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Arte e Publicidade

EEEM Evaristo de Antoni


Prof. Lucas Sg
Desde os primórdios da publicidade existiu um diálogo com a arte,
legitimado pela contribuição de artistas empenhados em criar ilustrações
para cartazes e anúncios. Consideramos que essa convergência pode ter
tido um grande impulso a partir da invenção das novas técnicas de
reprodução. Em razão da exposição cada vez mais profunda dos meios
de comunicação de massa e das novas tecnologias, a arte, as imagens de
massa e os produtos do mercado de consumo passaram a disputar os
mesmos espaços, em alguns casos compartilhar os mesmos códigos e
linguagens.
 Antoni Muntadas
 Félix Gonzalez-Torres
 Jeff Koons

 As obras apresentadas se deslocam para um


suporte convencionalmente não utilizado pela
arte e sim pela publicidade, como é o caso do
outdoor.
Com um conjunto de
obras híbridas,
Muntadas é
considerado um artista
multidisciplinar. Os
temas que investiga
perpassam o social, o
político, o próprio
sistema da arte e da
comunicação. Ao
mesmo tempo em que
o artista questiona e
confronta as mídias e a
publicidade, parece
também questionar e
confrontar a própria
arte.

Media Eyes, 1981, Antoni Muntadas – No Outdoor diz: “o que estamos olhando?”
Em outro trabalho, Muntadas vai direto ao
ponto: This is not an advertisement (1985)
que traduzimos por “isto não é um
anúncio”, cujo
título da obra é também a frase estampada
no outdoor digital. As imagens do artista
aparecem a cada vinte minutos em meio a
outros anúncios do outdoor localizado na
área de Times Square, em Nova Iorque, em
1985.

This is not an advertisement, 1985,


vídeo,:5:05 min, Antoni Muntadas.
A traição das Imagens
Artista: René Magritte
Período: Surrealismo
Criação: 1928–1929

Tradução: Isso não é um


cachimbo
 Vik Muniz
 Barbara Kruger
 Cindy Sherman

 As obras exibidas a seguir utilizam uma


linguagem caracteristicamente publicitária, porém
são expostas em espaços institucionais da arte,
como galerias e museus.
Essa obra, uma composição de fotografia clouse up em preto
e branco e um bloco vermelho com texto na cor branca,
indica uma nítida alusão às típicas fotos de pessoas que
apresentam o seu cartão de visita, peça de comunicação
amplamente utilizada até hoje no mercado de trabalho. O
tamanho do bloco retangular vermelho é exatamente a
medida de um desses cartões, geralmente no formato de
nove centímetros de largura por cinco centímetros de altura,
aproximadamente. Desse modo, a imagem reutilizada parece
substituir um cartão de visita anterior. A frase apresentada,
uma frase de efeito, lembra um slogan publicitário e nos
causa impacto. As expressões I shop e I am em tamanho
maior que a palavra therefore, demostram uma comunicação
que deve ser rapidamente assimilada, “eu compro = eu sou”.

O jogo de palavras que ironiza a expressão do filósofo


Descartes “Penso, logo existo” fala da relação de consumo e
subjetividade de uma forma muito explícita. Ao apresentar a
frase em um cartão de visita, a artista parece dizer que, antes
de toda e qualquer coisa, a essência das pessoas é voltada
para o consumo e isso está implicado em nossas relações
sociais e em nosso estilo de vida. Nesse contexto, a frase Untitled (I shop therefore I am), 1987.
simboliza a ideia de que ser significa ter. Mas não basta ter, é
preciso aparentar e mostrar ao mundo o que se tem, com a
finalidade de se conquistar algum tipo de aceitação social.
Assim também parece atuar a artista Cindy Com interesse de conquistar a identificação do
Sherman, uma das mais importantes figuras do público e repercutir um padrão comportamental por
mundo da arte e da fotografia contemporâneas. meio de seus discursos, as revistas femininas
A importância dessa artista é indicada também
tendem a retratar, acentuando e rejeitando certos
pelo mercado da arte quando “Uma das fotos da
série Centerfolds há pouco tempo foi vendida
atributos, a questão dos gêneros, tanto o masculino
por 3,9 milhões de dólares, recorde em leilão quanto o feminino, em seus diversos papéis que
para uma fotografia e especialmente notável por exercem na sociedade – incluindo aqui as relações
se tratar de uma obra com edição de dez sociais, sexuais e de poder. As revistas são, então,
cópias.”. Com 35 anos de carreira, Sherman referências do comportamento feminino, enquanto
trabalha, sobretudo, com questões relacionadas que as mulheres presentes em suas capas podem
à identidade e ao gênero feminino. Cindy tem ser entendidas como a personificação dos ideais a
habitado dezenas de personas e alter egos serem perseguidos. Ao distorcer as imagens dessas
através das fotografias que produz e em que é,
mulheres, Cindy Sherman parece também distorcer
quase sempre, a própria modelo retratada.
Apesar disso, a artista não considera suas
esses ideais, dizendo-nos que eles não existem e
fotografias como autorretratos, uma vez que a que a perfeição é inalcançável, posto que
cada fotografia cria novas personagens. inexistente.
Cover Girl, 1975-2011, Cindy Sherman
Trabalho Individual:

Produzir uma Selfie, a partir do celular e com ajuda de qualquer aplicativo ou programa de edição de
fotos, organizar como se fosse uma capa de revista sobre alguma problematização atual do mundo!

NÃO QUERO CAPAS DE REVISTA BONITINHA!


NÃO QUERO DE MAQUIAGEM, NEM DE MODA, NEM DE FUTEBOL!

Exemplos:
• Cortes na educação;
• Porte de Arma;
• Aposentadoria;
• Guerras;
• Crise no Brasil;
• 1 milhão de espécies ameaçadas de extinção;
• Feminicídio ou violência contra a mulher;
• Preconceito;

Lembrar que, ARTE É PROCESSO POÉTICO, não é só trabalho plástico!


Junto com a Selfie/Capa de Revista, entregar um texto de 20 linhas sobre a problematização e sua capa
de revista.
Enviar a foto pronta para: lucasoprofe@gmail.com
Referências

8ª BIENAL DO MERCOSUL: Ensaios de Geopoética: catálogo. Porto Alegre: Fundação Bienal do Mercosul, 2011.
9ª BIENAL DO MERCOSUL: Se o Clima for Favorável: catálogo. Porto Alegre: Funação Bienal o Mercosul, 2013.
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Joinville, SC: UNIVILLE, 2009.
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