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TEXTUAL
ANA PAULA FABRO DE OLIVEIRA
PERCURSO HISTÓRICO
• Construção de uma linguística para além dos limites da frase, a chamada “Linguística do
Discurso”.
• “Seu surgimento deu-se de forma independente dos países de dentro e de fora da
Europa Continental, simultaneamente, e com propostas teóricas diversas” (MARCUSCHI,
1998).
• Ampliação gradual do objeto de análise da Linguistica Textual, mas também um
progressivo afastamento da influência teórico-metodológica da Linguística Estrutural
saussurreana.
Análise transfrástica
• O interesse volta-se para fenômenos que não eram
explicados pela teorias sintáticas e/ou pelas teorias
semânticas que ficassem no nível da frase.
Construção de gramáticas textuais
• Descrição da competência textual do falante
Teoria do texto
• O texto passa a ser estudado dentro de seu
contexto de produção e a ser compreendido não
como um produto acabado, mas como um processo.
ANÁLISE TRANSFRÁSTICA
TEXTO
• Não considerar o texto apenas como uma simples soma ou lista do significado das frases que
o constituem.
• Representaram um projeto de reconstrução do texto como um sistema uniforme, estável e
abstrato.
• Postulava-se o texto como unidade teórica formalmente construída, em oposição ao discurso,
unidade funcional, comunicativa e intersubjetivamente construída.
• As propostas de elaboração de gramáticas textuais de diferentes autores (LANG, DRESSLER,
DIJK e PETÖFI) surgiram com a finalidade de refletir sobre fenômenos linguísticos
inexplicáveis pelas gramáticas de enunciado.
ESSES AUTORES CONSIDERAM QUE:
• Não há uma continuidade entre frase e texto porque há, entre eles, uma diferença de
ordem qualitativa e não quantitativa, já que a significação de um texto constitui um todo
que é diferente da soma das partes.
• O texto é a unidade linguística mais elevada, a partir da qual seria possível chegar, por
meio da segmentação, a unidades menores a serem classificadas.
• Todo falante nativo possui um conhecimento acerca do que seja um texto.
Segundo Charolles (1989), todo falante possuiria três capacidades textuais básicas:
I. Capacidade formativa
II. Capacidade transformativa
III. Capacidade qualificativa
Para Fávero & Koch (1983), se todos os usuários da língua possuem essas habilidades –
competência textual – poderia justificar-se, então, a elaboração de uma gramática textual.