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CAPACITAÇÃO NA

NORMA REGULAMENTADORA 20

CURSO INTERMEDIÁRIO
Unidade 1 – Inflamáveis, Controles Coletivo e Individual e
Fontes de Ignição

Apresentação

Nesta primeira Unidade do Curso Intermediário para trabalhos


com inflamáveis e combustíveis, iniciaremos pelas
características, propriedades, perigos e riscos apresentados por
tais substâncias. Na sequência do aprendizado, trataremos dos
controles coletivo e individual, das fontes de ignição e seu
controle e dos procedimentos básicos em situações de
emergência com inflamáveis.
Unidade 1 – Inflamáveis, Controles Coletivo e Individual e
Fontes de Ignição

Objetivos

Os objetivos desta Unidade são:


a) Apresentar as características, propriedades, perigos e riscos
das substâncias inflamáveis.
b) Mostrar os controles coletivo e individual para trabalhos com
inflamáveis.
c) Explanar sobre as fontes de ignição e seu controle.
Unidade 1 – Inflamáveis, Controles Coletivo e Individual e
Fontes de Ignição

Introdução

A Norma Regulamentadora 20 – Segurança e Saúde no


Trabalho com Inflamáveis e Combustíveis (NR 20) estabelece a
obrigatoriedade de capacitação de todo trabalhador envolvido
em atividades com inflamáveis e líquidos combustíveis.

De acordo com a NR 20, a capacitação depende da classe de


instalação, tipo de contato do profissional com o processo e
atividade realizada. Com isso, a capacitação é realizada de
forma gradativa, sendo que a cada curso, novos conhecimentos
são acrescidos.
Unidade 1 – Inflamáveis, Controles Coletivo e Individual e
Fontes de Ignição

Introdução
Unidade 1 – Inflamáveis, Controles Coletivo e Individual e
Fontes de Ignição

Introdução

O presente Curso Intermediário é destinado aos trabalhadores


que laboram em instalações classes I, II e III, adentram na área
ou local de extração, produção, armazenamento, transferência,
manuseio e manipulação de inflamáveis e líquidos combustíveis
e mantêm contato direto com o processo ou processamento,
realizando atividades de manutenção e inspeção.
Unidade 1 – Inflamáveis, Controles Coletivo e Individual e
Fontes de Ignição

1. Inflamáveis: Características, Propriedades, Perigos e


Riscos
De acordo a NR 20 (MTE, 2014), temos as seguintes definições:

 Gases inflamáveis: gases que inflamam com o ar a 20º C e


a uma pressão padrão de 101,3 kPa;
 Líquidos combustíveis: são líquidos com ponto de fulgor >
60º C e ≤ 93º C; e
 Líquidos inflamáveis: são líquidos que possuem ponto de
fulgor ≤ 60º C.
Unidade 1 – Inflamáveis, Controles Coletivo e Individual e
Fontes de Ignição

1. Inflamáveis: Características, Propriedades, Perigos e


Riscos

Na lição de Oliveira (2009), Milanelli et al. (2012) e Nunes


(2013), as principais características das substâncias inflamáveis
e combustíveis estão associadas, principalmente, à
temperatura. Por isso, é importante que o profissional que lida
com tais produtos conheça os conceitos de:
 Ponto de fulgor: é a menor temperatura na qual os líquidos
inflamáveis e combustíveis libertam vapor em quantidade
suficiente para formar uma mistura inflamável por uma fonte
externa de calor.
Unidade 1 – Inflamáveis, Controles Coletivo e Individual e
Fontes de Ignição

1. Inflamáveis: Características, Propriedades, Perigos e


Riscos

O ponto de fulgor não é suficiente para que a


combustão seja mantida.

 Ponto de combustão: é a temperatura mínima necessária


para que um combustível desprenda vapores ou gases
combustíveis que, combinados com oxigênio do ar e em
contato com uma chama ou centelha (agente ígneo ou fonte
de calor) externa, se inflamam; e mantém-se queimando,
mesmo com a retirada do agente ígneo.
Unidade 1 – Inflamáveis, Controles Coletivo e Individual e
Fontes de Ignição

1. Inflamáveis: Características, Propriedades, Perigos e


Riscos
Unidade 1 – Inflamáveis, Controles Coletivo e Individual e
Fontes de Ignição

1. Inflamáveis: Características, Propriedades, Perigos e


Riscos
 Ponto de ignição, temperatura de autoignição ou ponto
de autoignição: é a temperatura mínima em que ocorre uma
combustão, independente de uma fonte de ignição, como
uma chama ou faísca, quando o simples contato do
combustível (em vapor, por exemplo), em contato com o
comburente já é o suficiente para estabelecer a reação.

Outro conceito importante está relacionado à inflamabilidade,


que é definida como a facilidade com que uma substância
queima ou entra em ignição.
Unidade 1 – Inflamáveis, Controles Coletivo e Individual e
Fontes de Ignição

1. Inflamáveis: Características, Propriedades, Perigos e


Riscos

Para que um gás inflamável entre em combustão, é preciso, por


exemplo, que a mistura do gás com o ar atmosférico esteja em
proporções favoráveis à combustão, ou seja, dentro da faixa
(limites inferior e superior) de inflamabilidade.

Quanto aos perigos e riscos a que estão


submetidos os trabalhadores que lidam com
substâncias inflamáveis e combustíveis, podemos
dizer que os principais são incêndios e explosões.
Unidade 1 – Inflamáveis, Controles Coletivo e Individual e
Fontes de Ignição

1. Inflamáveis: Características, Propriedades, Perigos e


Riscos

Tais substâncias também podem provocar os seguintes riscos à


saúde do trabalhador:
 Inalação de gases ou vapores inflamáveis: irritações no
trato respiratório, dores de cabeça, tontura, náusea,
dificuldade de coordenação motora, confusão mental, perda
de consciência e asfixia.
 Contato de determinados líquidos inflamáveis com a
pele: irritações e queimaduras.
Unidade 1 – Inflamáveis, Controles Coletivo e Individual e
Fontes de Ignição

1. Inflamáveis: Características, Propriedades, Perigos e


Riscos

 Inflamáveis e líquidos combustíveis: se ingeridos ou em


contato com os olhos, podem provocar irritação, queimaduras
e danos mais graves.
Unidade 1 – Inflamáveis, Controles Coletivo e Individual e
Fontes de Ignição

2. Controles Coletivo e Individual para Trabalhos com


Inflamáveis

De acordo com o estabelecido na NR 20, já no projeto da


instalação, para prevenção e controle de riscos, devem constar
os seguintes elementos:

 Descrição das instalações e seus respectivos processos


através do manual de operações;

 Planta geral de locação das instalações;


Unidade 1 – Inflamáveis, Controles Coletivo e Individual e
Fontes de Ignição

2. Controles Coletivo e Individual para Trabalhos com


Inflamáveis

 Características e informações de segurança, saúde e meio


ambiente relativas aos inflamáveis e líquidos combustíveis,
constantes nas fichas com dados de segurança de produtos
químicos, de matérias primas, materiais de consumo e
produtos acabados;
 Fluxograma de processo;
 Especificação técnica dos equipamentos, máquinas e
acessórios críticos em termos de segurança e saúde no
trabalho estabelecidos pela análise de riscos;
Unidade 1 – Inflamáveis, Controles Coletivo e Individual e
Fontes de Ignição

2. Controles Coletivo e Individual para Trabalhos com


Inflamáveis

 Plantas, desenhos e especificações técnicas dos sistemas de


segurança da instalação;
 Identificação das áreas classificadas da instalação, para
efeito de especificação dos equipamentos e instalações
elétricas; e
 Medidas intrínsecas de segurança identificadas na análise de
riscos do projeto.
Unidade 1 – Inflamáveis, Controles Coletivo e Individual e
Fontes de Ignição

2. Controles Coletivo e Individual para Trabalhos com


Inflamáveis
O empregador também deve elaborar plano que contemple a
prevenção e controle de vazamentos, derramamentos,
incêndios e explosões e, nos locais sujeitos à atividade de
trabalhadores, a identificação das fontes de emissões fugitivas.

