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• A personalidade termina com a morte.

 não há o que se falar de pessoa e


sujeito de direitos.

E o corpo?
 protegido pelo direito e não pode ser
objeto de relações de direito privado
patrimoniais, por conservar a memória da
pessoa viva.
Concepção de morte encefálica

Transplante de orgãos e tecidos

• Necessidade de facilitar o transplante


com órgãos integros.

• MORTE: processo lento e gradual.


 Morte clínica: paralisação da função
cardiaca e respiratória.
 Morte biológica: destruição celular.
 Morte encefálica: paralisação das
funções cerebrais.
• A fixação de critérios na determinação da
morte denominado encefálica foi-se
estabelecendo à luz das normas que se
criaram para a realização dos transplantes.
• 1968 – estabeleceu-se os critérios sobre
morte cerebral. O que se deve entender
por morte do doador em casos de
transplantes:
1-) perda de todo sentido ambiente;
2-) debilidade total dos músculos;
3-) paralisação espontânea da respiração;
4-) colapso da pressão sanguínea;
5-) traçado linear do eletroencefalograma.
• Existem, com os avanços tecnológicos,
dilemas sobre o diagnóstico da morte.
 o dilema do médico com a morte
está justamente na decisão de suspender
os esforços de reanimação.
 uma vez ocorrido a morte
encefálica revela-se inviável prosseguir
mantendo-se artificialmente as funções
cardiorrespiratórias.
O que é vida?
 atividade biológica, sociológica e
psicológica, manifestada por um
dinamismo mantido por processos
intrínsecos ao organismo – elementos
naturais – e sustantado por outros
fatores extrinsecos adquiridos pelo
próprio homem – a cultura.

 a morte então seria a consequência


da desintegração total destes elementos.
• Para biologistas e neurologistas  a
cessação definitiva da atividade cerebral
seria o momento da morte, por se estatuir
a perda da personalidade, determinando,
portanto, a impossibilidade de relação
com o mundo exterior.

• MORTE CEREBRAL  dano global


irreversível de todo encefalo incluindo o
tronco encefálico, mantendo-se as
atividades pulmonar e cardiovascular por
processos artificiais.
 O grande problema é o diagnóstico
seguro.
O grande problema na prática é
determinar se e quando interromper as
medidas de sustentação vital. Deixar que
a família decida sobre tais medidas
contribui para aliviar a “consciência” do
médico.

 Somente o médico, que compreende


integralmente a possibilidade de salvar o
paciente, tem o dever de decidir da interrupção
da sustenção vital.
Conclui-se que…
• Estabelecida a morte encefálica, com
base em diagnóstico preciso, em seu
significado amplo, abrangente, com a
manutenção da sustenção vital,
meramente vegetativa, por intermédio de
meios mecânicos, a suspensão ou
interrupção da reanimação torna-se lícita
e também necessária, evitando-se com
isso tratamentos inúteis, onerosos, tanto
para a família e os responsáveis pelo
paciente como pela instituição hospitalar.
Houve um tempo em que nosso poder perante a Morte era
muito pequeno. E, por isso, os homens e as mulheres
dedicavam-se a ouvir a sua voz e podiam tornar-se sábios
na arte de viver. Hoje, nosso poder aumentou, a Morte foi
definida como inimiga a ser derrotada, fomos possuídos
pela fantasia onipotente de nos livrarmos de seu toque.
Com isso, nós nos tornamos surdos às lições que ela pode
nos ensinar. E nos encontramos diante do perigo de que,
quanto mais poderosos formos perante ela (inutilmente,
porque só podemos adiar...), mais tolos nos tornaremos na
arte de viver.
Rubem Alves

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