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Antimicrobianos

Conceitos
O termo antibiose foi criado por Vuillemin em 1889
para designar o processo natural de seleção pelo qual
um ser vivo destrói um outro para assegurar sua
sobrevivência. Tal processo já era conhecido desde o
surgimento da era bacteriana, com a verificação de
que certos germes não cresciam na presença de
outros, conforme assinalado por Pasteur e Joubert, em
1877, em suas experiências com o bacilo do antrax
Antimicrobianos
Antibióticos
São moléculas produzidas por micro-organismos,
capazes de agir na lise ou inibição de crescimento
de outros micro-organismos

Quimioterápicos
Substancias químicas sintéticas ou de origem
vegetal, que possuem pequena toxicidade para
as células normais do hospedeiro e elevando
Poder lesivo sobre os agentes patogênicos
Antimicrobianos
Bacteriostáticos: (inibe a replicação bacteriana sem
matar o organismo).
Bactericidas: (mata a bactéria)

Concentração inibitória mínima (CIM)


É a quantidade mínima de fármaco necessária
para inibir o crescimento de bactérias

Concentração bactericida mínima (CBM)


É a quantidade mínima de fármaco necessária
para matar bactérias
Antibióticos bactericidas e bacteriostaticos
Bactericidas Bacteriostáticos
Penicilinas Clindamicina
Cefalosporinas Cloranfenicol
Carbapenens Macrolídios
Aztreonam Teraciclinas
Aminoglicosídeos Tigeciclina
Vancomicina Linezolida
Rifampicina
Fluroquinolonas
A distinção não é absoluta, e alguns agentes que são bactericidas
contra certos organismos só podem ser bacteriostáticos contra os
outros e vice-versa - Esta distinção não é significativa “in vivo”
Efeitos: Bactericida e bacteriostático “in vitro”

Controle
N0 Bactérias viáveis /ml
106

105
Bacteriostático
(tetraciclina)
104

103 Bactericida
(penicilina)
102
Tempo
Antimicrobiano
Dependentes de tempo
Beta-lactâmicos
Vancomicina
Concentração 4 a 5 vezes
maior do que a MIC.
Antimicrobianos
Bactericidas
Dependentes de Dose
Aminoglicosidos
Fluoroquinolonas
Daptomicina
Níveis de pico deve ser de pelo
menos 8 a 10 vezes o MIC
Efeitos inibitório pós antimicrobiano

106
N0 Bactérias viáveis /ml
efeito inibitório
pós-antimicrobiano
105

104

103

102 antimicrobiano
suspenso
10
1 4 6 8
Tempo (hs)
Antimicrobianos
Testes de susceptibilidade
antimicrobiana
Mede a capacidade de um organismo
específico para crescer na presença
de um determinado droga in vitro e é
realizada utilizando orientações
estabelecidas pelo Clinical and
Laboratory Standards Institute

Concentração inibitória mínima (CIM)


"sensíveis",
"Resistentes" ou "intermediário“
Leekha S et al., Mayo Clin Proc. February 2011;86(2):156-167
Farmacologia
6 do antibiótico
Peculiaridades
5 do hospedeiro
Natureza da
4 infecção
Sensibilidade do
3 agente infectante
Flora infectante
2 habitual
1 Diagnosticar
Processo infeccioso
Leekha S et al., Mayo Clin Proc. February 2011;86(2):156-167
Antimicrobianos

Empírico vs Terapia antimicrobiana definitiva


Como os resultados microbiológicos não se tornem
disponíveis durante 24 a 72 horas, a terapia inicial
para a infecção é muitas vezes empírica e guiada pelo
quadro clínico
Uma vez que os resultados de microbiologia têm
ajudado a identificar o patógeno etiológico e / ou
susceptibilidade antimicrobiana deve ser estreitar o
espectro antibiótico (terapia definitiva)
Espectro de atividade
-Prováveis ​organismos
causadores,
- Resistência inerente aos
antibióticos

Qual antibiótico? Local de infecção

Fatores do paciente
Alergias, idade, gravidez,
função renal, função hepática,
medicações
Classificação dos antibióticos

• Com base na origem:


• Naturais (penicilina G)
• Semi-sintéticos (aminopenicilinas)
• Sintéticos (cloranfenicol)

• Com base na acção biológica


• Bactericidas: destrói as bactérias
• Bacteriostáticos: paralisam o crescimento
das bactérias
Classificação dos antibióticos
• Quanto ao espectro de acção
• Pequeno espectro: atinge um grupo de bactérias
• Grande especto: atinge mais do que um grupo de
bactérias

• Com base no mecanismos de acção


• Parede bacteriana: inibição da síntese da parede
• Membrana celular: alteração da permeabilidade
selectiva
• Ribossomas: alteração na síntese ou interrupção da
síntese proteica
• DNA e RNA: inibição da síntese do material genético
• Metabolitos essenciais: inibição dos mesmos
Síntese da parede DNA girase
celular (topoisomerase II)

DNA

THFA
mRNA
Síntese DHFA 50 50 50
ou com
ação do 30 30 30
folato
Síntese das
proteínas
PABA

Membrana celular
Antibióticos que interferem na síntese
da parede celular
Penicilinas
Cefalosporinas
Monobactâmicos
DNA
Aztreonam
Carbapenemas THFA
Bacitracina mRNA
Glicopeptídeos
DHFA 50 50 50
Vancomicina
Teicoplanina 30 30 30
Cicloserina
Fosfomicina
PABA
Antibióticos que interferem na
permeabilidade da membrana citoplamática

