCIONAMENTO DO CENTRO DE
DIA DEVE PERMITIR AO UTILIZADOR:

a) usufruir do estatuto de associado, pagando uma


quota mensal o que Ihe dará um sentimento de
maior pertença e participação;

b) usufruir dos serviços existentes pagando-os de


acordo com as condições e preços estabelecidos
no regulamento interno;

c) pagar uma mensalidade pelos serviços utilizados.

88
• O horário das várias actividades deve ser
suficientemente flexível de modo a permitir ao
utilizador a frequência de uma ou mais actividades
de acordo com as suas necessidades e interesses.

• O utilizador pode escolher de entre os serviços


existentes, aqueles de que necessita, de acordo
com as condições expressas no regulamento
interno.

89
• A programação das várias actividades deve ser
afixada em jornal de parede ou publicada no
jornal editado pelo Centro, caso exista, de modo a
permitir a sua divulgação.

• O funcionamento do Centro de Dia deve


incentivar a participação do utilizador na vida
quotidiana do mesmo.

90
LARES DE 3ª IDADE

• Constitui uma resposta social desenvolvida em


alojamento colectivo, de utilização temporária ou
permanente, para idosos em situação de maior
risco de perda de independência e/ou de
autonomia.

91
TIPOS DE LARES:

• Estabelecimentos oficiais geridos por organismos


da Administração Pública, central, regional e local;

• Estabelecimentos de Instituições Particulares de


Solidariedade Social (IPSS);

• Estabelecimentos pertencentes a pessoas


singulares ou colectivas que não se enquadrem nos
dois tipos mencionados.

92
• O acolhimento num Lar deve-se, na maioria das
vezes, à identificação de necessidades, pelos
próprios ou pelos familiares,

• Algumas destas necessidades são:


• companhia, segurança, cuidados de saúde,
substituição da família em caso de incapacidade
ou impossibilidade da mesma para assegurar a
prestação de cuidados.

93
OBJECTIVOS

• Atender e acolher pessoas idosas cuja situação


social, familiar, económica e/ou de saúde, não
permita resposta alternativa;

• Proporcionar serviços adequados à satisfação das


necessidades dos residentes;

94
• Proporcionar alojamento temporário como forma
de apoio à família (doença de um dos elementos,
fins de semana, férias e outras;)

• Prestar os apoios necessários às famílias dos idosos,


no sentido de preservar e fortalecer os laços
familiares

95
POPULAÇÃO - ALVO

• Pessoas de 65 e mais anos cuja situação/problema


não lhes permita permanecer no seu meio habitual
de vida;

• Pessoas de idade inferior a 65 anos em condições


excepcionais, a considerar caso a caso.

96
CAPACIDADE

• A capacidade aconselhada para este tipo de


equipamento é de 30/40 pessoas, organizada de
preferência em unidades residenciais de 10 a 20
pessoas.

97
REQUISITOS GERAIS:

• O lar seja qual for o modelo de instalações (prédio,


moradia ou edifício próprio), deve estar inserido na
comunidade, de modo a permitir a integração
social das pessoas idosas.

98
DIREITOS DO UTENTE

• Direito a dar entrada no Lar por vontade própria;

• Direito à satisfação das necessidades básicas;

• Direito à individualidade;

• Direito à intimidade e privacidade;

• Direito à confidencialidade.

99
MAIS VOLUNTARIADO, MENOS
SOLIDÃO
• Através deste voluntariado, pretende-se apoiar
idosos com mais de 65 anos que se encontrem em
situações de solidão, dependência ou isolamento.

• O programa "Mais Voluntariado, Menos Solidão” é


uma iniciativa da Santa Casa da Misericórdia de
Lisboa em parceria com a Associação Coração
Amarelo e a delegação de Lisboa da Cruz
Vermelha e visa prestar apoio à população idosa.

