esôfago. Quando não diagnosticada e tratada precocemente, causa alterações em sua estrutura, bem como em sua função. Esofagite de refluxo; Esofagite eosinofílica; Esofagite induzida por medicamentos. Refluxo ácido — O refluxo ácido é, de longe, a causa mais comum de esofagite (também denominada doença de refluxo gastro-esofágico ou DRGE). Nesta situação ocorre fluxo retrógrado do ácido do estômago, o que resulta numa queimadura química do esôfago. O refluxo de ácido do estômago para o esôfago pode levar à inflamação da mucosa do esôfago e causar azia e sensação de ardor no peito. Distúrbios alimentares — De forma semelhante ao refluxo ácido, os vômitos frequentes podem causar uma queimadura ácida do esôfago. A esofagite pode, por vezes, ser observada em pessoas com distúrbios alimentares, tais como a bulimia. Medicamentos — Alguns medicamentos comuns podem causar uma queimadura química do esôfago. Os comprimidos que têm uma maior probabilidade de causar esofagite incluem: A aspirina; A doxiciclina; Os suplementos de ferro; Medicamentos anti-inflamatórios não esteróides, tais como o ibuprofeno ou o naproxeno; Medicamentos para a osteoporose, tais como o alendronato ou o risedronato. Quimioterapia e radioterapia para o cancro — Alguns destes tratamentos podem lesar o revestimento do esôfago, resultando numa esofagite. Infecções — As infecções no esófago podem causar igualmente uma esofagite, ocorrendo geralmente em pessoas com deficiência do sistema imunitário. A esofagite secundária a infecções é comum em doentes com infecção pelo HIV, pessoas que tomam medicamentos corticosteróides a longo prazo, doentes submetidos a transplantes de órgão ou que foram tratados com quimioterapia para cancro. Apenas alguns tipos de infecção podem surgir no esófago, tais como: • Fungos (como a Candida); • Vírus Herpes Simplex (HSV); • Citomegalovírus (CMV). Mesmo numa pessoa que já apresenta uma infecção herpética na boca, esta raramente se dissemina para o esôfago se o sistema imunitário não estiver deprimido. Azia, que começa na altura do estômago e pode atingir a garganta; Dor no peito, às vezes tão intensa que chega a ser confundida com a dor da angina ou do infarto; Dor nas costas (dorsalgia), irradiada da dor no peito. Demais sintomas inflamação é mais • Além dos sintomas acentuada; já citados, pode • Gosto amargo na haver a presença boca; de outros, tais • Mau hálito; como: • Rouquidão; • Disfagia • Dor de garganta; (dificuldade para engolir); • Tosse. • Sangue nos vômitos e fezes, quando a Há dois tipos de exames que podem ser realizados a fim de detectar alterações no esôfago e, assim, diagnosticar de forma precisa a inflamação nele: Raio-X de bário o Para esse exame, o paciente ingere uma solução que contém composto de bário ou toma uma pílula que seja revestida com o elemento, o qual irá tornar o revestimento do esôfago e do estômago visíveis. Com isso feito, as imagens que surgirão podem ajudar a identificar quaisquer alterações na estrutura, desde estreitamento até tumores ou outras anormalidades. Endoscopia o Durante uma endoscopia, o médico insere um tubo longo e fino, equipado por uma câmera bem pequena, por dentro de sua garganta. Com esse instrumento, o especialista terá como ver algum tipo de alteração no músculo do esôfago, bem como coletar algumas amostras para análise (biópsia) do tecido lesionado. A biópsia normalmente é realizada para: • Diagnosticar uma infecção bacteriana, viral ou fúngica; • Determinar a quantidade de glóbulos brancos relacionados à alergia possivelmente causada; • Identificar células anormais que indicam câncer de esôfago ou alterações pré- cancerosas. O prognóstico da doença depende muito de como ela foi tratada e do quanto o paciente colaborou para que a administração fosse a melhor possível. No entanto, a maioria dos pacientes melhoram com o tratamento imposto pelo médico e se recuperam em torno de três a cinco dias. Quando não tratada corretamente, a esofagite pode causar algumas complicações graves, como estas descritas abaixo. Esôfago de Barret Essa complicação é devida à Doença por Refluxo Gastroesofágico crônica e é caracterizada pela mudança das células que alinham o fundo do esôfago. Devido ao