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IMPERIALISMO (séc.

XIX-XX)
CONCEITO
Inicialmente era utilizado para se referir à tutela da Grã-Bretanha sobre
regiões ou países em outros continentes (que formaram a CommonWealth
inglesa).
Posteriormente, passou a se referir a toda prática de dominação de um país
sobre outros territórios.
Diversos foram as formas de ocupação e de justificativas para essa
dominação.
ANTECEDENTES- A 2ª REVOLUÇÃO INDUSTRIAL (1860-ATÉ
A II GUERRA)
- Eletricidade: implantada através do dínamo.
-Método Bessemer: transformava ferro em aço.
-Novos meios de transporte: carro e avião.
- Meios de comunicação: telégrafo, telefone.
- Indústria química.
- Uso do petróleo nos motores de combustão interna.
- Novos países industrializados:
1)França:
Indústria impulsionada por Napoleão III
Indústrias de produtos de luxo.
2) Alemanha
Iniciada pela Prússia (antes da unificação).
Facilidade pela aliança entre os junkers (aristocracia) e fazendeiros.
Investimento em educação- criação de mão de obra qualificada.
Grande mercado consumidor interno.
Estrutura bancária estável.
Investimento estatal na modernização econômica.
- Consequências da 2ª Revolução Industrial
Necessidade de mercado consumidor e matérias-primas.
Crescimento populacional.
Formação do capitalismo financeiro/monopolista: indústrias + bancos.
Desenvolvimento de uma política imperialista
JUSTIFICATIVAS IDEOLÓGICAS E CIENTÍFICAS
- Conceito de Raça:
Darwinismo social- as raças eram organizadas segundo uma hierarquia de evolução
Caucasiana (Brancos- europeus)
Mongoloide (amarelos -asiáticos e índios)
Negroides (negros- africanos)
O critério que determinava a hierarquia entre as raças era o desenvolvimento capitalista.
- Eugenia:
Preocupação em selecionar os indivíduos mais inteligentes e eliminar os “piores membros”.
- Racismo como ciência
Antropologia física: medição de membros, crânio de várias raças.
Análise do tipo físico de bandidos e indivíduos degenerados.
Críticas à miscigenação.
- A ciência concedeu argumentos para que os europeus justificassem a sua dominação nos
continentes atrasados:
“Fardo do homem branco”
Missão Civilizadora- povos mais desenvolvidos levavam seus critérios de civilidade aos
povos mais atrasados.
Para garantir o aprendizado desses povos, os imperialistas precisavam dominar a política
e a economia desses povos.
- Dominação bélica: “diplomacia do canhão”:
Aumento da produção e venda de artigos bélicos.
CARACTERÍSTICAS COLONIALISMO E IMPERIALISMO
Neocolonialismo (Imperialismo-séc. XIX e
Colonialismo (século XV-XVIII) XX)
-Capitalismo industrial
-Mercantilismo (capitalismo comercial) -Interesses: matéria-prima, áreas de
-Interesses: matéria-prima, metais preciosos, escoamento de pessoas, áreas de investimento
produtos agrícolas, mercado consumidor e de capitais, mão de obra barata e mercado
consumidor.
catequese.
-Capitalismo monopolista: burguesia e bancos.
-Rei, nobreza, burguesia e Igreja.
-Protecionismo associado ao nacionalismo
-Protecionismo como meio de fortalecimento do (desenvolvimento industrial essencial ao
poder do Estado Absolutista (poder do rei). fortalecimento da nação).
-Argumentos eurocêntricos e católicos. - Argumentos raciais e científicos (missão
civilizadora).
- Sobretudo Portugal e Espanha.
- Inglaterra, Alemanha, França, Bélgica,
Holanda, Rússia, Japão, EUA.
OUTRAS CARACTERÍSTICAS DO
IMPERIALISMO
- Itália e Alemanha chegaram por último à chamada “corrida imperialista”, em função do processo
de unificação tardia.
- A Alemanha, no entanto, chegou à corrida com um poderio bélico e industrial capaz de enfrentar
os interesses ingleses no processo.
- O Imperialismo francês ocorreu por meio da atuação do governo.
- O imperialismo inglês ocorreu por meio das companhias de Comércio.
IMPERIALISMO NA ÁFRICA
- Antecedentes:
Missões científicas e religiosas europeias no Continente.
1880. Convenção de Madri:
Princípio de isonomia entre Alemanha, França e Inglaterra: direitos iguais de exploração
por esses países ao território marroquino.
- Conferência de Berlim (Partilha da África-1884-85):
15 Estados europeus + EUA.
Objetivo: evitar conflitos por territórios no continente africano.