100
MAIS VOLUNTARIADO, MENOS
SOLIDÃO
Tarefas a desempenhar

• Facilitar o acesso a infra-estruturas básicas de


saúde, religiosas, de lazer e festivas
• Facilitar o relacionamento comunitário e com
pessoas de referência
• Contribuir para a estabilidade emocional e de
segurança
• Proporcionar momentos de lazer/ocupação

101
PROJECTO IDADE D’OURO

• Dirigido para idosos que se encontram em situação de


isolamento e solidão, sem retaguarda familiar,
desenvolvido em parceria com as Freguesias e outros
Parceiros Sociais.
• Atualmente, através de visitas periódicas feitas pelos
voluntários coordenados por uma equipa técnica são
realizadas atividades de animação continuadas, que
visam estabelecer relações de proximidade e
proporcionar-lhes momentos de alegria, bem-estar físico
e mental; --------------
102
VOLUNTARIADO COM IDOSOS

No centro de dia ou lar de idosos

• Jogos de cartas ou jogos de tabuleiro, como


damas.

• Produzir uma mostra de talentos ou um baile.

• Organizar um Baile Sénior!

• Projeção de filmes antigos (algum que tenha sido


feito quando eram jovens). -------------

103
VOLUNTARIADO COM IDOSOS

Para os vizinhos que conheces

• Cozinhar e entregar as refeições.

• Cortar a relva ou tratar do jardim.

• Ensiná-los a usar um computador ou um telemóvel.

• Cultivar um jardim ou uma horta com eles (prepara-te


para fazer o trabalho pesado).

• Levar os seus cães a passear ou ao veterinário.------------

104
O PROCESSO DE
ENVELHECIMENTO

105
O QUE É O ENVELHECIMENTO?

• As mudanças que constituem e infuenciam o envelhecimento são


complexas.

• No nível biológico, o envelhecimento é associado ao acúmulo de


uma grande variedade de danos moleculares e celulares. Com o
tempo, esse dano leva a uma perda gradual nas reservas
fsiológicas, um aumento do risco de contrair diversas doenças e um
declínio geral na capacidade intrínseca do indivíduo. Em última
instância, resulta no falecimento. Porém, essas mudanças não são
lineares ou consistentes e são apenas vagamente associadas à
idade de uma pessoa em anos.

106
• Além disso, a idade avançada frequentemente envolve
mudanças signifcativas além das perdas biológicas. Essas
mudanças incluem mudanças nos papéis e posições sociais,
bem como na necessidade de lidar com perdas de relações
próximas. Em resposta, os adultos mais velhos tendem a
selecionar metas e atividades em menor número, porém mais
signifcativas, otimizar suas capacidades existentes, por meio
de práticas e novas tecnologias, bem como compensar as
perdas de algumas habilidades encontrando outras maneiras
de realizar tarefas.

107
• Ao desenvolver uma resposta de saúde pública ao
envelhecimento é importante não só considerar as
abordagens que melhoram as perdas associadas à
idade mais avançada, porém também as perdas
que podem reforçar a capacidade de resistência
e o crescimento psicossocial.

108
PROCESSO DE ENVELHECIMENTO

• A velhice é a ultima fase do ciclo vital do


ser humano. “Tem as suas características
próprias, que se irão apresentando de
forma progressiva, em função de factores
individuais intrínsecos (genéticos,
hereditários), atitudes pessoais e
circunstancias (sociais, culturais, ambientais)
que tenham rodeado a vida do ser
humano” (Carmona, 2000).

109
PROCESSO DE ENVELHECIMENTO

• A velhice está regulada com base na idade

laboral, dado que se considera que a velhice

começa com a reforma. A reforma é o

acontecimento que tradicionalmente marca a

passagem da meia-idade para a velhice.

110
AS DOENÇAS/ CONDIÇÕES MAIS
FREQUENTES NOS IDOSOS SÃO:

• Hipertensão arterial;

• Insuficiência vascular;

• Insuficiência renal;

• Incontinência urinária;

• Diabetes mellitus;

• Patologia osteoarticular degenerativo;

• Osteoporose;

111
AS DOENÇAS/ CONDIÇÕES MAIS
FREQUENTES NOS IDOSOS SÃO:

• Sequelas dos AVC;

• Doenças cardiovasculares (isquémicas,


insuficiência cardíaca, enfarte.);

• Doenças pulmonares obstrutivas;

• Cancro;

• Saúde mental (demência e depressão, suicídio);

• Dificuldades visuais;

112
OS ASPECTOS QUE SURGEM COM MAIS FREQUÊNCIA
E GRAVIDADE NOS IDOSOS ACAMADOS SÃO:

• Doença crónica e a polimedicação;

• Complicações da sondagem vesical crónica;

• Úlceras de pressão;

• Pneumonia;

• Demência e alterações de comportamento;

• Malnutrição e caquexia.