refluxo, essas células se irritam, podendo causar, até mesmo, um câncer de esôfago. Estenose esofágica A estenose é o estreitamento do esôfago, tornando a passagem de alimentos e bebidas muito mais difícil. Nesse caso, a comida pode ficar presa na região. Anéis esofágicos Um anel de tecido no interior do esôfago (parte inferior) se desenvolve, estreitando a passagem e bloqueando, parcialmente, a região. A cirrose hepática pode ser definida como um processo difuso de fibrose e formação de nódulos. Acompanha-se frequentemente de necrose hepatocelular apesar de ter causas variadas, todas resultam no mesmo processo. A cirrose hepática ocorre quando uma condição médica a longo prazo faz com que o fígado fique com cicatrizes de seu tecido. Isso causa problemas de circulação do sangue pelo fígado, e interfere na sua função. Existem muitas causas possíveis de cirrose hepática, as mais comuns são: Hepatites B e C á longo prazo; fígado gorduroso; abuso prolongado de bebidas alcoólicas. Outras causas podem ser: a inflamação provocada por doenças auto-imunes (em que o sistema imunitário ataca erroneamente o fígado ou os canais biliares); Alguns medicamentos também podem causar esta condição; Os sintomas típicos pele e dos olhos são; (icterícia) • fadiga • aparecem vasos • coceira na pele sanguíneos • Tremor pequenos em forma de aranha na pele • perda de apetite • e inchaço nas • perda de peso e de pernas e no massa muscular, abdômen • amarelamento da Conforme a doença progride, a pessoa pode se tornar confusa, esquecida e sonolenta. Os sintomas da cirrose hepática ocorrem quando o fígado está cicatrizado e que o sangue não é capaz de fluir livremente através dele ou desempenhar as suas funções. Por esta razão, os sintomas geralmente ocorrem apenas nos estágios mais avançados da cirrose. Avaliação clínica; Avaliação laboratorial; endoscopia: Endoscopia digestiva alta Diagnóstico por imagem: • USG • TC • RMN Avaliação histopatologica • Biópsia hepática Se possível, as doenças que lesam o fígado devem ser tratadas antes que a cirrose se estabeleça. O diagnóstico precoce pode lentificar a progressão da cirrose ou até mesmo impedir o aparecimento dela. A cirrose instalada causa sérias limitações físicas, alimentares e medicamentosas e pode evoluir para complicações graves como hemorragias digestivas, ascite, encefalopatias etc., e em casos graves pode terminar em morte. É uma alteração causada pelo crescimento anormal da mucosa do intestino grosso (cólon e reto), é uma das condições mais comuns que afetam o intestino. Ocorrendo em 15 a 20% da população, podem aparecer em qualquer parte do intestino grosso. Os pólipos variam consideravelmente de dimensão, e quanto maiores, maiores os riscos de serem ou de se tornarem cancerosos (ou seja, são pré-malignos), os pólipos podem crescer com ou sem uma haste (um pedaço fino de tecido que junta o pólipo com a parede intestinal). Um pólipo que cresce na parede intestinal ou retal se projeta para o interior do intestino ou do reto e pode ser: o Não Canceroso (benigno); o pré-canceroso (adenomatoso); o Canceroso (carcinoma maligno). Surgem resultantes de alterações (mutações) nos cromossomos de algumas células da mucosa intestinal, fazendo com que modifiquem seu comportamento, estas mutações podem surgir ao longo da vida. Estudos comprovam que a probabilidade de aparecimento de pólipos é a partir dos 50 anos, entretanto, um maior risco de mutações pode ser transmitidos dentro da família (hereditariede), por isso é tão importante a investigação do histórico familiar ao analisar o risco de ter a doença. Os pólipos em sua maioria são assintomáticos, quando há sintomas, o mais frequente é a emorragia retal. Um pólipo grande pode causar cólicas, dores abdominais, obstrução ou intussuscepção (um segmento do intestino desliza para o interior de outro segmento, como partes de um telescópio) Os pólipos grandes com projeções minúsculas em forma de dedos que podem apenas ser visto por microscópio (chamados adenomas vilosos) podem secretar água e sais, provocando diarréia aquosa que pode resultar numa queda da concentração de potássio no sangue (hipocalemia). Por vezes um pólipo retal com um talo grande pode deslizar pelo