Polimixina B
DNA
Colistina
THFA
Tirotricina mRNA

Anfotericina B DHFA 50 50 50
30 30 30
Nistatina
Daptomicina

PABA
Antibióticos que interferem com a
síntese ou com a ação do folato

DNA
Sulfonamidas
THFA
mRNA
Trimetoprina/
DHFA 50 50 50
co-trimoxazol
30 30 30

PABA
Antibióticos que interferem na
síntese protéica

Inibição 50S
DNA
Cloranfenicol
Macrolídeos
Clindamicina mRNA

50 50 50
Inibição 30S 30 30 30

Tetraciclinas
Amimo-
glicosídeos
Antibióticos que afetam a
Topoisomerase II do DNA

DNA

mRNA
Quinolonas
50 50 50
30 30 30
Inibidores RNA polimerase: Inibidores da síntese
Rifampicina Proteínas

Ribossomo
Síntese
de folato
RNAm
DNA RNAm Síntese
protéica

Inibidores da síntese Inibidores de DNA girase


de folato: Sulfas Fluroquinolonas
SINERGISMO (Bactericida + Bactericida):
O resultado terapêutico e superior à soma do seus
efeitos isolados.
SUMA DOS EFEITOS (Bacteriostático +
Bacteriostático): O resultado terapêutico e igual à
soma de sus efeitos.
ANTAGONISMO (Bactericida + Bacteriostático):
o resultado terapêutico e inferior à soma do seus
efeitos isolados.
INDIFERENÇA E quando a presença de um antibiótico
não modifica a atividade do outro; ou seja, age o más
ativo dos dois.
Os “Dez mandamentos” para o uso de antimicrobianos
1.- Avaliar criteriosamente, através de anamnese e exame físico
minuciosos todo paciente com suspeita de infecção

2.- Averiguar a necessidade de coletar material para exame


microbiólogico, encaminhando-o para pesquisa direta e
culturas

3.- Ponderar a necessidade de uso imediato, ou não , do fármaco

4.- Avaliar a melhor via para administração do antimicrobiano

5.- Certificar-se que o fármaco a ser prescrito atinge concentração


satisfatória no local em que está instalado o processo
infeccioso
Batista RS & Gomes AP. Antimicrobianos 2010
Os “Dez mandamentos” para o uso de antimicrobianos
6.- Investigar condições que interfiram diretamente na escolha do
fármaco (gravidez, história de alergias e insuficiência renal , entre
outros
7.- Averiguar a possibilidade de infecção por germes resistentes
(p. ex, em pacientes hospitalizados)
8.- Conhecer bem os efeitos adversos dos fármacos utilizados,
para que estes possam ser prontamente identificados
9.- No caso de uso por via intravenosa, nunca empregar
medicamentos em bolus (utilizá-los sempre diluídos em infusão
lenta)
10.- procurar sempre o melhor discernimento possível em cada
situação, característica que deve ser inerente a todo e qualquer
ato médico
Batista RS & Gomes AP. Antimicrobianos 2010
O uso de antimicrobianos na gravidez
Categoria A
Nenhum risco documentado.
Nenhum antimicrobiano se
inclui nesta categoria
Categoria B
Não há evidência de risco.
Contudo, ainda faltam elementos
para se excluir esta possibilidade

Categoria C
Não se pode excluir a possibilidade de risco.
A administração de antimicrobianos desta categoria deve
obedecer á relação custo-benefício
CategoriaOAuso de antimicrobianos na gravidez

Categoria D
Há evidencia de risco fetal.
Antimicrobianos devem ser
usados somente quando
considerados indispensáveis
(risco de vida,doença grave e
ausência de outro antibiótico
eficaz

Categoria X
Contraindicação formal
dos antimicrobianos na
gravidez
O uso de antimicrobianos na gravidez

Categoria B
Antimicrobiano considerados seguros na gravidez

Anfotericina B Eritromicina
Azitromicina Fosfomicina
Aztreonam Meropemen
Cefalosporinas Metronidazol*
Clindamicina Nirofurantoína
Daptomicina Penicilinas
O uso de antimicrobianos na gravidez

Categoria C
Antimicrobiano para serem usados com cuidado

Claritronicina Rifampicina
Cloranfenicol Sulfafamícos **
Fluconazol/cetoconazol Vancomicina
Fluroquinolonas**
Imipenem + cilastatina
Linezolida
O uso de antimicrobianos na gravidez

Categoria D
Antimicrobiano que devem ser evitados na gravidez

Aminoglicosídeos
Tetraciclinas
Tigeciclina
Varicazol
Uso antimicrobiano na infância
As tetraciclinas não devem ser usadas em crianças com < 12 anos por
causa da deposição nos ossos e dentes em crescimento, causando
coloração de dentes.
As quinolonas têm sido associados à artropatia em animais imaturos,
embora efeitos similares em humanos não foram demonstrados e
podem ser apropriados para cursos de curta duração em crianças.
- Profilaxia da doença meningocócica, Ciprofloxacina apenas em crianças
> 1 ano de idade
- Infecções complicada do trato urinário
- Infecção do trato respiratório por Pseudomonas em crianças com fibrose
cística e para tratamento
- Profilaxia de antraz por inalação.
A nitrofurantoína não deve ser usada em lactentes <3 meses
velho por causa do risco de hemólise.
O cotrimoxazol não deve ser usado em recém-nascidos por
o risco de kernicterus.
O ranking da resistência bacteriana

Lista de agentes patogênicos prioritários da Organização


Mundial de Saúde, segundo a severidade das infecções que
causam
O ranking da resistência bacteriana
O ranking da resistência bacteriana

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