Exemplo: Bacia do Rio Congo e Níger livres de ocupação e abertas ao comércio
internacional.
- O Egito
1850. Construção do Canal do Suez (em conjunto com a França)- ligaria o Mediterrâneo ao
Mar Vermelho.
Modernização custeada pela Inglaterra.
1870. Crise econômica-dívidas com a Inglaterra
Crises de fome.
Dominação inglesa.
- A questão da Canal do Suez
1875. Compra da parte egípcia pela Inglaterra.
1904. Inglaterra conquista a parte francesa em troca do apoio para a conquista do
Marrocos:
Quebra do princípio de isonomia assinado em 1880 (ver a Conferência de Madri).
- O domínio inglês
Atuação do primeiro-ministro britânico Benjamin Disraeli.
“Dominação Vertical”- vários territórios do norte da África até o Cabo da Boa Esperança (ver mapa no slide
anterior).
Domínio do Canal do Suez.
Domínio do Egito.
Domínio do Sudão
A Guerra dos Bôeres (1899-1902):
Fugindo da dominação inglesa no continente, colonos de origem holandesa
migraram para região de Orange, Natal e a República do Transvaal.
Descoberta de ouro e diamante nessas regiões motivou os interesses dos ingleses.
Guerra entre bôeres e ingleses
Anexação das províncias pela Inglaterra após vitória na Guerra.
Formação da União Sul africana na região.
- Congo:
Grande parte dominada pelo rei da Bélgica, Leopoldo II
Tornou-se seu domínio pessoal.
Outra parte ocupada pela França.
-Questão Marroquina (1905-06):
Importância: Estreito de Gibraltar
Ligava o Atlântico com Mediterrâneo
Quebra dos princípios Conferência de Madri.
O kaiser alemão, Guilherme II, incita a população do Marrocos a buscar a independência, criando uma crise entre o
governo local e a França, que eram aliados.
Tensão: de um lado Alemanha e, de outro, Inglaterra e França.
Resolução: Conferência de Algeciras (1906)- reconhecimento dos direitos da Alemanha e França na região.
A questão marroquina, no entanto, só foi resolvida quando a Alemanha abriu mão do Marrocos em troca da parte
do Congo pertencente à França.
O sentimento de revanchismo entre os dois países, no entanto, teria consequências durante a Primeira Guerra.
- Consequências da ocupação da África
Formação da Entente Cordiale (Anglo-francesa):
A partir de 1904
França+ Inglaterra
Fim das rivalidades entre os dois países
Tornou-se a Tríplice Entente no contexto do pré-Guerra.
Revanchismo França e Alemanha:
Crise provocada pelos ressentimentos desde a guerra Franco-prussiana.
Importante para entender as duas guerras mundiais.
Fortalecimento de um sentimento antibritânico nos lusitanos
IMPERIALISMO NA ÍNDIA
-Área de ocupação inglesa desde o século XVII
- Imperialismo sob regime de protetorado
-Interesses:
Chá indiano
Mercado consumidor
Ópio
Matérias-primas- algodão, trigo, carvão e ferro.
-Séc. XIX.
Reforço da ocupação militar contra os avanços do exército napoleônico.
Atuação de comerciantes ingleses com apoio militar e da Coroa.
Exemplo: uso de soldados indianos na dominação imperialista “os sipaios”.
Apoio das elites locais.
-Guerra dos Sipaios (1857-59)
Revolta dos soldados indianos
Estopim:
Uso de cartuchos feitos de matéria-prima bovina, o que feria a religião hindu.
Violenta repressão inglesa
Aumento da influência inglesa na região
- Consequências do imperialismo na Índia:
Inglaterra tornou dependentes os governantes locais.
Construção de estradas de ferro e rodovias para facilitar o comércio imperialista.
Comerciantes locais endividavam-se com empréstimos contraídos com os ingleses.
Destruição da tradicional produção de tecidos inglesa.
Fome, miséria e doenças (gripe).
IMPERIALISMO NA ÁSIA: JAPÃO E CHINA
1) O caso japonês
- “Feudalismo japonês”- economia fechada ao comércio exterior.
- Organização política:
Poder efetivo (Xogunato)- Chefe milita (clã Tokugawa).
Apoio dos samurais
Poder aparente (formal)- micado (imperador)
Poder local- micado
- 1854. Imperialismo norte-americano no Japão
Almirante Perry
Obrigou o Japão a abrir seus portos
Processo de europeização
Estimulou o nacionalismo entre os japoneses e a oposição do Xogunato
- Revolução Meiji
Opositores dos Tokugawa contra o imperialismo europeu e americano.