intestino e aparecer no ânus. Colonoscopia e biópsia Os pólipos podem ser sentidos ao inserir um dedo enluvado no reto, mas geralmente os pólipos são descobertos quando a colonoscopia é realizada para exame completo do intestino grosso. Esse exame completo e confiável é realizado por que normalmente há mais de um pólipo, e qualquer um deles pode ser canceroso. A colonoscopia permite também a realização de biópsia (coleta de amostra de tecido para ser analisada por microscópio) de qualquer zona possivelmente cancerosa e a remoção de pólipos. Uma vez que o pólipo é removido totalmente, sua recorrência não é comum, mas pode acontecer. Também podem surgir novos pólipos em locais diferentes, o que ocorre em certa de 30% dos indivíduos. A fístula anal ocorre frequentemente como resultado de um abscesso que se formou nesta região. A secreção purulenta contida dentro do abscesso é eliminada, naturalmente ou com ajuda de tratamento médico, dando lugar à formação de uma fístula anal, que é o resultado final da cura de um abscesso desta região. A fístula, portanto, comunica a região interna do canal anal ou reto até a pele da região externa do períneo ou nádegas. Não é uma complicação do tratamento e sim uma evolução natural da condição. É um problema que exige avaliação e tratamento especializado para sua cura. Não é sempre que um abscesso desta região produz uma fístula e, por isto, não se pode prever quando um abscesso irá formar uma fístula, podendo ocorrer em cerca de metade dos casos de abscesso anal. Outra causa comum de fístula anal é a doença inflamatória do intestino ou colite. Não raro, as fístulas já formadas podem novamente infectar formando um novo abscesso. Na maioria dos casos, as fístulas anais não têm uma causa específica. Muitas são consequentes à obstrução dos canais de drenagem de glândulas presentes na parede do canal anal, junto aos esfíncteres anais. Esta obstrução, que impede a drenagem dos produtos de secreção das glândulas no canal anal, provoca um processo inflamatório e induz a formação de um trajeto fistuloso, normalmente em direção à superfície corporal, com uma abertura ao nível da pele, através da qual será drenado o conteúdo. Caso esta abertura cicatrize, ocorre uma nova acumulação de pus no trajeto da fístula, e o processo repete-se. Podem também desenvolver-se fístulas anais secundariamente a traumatismos perirectais ou anais, fissuras anais, doença de Crohn, diverticulite, doenças anoretais malignas, tuberculose e outras doenças infecciosas. Os sintomas mais comuns das fístulas anais incluem: o abscessos recorrentes ao nível da pele alternados com a drenagem de um corrimento purulento e/ou sanguinolento; o prurido anal; o Tumefação; o Dor; o sintomas sistêmicos nos casos de infecção. O diagnóstico da fístula anal é feito com base na história clínica; nos sintomas presentes e no exame do doente; O exame da região perianal pode revelar uma área endurecida, avermelhada e dolorosa. Permite também, normalmente, observar um abcesso ou a abertura da fístula, com a presença eventual de corrimento através desta. O local de abertura da fístula permite com frequência ter alguma ideia do seu trajeto; por vezes este pode mesmo ser identificado por palpação. Em alguns casos, poderão permitirá identificar a ser necessários outros extensão e a forma do exames, entre os quais se trajeto fistuloso; incluem: o Uma fistulografia, ou seja o A exploração com uma injeção de um composto sonda de fístula, que é de contraste na fístula com inserida através da um exame subsequente abertura externa e por raios-X; permitirá determinar a o Uma ecografia endoanal; extensão e a forma do o Uma ressonância trajeto fistuloso; magnética. o Uma anuscopia, que permitirá identificar a abertura interna da fístula; o A injeção local de um corante específico, que A acalasia, também chamada de aperistalse esofagiana, é o distúrbio motor do esôfago mais conhecido. Ela é causada pela destruição da inervação dos músculos que fazem a peristalse. Com isso, o paciente não consegue “descer” a comida corretamente, tendo, portanto dificuldades para se alimentar. Além disso, há alteração da cárdia, um esfíncter que fica entre o final de nosso esôfago e o