O plano deve contemplar todos os meios e ações necessárias


para minimizar os riscos de ocorrência de vazamento,
derramamento, incêndio e explosão, bem como para reduzir
suas consequências em caso de falha nos sistemas de
prevenção e controle.
Unidade 1 – Inflamáveis, Controles Coletivo e Individual e
Fontes de Ignição

2. Controles Coletivo e Individual para Trabalhos com


Inflamáveis
De acordo com cada atividade desenvolvida, haverá a
necessidade de utilização de equipamentos de proteção
individual (EPI) e coletiva (EPC).
Por exemplo, podemos citar alguns EPIs no caso de um
trabalhador frentista em um posto de abastecimento de
combustíveis: macacão em brim; luva nitrílica para
abastecimento; luva de raspa para troca de óleo;
máscara/respirador semi-facial contra vapores; botina com bico
de aço; óculos de proteção contra impacto; protetor auricular
(poluição sonora); avental emborrachado; e boné.
Unidade 1 – Inflamáveis, Controles Coletivo e Individual e
Fontes de Ignição

2. Controles Coletivo e Individual para Trabalhos com


Inflamáveis

E, dentre os principais EPCs em uma instalação de inflamáveis


e combustíveis, podemos citar: extintores; hidrantes; chuveiros
automáticos para combate a incêndio (sprinklers); e sistemas de
detecção e alarme de incêndio.
Unidade 1 – Inflamáveis, Controles Coletivo e Individual e
Fontes de Ignição

3. Fontes de Ignição e seu Controle

Fogo ou combustão é o resultado de uma reação química


simples e, para que ela se efetive, é necessária a presença de
quatro elementos: combustível, comburente, ignição e reação
em cadeia.

Os elementos do tetraedro são:


 Combustível: é o material oxidável (sólido ou gasoso) capaz
de reagir com o comburente (em geral o oxigênio) em uma
reação de combustão.
Unidade 1 – Inflamáveis, Controles Coletivo e Individual e
Fontes de Ignição

3. Fontes de Ignição e seu Controle

 Comburente: é o material gasoso que pode reagir com um


combustível, produzindo a combustão.
 Ignição: é o agente que dá início ao processo de combustão,
introduzindo na mistura combustível/comburente, a energia
mínima inicial necessária.
 Reação em cadeira: é o processo de sustentabilidade da
combustão, pela presença de radicais livres, que são
formados durante o processo de queima do combustível.
Unidade 1 – Inflamáveis, Controles Coletivo e Individual e
Fontes de Ignição

3. Fontes de Ignição e seu Controle


Unidade 1 – Inflamáveis, Controles Coletivo e Individual e
Fontes de Ignição

3. Fontes de Ignição e seu Controle

É importante que o profissional conheça as fontes de ignição,


responsáveis por iniciar uma combustão. Dentre as fontes de
ignição mais comuns, destacam-se:

 Fontes de origem térmica (fósforos,


cigarros, fornos, soldadura, recipientes a
gasolina, óleo ou outros).

 Fontes de origem elétrica (interruptores,


disjuntores, aparelhos elétricos defeituosos,
eletricidade estática).
Unidade 1 – Inflamáveis, Controles Coletivo e Individual e
Fontes de Ignição

3. Fontes de Ignição e seu Controle

 Fontes de origem mecânica (chispas provocadas por


ferramentas, sobreaquecimento devido à fricção mecânica).
 Fontes de origem química (reação química com libertação
de calor, reação de substâncias auto-oxidantes).

Para controlar ou extinguir um foco de incêndio, deve-se


eliminar um dos quatro elementos do tetraedro, encerrando,
assim, a combustão. Os principais métodos são:
 Resfriamento: consiste no lançamento de água no local em
chamas, provocando seu resfriamento com o objetivo de
eliminar o “calor” do tetraedro do fogo.
Unidade 1 – Inflamáveis, Controles Coletivo e Individual e
Fontes de Ignição

3. Fontes de Ignição e seu Controle

 Abafamento: consiste em impedir que o oxigênio participe da


reação, abafando o fogo.

Extinguimos o incêndio se retiramos o “oxigênio” do


tetraedro do fogo.

 Isolamento: nesse método, separamos o combustível dos


demais componentes do fogo, abrindo uma trilha para que o
fogo não passe, impedindo a formação do tetraedro.
Unidade 1 – Inflamáveis, Controles Coletivo e Individual e
Fontes de Ignição

3. Fontes de Ignição e seu Controle

Para conhecer mais sobre a NR 20, acesse o sítio


eletrônico:

http://portal.mte.gov.br/data/files/FF808081419E9C900142092C9
A742810/NR-
20%20(atualizada%202012)%20(sem%2018%20meses).pdf
Unidade 1 – Inflamáveis, Controles Coletivo e Individual e
Fontes de Ignição

Considerações Finais

Conforme foi apresentado nesta Unidade, aprendemos


sobre as características, propriedades, perigos e riscos
das substâncias inflamáveis e combustíveis. Vimos a
aplicação dos controles coletivo e individual e
explanamos sobre as fontes de ignição e seu controle.

Assimilamos, por exemplo, que o isolamento é um método de


extinção de incêndio, no qual separamos o combustível dos
demais componentes do fogo, abrindo uma trilha para que o
fogo não passe, impedindo a formação do tetraedro.
Unidade 2 – Proteção Contra Incêndio e Procedimentos em
Situação de Emergência com Inflamáveis

Apresentação

Nesta segunda Unidade do Curso Intermediário para trabalhos


com inflamáveis e combustíveis, abordaremos os principais
tipos de proteção contra incêndio com inflamáveis e os
procedimentos básicos em situações de emergência com
inflamáveis.
Unidade 2 – Proteção Contra Incêndio e Procedimentos em
Situação de Emergência com Inflamáveis

Objetivos

Os objetivos desta Unidade são:


a) Mostrar os principais tipos de proteção contra incêndio com
inflamáveis.
b) Conhecer os procedimentos básicos em situações de
emergência com inflamáveis.
Unidade 2 – Proteção Contra Incêndio e Procedimentos em
Situação de Emergência com Inflamáveis

Introdução

A NR 20 determina que o empregador deve desenvolver um


plano que contemple a prevenção e controle de vazamentos,
bem como derramamentos, incêndios e explosões.

