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BIOQUÍMICA DO EXERCÍCIO

FÍSICO
Fábio Severo, Tiago Rutzen, Iago Pastori, Henrique Saraiva,
Maurício Sassi

Santa Maria, RS
2019
INTRODUÇÃO
• O corpo humano precisa receber um suprimento contínuo de
energia para poder realizar suas funções. A energia derivada
da oxidação do alimento não é liberada subitamente ao ser
alcançada uma determinada temperatura , pois as células do
organismo, diferentemente de um motor de combustão, não
conseguem utilizar a energia térmica. Esse processo de
extração lenta reduz a perda de energia na forma de calor e
proporciona uma eficiência muito maior nas transformações
energéticas.
• Essas transformações permitem ao corpo utilizar diretamente
a energia química para a realização do trabalho biológico. Em
um certo sentido, a energia é fornecida às células à medida
que torna necessária.
ATP
ATP
ATP
• Adenosina Trifosfato
• A molécula de ATP é formada por uma molécula de
Adenosina (Adenina + Ribose) e três de Fosfato.
• O ATP tem a função de captar a energia liberada nas
reações em que ocorre liberação de energia, armazenar
essa energia em ligações moleculares altamente
energéticas e transferi-la para processos celulares que
necessitam absorver energia.
• O ATP é sintetizado a partir de uma molécula que existe
no citoplasma das células, como a Adenosina Difosfato,
ADP
Uso do ATP para a contração
A fibra muscular
Os grupamentos musculares
Tipos de Fibras Musculares
Filameno Grosso
Filamento Fino
Tipos de Fibras Musculares
• Fibras do Tipo I, também conhecidas como
fibras vermelhas. O seu metabolismo é do tipo
oxidativo, portanto aeróbio e possuem um
grande número de mitocôndrias. Porém, essas
fibras apresentam uma forma de miosina cujo
ciclo de contração é mais lento, daí serem
chamadas de fibras lentas, mas devido ao seu
metabolismo oxidativo, entram em fadiga mais
lentamente. A cor vermelha deriva da grande
quantidade de mioglobina presente nas fibras.
São responsáveis, em grande parte pela
remoção do lactato produzido pelas fibras do
Tipo II
• Fibras do Tipo II – Também são conhecidas
como fibras brancas. O seu metabolismo é
essencialmente fermentativo e portanto,
possuem uma baixa quantidade de mitocôndrias
e uma elevada quantidade de glicogênio e
enzimas glicolíticas. A miosina presente nessas
fibras realizam o ciclo de contração em alta
velocidade e por isso são chamadas de fibras
rápidas. Elas produzem uma maior potência de
contração que as do Tipo I. Como produzem
uma grande quantidade de lactato durante a
contração e exaurem rapidamente a reserva de
glicogênio, essas fibras entram em fadiga
rapidamente.
Sistemas Energéticos Segundo a
Intensidade e o Tempo do Esforço
• Sistema Imediato
– Atividades físicas envolvidas: Atividades que
demandam uma contração intensa por um
curto tempo ~ 3 s.
– Fosfogênese
ATP  Creatina  Creatina  P  ADP
– Influência da suplementação alimentar
A ingestão de Creatina aumenta a
concentração intramuscular de fosfocreatina
resultando em maior capacidade de realizar
esforço físico intenso.
• Sistema a Curto Prazo

– Atividades Envolvidas:
Atividades que envolvam esforço intenso, mas que durem
alguns minutos, como por exemplo, um tiro de corrida de até
400 m.

– Metabolismo Envolvido
• Fermentação Láctica
• Glicólise
• Portanto, nesse tipo de atividade, a glicose é a fonte primária
de energia.
MÚSCULO EM EXERCÍCIO
GLICOSE
SANGÜÍNEA

GLICOGÊNIO Glicose
Fermentação Láctica: É a única via metabólica
capaz de gerar ATP anaerobicamente.

2 ATP

Glicose Piruvato

NADH

NAD+
Lactato
• Sistema a Longo Prazo
– É o sistema de obtenção de energia mais eficiente e
mais complexo, pois há uma interação de várias rotas
metabólicas e tecidos.

– Atividades Envolvidas
Atividades de esforço de leve a moderado cujo tempo de
duração supere a dezenas de minutos.

