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Centro Universitário Euro Americano – Asa Norte

Dengue, Zika Vírus, Chikungunya e Febre Amarela


Doenças Infectocontagiosas
Dengue

Zika Vírus

Febre
Chickungu
nya

Febre
Amarela
Dengue

Doença febril aguda, que pode apresentar


um amplo espectro clínico: enquanto a maioria dos
pacientes se recupera após evolução clínica leve e
autolimitada, uma pequena parte progride para
doença grave.
Dicas para combater os mosquitos e focos de
larvas.
Dengue - Etiologia
 Sinonímia: Febre de quebra-osso, febre da dengue.

 Agente etiológico: Flavivirus

 Vetores: Aedes aegypti

 Modo de Transmissão: picada dos mosquitos A. aegypti

Obs: Foram registrados casos de transmissão vertical e por perfusão

sanguínea.

 Período de Incubação: 4 a 10 dias/ +- 5 a 6 dias.


Dengue – Manifestações Clínicas

 Cefaleia
 Mialgia Artralgia
 Prostração
 Astenia
Fase 39º a 40º
Febril Abrupta  Dor retro orbital
 Exantema
 Prurido cutâneo
 Anorexia
 Náuseas
 Vômitos
Dengue – Manifestações Clínicas
Fase Entre o 3ª Surgimento de Aumento da Choque por
Crítica e o 7ª dia. Sinais de Alarme permeabilidade extravasamento
Vascular. De plasma.

a) Dor abdominal intensa (referida ou à palpação) e contínua.


b) Vômitos persistentes.
c) Acúmulo de líquidos (ascite, derrame pleural, derrame pericárdico).
d) Hipotensão postural e/ou lipotimia.
e) Hepatomegalia maior do que 2 cm abaixo do rebordo costal.
f) Sangramento de mucosa.
g) Letargia e/ou irritabilidade.
h) Aumento progressivo do hematócrito.
Atendimento ao paciente com suspeita de dengue
 Anamnese
Pesquisar a presenca de febre, referida ou medida, incluindo o dia
anterior a consulta; pesquisar ainda:

 Data de inicio da febre e de outros sintomas.


 Presença de sinais de alarme.
 Alterações gastrointestinais (náuseas, vômitos, diarreia, gastrite).
 Alterações do estado da consciência: irritabilidade, sonolência,
letargia, lipotimias, tontura, convulsão e vertigem.
 Diurese: frequência nas ultimas 24 horas, volume e hora da ultima
micção.
 Se existem familiares com dengue ou dengue na comunidade, ou
historia de viagem recente para áreas endêmicas de dengue (14
dias antes do inicio dos sintomas).
 Condições preexistentes, tais como lactentes menores (29 dias a 6
meses de vida), adultos maiores de 65 anos, gestante, obesidade,
asma, diabetes mellitus, hipertensão etc.
Atendimento ao paciente com suspeita de dengue
Exame físico geral
Valorizar e registrar os sinais vitais: temperatura, qualidade de pulso,
frequência cardiaca, pressão arterial, pressão de pulso e frequência respiratória
PAM; avaliar:

 O estado de consciência com a escala de Glasgow.


 O estado de hidratação.
 O estado hemodinâmico: pulso e pressão arterial, determinar a pressão
arterial media e a pressão de pulso ou pressão diferencial, enchimento
capilar.
 Verificar a presença de derrames pleurais, taquipneia, respiração de
Kussmaul.
 Pesquisar a presença de dor abdominal, ascite, hepatomegalia.
 Investigar a presença de exantema, petequias ou sinal de Herman "mar
vermelho com ilhas brancas".
Atendimento ao paciente com suspeita de dengue

Exame físico geral


 • Buscar manifestações hemorrágicas espontâneas ou provocadas
(prova do laco, que frequentemente e negativa em pessoas obesas e
durante o choque).
 • A partir da anamnese, do exame físico e dos resultados laboratoriais
(hemograma completo), os médicos devem ser capazes de responder as
seguintes perguntas:
 • E dengue?
 • Em que fase (febril/critica/recuperacao) o paciente se encontra?
 • Tem sinais de alarme?
 • Qual o estado hemodinâmico e de hidratação? Esta em choque?
 • Tem condições preexistentes?
 • O paciente requer hospitalização?
 • Em qual grupo de estadiamento (grupos A, B, C ou D) o paciente se
encontra?
Dengue - Tratamento

 Baseia-se principalmente em hidratação adequada, levando em


consideração o estadiamento da doença (grupos A, B, C e D).