Além disso, o empregador também deve conceber um Plano de


Resposta a Emergências que contemple ações específicas a
serem adotadas na ocorrência de vazamentos ou
derramamentos de inflamáveis e líquidos combustíveis,
incêndios ou explosões.
Unidade 2 – Proteção Contra Incêndio e Procedimentos em
Situação de Emergência com Inflamáveis

1. Proteção Contra Incêndio com Inflamáveis

A NR 20 (MTE, 2014) estabelece que o empregador deve


elaborar plano que contemple a prevenção e controle de
vazamentos, derramamentos, incêndios e explosões e, nos
locais sujeitos à atividade de trabalhadores, a identificação das
fontes de emissões fugitivas.

Os sistemas de prevenção e controle da instalação devem ser


adequados aos perigos e riscos dos inflamáveis e líquidos
combustíveis.
Unidade 2 – Proteção Contra Incêndio e Procedimentos em
Situação de Emergência com Inflamáveis

1. Proteção Contra Incêndio com Inflamáveis

Para a proteção contra incêndios no trabalho com


líquidos e inflamáveis, a melhor forma é a prevenção.

Nas lições de Oliveira (2009), Milanelli et al. (2012) e Nunes


(2013), alguns procedimentos básicos para a prevenção de
incêndios no trabalho com líquidos e inflamáveis são:
 Eliminação das fontes de calor e ignição;
 Os equipamentos elétricos utilizados devem ser blindados e à
prova de explosão;
Unidade 2 – Proteção Contra Incêndio e Procedimentos em
Situação de Emergência com Inflamáveis

1. Proteção Contra Incêndio com Inflamáveis

 Fios elétricos desencapados ou


expostos devem ser evitados, uma vez
que podem ocasionar curtos-circuitos,
dando origem a focos de incêndio;
 As instalações e os equipamentos
devem ser aterrados para evitar a
eletricidade estática, de acordo com as
normas brasileiras; e
 Proibição de fumo nos locais de
trabalho.
Unidade 2 – Proteção Contra Incêndio e Procedimentos em
Situação de Emergência com Inflamáveis

1. Proteção Contra Incêndio com Inflamáveis


Unidade 2 – Proteção Contra Incêndio e Procedimentos em
Situação de Emergência com Inflamáveis

1. Proteção Contra Incêndio com Inflamáveis

De forma geral, temos os seguintes equipamentos e sistemas


de proteção e combate a incêndios: extintores de incêndio,
hidrantes, chuveiros automáticos para combate a incêndio
(sprinklers) e sistema de detecção e alarme de incêndio.
Unidade 2 – Proteção Contra Incêndio e Procedimentos em
Situação de Emergência com Inflamáveis

1.1 Extintores de incêndio

Extintor de incêndio é um equipamento de segurança que


possui a finalidade de extinguir ou controlar incêndios em casos
de emergências. Em geral é um cilindro que pode ser carregado
até o local do incêndio, contendo um agente extintor sob
pressão.

As principais Classes de Incêndio são:


 Classe A: fogo em combustíveis comuns que deixam
resíduos. O resfriamento é o melhor método de extinção.
Exemplo: fogo em papel, madeira, tecidos.
Unidade 2 – Proteção Contra Incêndio e Procedimentos em
Situação de Emergência com Inflamáveis

1.1 Extintores de incêndio

 Classe B: fogo em líquidos inflamáveis. Os materiais


queimam em superfície e em profundidade. Nesse caso, o
abafamento é o melhor método de extinção. Exemplo: fogo
em gasolina, óleo lubrificante, querosene.

 Classe C: fogo em equipamentos elétricos energizados. O


agente extintor ideal é o pó químico e o gás carbônico.
Exemplo: fogo em motores transformadores, geradores,
computadores motores.
Unidade 2 – Proteção Contra Incêndio e Procedimentos em
Situação de Emergência com Inflamáveis

1.1 Extintores de incêndio

 Classe D: fogo em metais combustíveis. O agente extintor


ideal é o pó químico especial. Essa classe requer agentes
extintores específicos. Exemplo: fogo em zinco, alumínio,
sódio, magnésio.
 Classe E: fogo em material radioativo. Essa classe requer
isolamento imediato da área. Contate imediatamente o Corpo
de Bombeiros (telefone 193). Exemplo: fogo em produtos
perigosos radioativos.
 Classe K: fogo em óleo e gorduras em cozinhas. O
abafamento é o melhor método de extinção.
Unidade 2 – Proteção Contra Incêndio e Procedimentos em
Situação de Emergência com Inflamáveis

1.1 Extintores de incêndio

No que tange às Classes de Incêndio e extintores


apropriados, o profissional deve estar atento às informações
constantes da Tabela 1 seguinte:
Tabela 1: Classes de Incêndio e extintores apropriados.
Tipo de Classificação Capacidade Utilização
Extintor
Rompa o lacre, aperte
Pó químico
para veículos a alavanca e
A, B e C 1kg e 2kg
direcione o jato para a
base das chamas
Unidade 2 – Proteção Contra Incêndio e Procedimentos em
Situação de Emergência com Inflamáveis

1.1 Extintores de incêndio


Tipo de Classificação Capacidade Utilização
Extintor
Puxe o pino de segurança,
Espuma retire o esguicho e acione o
AeB 10 litros
mecânica gatilho direcionando o jato
para a base das chamas
Abra o registro do
propelente, puxe o pino e

1, 2, 4, 6, 8, empurre o esguicho
químico BeC
10 e 12kg devidamente; por fim, acione
seco
o gatilho direcionando o jato
para a base das chamas
Unidade 2 – Proteção Contra Incêndio e Procedimentos em
Situação de Emergência com Inflamáveis

1.1 Extintores de incêndio


Tipo de Classificação Capacidade Utilização
Extintor
Abra o registro do
propelente, puxe o pino e
Água empurre o esguicho
pressuriza A 10 litros devidamente. Retire-o do
da porta esguicho e acione o
gatilho direcionando o jato
para a base das chamas

Gás Retire o pino e acione o


carbônico BeC 6kg gatilho direcionando o jato
CO2 para a base das chamas
Unidade 2 – Proteção Contra Incêndio e Procedimentos em
Situação de Emergência com Inflamáveis

1.1 Extintores de incêndio


Os extintores de incêndio devem estar em locais apropriados e
visíveis, devidamente sinalizados, para serem facilmente
localizados em uma situação de emergência. Os acessos aos
mesmos devem estar desobstruídos.
Verifique sempre o rótulo dos extintores. Eles devem conter no
mínimo:
 Data de validade: o extintor deve estar dentro do prazo de
validade.
 Lacre de segurança: certifique-se de que o lacre esteja
intacto.
Unidade 2 – Proteção Contra Incêndio e Procedimentos em
Situação de Emergência com Inflamáveis

1.1 Extintores de incêndio

 Conformidade Inmetro: veja se o extintor possui o selo do


Inmetro.
 Condições gerais do extintor: o extintor não pode estar
amassado, não pode ter ferrugem e outros danos.
Unidade 2 – Proteção Contra Incêndio e Procedimentos em
Situação de Emergência com Inflamáveis

