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PRINCIPIOS BÁSICOS

DE PROTEÇÃO DE
MÁQUINAS

TST Orci Albuquerque


EngOr
Fonte de Risco . . .
Proteções Mecânicas
Sumário
1.- Terminologia – Definições
2.- Identificação dos riscos
3.- Distâncias de segurança
4.- Proteções mecânicas
5.- Dispositivos eletro-eletrônicos
6.- Manutenção preventiva e preditiva.
Terminologia e Definições
• Máquina
“Conjunto de peças ou de órgãos ligados entre
eles, em que pelo menos um é móvel, e se for o
caso, acionadores, circuitos de comando e de
potência, etc., reunidos de maneira solidária em
vista de uma aplicação definida, notadamente
para a transformação, o tratamento, o
deslocamento e o acondicionamento de um
material.
É igualmente considerado como “máquina” um
conjunto de máquinas que, afim de concorrer à
um único e mesmo resultado, são dispostos e
comandados de maneira à ser solidários em seu
funcionamento.”
• Prevenção intrínseca
• “Medidas de segurança que consistem à:
- evitar ou reduzir o máximo possível fenômenos
perigosos, escolhendo convenientemente certas
características de concepção e,
- limitar a exposição das pessoas aos
fenômenos perigosos que não podem ser
suficientemente reduzidos; isso é obtido
reduzindo a necessidade, pelo operador, de
intervir em zonas perigosas.”
• Segurança positiva
• “Situação teórica que seria realizada se
uma função de segurança fosse garantida
em caso de falha do sistema de
alimentação de energia, ou de todo
componente que contribua à realização
dessa situação”.
• Função de segurança
– “Funções de uma máquina em que o “não
funcionamento” aumentaria imediatamente o
risco de lesão ou de atingir a saúde.
• Dispositivos de travamento
“Dispositivo de proteção mecânica,
elétrica ou de uma outra tecnologia,
destinado a impedir certos elementos da
máquina funcionarem em certas
condições (geralmente quando um
protetor não está fechado).”
• Auto-vigilância
Existem duas categorias de auto-vigilância :
- auto-vigilância “contínua”, pela qual uma
medida de segurança é imediatamente
desencadeada quando se produz um defeito.
- auto-vigilância “descontínua”, pela qual uma
medida de segurança é desencadeada durante
um ciclo posterior ao funcionamento da máquina
se um defeito acontecer.”
• Risco mecânico
– Denominamos riscos mecânico ao conjunto
de fatores físicos que podem dar lugar a uma
lesão pela ação mecânica de componentes
da máquina ou equipamento, ferramentas,
peças a serem trabalhadas ou até materiais
projetados contra o operador, na forma sólida
ou líquida.
Identificação dos riscos
• O objetivo é eliminar/neutralizar, na
medida do possível, por meios técnicos,
todos os fenômenos perigosos de origem
mecânica via meios de proteção mais
adequados . .
• O perigo mecânico gerado por partes, ou
componentes da máquina, está
condicionada principalmente pela: forma
(arestas, rebarbas, partes pontiagudas);
posição relativa (zonas de contato
iminente); a massa e a estabilidade
(energia potencial); a massa e a
velocidade (energia cinética); resistência
mecânica a ruptura ou deformação e
acumulação de energia, etc.
Exemplos ilustrativos dos diferentes riscos
de origem mecânica
Esquema Risco Considerar Ocorrência
Arrastamento Conexão; Diversos tipos de
Diâmetro; mecanismos de
Inércia (massa); máquinas.
Forma, estado da
superfície
Acessibilidade

Impacto, Conexão; Polias;


Diâmetro;
Esmagamento, Volantes;
Inércia (massa);
Impacto, Forma, dimensão das Ventiladores . . .
Arrastamento, aberturas e das
saliências,
Seccionamento, Distância entre parte
Cisalhamento. rotativa e fixa
Acessibilidade.
Esquema Risco Considerar Ocorrência
Arrastamento, Conexão; Tupias;
Diâmetro;
Corte, Serra Circular;
Inércia (massa);
Esmagamento, Forma, dimensão das Fresas . . .
Seccionamento, aberturas e das
saliências,
Cisalhamento. Distância entre parte
rotativa e fixa
Acessibilidade.
Arrastamento, Conexão; Retificadoras;
Inércia (massa);
Seccionamento, Moinhos . . .
Excentricidade;
Queimadura, Distância entre parte
Projeção. rotativa e fixa
Acessibilidade.
Esquema Risco Considerar Ocorrência
Arrastamento; Conexões, Centrífugas;
Cisalhamento Inércia; Câmaras rotativas
Dimensões; de secagem . . .
Giro.