Grupo A e B Grupo A e B
Adulto
Hidratação oral: Criança
Hidratação oral:
Adulto: 60ml/kg/dia
Criança < 13 anos:
 1/3 de solução salina 1/3 de Soro de Reidratação Oral
 2/3 de liquidos caseiros (água/uco 2/3 de Água, Sucos e Chás
de frutas, soro caseiro, chás, água
de coco, etc.) Crianças até 10kg: 130 ml/kg/dia.
Crianças de 10kg a 20kg: 100ml/kg/dia
Ex: 72kg x 60 ml = 4.3L Crianças acima de 20kg: 80 ml/kg/dia

4.3/3 = 1.4L ( Solução Salina) Ex: 130ml x 9,3kg = 1.209ml


4.3 – 1.4 = 2.9L ( Líquidos Caseiros) 100ml x 14,7kg = 1.470ml
80ml x 33,1kg = 2.648ml
Dengue - Tratamento

 Baseia-se principalmente em hidratação adequada, levando em


consideração o estadiamento da doença (grupos A, B, C e D).
Grupo C
Para os pacientes do grupo C, o mais importante e iniciar a reposição
volêmica imediata, em qualquer ponto de atenção, independente do nível de
complexidade, inclusive durante eventual transferência para uma unidade de referencia,
mesmo na ausência de exames complementares conforme segue:

Reposição volêmica com 10 ml/kg de soro fisiológico na primeira hora.


Devem permanecer em acompanhamento em leito de internação até estabilização
– mínimo 48 horas.

Ex: Paciente 20 anos, solteiro, 75kg, apresenta-se 39ºC, prova do laço positiva, dor
abdominal, vômitos persistentes, letargia.

10ml x 75kg = 750 ml


Na primeira hora
Dengue - Tratamento

 Baseia-se principalmente em hidratação adequada, levando em


consideração o estadiamento da doença (grupos A, B, C e D).

Grupo D

Iniciar imediatamente fase de expansão rápida parenteral, com solução salina

isotônica: 20 ml/kg em ate 20 minutos, em qualquer nível de complexidade,

inclusive durante eventual transferência para uma unidade de referencia,

mesmo na ausência de exames complementares.

Ex: 20 ml x 75 kg = 1.500ml
Dengue – Ações do Ministério da Saúde

•Exames laboratoriais •Solicitar exames complementares


complementares a critério medico. •O paciente deve permanecer em
•Prescrever paracetamol e/ou acompanhamento e observação
dipirona, conforme Anexo E. até o resultado dos exames.
GRUPO A

•Não utilizar salicilatos ou anti- •Prescrever hidratação oral conforme

Grupo B
inflamatórios não esteroides. recomendado para o grupo A, até o
•Orientar repouso e prescrever dieta e resultado dos exames.
hidratação oral. •Prescrever paracetamol e/ou
dipirona conforme Anexo E.
•Seguir conduta conforme
reavaliação clínica e resultados
laboratoriais
•Notificar o caso.
•Os Exames específicos para
confirmação não são necessários
para condução
•clínica. Sua realização deve ser
orientada de acordo com a situação
•epidemiológica.
Dengue – Ações do Ministério da Saúde

•Exames complementares obrigatórios: •Outros exames poderão ser realizados


•• Hemograma completo. conforme necessidade: glicemia, ureia,
•• Dosagem de albumina sérica e creatinina, eletrólitos, gasometria, TPAE e
transaminases. ecocardiograma.
•Radiografia de tórax e ultrassonografia •Exames para confirmação de dengue
de abdome. são obrigatórios, mas não são essenciais
GRUPO C

