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Religião, Religiosidade e Espiritualidade no contexto

hospitalar: problematizações e desafios

INSTITUTO DE PSICOLOGIA - UFRGS


Trabalho de Conclusão de Curso
Graduação em Psicologia

Aluno: Tiago D’Oliveira


Orientadora: Profª Luciana Marques
ROTEIRO

INTRODUÇÃO E MOTIVAÇÃO
1) CONCEITOS DE RELIGIÃO, RELIGIOSIDADE E ESPIRITUALIDADE
2) R/E NO CONTEXTO HOSPITALAR
3) FORMAÇÃO PROFISSIONAL
4) DESAFIOS NA INCLUSÃO DO TEMA
5) POSSIBILIDADES NO CONTEXTO DO SUS
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
INTRODUÇÃO E MOTIVAÇÃO
1) CONCEITOS DE RELIGIÃO, RELIGIOSIDADE E ESPIRITUALIDADE

1.1) Religião

● Fenômeno social

● Conjunto de sistemas culturais e crenças

● Refere-se à organização institucional de determinada forma de


vivência religiosa
1) CONCEITOS DE RELIGIÃO, RELIGIOSIDADE E ESPIRITUALIDADE

1.2) Religiosidade

● Expressão do envolvimento com uma religião institucional

● Uma manifestação da dimensão da espiritualidade

● Pode distinguir-se em intrínseca (vivência individual da religião) e


extrínseca (uso da religião para os seus próprios fins, geralmente
objetivos mais mundanos)
1) CONCEITOS DE RELIGIÃO, RELIGIOSIDADE E ESPIRITUALIDADE

1.3) Espiritualidade

● Ainda não há consenso

● Dimensão humana integradora e motivadora

● Questões existenciais, busca de sentido/propósito para a vida, questões


transcendentais, crenças em um ser superior ou força maior

● Relaciona-se com experiência e não com doutrinas, dogmas, ritos ou


celebrações
1) CONCEITOS DE RELIGIÃO, RELIGIOSIDADE E ESPIRITUALIDADE

1.3) Espiritualidade (Cont.)

(1) a capacidade que existe no ser humano de se autotranscender, a qual se encontra


associada às questões existenciais (entre outras, às questões do sentido para a vida e
para a morte);

(2) a abertura ao Transcendente (tenha ele a designação de Deus, Poder Supremo ou


outra que tenha por finalidade ser Superior ao ser humano;

(3) a ligação com o mundo e à natureza, de uma forma ampla;

(4) a ligação com os outros

Costa Catré et al. (2016)


1) CONCEITOS DE RELIGIÃO, RELIGIOSIDADE E ESPIRITUALIDADE

1.3) Espiritualidade (Cont.)

● Religiosidade e Espiritualidade como um conceito integrado (R/E) a fim de


facilitar o diálogo e suspender temporariamente o juízo a respeito dos conceitos
2) R/E NO CONTEXTO HOSPITALAR

● Hôtel-Dieu: caráter religioso da instituição

● Historicamente eram as comunidades religiosas que cuidavam dos


doentes, desamparados e moribundos (de uma forma integrada)

● Fragmentação do doente com o surgimento das especialidades

● Acolher o diálogo religioso ou mesmo serviços hospitalares


3) FORMAÇÃO PROFISSIONAL

● Destituição da R/E de um lugar junto às práticas médicas

● Racionalismo científico

● Tensão entre saber religioso/espiritual e ciência

● Invisibilidade do tema

● Mudança nos últimos 20 anos com centenas de pesquisas e publicações nos temas

● Psicologia ainda incipiente; preconceito; declínio da espiritualidade no sul do Brasil (CAVALHEIRO; FALCKE,
2014).

● "Tal postura merece questionamento para que a irredutibilidade e o cerceamento dogmático das instituições
religiosas, devidamente combatidos pela psicanálise, não acabem sendo reproduzidos em sua própria
concepção diante da inteireza das dimensões humanas e, assim, da espiritualidade" (CAVALHEIRO; FALCKE,
2014, p. 42)

● Importância de legitimar um lugar à R/E no contexto hospitalar e na formação dos profissionais de saúde.
4) DESAFIOS NA INCLUSÃO DO TEMA

● Desafio de conceitualizar a R/E

● Integralidade da atenção como um esforço da equipe de saúde

● Acolhimento à religiosidade de seus usuários e respectivos familiares

● Desenvolver uma sistemática de aplicação do conceito dando conta das


diversas realidades e contextos

● Embora inúmeros estudos apontem as associações positivas entre saúde e


R/E, muitos outros casos também surgem de risco de prejuízos pessoais,
baixa resolutividade de conflitos, coping negativo, culpa, abalo da fé,
etc. (red flags ou sinais de alerta) (PERES et al., 2007)
5) POSSIBILIDADES NO CONTEXTO DO SUS

● Em 67 políticas públicas de saúde publicadas “espiritualidade”,


“religiosidade” e “religião” e encontraram sua presença, mas numa
abordagem sutil e não explicativa, sugerindo ampliar a discussão
(CASTILHO; CARDOSO, 2015)

● Humanização, acolhimento e saúde integral

● Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) no


SUS em 2006

● Dificuldades - relação entre o suposto saber médico e o usuário acaba


sendo vertical
CONSIDERAÇÕES FINAIS

● Legitimação do debate, mesmo quando da sua discordância

● R/E possa se tornar visível e interpelada no cotidiano do contexto


hospitalar

● Instrumentalizar os profissionais de saúde a lidar com as diferenças,


dentro dos princípios da ética que norteiam um melhor cuidado

● Este trabalho como disparador para futuros aprofundamentos


REFERÊNCIAS
CASTILHO, Carolina Nantes De; CARDOSO, Paula Tatiana. Espiritualidade, religiosidade e religião nas
políticas públicas de saúde: um olhar para a integralidade. Revista Família, Ciclos de Vida e Saúde
no Contexto Social v. 3, n. 1 , 2015.

CAVALHEIRO, Carla Maria Frezza; FALCKE, Denise. Espiritualidade na formação acadêmica em


psicologia no Rio Grande do Sul. Estudos de Psicologia (Campinas) v.31, n. 1, p. 35–44 , mar. 2014.
Acesso em: 2 jul. 2016.

COSTA CATRÉ, Maria Nazarete et al. Espiritualidade: Contributos para uma clarificação do conceito.
Análise Psicológica v. 34, n. 1 , 29 mar. 2016. Disponível em:
http://publicacoes.ispa.pt/index.php/ap/article/view/877. Acesso em: 27 set. 2016.

PERES, Mario F. P. et al. A importância da integração da espiritualidade e da religiosidade no


manejo da dor e dos cuidados paliativos. Revista de Psiquiatria Clínica v. 34, p. 82–87 , 2007. Acesso
em: 2 jul. 2015.
MUITO OBRIGADO!

tiagodoliveira@gmail.com

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