Sei sulla pagina 1di 18

Universidade Católica de Moçambique

Faculdade de Ciência de Saúde


Curso de Licenciatura em Farmácia: 3° ano, 1° modulo, 1° semestre
Unidade Curricular: Farmacologia Especial/clinica

Tema: Hormonas tiroidianas


Docente: Discentes:
Simone A. Chunguane Mateus Z. Mugadui
Onésio dos Santos

12-03-2019
Conteúdos

Conceitos
Fisiopatologia
Classes e agentes farmacologicos
Tratamento de Hipotiriodismo e Hipertiriodismo

1
Objetivos

Geral
Compreender os Hormonas Tireoidianas.
Específicos
Conhecer a fisiopatologia de homonas da tiroide;
Exemplificar os fármacos usados no tratamento de distúrbio da
tiroide;
Descrever os mecanismos de acção, indicação terapêutica, as doses,
a posologia efeitos adversos, contra indicações, bem como as
possíveis interações medicamentosa.
2
Introdução

O trabalho tem como tema Hormonas da tiroide.


O harmónio da tiroide e essencial para desenvolvimento normal,
particularmente do SNC. No adulto, o hormonio tiroidiano mantem a
homeostasia metabólica e influencia a função de praticamente todos os
sistemas orgânicos. O hormonio da tireoide contem iodo, que precisa ser
obtido pelo consumo nutricional( Gilman,2012).
As doenças da tireóide são, em sua maioria, mais bem classificadas em
afecções que resultam em aumento (hipertireoidismo) ou diminuição
(hipotireoidismo) da secreção de hormônios tiroidianos(Golan,2009).

3
Conceito
A tireóide é uma glândula endócrina localizada no pescoço, abaixo da
laringe, na superfície ventral da traquéia. A principal função da glândula
tireóide consiste na síntese dos hormônios tireoidianos, T3 e T4.
Esses hormonios são essências para o crescimento e desenvolvimento
normais e desempenham um importante papel no metabolismo
energético. A tiroide também contem celulas parafoliculares( celulas c),
que produzem calcitonina( Gilman,2012).

4
Fisiopatologia da hormona da tiroide

• Segundo Golan(2012), a fisiopatologia das doenças da tireóide pode


ser compreendida como um distúrbio do eixo fisiológico
hipotalâmico-hipofisário–tireóide.
• Por exemplo, uma diminuição fisiológica dos hormônios tireoidianos
normalmente ativa a síntese e a liberação de TSH, resultando em
liberação aumentada dos hormônios tireoidianos pela glândula
tireóide e em normalização dos níveis de hormônios tireoidianos.
• A patologia da glândula tireóide também pode causar insuficiência
de hormônio tireoidiano, que também diminui a retroalimentação
negativa do hormônio tireoidiano sobre a liberação de TSH.
Cont.

• Embora os níveis de TSH estejam consequentemente elevados, não


há́ aumento na liberação de harmónios tireoidianos, uma vez que a
glândula tireóide é incapaz de responder.
• As doenças da tireóide são, em sua maioria, mais bem classificadas
em afecções que resultam em aumento (hiper- tireoidismo) ou
diminuição (hipotireoidismo) da secreção de hormônios
tireoidianos(Golan,2009).
Classe e agentes farmacologicos

O tratamento farmacológico da fisiopatologia da glândula tireóide


envolve a reposição do hormônio tireoidiano deficiente ou um
antagonismo do hormônio tireoidiano presente em quantidades
excessivas(Golan,2009).
Tratamento do hipotireoidismo
O hormônio tireoidiano constitui uma terapia bem estabelecida e
segura para tratamento a longo prazo do hipotireoidismo. A terapia
tem por objetivo repor a falta de hormônio tireoidiano endógeno com
administração regular de hormônio tireoidiano exógeno(Golan,2009).
Cont.