GRUPO D
para conduta clínica.
•Proceder a reavaliação clínica (sinais
vitais, PA, avaliar diurese: desejável 1 •Acompanhamento em leito de terapia
ml/kg/h) após uma hora, intensiva
•Manter a hidratação de 10 ml/kg/hora, • Observar: Sinais de desconforto
na segunda hora, até a avaliação do respiratório, sinais de ICC
hematócrito que deverá ocorrer em • Investigar hiper-hidratação.
duas horas (após a etapa de reposição • Deve-se tratar com diminuição
volêmica). Sendo o total máximo de importante da infusão de líquido, uso de
cada fase de expansão 20 ml/kg em diuréticos e drogas inotrópicas, quando
duas horas, para garantir administração necessário.
gradativa e monitorada. •Notificar o caso.
•Se não houver melhora clínica e •Após preencher critérios de alta, o
laboratorial conduzir como grupo D. retorno para reavaliação clínica e
laboratorial segue orientação conforme
grupo B.
•Preencher cartão de acompanhamento
•Orientar o retorno após a alta.
O vírus Zika (ZIKV) é um arbovírus (siglas em inglês de arthropod-borne-virus)
emergente, pertencente ao sorocomplexo Spondweni, gênero Flavivirus, família
Flaviviridae, que apresenta relação genética e sorológica com outros flavivírus
de importância em saúde pública como o vírus da dengue, o da febre amarela
Zika Vírus
Segundo o caderno de Estudos mostram que o período de
atenção básica do incubação em mosquitos é cerca
ministério da saúde.Há de 10 dias e no homem de 3 a 6
evidências de que a mãe dias.
infectada com o vírus Zika
nos últimos dias de gravidez
pode transmitir o vírus ao O vírus Zika é usualmente
recém-nascido durante o transmitido ao homem pela picada
parto de mosquitos do gênero Aedes

A doença desencadeada pelo vírus Zika passou a ser de notificação


compulsória a partir de fevereiro de 2016. Os casos suspeitos em gestantes e
os óbitos são de notificação compulsória imediata (em até 24 horas).
Zika Vírus
 Há evidências clínicas e sorológicas de transmissão do vírus Zika por contato direto
pessoa-pessoa.

 demonstraram a presença do vírus em sêmen de paciente do Taiti que apresentou


sintomas compatíveis com infecção pelo Zika além de hematospermia (presença de
sangue no esperma).

 O resultado sugere replicação viral no trato genital e a possibilidade de transmissão


pela via sexual. Recentemente foi publicado recomendações para prevenir a
transmissão do vírus por via sexual, baseado no relato de contaminação sexual pelo
vírus

 A Fiocruz divulga ainda a possibilidade da contaminação através da saliva, além da


via sexual
 O período de incubação no humano é desconhecido, sendo estimado entre 2 a 14
dias após a picada do mosquito vetor.
Zika vírus
 Em humanos o período de viremia é curto, sendo mais frequente a
identificação até o quinto dia do início dos sintomas, muito embora o RNA do
vírus zika já ter sido identificado no sangue no primeiro dia e até 11 dias após

início da doença .
 Além da transmissão vetorial, outras formas de transmissão até então teóricas
ou anedóticas passaram a receber maior atenção. O RNA do vírus da zika já
foi detectado no sangue, urina, sêmen, saliva, líquor, líquido amniótico e leite
materno. Após a identificação de dois casos prováveis de transmissão por
transfusão de sangue em Campinas/SP, muito se discute acerca da
relevância dessa via de transmissão.
Zika Vírus - Sintomas
 zika é uma doença febril autolimitada (com manifestação de sintomas por 3-6 dias).

 Os sintomas comuns da infecção pelo vírus incluem febre baixa (entre 37,8ºC e 38,5ºC)

 conjuntivite não purulenta, dor de cabeça, artralgia normalmente em mãos e pés, em


alguns casos com inflamações das articulações, fatiga ou mialgia, astenia, rash
maculopapular e, com menos frequência, dor retro-orbital, anorexia, vômitos, diarreia e
dor abdominal, aftas.

 Astenia pós infecção é frequente (HeanG et al., 2012; Duffy et al., 2009).

 Os sintomas desaparecem em até 7 dias.

 A dor articular pode estar presente até um mês do início da doença;

 a artralgia não é tão intensa como a que ocorre em chikungunya e não apresenta a
cronicidade características de chikungunya.