1867. Ascensão de Mutsu Ito- o “imperador iluminado” aos 15 anos.
Poder efetivo retornava às mãos do micado.
- A Era Meiji (1867-1912)
Capital- Tóquio
Modernização educacional
Calendário cristão
Forma de governo semelhante à alemã
Investimento do Estado na industrialização
Século XX- indústrias privadas (zaibatsu).
2)O caso chinês
- Século XVIII
Atuação da Cia das Índias Ocidentais inglesa.
Comércio com Cantão e mais três portos ao sul.
- Século XIX
Perda do monopólio inglês do comércio de chá.
Dificuldade de inserir os produtos ingleses no consumo local.
Tentativa de abrir o comércio chinês ao consumo dos tecidos ingleses.
- 1ª Guerra do Ópio (1839-42)
(fatores):
Estímulo ao uso do ópio- produto lucrativo e ilegal.
Imperador chinês tenta por fim ao consumo de ópio:
Confisco do produto e proibição do produto.
Consequências:
Vitória inglesa
Assinatura do Tratado de Nanquim (1842)
Cedia Hong Kong aos ingleses (até 1997)
Abertura de cinco portos
Legalização do comércio de ópio.
1844. Mesmo direito sob o comércio chinês concedido aos franceses e norte-americanos.
-Segunda Guerra do Ópio (1858)
Estopim: captura de embarcação inglesa por chineses.
Consequências:
Vitória inglesa
Ocupação da cidade de Tieltsin.
-Assinatura do tratado de Tieltsin:
Legalização do consumo de Ópio
Abertura de mais 11 portos chineses.
1859. Invasão inglesa e francesa ao Palácio de verão
Ocupação estrangeira em Pequim
Reação a recusa dos chineses em confirmar o Tratado de Tieltsin
-Tratado de Pequim (1860)
Chineses foram obrigados a cumprir o Tratado e a pagar indenizações
China cedeu a Indochina aos franceses.
Europeus instalaram embaixadas e missões católicas.
- Guerra Sino-japonesa (1894)
Tentativa de ocupação pelo Japão
Interesses: ocupar minas de carvão e ferro ali existentes
Estopim: China bombardeou navios japoneses
Japão dominou a ilha de Formosa (Taiwan) e tomou postos comerciais.
- Reforma dos Cem dias (1898)
“ Era Meiji” chinesa-modernização da China
Novas regras pra comércio, agricultura e administração chinesa.
Reação nacionalista
Imperador é aprisionado pela própria mãe, que realiza um movimento nacionalista
Apoio dos “punhos de aço” (boxeadores).
Rainha-mãe convocou a sociedade a expulsar os estrangeiros
Assassinato de vários missionários, do ministro da Alemanha
Proibição de tropas estrangeiras no país.
- Guerra dos Boxers (1900)
Movimento nacionalista
“proteger o país e destruir os estrangeiros”
Represália internacional contra os movimentos nacionalistas
Franceses, ingleses, russos, japoneses, norte-americanos e alemães.
Derrota da China
- Guerra Sino japonesa (1904)
Disputas entre Rússia e Japão pela região da Manchúria.
Vitória dos japoneses
Assinatura do Tratado de Portsmouth (1905)
Ocupação de Porto Arthur, Talien e parte da Ilha de Sacalina pelo Japão.
Japão assume as ferrovias russas na Manchúria.
IMPERIALISMO NORTE-AMERICANO NA AMÉRICA
- Séc. XX – governo Roosevelt
Nova versão da doutrina Monroe- “Corolário Roosevelt”
Grande porrete (Bis Stick)- “falar macio, mas carregar um grande porrete”.
- Sem anexação formal no continente
Apenas influência econômica
Exceto Cuba e Nicarágua
- No pacífico
Anexação do Havaí e Guam (1898)
1) Cuba
Influência norte-americana após auxílio no processo de independência.
1901. Emenda Platt
Direito de intervenção dos EUA no país.
Concessão da Baía de Gunantanamo
2)Panamá
Influência no processo de independência
Recebeu o direito de terminar a construção de um canal que ligava o Atlântico e o Pacífico
Cuja construção começou em 1881 pelos franceses.
Controle perpétuo da Zona do Canal
1970. Movimento nacionalista obrigou os EUA a se comprometer a devolver o canal no final do século
XX.
3) Nicarágua
Ocupação militar (1909-33)
Em função de lutas camponesas
Reação: guerrilha
Líder Augusto C. Sandino

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