113
VISÃO E AUDIÇÃO

ALTERAÇÕES SENSORIAIS
NO IDOSO
VISÃO

• A visão é um tipo de sensação com as seguintes


características especificas: faculdade de ver devido às
respostas por estímulos de órgãos visuais; capacidade de
ver.

115
INDICADORES DA DIMINUIÇÃO DA
VISÃO

• Testemunho de perda gradual da visão


• Dificuldade em acomodar-se em locais escuros
• Visão enevoada/turva
• Mudança frequente de óculos, mas sem melhoria no
tratamento
• Perda repentina da visão periférica

116
CONSEQUÊNCIAS DA DIMINUIÇÃO
DA VISÃO

• Medo
• Falta de concentração
• Apatia
• Desorientação
• Depressão
• Ansiedade
• Alterações da capacidade de resolver problemas

117
PERTURBAÇÕES COMUNS NO
IDOSO

• Distrofia corneal
• Glaucoma
• Cataratas
• Retinopatia diabética
• Degenerescência macular

118
INTERVENÇÕES

• Avaliar a diminuição da acuidade visual


• Identificar antecedentes pessoais
• Verificar a historia familiar de diabetes, desequilíbrio
endócrino, stress, etc.
• Encaminhar o utente para terapeuta ocupacional
• Observar reacção do utente face à diminuição da
acuidade visual
• Auxiliar o utente a estabelecer novas metas para aprender
como “ver” com os outros sentidos

119
INTERVENÇÕES

• Proporcionar lente/óculos para leitura e actividades de lazer


• Ensino e apoio à família
• Deambular um ou dois passos à frente do utente com a mão
dele sobre o nosso ombro
• Informar previamente todas as mudanças de ambiente
• Auxiliar na leitura

120
RESULTADOS ESPERADOS

• Melhor adaptação à nova realidade


• deterioração da visão minimizada

121
AUDIÇÃO

• É um tipo de sensação com as seguintes características


especificas: faculdade de percepcionar sons devido às
respostas a estímulos por parte dos órgãos auditivos;
capacidade de ouvir.

122
INDICADORES DA DIMINUIÇÃO DA
AUDIÇÃO

• Irritabilidade, hostilidade ou hipersensibilidade nas relações


com terceiros
• Dificuldade em ouvir consoantes de alta frequência
• Queixas que os outros falam “entre dentes”
• Aumentos no som da TV
• Pedir frequentemente para repetir
• Equívocos frequentes
• Respostas inadequadas

123
INDICADORES DA DIMINUIÇÃO DA
AUDIÇÃO

• Voz invulgarmente alta ou baixa


• Queixas de zumbidos nos ouvidos
• Aspecto distante ou afectado
• Evitar situações de convívio
• Perda do sentido de humor
• Inclinar para a frente para ouvir melhor
• Rosto grave e tenso

124
CONSEQUÊNCIAS DA DIMINUIÇÃO
DA AUDIÇÃO

• Medo
• Falta de concentração
• Apatia
• Desorientação
• Desinteresse
• Depressão
• Ansiedade
• Alterações da capacidade de resolver problemas

125
ALIMENTAÇÃO NO IDOSO

ANOREXIA E MAL NUTRIÇÃO


ESQUEMA EXPLICATIVO
NUTRIÇÃO

Estado
Nutricional

Malnutrição

Caquexia

Kwashiorkor

Marasmo

Anorexia

127
• Kwashiokor é um tipo de doença decorrente da
falta de nutrientes.