 Em alguns pacientes pode ocorrer hematoespermia (BRASIL, 2015 b)


Zika vírus- Sintomas
 Na maioria dos pacientes, os sintomas são usualmente leves e
apresentam resolução espontânea após cerca de 2 a 7 dias. No
entanto, em alguns pacientes a artralgia pode persistir por cerca de um

mês .
 Até o momento não se conhece o tempo de duração da imunidade
conferida pela infecção natural do vírus zika.
Zika vírus- diagnósticos laboratoriais

 O diagnóstico laboratorial específico baseia-se principalmente na


detecção do RNA viral a partir de espécimes clínicos. Em amostras de
sangue é possível a detecção pelo período de 1 a 5 dias após o início
dos sintomas. Resultados negativos não excluem o diagnóstico, pois a
sensibilidade do RT-PCR é estimada em 40%.

 Em geral, considera-se que os testes sorológicos possam detectar o IgM a


partir do 4° dia e o IgG a partir do 12° dia.
Zika Vírus- Tratamento
 Não existe tratamento antiviral específico.

 O tratamento consiste em repouso

 hidratação oral e uso de medicamento sintomáticos. Analgésicos e


antitérmicos como dipirona e paracetamol. Anti-histamínicos orais e
calamina tópico para o controle do prurido.

 Antiinflamatórios (AINE) não devem ser usados até que seja descartado
o diagnóstico de dengue. Evitar em gestantes com > 32 semanas de
gestação pelo risco de fechamento precoce do ducto arterial. Evitar uso
de AAS em crianças menores de 12 anos pelo risco de Síndrome de
Reye. Não há vacina contra o vírus Zika.
Zika vírus
 Definição de microcefalia pela OMS e a literatura internacional:
Perímetro Cefálico (PC) menor que dois ou mais desvios-padrão (DP) do
que a referência para o sexo, a idade ou tempo de gestação. O
perímetro cefálico deve ser medido utilizando técnica e equipamentos
padronizados, entre 24 horas após o nascimento e até 6 dias e 23 horas

 RN com 37 semanas ou mais de idade gestacional, apresentando


medida do perímetro cefálico menor ou igual a 31,5 centímetros para
meninas e 31,9 para meninos, equivalente a menor que -2 desvios-
padrão para a idade do neonato e sexo, segundo a tabela da OMS.a).
Zika Vírus – Ações do Ministério da
Saúde
 Saneamento básico.

 Eliminar focos do vetor nas residências e áreas comuns.

 Redução do acúmulo de lixo através de campanhas de limpeza urbana em áreas


onde a coleta não é regular e aumentar o número de coletas de lixo semanal.

 Implementar controle vetorial por métodos físicos, biológicos e químicos com


envolvimento das famílias e das comunidades.

 Em áreas com transmissão autóctone ou casos importados de transmissão de


dengue, chikungunya e/ou zika é indicado a realização de bloqueio de casos com
uso de adulticidas primariamente por meio de pulverização. Além do uso dos
larvicidas.

 Necessária monitorização/ controle do trabalho de campo realizado pelos agentes


de endemias tanto no controle de larvas como dos mosquitos adultos. Controle do
Febre Chikungunya
 Chikungunya tem a capacidade de emergir, reemergir e propagar-se
rapidamente em novas áreas, dessa forma, torna-se necessário a
implantação e o aprimoramento das ações de vigilância do vírus no
Brasil.

 O período de incubação intrínseco, que ocorre no ser humano, é em


média 3 a 7 dias (podendo variar de 1 a 12 dias). O extrínseco, que
ocorre no vetor, dura em média 10 dias.

 A doença é classificada em: fases aguda, sub-aguda e crônica.


Importante apontar que a doença confere imunidade permanente
Febre Chikungunya - Fases
Fase Aguda a partir 1 a 10 dia.
 Febre alta - súbita
 Poliartralgia
 A dor pode ser acompanhada de edema podendo estar associado à
tenossinovite.
 Presença de mialgia moderada
 Exantema maculopapular . O exantema pode estar presente em tronco e
extremidades, inclusive regiões palmo-plantares (semelhante à sífilis).
 Prurido em 25% dos pacientes
 Podem estar presentes ainda: fotossensibilidades, lesões simulando eritema
nodoso, hiperpigmentação, dermatite esfoliativa e lesões vesicobolhosas
(principalmente em recém-nascidos).
Febre Chikungunya - Fases
Fase Sub Aguda acima de 10 dias a 90 dias.
Os pacientes apresentam persistência ou agravação das dores nas
articulações acometidas na fase aguda, podendo desenvolver :

 Tenossinovite hipertrófica subaguda em punhos e tornozelos.


