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LINGUÍSTICA

TEXTUAL
ANA PAULA FABRO DE OLIVEIRA
PERCURSO HISTÓRICO

• O termo “Linguística de texto” foi empregado pela primeira vez por


Weinrich.
• Surgimento de estudos sobre o texto: constituição de um campo que
procura ir além dos limites da frase, que procura reintroduzir o sujeito e a
situação de comunicação.
DÉCADA DE 1960

• Construção de uma linguística para além dos limites da frase, a chamada “Linguística do
Discurso”.
• “Seu surgimento deu-se de forma independente dos países de dentro e de fora da
Europa Continental, simultaneamente, e com propostas teóricas diversas” (MARCUSCHI,
1998).
• Ampliação gradual do objeto de análise da Linguistica Textual, mas também um
progressivo afastamento da influência teórico-metodológica da Linguística Estrutural
saussurreana.
Análise transfrástica
• O interesse volta-se para fenômenos que não eram
explicados pela teorias sintáticas e/ou pelas teorias
semânticas que ficassem no nível da frase.
Construção de gramáticas textuais
• Descrição da competência textual do falante

Teoria do texto
• O texto passa a ser estudado dentro de seu
contexto de produção e a ser compreendido não
como um produto acabado, mas como um processo.
ANÁLISE TRANSFRÁSTICA

• Parte-se da frase para o texto

TEXTO

 “uma sequência pronominal ininterrupta” (Harweg, 1968)

 “sequência coerente de enunciados” (Isenberg, 1970)

João encontrou um novo emprego. Ele é muito trabalhador.

• Não há uma simples substituição do nome pelo pronome.

• Uso do pronome – instruções de conexão.

• Outros fenômenos “transfrásticos”: a pronominalização, a seleção dos artigos (definidos/indefinidos), a


concordância dos tempos verbais etc.
ELABORAÇÃO DE GRAMÁTICAS TEXTUAIS

• Não considerar o texto apenas como uma simples soma ou lista do significado das frases que
o constituem.
• Representaram um projeto de reconstrução do texto como um sistema uniforme, estável e
abstrato.
• Postulava-se o texto como unidade teórica formalmente construída, em oposição ao discurso,
unidade funcional, comunicativa e intersubjetivamente construída.
• As propostas de elaboração de gramáticas textuais de diferentes autores (LANG, DRESSLER,
DIJK e PETÖFI) surgiram com a finalidade de refletir sobre fenômenos linguísticos
inexplicáveis pelas gramáticas de enunciado.
ESSES AUTORES CONSIDERAM QUE:

• Não há uma continuidade entre frase e texto porque há, entre eles, uma diferença de
ordem qualitativa e não quantitativa, já que a significação de um texto constitui um todo
que é diferente da soma das partes.
• O texto é a unidade linguística mais elevada, a partir da qual seria possível chegar, por
meio da segmentação, a unidades menores a serem classificadas.
• Todo falante nativo possui um conhecimento acerca do que seja um texto.
Segundo Charolles (1989), todo falante possuiria três capacidades textuais básicas:

I. Capacidade formativa
II. Capacidade transformativa
III. Capacidade qualificativa

Para Fávero & Koch (1983), se todos os usuários da língua possuem essas habilidades –
competência textual – poderia justificar-se, então, a elaboração de uma gramática textual.

• Verificação do que faz que um texto seja um texto;


• Levantamento de critérios para a delimitação de textos;
• Diferenciação de várias espécies de textos.
PROJETO DE ELABORAÇÃO DE GRAMÁTICAS TEXTUAIS
INFLUENCIADO PELA PERSPECTIVA GERATIVISTA

• Essa gramática seria, semelhante à gramática de frases proposta por Chomsky, um


sistema finito de regras, comum a todos os usuários da língua, que lhes permitiria dizer se
uma sequência linguística é ou não um texto bem formado. Esse conjunto de regras
internalizadas pelo falante constitui, então, a sua competência textual.
TEORIA DO TEXTO

• Ao contrário faz gramáticas textuais, preocupadas em descrever a competência textual de


falantes/ouvintes idealizados, propõe-se a investigar a constituição, o funcionamento, a
produção e a compreensão dos textos em uso.
• Tratamento do texto em seu contexto pragmático;
• No final da década de 70, a palavra de ordem não era mais, segundo Marcuschi (1998), a
gramática de texto mas a noção de textualidade.
• LT atualmente: “uma disciplina de caráter multidisciplinar, dinâmica, funcional e processual,
considerando a língua como não autônoma nem sob seu aspecto formal” (MARCUSCHI,
1998).
CONCEITO DE TEXTO

• Período da análise transfrástica e das gramáticas textuais:


• As propriedades definidoras de um texto estariam expressas na forma de organização do
material linguístico (textos/não textos);
• Os conceitos de texto variaram desde “unidade linguística superior à frase” até
“complexo de proposições semânticas” (KOCH, 1997).
ELABORAÇÃO DE UMA TEORIA DO TEXTO

• São consideradas as condições de produção e de recepção dos textos;


• A definição de texto deve levar em conta que: a produção textual é uma atividade verbal
(atos de fala); é uma atividade verbal consciente e é uma atividade interacional;

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