O hormônio tireoidiano exógeno, que é produzido por síntese


química, é estruturalmente idêntico ao hormônio tireoidiano
endógeno (geralmente T4).
A levotiroxina, o L-isômero de T4, constitui o tratamento de escolha
para o hipotireoidismo.
Levotiroxina (Comp. 50 mg)

• Uso clinico :Todas as formas de hipotiroidismo, Terapêutica supressiva


nos carcinomas da tiróide, Na terapêutica mista do hipertiroidismo
(em associação com os anti-tiroideus).
• Doses:
Adultos: Iniciar com 50-100 mg/dia (50 mg/dia em doentes com mais de
50 anos) antes do pequeno-almoço, e ajustar a dose em intervalos de 3-
4 semanas com incrementos de 50 mg/dia, até à normalização. Dose
habitual: 100-200 mg/dia.
b) Crianças : com mais de 1 mês: 5 mg/kg/dia até ao máximo de 25
mg/dia. Depois ir aumentando muito lentamente a dose até se atingir
100 mg/dia por volta dos 5 anos e a dose adulta por volta dos 12 anos.
c) Crianças até 1 mês: 5-10 mg/kg/dia.
8
Cont.
Efeitos Secundários:
Manifestações clínicas de hipertiroidismo com dose excessiva
(diarreia, nervosismo, pulso rápido, insónia, tremores e por vezes dor
anginosa se houver uma isquémia miocárdica latente). Reduzir a dose
ou suspender 1-2 dias e recomeçar com uma dose mais baixa.
Contra-indicações:
Hipertiroidismo e hipersensibilidade ao fármaco.
Interações medicamentosas
certas resinas, como o polistireno sulfonato de sódio (Kayexelate®) e a
colestiramina, podem diminuir a absorção de T4. Os fármacos que
aumen- tam a atividade de certas enzimas P450 hepáticas, incluindo
rifampicina e fenitoína, aumentam a excreção hepática de
T4(Golan,2009).
Tratamento do Hipertiriodismo

Existem agentes farmacológicos direcionados para cada etapa na


síntese dos hormônios tireoidianos, desde a captação inicial de
iodeto, a organificação e o acoplamento, até a conversão periférica
de T4 em T3.
 Clinicamente, dispõe-se de iodeto radioativo e de tioaminas para o
tratamento do hipertireoidismo. Algumas vezes, são também
utilizados antagonistas Beta-adrenérgicos para melhorar alguns dos
sintomas do hiper- tireoisdismo(Golan,2009).
As classes dos farmacos usados no Hipertiriodismo

Inibidores da captação do iodeto


Inibidores da organização e liberação dos hormonios tiroidianos
Inibidores do metabolismo periférico dos hormônios da tireóide
Bloqueadores beta-Adrenérgicos
Inibidores da organização e liberação dos hormonios tiroidianos

Mecanismo de acção
• iodeto radioativo emite fortemente partículas beta, que são tóxicas
para as células foliculares da tireoide.
• O iodeto em altas concentrações inibe a captação de iodeto e a
organização através do efeito de Wolff–Chaikoff. A propiltiouracila
inibe a tireóide peroxidase e a conversão de T4 em T3. O tiamazol
inibe a tireóide peroxidase
I– (Iodeto radioativo)

Uso clinico
Hipertireoidismo
Efeitos adversos
Pode agravar a oftalmopatia na doença de Graves, hipotireoidismo
Contra-indicacao
Gravidez
Propiltiouracilo(Comp. 50 mg)

Uso clinico
Tratamento do hipertiroidismo como fármaco alternativo ao
carbimazol ou como fármaco de 1a linha durante a gravidez
Dose
Adulto: Iniciar com 200-400 mg/dia em dose única ou dividida e
manter a dose até́ o doente se tornar eutiroideu. Depois reduzir
progressivamente a dose com controlo periódico clínico e laboratorial,
até́ se atingir a dose de manutenção (usualmente 50-150 mg/dia).
Efeito adverso
Agranulocitose, hepatoxicidade, vasculite e hipoprotrombinemia
(PTU) Exantema, artralgias .
Conclusão
Após a realização deste trabalho foi possível concluir que
hipertensão é uma doença cardiovascular que atinge grande parte
da população, por ser uma doença silenciosa, a prevenção é o melhor
remédio, pois a saúde é o maior bem de todos nos.
De tal modo compreendemos que na classe dos simpaticoliticos
podemos encontrar cinco grupos de agentes usados para o
tratamento da Hipertensão e das outras patologias cardivasculares.

19
Referencias Bibliográficas

Brunton, L., Chabner, B. A., &Knollmann,B. C. (2012). Goodman &


Gilman. As bases farmacológicas da terapêutica. (12a ed.) McGraw-
Hill. São Paulo: Brasil.
Golan, D. E. (2009. Princípios de farmacologia: a base fisiopatológica
da farmacoterapia. ( 2ª ed.) Guanabara Koogan. Rio de Janeiro.

20

Potrebbero piacerti anche