 Recidiva da febre.
 Astenia
 Prurido generalizado
 Exantema maculopapular
 Lesões purpúricas vesiculares ou bolhosas

Alguns pacientes podem evoluir com doença vascular periférica, depressão e


fadiga.

 Realizar exame físico geral, com especial atenção nas articulações e


tendões.
Febre Chikungunya - Fases
Fase Crônica acima de 90 dias
 Limitação de movimentos
 Edema articular
 Comprometendo as mesmas articulações das fases anteriores;
mantendo as características de simetria, porém em alguns casos pode
ter comprometimento articular assimétrico.
 Artropatia destrutiva semelhante à artrite psoriática ou reumatoide.

 Esta fase pode durar até três anos.


Febre Chikungunya - Anmenese
 Levantar data do início dos sintomas.
 Estabelecer uma relação entre o início da febre e as manifestações articulares.
 Caracterizar a febre.
 Avaliar manifestações associadas à febre.
 Pesquisar fatores de risco para doença grave (comorbidades): história de
convulsão febril, diabetes, asma, insuficiência cardíaca, doenças reumatológicas,
consumo abusivo de álcool, anemia falciforme, talassemia e hipertensão arterial
sistêmica.
 Questionar uso de medicamentos: aspirina e anti-inflamatórios.
 Pesquisar alterações na pele: exantema (localização e relação temporal com a
febre), prurido, dermatite esfoliativa, hiperpigmentação, lesões por
fotossensibilidade, lesões simulando eritema nodoso, úlceras orais, bolhas e
vesículas.
Febre Chikungunya - Anmenese
 Pesquisar queixas articulares: caracterizar o envolvimento articular determinando a
duração, intensidade, localização das articulações primariamente envolvidas,
progressão para outras articulações, natureza aguda ou insidiosa, assim como a
periodicidade das dores.
 Investigar dor lombar
 Investigar queixas do sistema nervoso central/periférico: convulsões, paresia,
parestesia, tontura, rebaixamento do nível de consciência e cefaleia.
 Investigar queixas oculares: dor ocular, diminuição da acuidade visual, turvação
visual, moscas volantes e olho vermelho.
 Investigar queixas digestivas: dor abdominal, diarreia e vômitos.
 Investigar casos semelhantes no domicílio, peridomicílio e local de trabalho.
 Pesquisar procedência e história de viagens para área endêmica/epidêmica para
chikungunya.
Febre Chikungunya - Etiologia
Febre Chikungunya - Sintomas
Febre Chikungunya - Tratamento
Fase Aguda:
 Iniciar hidratação oral - 2 litros de água em 24 h;
 A hidratação deve ser precoce.
 Em pacientes com sinais de gravidade ou instabilidade hemodinâmica
prescrever hidratação endovenosa seguindo o protocolo do manejo de
dengue grave.
 Repouso, imobilização passiva das articulações comprometidas.
 Iniciar aplicação de compressas frias em articulações.

 Obs: Até o momento, não há tratamento específico para febre de


chikungunya. A terapia utilizada é analgesia e suporte às
descompensações clínicas causadas pela doença.
Febre Chikungunya - Tratamento
Fase Sub-Aguda e Crônica:

 Orientar utilização de compressas frias por 20 minutos nas articulações.

 Utilizar dipirona e tramadol para controle da dor.

 Em pacientes com dores refratárias deve-se utilizar anti-inflamatórios não


esteroides por período máximo de sete dias. Observar com cautela pacientes
com comorbidades como diabéticos e pacientes com doença renal.

 Corticoides podem ser utilizados nesta fase.

 Após a regressão da dor e edema articular, indicar exercícios ativos até o


limite de tolerância do paciente.
Febre Chikungunya – Ações do
Ministério da Saúde
Pacientes que não apresentarem sinais de gravidade
devem ser acompanhados ambulatoriamente, com a
orientação para retornar na unidade se houver persistência
da febre por período superior a cinco dias ou surgimento de
sintomas de gravidade.

Pacientes dos grupos de risco deverão ser acompanhados


diariamente no ambulatório até desaparecimento da febre
e ausência de sinais de gravidade.