1.2 Hidrantes
Há vários tipos de hidrantes. Entre os principais tipos, podemos
destacar:
 Hidrante de Coluna Urbano ou “barbará”: é encontrado,
comumente, nas ruas e avenidas. Sua abertura é feita por
meio de um registro de gaveta, cujo comando é colocado ao
lado do hidrante.
 Hidrante Industrial: é um dispositivo existente em redes
hidráulicas no interior de indústrias. Esse tipo de hidrante é
utilizado com água da Reserva Técnica de Incêndio (RTI),
pertencente ao Sistema Hidráulico Preventivo (SHP) da
empresa.
Unidade 2 – Proteção Contra Incêndio e Procedimentos em
Situação de Emergência com Inflamáveis

1.2 Hidrantes

 Hidrante de Parede: é um dispositivo que integra o Sistema


Hidráulico Preventivo (SHP) das edificações. Localizado no
interior das caixas de incêndio ou abrigos, poderá ser
utilizado nas operações de combate a incêndio pelo Corpo de
Bombeiros, brigada de incêndio e ocupantes da edificação
que possuam treinamento específico. Obrigatoriamente, as
caixas de incêndio deverão possuir: 01 esguicho, 01 chave
de mangueira e mangueiras de incêndio, conforme o projeto
da instalação.
Unidade 2 – Proteção Contra Incêndio e Procedimentos em
Situação de Emergência com Inflamáveis

1.2 Hidrantes
Unidade 2 – Proteção Contra Incêndio e Procedimentos em
Situação de Emergência com Inflamáveis

1.3 Chuveiros automáticos para combate a incêndio


(sprinklers):
Os chuveiros automáticos para combate a incêndio ou
sprinklers constituem um sistema composto por um suprimento
do Sistema Hidráulico Preventivo (SHP) da instalação e uma
rede hidráulica sob pressão e são instalados em diveros pontos.
Contêm um elemento termosensível que se rompe por ação do
calor proveniente do foco de incêndio, permitindo a descarga da
água sobre os materiais em chamas.
Unidade 2 – Proteção Contra Incêndio e Procedimentos em
Situação de Emergência com Inflamáveis

1.4 Sistemas de Detecção e Alarme de Incêndio:

Os sistemas de detecção e alarme de incêndio são


responsáveis pela varredura de todos os pontos em uma
determinada área na iminência da ocorrência de um incêndio ou
no princípio do mesmo.
Normalmente, um sistema desse tipo é baseado na detecção de
fumaça, chamas ou calor, por detectores automáticos ou
manuais, que enviam seus sinais para uma central de alarme.
Esta central de alarme, por sua vez, envia sinais de alerta para
dispositivos de sinalização audiovisual, tais como como sirenes
e luzes de emergência.
Unidade 2 – Proteção Contra Incêndio e Procedimentos em
Situação de Emergência com Inflamáveis

1.4 Sistemas de Detecção e Alarme de Incêndio:

Valendo-se de sensores e módulos endereçáveis ou


convencionais, o sistema mostra, precisamente, o local ou a
área da ocorrência. Em caso de alarme, toma decisões pré-
programadas que facilitam e antecipam o trabalho da brigada de
incêndio. Estas decisões podem incluir: acionamento de sirenes,
acionamento de bombas de incêndio, acionamento de extração
de fumaça, reposição de ar, pressurização de escadas e uma
serie de comandos programáveis na central de incêndio.
Unidade 2 – Proteção Contra Incêndio e Procedimentos em
Situação de Emergência com Inflamáveis

1.4 Sistemas de Detecção e Alarme de Incêndio:

O sistema também pode possuir integração com outros


sistemas por meio de módulos ou protocolos de comunicação,
como elevadores, controle de acesso (rotas de fuga),
automação e sistema de TV e vigilância.
Unidade 2 – Proteção Contra Incêndio e Procedimentos em
Situação de Emergência com Inflamáveis

2. Procedimentos Básicos em Situações de


Emergência com Inflamáveis
A NR 20 determina que o empregador deve elaborar e
implementar Plano de Resposta a Emergências que
contemple ações específicas a serem adotadas na ocorrência
de vazamentos ou derramamentos de inflamáveis e líquidos
combustíveis, incêndios ou explosões.
Entre os itens do Plano de Resposta a Emergências, podemos
citar a obrigatoriedade da designação dos integrantes da equipe
de emergência, responsáveis pela execução de cada ação e
seus respectivos substitutos e a descrição dos recursos
necessários para resposta a cada cenário contemplado.
Unidade 2 – Proteção Contra Incêndio e Procedimentos em
Situação de Emergência com Inflamáveis

2. Procedimentos Básicos em Situações de


Emergência com Inflamáveis

Para nosso estudo, podemos identificar algumas situações de


emergência no trabalho com inflamáveis e combustíveis e os
procedimentos básicos, a saber:

 Ingestão: evite provocar vômito; não administre água à


vítima que estiver inconsciente ou com sinais de convulsão; e
contacte o socorro médico urgente (Corpo de Bombeiros ou
SAMU), informando o produto ingerido.
Unidade 2 – Proteção Contra Incêndio e Procedimentos em
Situação de Emergência com Inflamáveis

2. Procedimentos Básicos em Situações de


Emergência com Inflamáveis
 Contato com os olhos: lavá-los com água corrente em
abundância; caso não melhore, contacte o socorro médico
urgente (Corpo de Bombeiros ou SAMU), informando o
produto que atingiu os olhos.
 Contato com a pele: lavar a pele com água corrente em
abundância; retirar toda a roupa, sapatos e EPIs
contaminados; e, conforme a complexidade do caso, contacte
o socorro médico urgente (Corpo de Bombeiros ou SAMU),
informando o produto contaminante.
Unidade 2 – Proteção Contra Incêndio e Procedimentos em
Situação de Emergência com Inflamáveis

2. Procedimentos Básicos em Situações de


Emergência com Inflamáveis
 Inalação: remover a vítima do local contaminado para uma
área arejada; e, conforme a complexidade do caso, contacte
o socorro médico urgente (Corpo de Bombeiros ou SAMU),
informando o produto inalado.

 Vazamento ou derramamento: retirar as fontes de ignição e


impedir faíscas e centelhas; e proceder às ações de
contenção e descontaminação da área, conforme Plano de
Resposta a Emergências.
Unidade 2 – Proteção Contra Incêndio e Procedimentos em
Situação de Emergência com Inflamáveis

2. Procedimentos Básicos em Situações de


Emergência com Inflamáveis
 Incêndio e explosão: manter o controle; ativar os alarmes;
retirar pessoas e funcionários; e contactar urgente o Corpo de
Bombeiros.
Unidade 2 – Proteção Contra Incêndio e Procedimentos em
Situação de Emergência com Inflamáveis

Considerações Finais

Conforme foi apresentado nesta Unidade, assimilamos


os principais tipos de proteção contra incêndio com
inflamáveis e conhecemos os procedimentos básicos
em situações de emergência com inflamáveis.
Já sabemos, por exemplo, que os sistemas de detecção e
alarme de incêndio são responsáveis pela varredura de todos os
pontos em uma determinada área na iminência da ocorrência de
um incêndio ou no princípio do mesmo.
Unidade 3 – Estudo da Norma Regulamentadora nº 20

Apresentação

Na terceira Unidade do Curso Intermediário para trabalhos com


inflamáveis e combustíveis, começaremos falando das
atividades abrangidas ou não pela NR 20. Logo em seguida,
trataremos de apresentar um estudo interativo sobre os
principais pontos da referida Norma.
Unidade 3 – Estudo da Norma Regulamentadora nº 20

Objetivos

Os objetivos desta Unidade são:

a) Mostrar as áreas de aplicação e não aplicação da NR 20.


b) Explanar sobre os principais itens da NR 20.
Unidade 3 – Estudo da Norma Regulamentadora nº 20

Introdução

Para conhecer, de forma mais detalhada, a NR 20, que é um


dos principais esteios legais do trabalhador do setor de
inflamáveis e combustíveis líquidos, nada melhor que interagir
com o documento.

