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• Não faz tanto tempo assim que se começou a ensinar História como disciplina autônoma na
escola. No século XIX, o saber e o ensino de História privilegiavam os fatos políticos e os feitos de
“grandes homens” e voltavam-se principalmente para a sustentação e a legitimação das nações
que nasciam ou se consolidavam. Grande parte dos relatos históricos baseava-se em documentos
oficiais escritos, entendidos como a única e verdadeira versão dos acontecimentos.
• De lá para cá muita coisa mudou na pesquisa e no ensino de História. A partir das primeiras
décadas do século XX, houve uma renovação e ampliação das abordagens e temáticas de
pesquisa, dos documentos considerados fontes históricas e do próprio papel do historiador,
permitindo novos olhares na construção do saber histórico, no estudo e no ensino da História. As
pesquisas passaram a se interessar por toda atividade humana, levando à noção de uma História
total. Há algumas décadas, estudar História deixou de significar apenas a memorização de datas,
“fatos importantes” ou “personagens ilustres” e passou a compreender uma
leitura do passado com base nas indagações e nos problemas que nos são
postos pelo presente. (Vicentino, Cláudio: História geral e do Brasil; 2. ed. – São Paulo: Scipione,
2013
• Afinal o que é Historia? Segundo Marc Bloch, a história tem por objeto o homem e por isso ela é a
ciência que estuda os homens no tempo; (p.55) “uma ciência dos homens no tempo” (p.67);
Estudar História: vários viajantes, múltiplos
• Fonte histórica ou documento histórico é tudo aquilo que de algum modo está marcado pela
presença humana. Além dos documentos escritos, as fontes históricas compreendem uma grande
variedade de vestígios e evidências em objetos e materiais diversos.
• As fontes não falam por si e não trazem a verdade pronta: é preciso que o pesquisador interrogue
o contexto em que foram produzidas, que grupo ou valores representam e de que maneira
abordam e retratam os diferentes grupos sociais. Essas perguntas são geradas pelos interesses do
historiador e pelas questões de sua época. Por isso, diferentes perguntas revelarão diferentes
respostas de um mesmo documento ou, então, levarão a outros documentos.
• Recolhida, escolhida e analisada: O historiador faz uma leitura do passado, e leitura significa a
produção de uma interpretação específica, não é uma narrativa única e definitiva de tudo o que
aconteceu. Ela é construída com base em vestígios, fontes e documentos, e grande parte dessas
informações tem autores e intenções.
Narrativas sobre o passado
Disponível em:
<https://gwapalmeira.wordpress.com/historia-da-
cidade/>. Acesso em: 25 de Ago. 2019.