Impacto; Conexões; Trituradores;


Arrastamento; Inércia; Moedores;
Seccionamento. Dimensões; Misturadores . . .
Giro;
Acessibilidade.
Esquema Risco Considerar Ocorrência
Esmagamento; Conexões; Engrenagens;
Inércia;
Arrastamento; Cremalheiras;
Material;
Queimadura. Forma da superfície; Laminadoras;
Temperatura; Máquinas de
Dimensões; impressão . . .
Acessibilidade.

Esmagamento; Inércia; Máquinas para


Força; madeira;
Cisalhamento;
Afastamentos;
Impacto. Prensas;
Máquinas de
moer;
Unidade de
avanço . . .
Esquema Risco Considerar Ocorrência
Cisalhamento; Inércia; Dobradeiras;
Seccionamento; Força; Unidades de
Arrastamento; Avanço min./máx. avanço . . .
Esmagamento; Acessibilidade.
Impacto.

Corte; Forma da peça; Serra fita . . .


Seccionamento. Gravidade do
dano.
Esquema Risco Considerar Ocorrência
Impacto; Força; Máquina costura;
Perfuração. Freqüência; Máquina
pregadora;
Grampeadeira . . .

Arrastamento; Força; Transporte por


Queimadura; Forma, estado da banda;
Corte. superfície, Deslocamentos
Emendas. por correias . . .
Esquema Risco Considerar Ocorrência
Arrastamento; Conexões; Mandril;
Inércia;
Impacto; Retíficas;
Diâmetro;
Forma, estado da Furadeiras
superfície; verticais e
Acessibilidade. horizontais;

Impacto; Disposição relativa; Árvore de cames;


Freqüência do
Esmagamento; movimento;
Excêntricos . . .
Arrastamento. Força;
Amplitude;
Dimensões das
aberturas e ou da parte
que gira.
Esquema Risco Considerar Ocorrência
Esmagamento; Conexões; Transportadores
Arrastamento; Tensão; de banda;
Seccionamento; Dimensões; Polias e correias;
Impacto; Força; Correntes de
Queimaduras. Forma. transmissão . . .

Impacto; Conexões; Manivelas;


Cisalhamento; Tensão; Bielas . . .
Esmagamento; Dimensões;
Seccionamento; Força;
Forma.
Esquema Risco Considerar Ocorrência
Impacto; Material (coesão Discos de corte;
Projeção. e Discos de amolar;
homogeneidade); Rebolos . . .
Inércia;
Excentricidade;
Pressão.
Queimaduras; Inércia; Rebolos;
Arrastamento; Volume; Lixadeiras;
Impacto; Temperatura; Retíficas . . .
Projeção; Material;
Perfuração. Pressão.
• Descrição e estimação do risco
A identificação dos fenômenos perigosos
é insuficiente para descrever por si só o
risco. É necessário conhecer um certo
número de elementos complementares
tais como . . . .
• A Gravidade do dano possível:
– Pode ser estimada pela:
• Natureza do que se quer proteger (pessoas, bens
etc).
• Gravidade das lesões (no caso de pessoas vão
das mais leves até o óbito).
• Importância do dano (por cada máquina). No caso
das pessoas: uma pessoa ou várias pessoas.
• A Probabilidade da ocorrência do dano
– A freqüência e duração da exposição das
pessoas ao fenômeno perigoso;
– A probabilidade da ocorrência de evento
perigoso;
– A possibilidade de evitar,o dano, com a
intervenção técnica ou humana.
• Exemplo de esquema de determinação de um índice de risco

Gravidade Exposição Probabilidade de Possibilidade de evitar


ocorrência do evento
Possível
perigoso
em certos
Raramente
casos possível

1: baixa
1: Ferimentos Leves (reversível)
2: media ---- ----
3: grande ou freqüente
1 1
1: baixa
1: Pouco freqüente
Início
2: media
1 2

3: grande ou freqüente

2: Ferimentos Graves 2 3
1: baixa
(irreversíveis) 2: freqüente e ou
de longa duração
2: media 3 4

3: grande ou freqüente
4 5

Índice de risco
Distâncias de segurança
• A neutralização das fontes de risco pode
ser dada pela adoção da distância como
forma de manter, as pessoas, afastadas
das fontes do risco, impedindo a
exposição do corpo ou partes do corpo ao
fenômeno perigoso. Normalmente estes
elementos são conhecidos como
“barreiras de proteção”.
• A determinação da Zona de perigo

distância de
segurança versus a
altura da “barreira de
proteção” é feita em h

função da avaliação
do risco e a posição
da fonte de perigo.
• Para dimensionar a “barreira”, devem ser
considerados 3 parâmetros . . .