Com isso, a aprendizagem das seções seguintes foi planejada


de forma interativa, permitindo ao aluno conhecer o teor exato
do instrumento legal, bem como estimulá-lo a destacar os seus
pontos principais de aplicação.
Unidade 3 – Estudo da Norma Regulamentadora nº 20

1. Aplicação e Não Aplicação da NR 20

A NR 20 aplica-se às atividades de:


 Extração, produção, armazenamento, transferência,
manuseio e manipulação de inflamáveis, nas etapas de
projeto, construção, montagem, operação, manutenção,
inspeção e desativação da instalação; e

 extração, produção, armazenamento, transferência e


manuseio de líquidos combustíveis, nas etapas de projeto,
construção, montagem, operação, manutenção, inspeção e
desativação da instalação.
Unidade 3 – Estudo da Norma Regulamentadora nº 20

1. Aplicação e Não Aplicação da NR 20

A NR 20 não se aplica às:


 Plataformas e instalações de apoio empregadas com a
finalidade de exploração e produção de petróleo e gás do
subsolo marinho; e
 Edificações residenciais unifamiliares.
Unidade 3 – Estudo da Norma Regulamentadora nº 20

2. Classificação das Instalações

O profissional que labora com inflamáveis e combustíveis deve


ter em mente que as instalações, para fins da NR 20, são
divididas em Classes.

Veja, no documento da NR 20, as três Classes (I, II


e III) e as características de cada uma delas.

Para critérios de classificação, o tipo de atividade possui


prioridade sobre a capacidade de armazenamento.
Unidade 3 – Estudo da Norma Regulamentadora nº 20

2. Classificação das Instalações

Quando a capacidade de armazenamento da instalação se


enquadrar em duas classes distintas, por armazenar líquidos
inflamáveis e/ou combustíveis e gases inflamáveis, deve-se
utilizar a classe de maior gradação.
Unidade 3 – Estudo da Norma Regulamentadora nº 20

3. Projeto de Instalação

Em regra, as instalações devem ser projetadas considerando os


aspectos de segurança, saúde e meio ambiente que
impactem sobre a integridade física dos trabalhadores previstos
nas Normas Regulamentadoras, normas técnicas nacionais e,
na ausência ou omissão destas, nas normas internacionais,
convenções e acordos coletivos, bem como nas demais
regulamentações pertinentes em vigor.

Veja, no item 20.5 da NR 20, o que deve constar nos


projetos das instalações das Classes I, II e III.
Unidade 3 – Estudo da Norma Regulamentadora nº 20

3. Projeto de Instalação
Unidade 3 – Estudo da Norma Regulamentadora nº 20

4. Construção e Montagem

A construção e montagem das instalações devem observar as


especificações previstas no projeto, bem como nas Normas
Regulamentadoras e nas normas técnicas nacionais e, na
ausência ou omissão destas, nas normas internacionais.
Unidade 3 – Estudo da Norma Regulamentadora nº 20

5. Segurança Operacional

O empregador deve elaborar, documentar, implementar,


divulgar e manter atualizados procedimentos operacionais
que contemplem aspectos de segurança e saúde no trabalho,
em conformidade com as especificações do projeto das
instalações classes I, II e III e com as recomendações das
análises de riscos.
Unidade 3 – Estudo da Norma Regulamentadora nº 20

5. Segurança Operacional

Por exemplo, nas instalações industriais de Classes II e III, com


unidades de processo, os procedimentos devem possuir
instruções claras para o desenvolvimento de atividades em cada
uma das seguintes fases: pré-operação; operação normal;
operação temporária; operação em emergência; parada normal;
parada de emergência; e operação pós-emergência.

Veja, no item 20.7 da NR 20, quais os procedimentos


operacionais devem ser revisados e/ou atualizados.
Unidade 3 – Estudo da Norma Regulamentadora nº 20

5. Segurança Operacional

Atente-se para o fato de que, no processo de transferência de


inflamáveis e líquidos combustíveis, deve-se implementar
medidas de controle operacional e/ou de engenharia das
emissões fugitivas, emanadas durante a carga e descarga de
tanques fixos e de veículos transportadores, para a eliminação
ou minimização dessas emissões.
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6. Manutenção e Inspeção das Instalações

O plano de inspeção e manutenção deve abranger, no mínimo:


(a) equipamentos, máquinas, tubulações e acessórios,
instrumentos; (b) tipos de intervenção; (c) procedimentos de
inspeção e manutenção; (d) cronograma anual; (e) identificação
dos responsáveis; (f) especialidade e capacitação do pessoal de
inspeção e manutenção; (g) procedimentos específicos de
segurança e saúde; e (h) sistemas e equipamentos de proteção
coletiva e individual.
Unidade 3 – Estudo da Norma Regulamentadora nº 20

6. Manutenção e Inspeção das Instalações


Os planos devem ser periodicamente revisados e atualizados,
considerando o previsto nas Normas Regulamentadoras, nas
normas técnicas nacionais e, na ausência ou omissão destas,
nas normas internacionais, nos manuais de inspeção, bem
como nos manuais fornecidos pelos fabricantes.

Veja, no item 20.8 da NR 20, a periodicidade das inspeções


e intervenções de manutenção.
E verifique, nesse mesmo item da NR 20, em quais
situações deve ser elaborada permissão de trabalho para
atividades não rotineiras de intervenção nos equipamentos.
Unidade 3 – Estudo da Norma Regulamentadora nº 20

7. Inspeção em Segurança e Saúde no Ambiente de


Trabalho

As instalações de Classes I, II e III devem ser periodicamente


inspecionadas com enfoque na segurança e saúde no ambiente
de trabalho.

Deve ser elaborado, em articulação com a Comissão Interna de


Prevenção de Acidentes (CIPA), um cronograma de
inspeções em segurança e saúde no ambiente de trabalho, de
acordo com os riscos das atividades e operações
desenvolvidas.
Unidade 3 – Estudo da Norma Regulamentadora nº 20

7. Inspeção em Segurança e Saúde no Ambiente de


Trabalho

As inspeções devem ser documentadas e as respectivas


recomendações implementadas, com estabelecimento de
prazos e de responsáveis pela sua execução.
Unidade 3 – Estudo da Norma Regulamentadora nº 20

8. Análise de Riscos

Esteja atento à obrigação de que o empregador deve elaborar e


documentar as análises de riscos de suas operações.

As análises de riscos da instalação devem ser estruturadas com


base em metodologias apropriadas, escolhidas em função
dos propósitos da análise, das características e complexidade
da instalação.