– Metabolismo Envolvido
• Oxidação do Piruvato
• Lipólise e oxidação dos ácidos graxos
• Proteólise e transaminação dos aminoácidos
• Oxidação do Acetil- CoA
• Gliconeogênese
• Ciclo da Uréia
–Influência do estado nutricional

Indivíduos cuja dieta seja normo ou hiperglicídica


apresentam uma maior reserva de glicogênio e portanto,
uma maior capacidade de realizar esforço intenso do que
quando submetidos a uma dieta hipoglicídica ou estado
hipoglicêmico. Durante a atividade física, a glicose é
utilizada como fonte de energia pela fibra ativa. Essa
glicose provêm da degradação do glicogênio hepático e
muscular. No entanto, se a atividade se prolongar e a
glicemia decrescer, a síntese de glicose pela
gliconeogênese torna-se uma via importate de
mantutenção glicêmica. A ingestão de glicídeos durante a
atividade física é importante para manter a glicemia e
retardar a fadiga.
Exercício – uma hora de exercício intenso em
cicloergômetro.

Figura de Hargreaves (1995)


Relação entre liberação de glicose hepática para o sangue e
intensidade de exercício

SGO = splanchnic glucose output.

Figura de Hargreaves (1995)


Influência Hormonal: O glucagon, a epinifrina e as catecolaminas
ativam as rotas catabólicas e a gliconeogênese e diminuem a captação
de glicose nos tecidos periféricos, porém esse efeito inibitório é
suplantado pela hipoxia e estímulo neural no músculo ativo.
Retirada de precursores gliconeogênicos pelo
fígado durante o exercício
AMINOÁCIDOS
Ocorre um aumento significativo de liberação de
aminoácidos pelo músculo
O exercício aumenta a absorção hepática de
aminoácidos, principalmente alanina (15 a 20%
durante exercício moderado)
Em cães, o fígado retira glutamina de 5 a 6 vezes
mais durante o exercício
Figura de Hargreaves (1995)
TEC. ADIPOSO
HOMEOSTASE GLICÊMICA
FÍGADO

GLICOGÊNIO GLICONEOGÊNESE GLICEROL AG

AMINOÁCIDOS
GLICOSE

LACTATO

GLICEMIA

MÚSCULO EM EXERCÍCIO

AG
GLICOSE
SANGÜÍNEA

GLICOGÊNIO ATP
LACTACIDEMIA
• Valor de ácido lático existente no sangue
• Inicio do Século XX - primeiras pesquisas que relacionam o lactato e atividade muscular,
que mostram que a contração muscular é capaz de produzir o lactato
• Formação do lactato
• Limiar Anaeróbico
• É a mais alta intensidade que pode ser realizada sem
participação significativa do metabolismo anaeróbico
• Limite em que a produção de lactato aumenta de forma que
não há mais um equilíbrio com a remoção, o que gera um
acúmulo dessa substância, fato que está associada ao
aparecimento da fadiga e, portanto, à progressiva queda de
desempenho
• O conhecimento do Limiar Anaeróbio nos permite saber se a
intensidade de exercício está exigindo mais do metabolismo
aeróbio ou mais do Anaeróbio e qual o ritmo que deve ser
empregado em cada treino.
• Permite-nos também traçar uma estratégia para as provas,
saber qual a melhor intensidade para perda de gordura, evitar
o overtraining, entre outras vantagens
• Intensidade sub-aeróbia: antes do
primeiro limiar, a intensidade é insuficiente
para induzir adaptação. Para gerar fenômeno
adaptativo, é preciso estressar o sistema,
trabalhando-se acima do primeiro limiar de
lactato.
• Estresse aeróbio extensivo: corresponde a
intensidades acima do primeiro limiar,
constituindo um exercício aeróbio de baixa
intensidade e longa duração. Induz
adaptações musculares, como aumento da
densidade mitocondrial, da atividade
enzimática oxidativa e da capilarização,
melhorando o metabolismo do músculo
esquelético.
• Estresse aeróbio intensivo: corresponde a
intensidades próximas ao segundo limiar.
Provoca adaptações cardiovasculares,
diminuindo a frequência cardíaca e
aumentando a capacidade vasodilatadora.
• Treinamento anaeróbio: são intensidades
maiores do que o segundo limiar. Induz
aumento da massa muscular, tolerância à
acidose, resistência à intensidade e aumento
das reservas tamponantes musculares.
Algumas aplicações práticas:
- Aplicar o treinamento sabendo se está abaixo, sobre ou acima
do limiar anaeróbio;
- Qual ritmo de treino está exigindo mais do metabolismo aeróbio;
- Qual ritmo de treino está exigindo mais do metabolismo
anaeróbio;
- Se está ou não acumulando lactato;
- Se vai ou não ter problemas de fadiga relacionada ao lactato
durante uma atividade
- Qual a intensidade de aquecimento adequada;
- Qual a intensidade de recuperação adequada;
- Estimativa de tempo para a conclusão da prova;
- Velocidade média da prova;
- Traçar a estratégia da prova;
- O próprio atleta/aluno saberá se monitorar e dosar o seu próprio

ritmo, e o mais importante por que está fazendo aquilo.

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