• a.- distância de um ponto de perigo até o plano


inferior (chão) . . .
• b.- altura da borda da barreira . . .
• c.- distância horizontal desde o ponto de perigo à
“barreira” . . .
Ponto de perigo
• a.- distância
de um ponto
de perigo até
o plano
inferior (chão)
...
• b.- altura da
borda da
barreira . . .
• c.- distância
horizontal
desde o ponto
de perigo à
“barreira” . . .
• Tabela de dimensionamentos:
Tabela que representa, para zona de perigo abaixo de
2,50m, os valores mínimos dos parâmetros (a, b , c) a
fim de garantir inacessibilidade ao ponto de risco,
fixando como critério de aplicação que não deve ser
feita interpolação a partir dos valores desta tabela.
Assim, quando os valores de a, b ou c estiverem
situados entre os valores da tabela, deve ser eleito o
valor que signifique maior nível de proteção.

NBR’s NM
DISTANCIAS DE UN ALTURA DEL BORDE DE LA BARRERA mm (b)
PUNTO DE PELIGRO
DESDE EL SUELO 2400 2200 2000 1800 1600 1400 1200 1000
mm (a)
DISTANCIA HORIZONTAL DESDE EL PUNTO DE PELIGRO mm (c)
2400 100 100 100 100 100 100 100 100

2200 - 250 350 400 500 500 600 600

2000 - - 350 500 600 700 900 1100

1800 - - - 600 900 900 1000 1100

1600 - - - 500 900 900 1000 1300

1400 - - - 100 800 900 1000 1300

1200 - - - - 500 900 1000 1400

1000 - - - - 300 900 1000 1400

800 - - - - - 600 900 1300

600 - - - - - - 500 1200

400 - - - - - - 300 1200

200 - - - - - - 200 1100

0 - - - - - - 200 1100

Ex.. a = 1.400 mm b= 1.200 mm c=? (qual a distância?)


DISTANCIAS DE UN ALTURA DEL BORDE DE LA BARRERA mm (b)
PUNTO DE PELIGRO
DESDE EL SUELO 2400 2200 2000 1800 1600 1400 1200 1000
mm (a) DISTANCIA HORIZONTAL DESDE EL PUNTO DE PELIGRO mm (c)
2400 100 100 100 100 100 100 100 100

2200 - 250 350 400 500 500 600 600

2000 - - 350 500 600 700 900 1100

1800 - - - 600 900 900 1000 1100

1600 - - - 500 900 900 1000 1300

1400 - - - 100 800 900 1000 1300

1200 - - - - 500 900 1000 1400

1000 - - - - 300 900 1000 1400

800 - - - - - 600 900 1300

600 - - - - - - 500 1200

400 - - - - - - 300 1200

200 - - - - - - 200 1100

0 - - - - - - 200 1100

a = 1.400 mm b= 1.200 mm Resposta: c= 1.000 mm


• Dimensões de
segurança para
impedir o
contato, dos
membros
superiores, com
o ponto de
perigo através
das aberturas
da proteção . .
• (ds=distância segura)
• Dimensões de
segurança para
impedir o contato,
dos membros
inferiores, com o
ponto de perigo
através das
aberturas da
proteção . .
• (ds=distância segura)
Proteções mecânicas
• Definição
– “Parte da máquina especificamente utilizada
para prover proteção por meio de uma
barreira física. Dependendo da sua
construção, uma proteção pode ser chamada
de carenagem, cobertura, tela, porta,
enclausuramento, etc.”
• Proteção fixa:
– Proteção mantida em
sua posição (isto é
fechada),
permanentemente (por
solda, etc) ou por meio
de fixadores
(parafusos, porcas, etc)
tornando sua remoção
ou abertura impossível,
sem o uso de
ferramentas.
• Proteção Móvel:
– Geralmente vinculada
à estrutura da máquina
ou elemento de fixação
adjacente, por meios
mecânicos, (por
exemplo, basculantes
ou deslizantes) que
pode ser aberta sem o
auxilio de ferramentas.
• Proteção ajustável
– Proteção fixa ou
móvel que é
totalmente ajustável
ou que incorpora
parte(s)
ajustável(is). O
ajuste permanece
fixo durante uma
operação particular.
• Proteção com
intertravamento
– Proteção associada
a um dispositivo de
intertravamento.
• Critérios para os Projetos de
Proteções:
Deve ser dada consideração apropriada
na fase de projeto a todos os aspectos
previsíveis de operação de uma
proteção, para assegurar que o projeto
e a sua construção, não criem, por si
só, futuros pontos de perigo.
• As proteções devem contemplar aspectos
de:
• Distâncias de segurança;
• Controle de acesso à uma zona de perigo;
• Visibilidade;
• Ergonomia;
• Eficácia;
• Durabilidade;
• Higiene;
• Limpeza.
Diagrama para seleção de proteção

