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CONTABILIDADE DE CUSTOS
Analise e Gestão Estratégica dos Custos
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ANÁLISE E GESTÃO DE CUSTOS
SUMÁRIO
PV = CP + IMP+DGA + DGV + DF + L
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2.2 ± ³ RKW´
Com fundamento na idéia do uso dos custos para fixar o preço de
vendas, nasceu, no início do século XX, uma alocação de custos e despesas
muito conhecida no Brasil por RKW (abreviação de Reichskuratorium für
Wirtschaftlichtkeir). Trata-se de uma técnica originada na Alemanha, formulada
por um órgão semelhante ao nosso antigo CIP ± Consellho Interministerial de
Preços. Tal técnica consiste no rateio, não só dos custos de produção como
também de todas as despesas da empresa, inclusive as financeiras, a todos os
produtos.
Com esse rateio, chega-se ao custo de ³fabricar e vender´ incluindo
administrar e financiar que, fossem os rateios perfeitos, nos daria o gasto
completo de todo o processo empresarial de obtenção da receita. Bastaria
agora adicionar o lucro desejado (ou fixado governamentalmente, como na
época em que nasceu essa metodologia na Alemanha) para se ter o preço de
venda final. Aliás, muitas vezes, é exatamente isso o que se faz, de outra forma:
a empresa fixa o lucro desejado para o período como um valor global e procede
então ao seu rateio aos produtos em função de alguma base de alocação (
custo, custo + despesas etc.).
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Vale ressaltar que, para a fixação do preço, precisaríamos não só fixar
a base de distribuição dos custos, despesas e lucros como, também, prefixar o
volume de cada produto, caso contrário, não seria possível o cálculo. Mas o
volume de produção e venda de cada produto vai depender do preço. Entra-se
assim numa espécie de ÷ , do qual se consegue sair arbitrando-se ou
estimando-se o volume.
A dificuldade é que essa fórmula pode até ser usada numa economia
monopolista ou oligopolista mas, dificilmente, numa economia de mercado,
mesmo que parcialmente controlada pelo governo.
Numa economia de mercado, o que acontece na realidade, é que o
mercado é o responsável pela determinação dos preços (mesmo com algumas
restrições). Os preços são muito mais em decorrência dos mecanismos e
forças da oferta e da procura do que dos custos de obtenção dos produtos da
empresa.
Nesse contexto, é muito mais viável que a empresa analise os seus
custos para verificar se é viável trabalhar com aquele produto, cujo preço de
mercado influencia suas decisões nos custos internos.
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1.3 ± USO DO ABC PARA FIXAR PREÇO DE VENDA
Com o avento da utilização do ABC ± Custeio Baseado nas Atividades ± voltou-se a
tendência de utilizar, às vezes, a filosofia do RKW. Com base no ABC, tem-se a
possibilidade de uma alocação mais racional de muitos custos e despesas a todos os
produtos. Por isso, alguns profissionais chegam a praticar essa alocação com o objetivo
de, conhecido o custo mais as despesas globais de um produto, determinar o seu preço
de venda, bastando para isso adicionar o lucro desejado por unidade.
A mesma observação feita no item anterior é válida para esse método, ou seja, o uso do
RKW, só seria possível para mercados monopolistas ou oligopolistas ou na situação de
preços controlados pelo governo. Para essas situações, ou seja, na ausência de
concorrência, a forma do ABC é aplicável e boa, pois introduz uma forte analise nos
rateios, sendo melhor do que a forma RKW.
Por outro lado, há os mercados de concorrência monopolística, também chamados de
concorrência imperfeita, em que os produtos e serviços são ofertados pela empresa
possuem características exclusivas, sendo que, nesse tipo de mercado, há concorrência,
porém, o vendedor possui certa margem de manobra sobre o preço de venda e aí o ABC
também é muito útil.
Porém, continuam a existir, mesmo dentro do ABC, critérios ou direcionadores de custo
que contêm muito subjetivismo, além de existir os problemas relacionados a variação
nos volumes de produção no que se refere ao cálculo do custo unitário.
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No caso da empresa lançar um novo produto no mercado, por exemplo, surge o
problema de como estimar o volume a ser vendido para daí então chegar ao
³custo unitário global´, incluindo os custos fixos de produção e as despesas
de vendas administração e financiamento. Esse problema não é, obviamente,
solucionado por nenhuma forma de custeamento no caso de um mercado
competitivo.
Pode-se concluir que, quanto maior a proporção dos gastos fixos, maiores são
as dificuldade para a adoção do custo unitário como parâmetro para a definição
do preço de venda de um produto. No caso de indústria com gastos fixos
irrelevantes isso pede até parecer apropriado, mas mesmo assim há
problemas.
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1.4 USO DOS CONCEITOS DO CUSTEIO VARIÁVEL NA FIXAÇÃO DO PREÇO DE
VENDA
Do forte conhecimento e cada vez mais sensível no Brasil e bem mais
competitivo, de que o mercado é o grande definidor do preço, surge a idéia de
se utilizar a figura da Margem de Contribuição para auxiliar as tomadas de
decisões também relativas a fixação de preços. Muitas vezes consegue esse
conceito ser útil, mas com algumas restrições.