• Caquéxia é a perda de peso, atrofia muscular,


fadiga, fraqueza e perda de apetite por alguém que
não está a tentar perder peso.

128
• Marasmo, ou desnutrição seca, é uma forma
crônica de desnutrição, na qual a deficiência
primariamente de energia, em estágios
avançados, é caracterizada por perda muscular e
ausência de gordura subcutânea.

• anorexia nervosa é uma disfunção alimentar,


caracterizada por uma rígida e insuficiente dieta
alimentar

129
NUTRIÇÃO

É um tipo de função com as seguintes características


especificas:

somatório de processos corporais e operações


envolvidas no sustento, crescimento e estado
nutricional do corpo como um todo, manutenção e
reparação das células corporais especialmente nos
processos directamente envolvidos na ingestão,
metabolismo e utilização de nutrientes.’ (CIPE)
130
MAL NUTRIÇÃO

É um tipo de estado nutricional com as seguintes


características especificas:

situação de nutrição deficiente devido a um


suprimento desequilibrado ou de qualidade deficiente
de nutrientes associado a uma dieta pobre,
compromisso de absorção associado a doença que
afecte a utilização de alimentos e nutrientes.’ (CIPE)

131
ANOREXIA

Perda ou diminuição acentuada do apetite


por numerosíssimas afecções de origem
digestiva, metabólica, endócrina e psíquica

132
PRINCIPAIS CAUSAS DE MAL
NUTRIÇÃO

Falta de informação sobre uma nutrição adequada


Limitações financeiras
Factores psicológicos

133
PRINCIPAIS CAUSAS DE MAL
NUTRIÇÃO (CONT.)

 Incapacidade física
 Mastigação alterada
 Disfagia
 Hemiparesia (coordenação motora debilitada da mão para
a boca)
 Incapacidade na compra e no preparo de alimentos

134
PRINCIPAIS CAUSAS DE MAL
NUTRIÇÃO (CONT.)

Isolamento social:
-A pessoa idosa que vive
sozinha não tem qualquer
incentivo para cozinhar
refeições adequadas

135
PRINCIPAIS CAUSAS DE MAL
NUTRIÇÃO (CONT.)

Mal absorção, provocada por doença


gastrointestinal, agrava ainda mais o estado
nutricional do idoso
O uso a longo prazo de certas drogas terapêuticas
que interferem com a absorção e metabolismo
de nutrientes, pode também causar desnutrição
nos idosos

136
MANIFESTADO POR:

Membranas conjuntivas e mucosas pálidas


Fraqueza dos musculos necessários a
mastigação e deglutição
Saciedade imediatamente após à ingestão
de alimentos

137
MANIFESTADO POR: (CONT.)

Perda de peso
Aversão a comer
Tónus muscular
enfraquecido
Fragilidade capilar
Diarreia

138
MANIFESTADO POR: (CONT.)

Ruídos hidroaereos intestinais hiperativos


Esteatorreia
Falta de interesse pela comida

139
CONSEQUÊNCIAS

• Menor actividade física


devido a hipotrofia
muscular ou disfunção
orgânica

• Agravamento do estado
geral:
- Insuficiência cardíaca
congestiva (proteína,
tiamina, magnésio e
potássio)

140
CONSEQUÊNCIAS (CONT.)

- Intolerância à glicose (gordura, potássio,


hidratos de carbono)

141
CONSEQUÊNCIAS (CONT.)

Distúrbios neuropsicológicos
(vitaminas do complexo B,
energia)
Alterações farmacológicas
Diminuição da capacidade
de transporte de drogas pela
albumina
Menor distribuição de drogas
lipossolúveis

142
CONSEQUÊNCIAS (CONT.)

Aumento da concentração sérica de


drogas hidrossolúveis

Má absorção intestinal secundária à atrofia


da mucosa intestinal

143
CONSEQUÊNCIAS (CONT.)

• Menor capacidade de
cicatrização

• Imunossupressão

- Má nutrição associada
com a maior morbilidade
e mortalidade que
acompanha as doenças
infecciosas.

144
INTERVENÇÕES

Encorajar o idoso a discutir as suas preferências


alimentares.