EXISTEM PARTES MÓVEIS NÃO HÁ NECESSIDADE DE


EXPOSTAS? NÃO PROTEÇÃO

SIM

NÃO

HAVERÁ ACESSO OCASIONAL HAVERÁ ACESSO DURANTE O • PROTEÇÃO FIXA


PARA AJUSTES, CICLO DE OPERAÇÃO DA MÁQUINA?
MANUTENÇÃO, ETC?
SIM
SIM
NÃO
NÃO • PROTEÇÃO FIXA O ACESSO SERÁ CONTÍNUO AO
• PROTEÇÃO
ESTAS OPERAÇÕES SÃO REALIZAR A ALIMENTAÇÃO MANUAL
• PROTEÇÃO MÓVEL AUTORREGULÁVEL
FREQÜENTES? DA PEÇA OU MATERIAL A SER
COM
TRABALHADO?
INTERTRAVAMENTO
SIM SIM

O ACESSO DEVE SER FEITO AO


HÁ PARADA TOTAL E NÃO • RESGUARDO INÍCIO/FINAL DE CADA CICLO
IMEDIATA, DA PARTE MÓVEL,
MÓVEL COM OPERATIVO, EM REALIZANDO A
QUANDO A PROTEÇÃO É
INTERTRAVAMENTO ALIMENTAÇÃO MANUAL?
ABERTA ?

SIM
SIM NÃO
HÁ PARADA TOTAL E IMEDIATA, DA • PROTEÇÃO MÓVEL
PARTE MÓVEL, QUANDO A COM
PROTEÇÃO É ABERTA? INTERTRAVAMENTO
PROTEÇÃO MÓVEL COM
DISPOSITIVO DE SIM
INTERTRAVAMENTO.
• PROTEÇÃO MÓVEL COM
INTERTRAVAMENTO
• PROTEÇÃO ASSOCIADA AO
COMANDO
Amostra de proteções físicas
Dispositivos eletro-eletrônicos
• “Os dispositivos eletro-eletrônicos, são
muito importantes e podem atuar
isoladamente ou combinadamente com as
proteções mecânicas de maneira a
garantir eficiência dos sistemas de
proteção . . .”
BOTOEIRAS ELETRÔNICAS

Botões eletrônicos que substituem os mecânicos


utilizados para acionamento de maquinas.
Por serem ergonômicos reduzem a ocorrência de
doenças profissionais.
CORTINA DE LUZ

Supervisiona a área útil


entre o Transmissor e
Receptor. Se esta área for
invadida, uma saída em
duplo canal comandará a
interrupção da operação
da máquina.
Existem modelos com
alturas de proteção entre
250 a 1600 mm.
COMANDO BIMANUAL

Utilizado no acionamento seguro de máquinas com o


intuito de aumentar a eficiência e garantir a segurança
do operador.
RELÉS DE SEGURANÇA

Dispositivos responsáveis pelo acionamento seguro de máquinas.


São dotados de sistema auto-check, supervisão de contatos e
sistema de duplo canal

Controle de simultaneidade Rele auxiliar Controle de parada


Manutenção preventiva e
preditiva
• “ Além de aumentar o tempo de vida da
máquina, a manutenção preventiva e
preditiva (que se baseia no tempo de vida
útil dos componentes) é fundamental para
assegurar a efetividade dos dispositivos
de segurança”.
• “A manutenção expõe, ao profissional da
manutenção, a riscos que não são de
rotina. Eventualmente pode estar com
todo o corpo dentro da máquina, assim ele
deve possuir total controle sobre as
fontes de energia como elétrica, fluidos
hidráulicos, ar comprimido, que podem
gerar movimento mecânico inesperado”
• “Quando forem realizados testes que
necessitam da energização da máquina,
medidas adicionais como calços ou
barreiras mecânicas provisórias podem
ser necessárias para o ingresso do
profissional à zona de risco . . .”
• Bibliografia
– Sécurité des machines et des équipements de travail
– INRS;
– NR’s;
– NBR’s;
– Acidentes de trabalho com máquinas – identificação
de riscos e prevenção – Rodolfo Andrade Gouveia
Vilela
– Nota técnica do MTe;
– Metodologia do PRAT- Volume I Proteção de
Máquinas e Equipamentos;
– Material do PPRPS – Inpame.
Obrigado pela atenção!

bruno.adad@pr.senai.com.br
(0##41) 3271-9328

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