início do estômago. Ele se torna menos relaxado e mais tonificado, fechando o tubo nessa região e impedindo a passagem do alimento do esôfago para o estômago. Normalmente a acalasia surge entre os 20 a 40 anos de idade. Os principais sinais clínicos desta disfunção são: Disfagia ( que é a dificuldade de engolir e principal sintoma tanto para líquido quanto para sólidos); Regurgitação; Dor torácica; Tosse noturna; Azia e pirose (queimação); Perda de peso. O diagnóstico pode ser feito por meio de exame e histórico clínico. No entanto, como essa doença apresenta sintomas semelhantes a outras patologias que acometem o esôfago, faz-se importante a realização de exames de imagem, como: endoscopia digestiva alta Radiografia com Coluna de Bário (ou raio-x contrastado do tubo digestivo alto) que mostra a ausência de contrações peristálticas progressivas durante a deglutição, porém evidencia a doença apenas quando já há dilatação do esôfago. O principal método de diagnóstico é a manometria esofágica, onde os achados mais comuns são: o Ausência de ondas peristálticas no corpo esofágico, que pode apresentar-se atônito ou mostrar apenas ondas simultâneas, não peristálticas, de amplitude variável; o Relaxamento apenas parcial e incompleto da cárdia, normalmente associado à hipertensão esfincteriana; o A pressão intra-esofagiana, geralmente menos que a pressão intra-gástrica, pode estar aumentada pela presença de resíduos alimentares no seu interior. A acalasia não tratada pode trazer vários problemas para o paciente. É comum haver aspiração do alimento, que vai parar no trato respiratório, podendo causar inflamação e várias doenças. Pode haver ainda a formação de divertículos esofágicos e fístulas. Ainda mais importante, estudos mostram que pacientes com Acalasia têm 33x mais chances de desenvolverem carcinoma de esôfago, se comparados com a população normal. A obstrução intestinal ocorre quando a propulsão do conteúdo em direção ao ânus sofre interferência. Quanto a natureza da obstrução; • mecânica: obstrução causada por efeito de massa de processos extrínsecos ou intrínsecos, podendo esses serem ainda de causa maligna ou benigna. Ex: aderências, hérnias, neoplasia, volvo, etc. Não – mecânica: obstrução funcional comprometendo a dinâmica intestinal sem haver um ponto específico de oclusão. › Ex: íleo paralítico, pancreatite aguda, hipocalemia, síndrome de olgivie. Quanto ao estado de circulação sanguínea ou gravidade; › Simples: fluxo sanguíneo preservado, pode ser parcial ou total. › Estrangulada: fluxo sanguíneo comprometido, pode levar a edema de alça, isquemia, necrose e perfuração de alça. Quanto ao nível do ponto de obstrução; › Intestino delgado: obstrução do intestino delgado, podendo ser proximal ou distal (nível alto). › Intestino grosso: obstrução do cólon (nível baixo). Quanto ao grau de obstrução: › Parcial: local de obstrução com fluxo peristáltico reduzido, mas existente. › Completa: local de obstrução sem fluxo peristáltico. Quanto à progressão; › Alça aberta: obstrução somente em ponto distal, ponto proximal podem ser descomprimidos por vômitos ou sonda nasogastrica. › Alça fechada: obstrução proximal e distal, maior acúmulo de liquido e gás acarretando em maior risco para isquemia, volvo e perfuração. Quanto ao tipo de evolução; › Aguda › crônica causas: Aderências; Neoplasia; Divertículo; Neoplasia; Volvo; hérnias; Miscelânea. Miscelânea. De acordo com a altura da obstrução os sintomas podem variar, com tudo, os sintomas mais comuns são: › Dor em cólica; › Náusea; › Vômitos; › Distensão abdominal; › Ausência de evacuações. Em obstruções proximais os sintomas de náusea e vômitos são mais pronunciados que a distensão abdominal, a qual é mais comum em obstruções distais. A dor tende a ser em cólica, progressiva e intensa em severidade, quadro comum especialmente em casos de obstrução em alça fechada onde a progressão da dor aumenta até ocorrer a perfuração intestinal, ocorrendo paradoxalmente i alívio momentâneo dos sintomas álgicos até os sinais de peritonite iniciarem. Na tentativa de vencer a obstrução, o intestino aumenta a sua peristalse, podendo gerar momentaneamente um quadro de diarréia paradoxal, ocorre especialmente em