Veja, no item 20.10 da NR 20, em quais circunstâncias


as análises de risco devem ser revisadas.
Unidade 3 – Estudo da Norma Regulamentadora nº 20

9. Capacitação dos Trabalhadores

Toda capacitação prevista na NR 20 deve ser realizada a cargo


e custo do empregador e durante o expediente normal da
empresa.
Deve ser realizado, de imediato, curso de Atualização para os
trabalhadores envolvidos no processo ou processamento, em
que: (a) ocorrer modificação significativa; (b) ocorrer morte de
trabalhador; (c) ocorrerem ferimentos em decorrência de
explosão e/ou queimaduras de 2º ou 3º grau, que implicaram
em necessidade de internação hospitalar; e (d) o histórico de
acidentes e/ou incidentes assim o exigir.
Unidade 3 – Estudo da Norma Regulamentadora nº 20

9. Capacitação dos Trabalhadores


Unidade 3 – Estudo da Norma Regulamentadora nº 20

9. Capacitação dos Trabalhadores

O certificado deve ser fornecido ao trabalhador, mediante


recibo, e uma cópia arquivada na empresa. Os participantes da
capacitação devem receber material didático, que pode ser em
meio impresso, eletrônico ou similar.

Leia, no Anexo II da NR 20, os critérios e conteúdos


programáticos de capacitação dos trabalhadores.
Unidade 3 – Estudo da Norma Regulamentadora nº 20

10. Prevenção e Controle de Vazamentos,


Derramamentos, Incêndios, Explosões e Emissões
Fugitivas
O empregador deve elaborar plano que contemple a prevenção
e controle de vazamentos, derramamentos, incêndios e
explosões e, nos locais sujeitos à atividade de trabalhadores, a
identificação das fontes de emissões fugitivas.
O plano deve contemplar todos os meios e ações necessárias
para minimizar os riscos de ocorrência de vazamento,
derramamento, incêndio e explosão, bem como para reduzir
suas consequências em caso de falha nos sistemas de
prevenção e controle.
Unidade 3 – Estudo da Norma Regulamentadora nº 20

10. Prevenção e Controle de Vazamentos,


Derramamentos, Incêndios, Explosões e Emissões
Fugitivas

Leia, no item 20.12 da NR 20, as situações em que


o plano deve ser atualizado.
Unidade 3 – Estudo da Norma Regulamentadora nº 20

11. Controle de Fontes de Ignição

A regra geral estabelece que todas as instalações elétricas e


equipamentos elétricos fixos, móveis e portáteis, equipamentos
de comunicação, ferramentas e similares utilizados em áreas
classificadas, assim como os equipamentos de controle de
descargas atmosféricas, devem estar em conformidade com a
Norma Regulamentadora n.º 10.
Unidade 3 – Estudo da Norma Regulamentadora nº 20

12. Plano de Resposta a Emergências da Instalação


O empregador deve elaborar e implementar plano de resposta a
emergências que contemple ações específicas a serem
adotadas na ocorrência de vazamentos ou derramamentos de
inflamáveis e líquidos combustíveis, incêndios ou explosões.
Leia, no item 20.14 da NR 20, o conteúdo mínimo obrigatório do plano de
resposta a emergências.

Não se olvide de que o plano elaborado pelo empregador deve


ser avaliado após a realização de exercícios simulados e/ou na
ocorrência de situações reais, com o objetivo de testar a sua
eficácia, detectar possíveis falhas e proceder aos ajustes
necessários.
Unidade 3 – Estudo da Norma Regulamentadora nº 20

13. Comunicação de Ocorrências

O empregador deve comunicar ao órgão regional do MTE e ao


sindicato da categoria profissional predominante no
estabelecimento a ocorrência de vazamento, incêndio ou
explosão envolvendo inflamáveis e líquidos combustíveis que
tenha como consequência qualquer das possibilidades a seguir:
(a) morte de trabalhador(es); (b) ferimentos em decorrência de
explosão e/ou queimaduras de 2º ou 3º grau, que implicaram
em necessidade de internação hospitalar; e (c) acionamento do
plano de resposta a emergências que tenha requerido medidas
de intervenção e controle.
Unidade 3 – Estudo da Norma Regulamentadora nº 20

13. Comunicação de Ocorrências

Verifique, no item 20.15 da NR 20, o conteúdo mínimo


obrigatório da comunicação de ocorrência.
Unidade 3 – Estudo da Norma Regulamentadora nº 20

14. Contratante e Contratadas

A regra estabelecida é que a contratante e as contratadas são


solidariamente responsáveis pelo cumprimento desta Norma
Regulamentadora.
Unidade 3 – Estudo da Norma Regulamentadora nº 20

15. Tanque de Líquidos Inflamáveis no Interior de


Edifícios

De forma geral, os tanques para armazenamento de líquidos


inflamáveis somente poderão ser instalados no interior dos
edifícios sob a forma de tanque enterrado e destinados
somente a óleo diesel.

Analise, no item 20.17 da NR 20, a exceção a essa


regra e os critérios de instalação de tanques de
líquidos inflamáveis no interior de edifícios.
Unidade 3 – Estudo da Norma Regulamentadora nº 20

16. Desativação da Instalação

No processo de desativação das instalações, devem ser


observados os aspectos de segurança, saúde e meio ambiente
previstos nas Normas Regulamentadoras, normas técnicas
nacionais e, na ausência ou omissão destas, nas normas
internacionais, bem como nas demais regulamentações
pertinentes em vigor.
Unidade 3 – Estudo da Norma Regulamentadora nº 20

17. Prontuário da Instalação

O Prontuário da instalação deve ser organizado, mantido e


atualizado pelo empregador.

Leia, no item 20.19 da NR 20, a documentação


mínima obrigatória do Prontuário da instalação.

O Prontuário da Instalação deve estar disponível às autoridades


competentes, bem como para consulta aos trabalhadores e seus
representantes.
Unidade 3 – Estudo da Norma Regulamentadora nº 20

Considerações Finais

Conforme foi apresentado nesta Unidade,


aprendemos sobre as áreas de aplicação e não
aplicação da NR 20. Também, foram explanados os
principais pontos de aplicação da NR 20.

Já dominamos o conhecimento de que, por exemplo, a


contratante e as contratadas são solidariamente responsáveis
pelo cumprimento da NR 20.
Unidade 4 – Análise Preliminar de Riscos e Permissão para
Trabalho com Inflamáveis

Apresentação

Nesta quarta Unidade do Curso Intermediário para trabalhos


com inflamáveis e combustíveis, iniciaremos pelo estudo da
Análise Preliminar de Riscos (APR). E daremos continuidae à
nossa aprendizagem explicando o conceito de Permissão para
Trabalho com inflamáveis e seus principais aspectos.
Unidade 4 – Análise Preliminar de Riscos e Permissão para
Trabalho com Inflamáveis

Objetivos

Os objetivos desta Unidade são:


a) Explicar a metodologia da Análise Preliminar de Riscos
(APR).
b) Aprender sobre a Permissão para Trabalho com inflamáveis.
Unidade 4 – Análise Preliminar de Riscos e Permissão para
Trabalho com Inflamáveis

Introdução

Ferramentas importantes para o trabalho em processos que


envolvem inflamáveis e combustíveis são as análises de risco.
E, nessa parte do aprendizado, teremos a oportunidade de
conhecer uma delas, que é a Análise Preliminar de Riscos
(APR). A APR é de fácil aplicação e permite ao profissional um
mapeamento geral de todo o processo, bem como a construção
de uma matriz de riscos de acordo com cada circunstância.
Unidade 4 – Análise Preliminar de Riscos e Permissão para
Trabalho com Inflamáveis

Introdução

Também, o aluno terá a oportunidade de aprender sobre o


documento intitulado Permissão de Trabalho, o que lhe poderá
propiciar melhores condições de atuação, pois todas as ações
necessárias às intervenções nos equipamentos devem estar
registradas.
Unidade 4 – Análise Preliminar de Riscos e Permissão para
Trabalho com Inflamáveis

1. Análise Preliminar de Riscos

Antes de adentrarmos ao estudo da técnica, devemos


conceituar risco.