Desenvolver uma relação de apoio com o idoso


(família, amigos, vizinhos).

145
INTERVENÇÕES

Incentivar a ingestão diária de alimentos


calóricos

Incentivar o idoso a pesar-se regularmente

146
INTERVENÇÕES

Observar o idoso durante as refeições para


garantir que tenha sido alcançada e mantida a
ingestão adequada

Adaptar a dieta ao modo de vida do idoso

147
INTERVENÇÕES

Encorajar o idoso a usar


prótese dentária
ajustada e providenciar
cuidados dentários

Oferecer um ambiente
agradável durante as
refeições

148
INTERVENÇÕES

Proporcionar
suplementos
alimentares

Incentivar o idoso a
realizar refeições
frequentes e pequenas
ao longo do dia

149
PREVENÇÃO DE
ACIDENTES NOS IDOSOS.
ACIDENTES COM O IDOSO

• Quanto mais avançada for a idade, maior é a


propensão do idoso estar envolvido em acidentes.

• Com o passar dos anos, os músculos perdem a


elasticidade, os ossos ficam mais frágeis e a
calcificação destes fica prejudicada.

151
ACIDENTES MAIS COMUNS COM IDOSOS

• Ferimentos com facas de cozinha;

• Quedas;

• Queimaduras.

152
ACIDENTES COM O IDOSO

• A maior parte dos acidentes com idosos acontece


em casa;

• Nos indivíduos com mais de 75 anos a queda


corresponde a 90.2% dos acidentes ocorridos;

153
AS QUEDAS

• Representam a sexta causa


de morte em idosos a partir
dos 75 anos de idade;

• Grande impacto na
mobilidade do idoso e
reflecte-se na autoconfiança.

• Podem resultar em fracturas,


ferimentos graves e em morte.

154
FACTORES DE RISCO

• O primeiro passo para a prevenção é a


identificação dos factores de risco.

• Ambiente seguro é aquele que respeita as


condições de espaço, segurança e conforto de
modo a facilitar ao idoso o cumprimento das
actividades diárias.

• Pequenas mudanças podem diminuir o risco de


acidentes mais comuns na terceira idade.

155
FACTORES DE RISCO

Alterações fisiológicas do processo de


envelhecimento:

• Diminuição da visão;
• Diminuição da audição;
• Aumento do tempo de reacção em situações
de perigo;
• Distúrbios músculo-esqueléticos;
• Sedentarismo;
• Deformidade dos pés.

156
FACTORES DE RISCO

• Patologias específicas:

• Hipotensão;
• AVC, Parkinson;

• Medicamentos:

• Calmantes e sedativos;
• Antidepressivos;
• Hipoglicemiantes;
• Anti-hipertensores;

157
CAUSAS MAIS FREQUENTES DE ACIDENTES
COM IDOSOS

• Uso incorrecto de facas de


cozinha;
• Uso incorrecto de produtos
inflamáveis;
• Quedas de bancos ou
cadeiras;
• Andar sobre pavimentos
molhados, húmidos ou com
cera;
• Andar sobre tapetes, sem
superfície antiderrapante;

158
CAUSAS MAIS FREQUENTES DE ACIDENTES
COM IDOSOS

• Andar somente de meias;

• Usar chinelos ou sapatos desajustados;

• Mobília instável;

• Gavetas abertas;

• Objectos deixados no caminho, principalmente entre o


quarto e a casa-de-banho;

159
CAUSAS MAIS FREQUENTES DE ACIDENTES
COM IDOSOS

• Má iluminação;

• Escadas com degraus de tamanhos


diferentes;

• Fios eléctricos ou de telefone


deixados no chão;

• Banheira ou chuveiro sem barras de


apoio ou tapete antiderrapante;

• Prateleiras excessivamente altas ou


baixas.
160
CONSEQUÊNCIAS

• Físicas:

• Contusões e feridas;
• Fraturas;
• Lesões neurológicas;
• Sequelas da imobilização;

• Sociais:

• Necessidade de ajuda para as AVD’s;


• Mudança de domicílio, diante da impossibilidade de
viverem sós;
• Hospitalização/internamento em lares de idosos.