Como sabemos, o dirigente deve procurar conciliar valores, posições e
condições internos à Empresa com os que existem no meio onde ela se insere,
procurando trabalhar, não só com base no que hoje existe como também ( e
principalmente) no que espera que vá ocorrer no futuro. Nesse contexto, a
Administração global é a arte de conciliar circunstâncias presentes e futura
internas e externas à Empresa. Por isso, o preço de venda não cabe
exclusivamente ao setor de custos, mesmo que possuidor de todo arsenal de
informações que dispõe do ponto de vista interno, bem como não cabe ao setor
de marketing, com toda a gama de dados e previsões do mercado. O dirigente
deve pesar cada informação que dispõe e agir com bom sensibilidade ao tomar
a decisão final.
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Suponhamos que o dirigente fosse ouvir só o setor de custo, talvez venha
cortar produtos que, mesmo pouco ou nada rentáveis, talvez produzam boa
imagem para a firma e sejam responsáveis pelo faturamento de inúmeros
outros itens. Por outra lado, se dependesse só da área de Marketing, talvez o
dirigente venha a decidir por trabalhar só com os produtos de fácil colocação e
boa margem de comissão aos vendedores, mas que talvez sejam de baixa
lucratividade. Assim, cabe ao dirigente além de proceder a todas as análises
técnicas disponíveis, pesar bem as duas informações e usar de seu bom-
gr e capacidade de gestão para tomar a
senso, sua experiência, sua sensibilidade
decisão final naquilo que é realmente relevante para a empresa.
Vamos analisar o exemplo de uma aplicação do conceito de Margem de
Contribuição de grande valia num processo como relatado.
Suponhamos que uma empresa, antes de lançar um novo produto, faz, pelo
Departamento de Pesquisa de Mercado do seu Marketing, um levantamento em
que prevê: se o produto for colocado a $1000/unidade, provavelmente serão
vendidas as 1.000 unidades por mês e se colocar a $900/unid, provavelmente
se conseguirá vender 1.200 unidades. Qual a melhor alternativa a aplicar?
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Se a empresa desejar fazer o cálculo com base no rateio de custos e despesas
talvez fique um pouco embaraçada, já que precisará primeiro ter o volume para
depois fixar o preço. Coincidirá esse com o do Mercado?
A alternativa então é utilizarmos ao conceito de Margem de Contribuição, sendo
os Custos e Despesas Fixos os mesmos para a duas alternativas, ou seja, de
1.000 ou 1.200 unidades mensais de vendas), interessará das duas a que
propiciar a maior Margem de Contribuição Total. Suponhamos que a soma de
custos e despesas variáveis do produto seja de $700/u.
1a. Hipótese ± 1000 unidades a $1.000,00/u
Margem de Contribuição = $1.000,00 - $700 = $300/u
1000 unid x $300,00/u = $300.000,00 de MC TOTAL
2a. Hipótese ± 1200 unidades a $900,00/u
Margem de Contribuição = $900 - $700 = $200/u
1.200 unid x $200/u = $240.000,00 de MC TOTAL
Pela análise, verificamos que a hipótese a ser adotada é a 1a., com preço maior
e quantidade menor. Bastaria verificar se a MC Total é suficiente pra cobrir os
encargos fixos e ainda fornecer um lucro mínimo desejado.
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ual a decisão mais acertada poderia o empresário tomar na fixação do preço de vendas e
como são fixados esses preços? Comente a sua resposta
ual é o conceito de markup, RKW e target cost? Explique
3 Uma empresa que, usa o custeio por absorção, apresentou os seguintes dados:
Custo produção unitário (CPu) = $,00
Despesas Gerais de Administração (DGA) = 0% da receita bruta
Despesas Gerais de Vendas (DGV) = 5% do preço de venda bruto
Tributos incidentes sobre o preço de vendas (IMP) = 0% sobre o bruto
Margem de lucro desejada (MLD) = 5% da receita bruta
Pede±se calcular o Markup dessa empresa
Suponhamos que uma empresa, antes de lançar um novo produto, faz, pelo Departamento
de Pesquisa de Mercado do seu Marketing, um levantamento em que prevê: se o produto for
colocado a $000/unidade, provavelmente serão vendidas as 000 unidades por mês e se
colocar a $900/unid, provavelmente se conseguirá vender 00 unidades ual a melhor
alternativa a aplicar, supondo que os custos e despesas variáveis totalizaram $700?
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3 Solução Exercício 3:
O markup seria calculado da seguinte forma:
Markup = %DGA + %DGV + %IMP + %MLD
Markup = 0%+5%+0%+5% = 0% sobre o preço de venda bruto
Preço de Venda Unitário (PVu) = CPu + Markup
PVu = CPu + 0, PVu ëPVu =$,00 + 0, PVu ëPVu ± 0, PVu =,00
0,6 PVu = ,00 ë PVu = ,00/ 0,6 = 0,00 ë PVu = $0,00 , Logo,
Preço de Venda = 0,00
Custo de Produção = ,00
Tributos = ,00
Despesas Administrativas = ,00
Despesas de Vendas = ,00
Lucro Esperado = ,00
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Solução Exercício :
1a. Hipótese ± 000 unidades a $ 000,00/u
Margem de Contribuição = $ 000,00 ± $700 = $300/u
000 unid x $300,00/u = $300 000,00 de MC TOTAL
2a. Hipótese ± 00 unidades a $900,00/u
Margem de Contribuição = $900 ± $700 = $00/u
00 unid x $00/u = $0 000,00 de MC TOTAL
Resposta: Pela análise, verificamos que a hipótese a ser adotada é a a , com preço
maior e quantidade menor Bastaria verificar se a MC Total é suficiente pra cobrir os encargos
fixos e ainda fornecer um lucro mínimo desejado