Risco é a possibilidade de ocorrência de qualquer


tipo de evento adverso, natural ou provocado pelo
homem, em qualquer fase de um processo,
causando danos humanos, materiais ou ambientais
e consequentes prejuízos econômicos ou sociais
(LIEGGIO JUNIOR, 2012).
Unidade 4 – Análise Preliminar de Riscos e Permissão para
Trabalho com Inflamáveis

1. Análise Preliminar de Riscos

A Análise Preliminar de Riscos (APR) é uma técnica de análise


de riscos que consiste do estudo, durante a fase de concepção,
desenvolvimento de um projeto ou sistema, com a finalidade de
se determinar os possíveis riscos que poderão ocorrer na sua
fase operacional e saná-los para que os mesmos não
aconteçam.
Unidade 4 – Análise Preliminar de Riscos e Permissão para
Trabalho com Inflamáveis

1. Análise Preliminar de Riscos

A APR é utilizada para uma análise inicial, desenvolvida na fase


de projeto e desenvolvimento de qualquer processo, produto ou
sistema, tendo especial importância na investigação de
sistemas novos de alta inovação e/ou pouco conhecidos, ou
seja, quando a experiência em riscos na sua operação é
deficiente. Apesar das características de análise inicial, é muito
útil de se utilizar como uma ferramenta de revisão geral de
segurança em sistemas já operacionais – tais como os que
lidam com inflamáveis e combustíveis -, revelando aspectos que
poderiam passar despercebidos.
Unidade 4 – Análise Preliminar de Riscos e Permissão para
Trabalho com Inflamáveis

1. Análise Preliminar de Riscos


A APR teve seu desenvolvimento inicial na área militar.
Geralmente, precede a aplicação de outras técnicas mais
detalhadas de análise (Hazop e FMEA), já que seu objetivo
principal é determinar os riscos e as medidas preventivas antes
da fase operacional.
Unidade 4 – Análise Preliminar de Riscos e Permissão para
Trabalho com Inflamáveis

1. Análise Preliminar de Riscos


De forma geral, a aplicação da APR envolve as seguintes
etapas:
 Descrição dos riscos, causas e consequências: o
analista deve realizar o mapeamento de todos os
processos e atividades para cada área de trabalho. De
posse desses dados, procede ao levantamento dos
riscos, suas prováveis causas e consequências não
apenas para a segurança e saúde do trabalhador, mas,
também, para o meio ambiente.
Unidade 4 – Análise Preliminar de Riscos e Permissão para
Trabalho com Inflamáveis

1. Análise Preliminar de Riscos


Veja o exemplo de aplicação da APR, mostrada na Tabela 1,
para o caso da área de abastecimento em um posto de
combustível.
Tabela 1: Exemplos de riscos, causas e consequências para a
área de abastecimento de um posto de combustível.
Consequências
Consequências para
Riscos Causas para o Meio
a Segurança e Saúde
Ambiente
Liberação de Ruptura ou vazamento na Incêndio em tocha. Contaminação do
gás inflamável mangueira de Incêndio ou explosão ar.
(GNV) abastecimento, conexões, em nuvem.
válvulas e acessórios.
Unidade 4 – Análise Preliminar de Riscos e Permissão para
Trabalho com Inflamáveis

1. Análise Preliminar de Riscos


Consequências
Consequências para
Riscos Causas para o Meio
a Segurança e Saúde
Ambiente
Liberação de Ruptura ou vazamento na Incêndio ou explosão Contaminação do
líquido bomba de abastecimento, em nuvem. solo ou recursos
inflamável conexões, válvulas e hídricos.
(gasolina, acessórios. Incêndio em poça.
álcool) Enchimento excessivo do
tanque de combustível do
automóvel.
Vazamento de tanques
subterrâneos.
Unidade 4 – Análise Preliminar de Riscos e Permissão para
Trabalho com Inflamáveis

1. Análise Preliminar de Riscos


Consequências
Consequências para
Riscos Causas para o Meio
a Segurança e Saúde
Ambiente
Liberação de Ruptura ou vazamento na Incêndio em poça. Contaminação do
líquido bomba de abastecimento, solo ou recursos
combustível conexões, válvulas e hídricos.
(óleo diesel) acessórios.
Enchimento excessivo do
tanque de combustível do
automóvel.
Vazamento de tanques
subterrâneos.
Unidade 4 – Análise Preliminar de Riscos e Permissão para
Trabalho com Inflamáveis

1. Análise Preliminar de Riscos


 Construção da matriz de riscos: para cada um dos
conjuntos identificados de risco-causa-efeito, o analista
classificará suas freqüências de ocorrência e severidade dos
efeitos.

A classificação da frequência é feita de acordo com a gradação


abaixo:
 A: extremamente remota;
 B: remota;
 C: ocasional;
 D: provável; e
 E: frequente.
Unidade 4 – Análise Preliminar de Riscos e Permissão para
Trabalho com Inflamáveis

1. Análise Preliminar de Riscos

Já a severidade ou gravidade dos danos causados é


classificada da seguinte forma:
 Baixa;
 Moderada;
 Séria; e
 Crítica.
Unidade 4 – Análise Preliminar de Riscos e Permissão para
Trabalho com Inflamáveis

1. Análise Preliminar de Riscos


Com isso, o analista pode construir a sua matriz de risco, que
terá o formato genérico mostrado abaixo, definindo as regiões
de:
 Baixo risco (1): amarela;
 Médio risco (2): azul; e
 Alto risco (3): vermelha.
Unidade 4 – Análise Preliminar de Riscos e Permissão para
Trabalho com Inflamáveis

1. Análise Preliminar de Riscos

Matriz de Frequência
Classificação dos A B C D E
Riscos
IV
Severidade III
II
I
Unidade 4 – Análise Preliminar de Riscos e Permissão para
Trabalho com Inflamáveis

1. Análise Preliminar de Riscos

Construção da planilha APR: por meio das informações


levantadas, o analista poderá, então, confeccionar a sua
planilha, incluindo fatores atenuantes e agravantes, como
mostrado abaixo, para o exemplo de um determinado risco
apresentado pela área de abastecimento de um posto de
combustível.
Tabela 2: Exemplo da análise do risco de liberação de gás
inflamável (GNV) para a área de abastecimento de um posto de
combustível.
Unidade 4 – Análise Preliminar de Riscos e Permissão para
Trabalho com Inflamáveis