161
CONSEQUÊNCIAS

• Psicológicas (síndrome pós-queda):

• Medo de cair;
• Depressão e ansiedade;
• Perda de autonomia pessoal/auto-estima;
• Atitude protectora dos familiares;
• Alteração dos hábitos de vida anteriores

162
PREVENÇÃO DE ACIDENTES

• Tapetes com forro antiderrapante;

• Barras de apoio na banheira,


chuveiro e sanita;

• Tapetes de borracha
antiderrapantes no chuveiro e na
banheira;

• Iluminação conveniente em toda


a casa; 163
PREVENÇÃO

• Luz noturna de presença que ilumine os trajetos habituais


(quarto, WC);

• Cadeiras com braços laterais de apoio;

• Evitar pavimentos escorregadios, com obstáculos ou outras


irregularidades;

• Utilizar sapatos bem adaptados e com solas não derrapantes;

• Deixar os utensílios sempre em lugar de fácil alcance para evitar


quedas na tentativa de apanhá-los.

• Manter aparelhos elétricos afastados de fontes de água;

164
PREVENÇÃO

• Evitar cobertores/colchas compridos;

• Evitar objetos espalhados no chão e que causem obstáculo à


passagem;

• Evitar camisas de noite ou robes compridos;

• Evitar cama e cadeiras demasiado baixas ou altas;

• Manter os locais e passagens livres de buracos, fendas e


outras irregularidades que possam fazer tropeçar;

165
PREVENÇÃO

• Todos os objectos perigosos devem ser removidos


especialmente os pontiagudos, cortantes, quebráveis ou
pesados;

• Colocar grades de protecção na cama para idosos


agitados/desorientados;

• Controlar a temperatura da água para evitar queimaduras.

166
IMPORTÂNCIA DA ALIMENTAÇÃO E DA PRÁTICA
DE EXERCÍCIO FÍSICO

• Exercício físico

• Para fortalecer a musculatura responsável pela


manutenção da posição em pé e pela marcha;
• Melhorar destreza e equilíbrio;

167
IMPORTÂNCIA DA ALIMENTAÇÃO E DA
PRÁTICA DE EXERCÍCIO FÍSICO

• Alimentação - alimentos que


sejam fontes de cálcio, pois desse
modo o idoso previne a osteoporose,
uma doença que enfraquece os
ossos.

• A ingestão adequada de
líquidos também previne estados
que levam a uma queda súbita da
pressão arterial favorecendo
acidentes por desidratação e/ou
hipoglicemia.

168
CONCLUSÃO

• Mesmo tomando o máximo de precauções, por vezes


os acidentes acontecem!

• O primeiro passo para a prevenção é a identificação


dos fatores de risco em cada idoso.

169
O acidente também se
evita…
…mantendo o idoso ativo
!!!

170
A AFECTIVIDADE/
SOLIDÃO NO IDOSO
“Ausência de relações próximas,
limitações físicas e
saudade afectam os idosos”

172
AFECTIVIDADE

• Conjunto de fenómenos afectivos;

• Capacidade individual para experimentar sentimentos


e emoções.

173
A VIDA AFECTIVA

• Quando nascemos é no seio familiar que adquirimos e


desenvolvemos competências fisiológicas e psicossociais.

174
A VIDA AFECTIVA

• Família

• Experiências Anteriores

• Relação Par

175
A VIDA AFECTIVA

• Com a chegada da Terceira Idade as necessidades básicas do


idoso vão aumentando porque na generalidade aumenta a
dependência.

• A nível:

- Física
- Económica Afectividade
- Emocional

176
A VIDA AFECTIVA

• A Família desempenha um papel primordial na


satisfação destas necessidades, contudo na maioria
das vezes não reúne as condições necessárias para o
fazer.

institucionalização

177
A FAMÍLIA

Existem duas realidades dominantes:


O idoso inserido no seu seio familiar O idoso inserido numa instituição

“Que Deus me conserve aqui mais uns aninhos “ Estou aqui para morrer”
para ver os meus netos crescer”

178
A FAMÍLIA

 Com a chegada da reforma o idoso pode não


conseguir manter o mesmo nível de vida económico.