Pacientes com sinais de gravidade devem ser


acompanhados em unidades com leito de internação.
Receberão alta somente após estabilização do quadro
clínico, aceitação de hidratação oral e melhora dos
parâmetros laboratoriais.
Febre Chikungunya
Febre Chikungunya - Etiologia
Febre Chikungunya - Sintomas
Febre Chikungunya - Tratamento
Febre Chikungunya – Ações do
Ministério da Saúde
Febre Amarela
Doença infecciosa febril aguda, transmitida por vetores
artrópodes, que possui dois ciclos epidemiológicos
distintos (silvestre e urbano). Reveste-se da maior
importância epidemiológica, por sua gravidade clínica e
elevado potencial de disseminação em áreas urbanas

Na febre amarela silvestre (FAS), os primatas


(macacos) são os principais hospedeiros do
vírus da febre amarela e a transmissão
É um arbovírus (vírus transmitido por ocorre a partir de vetores silvestres, onde o
artrópodes vetores), pertencente ao homem participa como um hospedeiro
gênero Flavivirus, família Flaviviridae, e é acidental. Na febre amarela urbana (FAU),
constituído de RNA de fita simples. o homem é o único hospedeiro com
importância epidemiológica e a
transmissão se dá a partir de vetores
urbanos infectados, onde o principal vetor
é o Aedes aegypti
Febre Amarela
Picada dos mosquitos transmissores
De 3 a 6 dias, após a picada do
infectados. Não há transmissão de pessoa a
mosquito infectado
pessoa

A viremia humana dura, no máximo, 7 dias, podendo se estender entre


24 a 48 horas antes do aparecimento dos sintomas até 3 a 5 dias após
o início da doença, período em que o homem pode infectar os
mosquitos transmissores. A fêmea do mosquito é capaz de transmitir o
vírus amarílico pelo período de 6 a 8 semanas.
Febre Amarela - Sintomas

A doença pode ter evolução bifásica, com um período de


remissão da sintomatologia após 48 a 72 horas de início do
quadro clínico, seguida por um período toxêmico, caracterizado
por resposta inflamatória exacerbada associada a colapso
hemodinâmico e disfunção orgânica múltipla, principalmente
hepática e renal.

Pode ocorrer dor abdominal intensa, hematêmese,


melena e outras manifestações hemorrágicas (petéquias,
equimoses, hematomas, epistaxe, gengivorragia,
hemorragia conjuntival, hemoptise ou hemoperitônio).
Febre Amarela - Sintomas

Forma leve de febre amarela Forma moderada de febre amarela


(Grupo A): (Grupo B):
caracterizada por febre apresenta as manifestações clínicas
GRUPO A

GRUPO B
(relatada ou aferida), cefaléia da forma leve associada a icterícia e
(principalmente de localização elevação de aminotransferases,
supraorbital) e mialgia, de início colúria, congestão conjuntival e facial,
súbito, com duração de até 12 podendo apresentar hemorragia leve,
dias. acompanhados ou não de traduzida por gengivorragias e
um ou mais dos seguintes sinais e epistaxe, mas sem hemorragia
sintomas: lombalgia, mal estar, sistêmica de grande vulto e sem sinais
calafrios, náuseas, tonteiras. de insuficiência renal aguda.
Febre Amarela - Sintomas

GRUPO C

Além da sintomatologia das formas anteriores em maior intensidade, manifestase


com dor abdominal, sinais de comprometimento hemodinâmico (hipotensão,
enchimento capilar maior que 2 segundos, oligúria, acidose metabólica),
alteração do nível de consciência, sinais evidentes de acometimento hepático
(icterícia acentuada, aumento das aminotransferases, alteração de
coagulograma – RNI > 1,5 vezes o normal ou atividade de protrombina < 60%),
hemorragia sistêmica, sinais de insuficiência renal aguda, na maioria das vezes
evoluindo para o coma seguido de óbito.
Febre Amarela-Diagnóstico laboratorial

A sorologia pesquisa os anticorpos contra


Febre Amarela e o isolamento viral detecta
o vírus.