1. Análise Preliminar de Riscos


Efeitos Cat. Cat. Cat. Recomenda
Fatores Fatores
Riscos Causas Fre Sev. Risco ções
Atenuantes Agravantes
q.
Liberaç Ruptura O posto de Tocha D III 2 Estabelece
ão de ou O combustível r plano de
gás vazamen abastecime está
ação para
inflamá to na nto é feito próximo à
situação de
vel mangueir em área área
ventilada.
emergênci
(GNV) a de residencial.
a.
abasteci
mento, Há A área de Incênd C III 2 Estabelece
conexõe sinalização abastecime io em r plano de
s, de não nto não é nuvem ação para
válvulas fumar e de isolada. situação de
e proibição
de uso de
emergênci
acessóri
celular. a.
os.
Unidade 4 – Análise Preliminar de Riscos e Permissão para
Trabalho com Inflamáveis

1. Análise Preliminar de Riscos


Fatores Efeitos Cat. Cat. Cat. Recomendaçõ
Fatores
Riscos Causas Atenuante Freq. Sev. Risco es
Agravantes
s
Liberaç Ruptura O O posto de Explosã C III 2 Isolar a área
ão de ou abastecim combustível o em de
gás vazamen ento é está nuvem abastecimento
inflamá to na feito em próximo à para impedir o
vel mangueir área área acesso de
(GNV) a de ventilada. residencial. pessoas não
abasteci autorizadas.
mento, Há A área de Contam C II 2 Estabelecer
conexõe sinalizaçã abastecime inação procedimentos
s, o de não nto não é do ar para o
válvulas fumar e de isolada. enchimento
e proibição dos tanques
acessóri de uso de dos veículos
os. celular. com GNV.
Unidade 4 – Análise Preliminar de Riscos e Permissão para
Trabalho com Inflamáveis

2. Permissão para Trabalho com Inflamáveis

Toda atividade rotineira de inspeção e manutenção de


equipamentos, em regra, deve ser objeto, previamente, de uma
instrução de trabalho.

A instrução de trabalho é o documento utilizado para


a descrição do funcionamento das atividades nos
processos de inspeção e manutenção. É por meio
desse documento que os empregados são orientados
sobre como realizar suas funções e como proceder
diante de ocorrências indesejáveis.
Unidade 4 – Análise Preliminar de Riscos e Permissão para
Trabalho com Inflamáveis

2. Permissão para Trabalho com Inflamáveis

Agora, quando temos uma atividade não rotineira de


intervenção nos equipamentos, é necessária a elaboração da
permissão de trabalho (PT).

A permissão de trabalho é um documento escrito


que autoriza o início do serviço, tendo sido avaliados
os riscos à segurança e saúde do trabalhador e ao
meio ambiente, com a devida proposição de medidas
de controle e proteção aplicáveis.
Unidade 4 – Análise Preliminar de Riscos e Permissão para
Trabalho com Inflamáveis

2. Permissão para Trabalho com Inflamáveis

Em consonância com a NR 20, deve ser elaborada permissão


de trabalho para atividades não rotineiras de intervenção nos
equipamentos, baseada em análise de risco, nos trabalhos:
 que possam gerar chamas, calor, centelhas ou ainda que
envolvam o seu uso;
 em espaços confinados, conforme Norma Regulamentadora
n.º 33;
 envolvendo isolamento de equipamentos e
bloqueio/etiquetagem;
Unidade 4 – Análise Preliminar de Riscos e Permissão para
Trabalho com Inflamáveis

2. Permissão para Trabalho com Inflamáveis

 em locais elevados com risco de queda;


 com equipamentos elétricos, conforme Norma
Regulamentadora n.º 10; e
 cujas boas práticas de segurança e saúde recomendem.

A Permissão de Trabalho deve permanecer em local visível e


sob a responsabilidade de um supervisor durante toda a
execução do trabalho e deve conter:
 Data, hora e local da execução do trabalho;
Unidade 4 – Análise Preliminar de Riscos e Permissão para
Trabalho com Inflamáveis

2. Permissão para Trabalho com Inflamáveis

 Tipo de ambiente de realização do trabalho;


 Descrição do trabalho a ser realizado;
 Número de empregados envolvidos na operação e
identificação dos mesmos;
 Nome do encarregado da equipe;
 Riscos associados ao trabalho;
 Equipamentos de proteção individual e coletiva necessários;
 Medidas de segurança preventivas; e
 Assinatura do responsável pela Permissão de Trabalho.
Unidade 4 – Análise Preliminar de Riscos e Permissão para
Trabalho com Inflamáveis

2. Permissão para Trabalho com Inflamáveis

Via de regra, toda Permissão de Trabalho deve apresentar um


requisitante e um emitente, em que:
 Emitente: é o profissional comprovadamente treinado em
análise de riscos, conhecedor das características e dos riscos
do local e do equipamento.
 Requisitante: é o responsável ou encarregado da equipe
que realizará o serviço.
Unidade 4 – Análise Preliminar de Riscos e Permissão para
Trabalho com Inflamáveis

2. Permissão para Trabalho com Inflamáveis

Constituem responsabilidades do emitente:

 Certificar-se das condições de segurança durante toda a


execução do trabalho;
 Solicitar o isolamento da área, quando necessário; e
 Cancelar a Permissão de Trabalho, quando houver
necessidade.
Unidade 4 – Análise Preliminar de Riscos e Permissão para
Trabalho com Inflamáveis

2. Permissão para Trabalho com Inflamáveis

Constituem responsabilidades do requisitante:


 Instruir a equipe de trabalho sobre as medidas de segurança;
 Inspecionar as condições de segurança e providenciar os
equipamentos de proteção individual e coletiva;
 Acompanhar a execução do trabalho, a fim de detectar
anomalias; e
 Solicitar o cancelamento da Permissão de Trabalho, quando
houver necessidade.
Unidade 4 – Análise Preliminar de Riscos e Permissão para
Trabalho com Inflamáveis

3. Conteúdo Prático

Para conhecer mais sobre as situações emergenciais e


os sistemas de segurança contra incêndio com
inflamáveis, selecionamos, na internet, alguns vídeos, os
quais podem ser acessados por meio dos links abaixo:
https://www.youtube.com/watch?v=v8Umskal8gQ
https://www.youtube.com/watch?v=0KheW2NGskE
https://www.youtube.com/watch?v=mONyCmtDc_g
https://www.youtube.com/watch?v=1PpnWhexepU
http://globotv.globo.com/tv-tem-interior-sp/tem-noticias-1a-edicao-
baurumarilia/v/incendio-em-tanque-de-combustivel-de-ourinhos-sp-
continua-apos-24-horas/2330818
Unidade 4 – Análise Preliminar de Riscos e Permissão para
Trabalho com Inflamáveis

3. Conteúdo Prático

https://www.youtube.com/watch?v=BXvbFj-FCls
https://www.youtube.com/watch?v=qr73SkkhlFY
https://www.youtube.com/watch?v=V9gPt9KrNY0
https://www.youtube.com/watch?v=fMEthJOSLKc
Unidade 4 – Análise Preliminar de Riscos e Permissão para
Trabalho com Inflamáveis

Considerações Finais
Conforme vimos nesta Unidade, aprendemos sobre a
metodologia da Análise Preliminar de Riscos (APR) e
os aspectos principais da Permissão para Trabalho
com inflamáveis.

Já sabemos, por exemplo, que a Permissão de Trabalho deve


permanecer em local visível e sob a responsabilidade de um
supervisor durante toda a execução do trabalho.

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