sub-oclusões. Exame físico: › sinais sistêmicos como febre, hipotensão, taquicardia e mucosas descoradas apontam para um quadro mais avançado. › O abdômen frequentemente se apresenta distendido e timpânico à percussão, Movimentos peristálticos podem estar visíveis. › Os ruídos hidroaéreos tendem à estar aumentados nos quadros mais iniciais gerando o sinal semiótico do tilintar de moedas. Em quadros mais tardios podem estar abolidos. Laboratório: não existem exames específicos, os sinais de infecção sugestivos de peritonite, desidratação e distúrbios hidroeletrolíticos devem sempre ser identificados. Diagnóstico por imagem: › Raio-x: é o primeiro exame à ser solicitado em caso de suspeita de obstrução intestinal. acurácia em torno de 60%. Pode confirmar o diagnóstico, confirmar o local da obstrução e por vezes, identificar a etiologia da obstrução. A obstrução ocorre, em geral, proximal a obstrução. › Ultrassom: opção em caso de instabilidade hemodinâmica. É livre de radiação, o que a torna interessante em quadros pediátricos ou obstétricos. Porém tem sua acurácia diminuída por conta da presença dos gases. › Tomografia computadorizada: é a alternativa sensível ( sensibilidade em torno de 90% ). Fornece uma perspectiva global do intestino, vasos, omento e peritônio. Informa além da presença ou não de obstrução, a topografia, gravidade e possível etiologia. É o exame mais recomendado atualmente afim elucidação diagnóstica para causa obstrutiva. Seus achados incluem a presença de ar livre na cavidade abdominal, pneumatose, espessamento mucoso, sinais de necrose e isquemia, presença de massas, estreitamento, entre outros. Contraste oral: geralmente não é necessário na TC, pode ser usado no raio-x simples para avaliar se o transito intestinal chega ao cólon. A TC utiliza o próprio gás intestinal como agente contraste. Atresia é uma condição na qual um órgão ou orifício condutor do corpo é anormalmente fechado ou ausente. Tipos de atresia no sistema gastrointestinal; › Atresia Esofágica: é uma anomalia congênita, onde ocorre estreitamento ou completa obstrução do lúmen esofágico. O esôfago superior não se conecta ao esôfago inferior e estômago. › Atresia Gástrica: corresponde à completa obstrução da saída do estômago, condição bastante rara, estando limitada á região antro- pilórica. › Atresia Intestinal (jejunoileal): É uma malformação onde existe um estreitamento ou ausência de uma parte do intestino pacientes com essa patologia possuem poucos defeitos congênitos em outros sistemas. › Atresia Duodenal: A atresia de duodeno é uma malformação em que o duodeno (a primeira parte do intestino delgado) não se desenvolveu adequadamente, não estando aberto e não permitindo a passagem do conteúdo abdominal. A atresia duodenal (ou atresia de duodeno) é o tipo mais comum de obstrução congênita do intestino delgado. › Atresia Colônica: causa rara de obstrução do intestino grosso neonatal com correlação genética › Atresia retal: É uma anomalia anorretal extremamente rara, na atresia retal o ânus está aberto, porém um segmento variável do reto (proximal ao ânus) é atrésico e não associado à fistulas. Apesar do Ânus ser desenvolvido, também termina em um fundo cego. Atresia esofágica: frequentemente associada à anomalias cromossômicas, . É resultante de um processo embrionário mal formativo. Atresia Gástrica: acredita-se que seja decorrente de uma interrupção no desenvolvimento do órgão entre a quinta e 12° semana de vida intra-uterina, por falha no processo de recanalização › Pode ocorrer como uma condição isolada ou associada á outras anormalidades. A mais comum é a epidermólise bolhosa (uma rara doença autossômica recessiva afetando pele e mucosas). Também pode estar associada à síndrome de atresias intestinais múltiplas Atresia Duodenal: decorrente de falência de recanalização duodenal, aproximadamente entre a nona e 11° semanas de gestação, Diferentemente dos casos de atresia do jejuno e do íleo, a atresia duodenal parece não está relacionada com acidentes vasculares intra- uterinos, uma das principais diferenças entre atresia duodenal e outras atresias mais distais é a obvia complexidade da malformação duodenal, sua alta incidência na síndrome