 Podem desta forma surgir perturbações psicológicas e


afectivas.

179
A FAMÍLIA

 É neste contexto que a família intervém, tentando apoiar e


proporcionar estabilidade.

• A dependência física e consequente dependência familiar é um


processo natural na vida do idoso.

180
A FAMÍLIA

• A Família exerce um papel fundamental:

- Estimular a actividade física;

- A aceitar as próprias limitações;

- Ajudar nas Actividades de Vida Diárias.

181
A FAMÍLIA

O idoso que se sente apoiado afectivamente pela


família/cuidadores é capaz de ultrapassar as dificuldades desta
sua nova fase de vida.

182
EXPERIÊNCIAS ANTERIORES

 As nossas experiências anteriores influenciam o nosso presente e


determinam o nosso futuro.

 Quanto mais afectividade recebemos mais afectuosos nos tornamos.

 Uma criança estruturada é um adulto realizado e um idoso saudável

183
EXPERIÊNCIAS ANTERIORES

 A passagem de uma vida profissionalmente activa


para a idade da reforma, constitui uma das principais
problemáticas da terceira idade pelo sentimento de
inutilidade perante o seu papel na sociedade.

184
RELAÇÃO PAR

• É nesta altura da vida que o casal revive “os tempos de namoro”, em que vivem
somente um para o outro. É um tempo de partilha.

• Cada vez mais se observa um aumento da necessidade


de fortalecer a afectividade, no casal idoso.

• Embora, a perda de um conjugue possa ocorrer em qualquer fase da vida


matrimonial, é na terceira idade que ela deixa sequelas de uma vida inteira.

185
COMO PODEMOS AJUDAR?

Baixa da Auto-estima e Labilidade emocional

 Escutar atentamente o idoso;

 Encorajar o idoso a identificar os seus aspecto positivos;

 Evitar críticas negativas;

186
COMO PODEMOS AJUDAR?

 Apoiar a participação em grupos/actividades comunitárias, trabalhos


voluntários, grupos de apoio, etc.

• Identificar sinais de instabilidade emocional;

 Encorajar o idoso a expressar os seus sentimentos e razões pelas quais eles


existem;

187
COMO PODEMOS AJUDAR?

 Promover uma boa comunicação com o idoso;

 Comunicar factos relevantes para que se torne possível


orientar para o apoio social e médico quando necessário.

188
189
SOLIDÃO

• A solidão é uma experiência desagradável que ocorre


quando a rede de relações sociais de uma pessoa é
deficiente nalgum aspecto importante, quer
quantitativa quer qualitativamente.

1991 de Perlmam e Peplau – NETO, Félix – Psicologia Social.Lisboa:Universidade Aberta,2000,vol.2,p.322

190
SOLIDÃO

• Características:

 sentimentos de falta de pertença;


 ansiedade;
 labilidade emocional;
 isolamento emocional;
 sentimentos de exclusão;
 sentimento de melancolia e tristeza;

191
SOLIDÃO - FACTORES DE RISCO

Discriminação Limitações
Deficiências

Doenças
Demências
crónicas

Mudança de
Reforma Depressão
ambiente

Fadiga Perdas e luto


Isolamento
192
SOLIDÃO - CONSEQUÊNCIAS

Baixa Auto - Motivação


Estima Alterada

Depressão

Ansiedade
Anorexia/
Desnutrição

Suicídio
Não adesão
ao
esquema
terapêutico

193
COMO PODEMOS AJUDAR?

• Incentivar actividades colectivas e sociais;

• Planear actividades recreativas do interesse do


idoso;

• Encorajar o idoso a realizar actividades físicas;

• Encorajar a partilha de problemas comuns com


outras pessoas;

194
COMO PODEMOS AJUDAR?

• Incentivar a visita dos familiares e dos amigos;

• Encorajar o idoso a expressar os seus sentimentos de solidão e as razões


pelas quais eles existem;

• Apoiar emocionalmente o idoso, através das diferentes actividades, a


vencer a sua constante incapacidade para lidar com perdas múltiplas;

195
COMO PODEMOS AJUDAR?

Essencialmente…

uma boa comunicação, mantendo a


• Promover
presença.