Ocorrência de suspeita de febre amarela deve


ser notificada imediatamente e investigada o
mais rapidamente possível, pois se trata de uma
doença grave e de notificação compulsória
internacional

Somente serão processadas as amostras biológicas que


forem enviadas com a Ficha de Investigação de Febre
Amarela Sistema de Informação de Agravos de
Notificação (SINAN)
Febre Amarela - Tratamento
 Solicitar exames laboratoriais: hemograma, coagulograma (RNI, PTTA e tempo de
protrombina), AST (TGO) e ALT (TGP), bilirrubinas, uréia, creatinina, sódio, potássio, repetir
a cada 24h. Exame de urina rotina no terceiro dia de início do quadro clínico

 Prescreve sintomáticos:

 Realizar hidratação:

 Manter o paciente em monitoramento clínico e laboratorial pelo período de 7 a 10 dias.


Realizar busca ativa em caso do não comparecimento do paciente para reavaliação
no período máximo de 24 horas.

 Critérios para internação: internar imediatamente o paciente apresentar piora clínica


dos sinais e sintomas, dor abdominal, hemorragia leve, gengivorragia,congestão
conjuntival e facial, diminuição da diurese, alterações respiratórias, neurológicas,
hemodinâmicas.
Medidas de proteção individual
• Prevenção contra picadas de mosquitos
• Usar camisas de mangas compridas e calças.
• Ficar em lugares fechados com ar condicionado ou que tenham janelas e portas
com tela, para evitar a entrada de mosquitos.
• Dormir debaixo de mosquiteiros, preferencialmente impregnados com
permetrina.
• Não usar perfumes durante caminhadas em matas silvestres, pois perfumes
atraem os mosquitos.
• Usar repelentes registrados oficialmente. Quando usados como orientado são
seguros e eficazes, mesmo na gestação ou amamentação.
• Sempre seguir as orientações das bulas.
• Evitar uso de produtos com associação de repelente e protetor solar na mesma
formulação. Ocorre diminuição em um terço dos fatores de proteção solar
quando utilizado juntamente com o DEET.
• Se for usar protetor solar, aplicá-lo antes da aplicação do repelente
Febre Amarela – Ações do Ministério da Saúde

 Estratégias de prevenção da reurbanização da febre amarela

 Induzir a manutenção de altas taxas de cobertura vacinal

 Orientar o uso de proteção individual contra picadas de insetos das pessoas que vivem ou

adentram áreas enzoóticas ou epizoóticas.

 Eliminar o A. aegypti em cada território ou manter os índices de infestação muito próximos de zero.

 Isolar os casos suspeitos durante o período de viremia, em áreas infestadas pelo A. aegypti.

 Realizar identificação oportuna de casos para pronta intervenção da vigilância epidemiológica.

 Implementar a vigilância laboratorial das enfermidades que fazem diagnóstico diferencial com

febre amarela.

 Implementar a vigilância sanitária de portos, aeroportos e fronteiras: recomenda-se solicitar


Prevenção contra picada de
mosquito

• Usar camisas de mangas compridas e


• Para crianças o Não usar repelente em
calças.
crianças com menos de 2 meses de
• Ficar em lugares fechados com ar
idade. o Vestir as crianças com roupas
condicionado ou que tenham janelas e
que cubram braços e pernas.
portas com tela para evitar a entrada de
• Cobrir berços e carrinhos com
mosquitos.
mosqueteiro. o Não aplicar repelente nas
• Dormir com mosquiteiros.
mãos das crianças.
Usar repelentes de insetos registrados.
• Pode-se utilizar roupas impregnadas com
Quando usados como orientado são seguros
permetrina.
e eficazes mesmo na gestação ou
• Não usar produtos com permetrina
amamentação.
diretamente na pele.
• Sempre seguir as orientações das bulas.
• Ocorre diminuição em 1/3 do FPS quando
• Evitar uso de produtos com associação de
utilizado juntamente com o DEET. o Se for
repelente e protetor solar na mesma
usar protetor solar, aplica-lo antes da
formulação.
aplicação do repelente
Refêrencias
 SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DE MINAS GERAIS Cidade Administrativa:
Rodovia Papa João Paulo II nº 4143, Prédio Minas, 12º andar Bairro Serra Verde,
31.630-900, Belo Horizonte

 http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-ministerio/principal/leia-mais-o-
ministerio/619-secretaria-svs/l1-svs/27300-febre-amarela-informacao-e-
orientação-acesso21/08/2017

 https://www.infectologia.org.br/admin/zcloud/125/2017/02/FA_-
_Profissionais_13fev.pdf-acesso 21/08/2017

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