196
INTEGRIDADE DA PELE NO
IDOSO
PRINCIPAIS ALTERAÇÕES RELACIONADAS COM O
ENVELHECIMENTO DA PELE

Diminuição da quantidade do tecido


adiposo subcutâneo;

Extremidades mais frias;

Atrofia das glândulas epidérmicas do suor


e dos folículos capilares;

198
PRINCIPAIS ALTERAÇÕES RELACIONADAS
COM O ENVELHECIMENTO DA PELE

• Degenerescência do colagénio e da elastina


do tecido conjuntivo;

• Pele despigmentada, fina, seca e enrugada;

• Circulação vascular periférica comprometida.

199
PRINCIPAIS ALTERAÇÕES RELACIONADAS
COM O ENVELHECIMENTO DA PELE

- Alteração da coloração do cabelo: cinzento,


branco, amarelo ou amarelo-esverdeado, sem
brilho;
- Redução da distribuição capilar no couro
cabeludo, nas axilas, na região púbica e
extremidades;

Unhas:
• Diminuição do crescimento;
• Mais duras;
• Mais grossas;
• Quebradiças.

200
ELIMINAÇÃO NO IDOSO
ELIMINAÇÃO INTESTINAL

Alterações que ocorrem no trato gastrointestinal do


idoso:

- no sistema dentário;
- na deglutição;
- no apetite;
- na mucosa gástrica;
- nos movimentos peristálticos do intestino delgado;
- perda de tonicidade muscular do esfíncter do
intestino grosso;
- diminuição da lubrificação do intestino pelas
glândulas da mucosa intestinal.

202
PRINCIPAIS DISTÚRBIOS NA
ELIMINAÇÃO INTESTINAL

- Xerostomia;
- Incontinência intestinal;
- Gastrite;
- Anorexia;
- Úlcera péptica;
- Diarreia/ obstipação;
- Hemorróidas;
- Doença da vesícula biliar;
- Cirrose e hepatite.
203
INTERVENÇÕES

• Encorajar o aumento da ingestão de líquidos, a


menos que contra-indicado;
• Informar o utente/família sobre a dieta com
elevado teor de fibras;
• Orientar o utente/família sobre o uso adequado de
laxantes;
• Informar o médico em caso de sinais ou sintomas
persistentes de obstipação;
• Pesar regularmente o utente.

204
ELIMINAÇÃO URINÁRIA

Alterações que ocorrem no trato urinário do idoso:

- Diminuição da pressão máxima uretral;


- Diminuição da pressão máxima de encerramento uretral;
- Diminuição do comprimento da uretra;
- Diminuição da capacidade vesical;
- Diminuição da contractilidade vesical (hipertrofia do músculo da
bexiga);
- Diminuição da capacidade de suspender a micção;
- Aumento do resíduo vesical pós micção;
- Relaxamento excessivo da musculatura do assoalho pélvico.

205
PRINCIPAIS DISTÚRBIOS NA ELIMINAÇÃO
URINÁRIA

- Infeção urinária;
- Retenção urinária;
- Incontinência urinária;
- Hiperplasia prostática;
- Insuficiência renal;

206
TIPOS DE INCONTINÊNCIA URINÁRIA

- Incontinência de esforço;
- Incontinência reflexa;
- Urgência urinária;
- Incontinência funcional;
- Enurese.

207
TRANSPIRAÇÃO

Alterações que ocorrem a nível cutâneo:

- Diminuição da produção de secreções sebáceas e


sudoríparas;

- Diminuição da hidratação e vascularização da derme

208
INTERVENÇÕES

Risco de alteração da integridade cutânea

Intervenções:

• Promover hidratação através da ingestão de líquidos


e aplicação tópica de cremes hidratantes;
• Monitorizar características da pele;
• Prevenção de lesões cutâneas.

209
FIM
210

Potrebbero piacerti anche