de Down (trissomia do 21) e múltiplas anomalias sistêmicas associadas Atresia intestinal (jejunoileal): considera-se que as atresias jejunais e ileais sejam resultantes de falha de recanalização do estágio sólido do tubo intestinal ou de insulto vascular durante o desenvolvimento dessas estruturas. Atresia colônica: insulto vascular no intestino fetal devido a volvo, intussuscepção, hérnia interna ou estrangulamento de gastrosquise/onfalocele por defeito abdominal estreito. Atresia Retal: A sua exata patogênese é desconhecida, mas a maioria dos autores postula que seja anomalia decorrente de trombose intravascular secundária a infecção intra-uterina. Atresia Esofágica: os sintomas estão relacionados ao tipo de atresia, que pode estar ou não associado à fistulas. Geralmente é suspeitada quando há poliidrâmnio, dificuldade em deglutir saliva e leite, aspiração durante a tentativa de alimentação e falha na tentativa de passar a sonda gástrica, tosse e cianose (que se acentua durante a alimentação) podem estar presentes, bem como pneumonia por aspiração, especialmente nos lobos superiores. Classicamente o neonato com atresia esofagiana apresenta copiosa quantidade de muco, esbranquiçadas e regulares na boca e às vezes nas narinas. Atresia Gástrica: Regurgitação e vômitos não biliosos são observados nas primeiras horas pós-nascimento, configurando sinais de obstrução. Atresia Duodenal: vômitos após a primeira alimentação, aumentando progressivamente. Os vômitos são geralmente biliosos, pois a obstrução em dois terços dos casos, localiza-se abaixo da ampola hepatopancreática. Devido a este nível da obstrução, comumente não se observa distensão abdominal, porém ocasionalmente o epigástrio aparece distendido, resultante da dilatação gástrica. Atresia Intestinal (jejunoileal): Bebês com atresia jejunal proximal iniciam vômitos biliosos logo após o nascimento, enquanto aqueles com atresia mais distal podem não apresentar vômitos até várias horas ou dias pós natal. Acentuada distensão abdominal é óbvia em 80% dos bebês com obstrução distal ao jejuno, e peristalse ativa de alças distendidas pode ser visível. O número de alças dilatadas aumenta quanto mais distal for a atresia, porém ocasionalmente o segmento mais dilatado está preenchido por líquido ou há um vólvulo, dificultando a identificação do segmento mais dilatado. Atresia colônica: distensão de alças, vômitos e falha na eliminação meconial. O vômito geralmente é bilioso, porém pode ser inicialmente claro. Atresia Retal: o ânus termina em um fundo cego. Atresia Esofágica: › Radiografia de tórax: em incidências frontais e em perfil que revelam a extremidade proximal do esôfago em fundo cego distendido com ar. › Ecografia pré-natal: A atresia esofágica pode ser sugerida pela presença de uma combinação de poliidrâmnio, reduzida quantidade de líquido intralumial no intestino fetal e não visualização do estomago. Uma bolsa proximal distendida do esôfago atrésico pode ser visível. Atresia Gástrica: › Ecografia pré-natal: frequentemente observa-se poliidrâmnio e estômago fetal distendido. › Ultrassonografia: confirma a distensão gástrica e demonstra piloro anormal obliterado, com paredes finas, e duodeno anormal. Pode demonstrar diretamente a anormalidade pilórica, avalia a anatomia regional e revela lesões associadas. › Radiografia simples do abdômen: revela expressiva distensão do estômago (proximal à obstrução) e ausência de gás no intestino delgado e no cólon, resultando na imagem de uma única bolha gasosa, o estudo contrastado é geralmente desnecessário para o diagnóstico podendo haver a aspiração do mesmo, o exame é feito em ortostatismo na incidência frontal. Atresia Duodenal: › Radiografia simples: revela distensão gástrica e duodenal, bem como ausência de gás no restante do trato gastrintestinal (sinal da dupla bolhas), dois níveis hidroaéreos adjacentes são vistos quando em ortostatismo › Ecografia abdominal de recém-nato: observamos duodeno finalizado em funfo cego e peristalse gástrica aumentada (peristaltismo de luta). Atresia Intestinal: › ecografia pré-natal: alças delgadas dilatadas formando tipicamente um aspecto de tripla bolha. Estas aparecem como áreas sonolucentes em tomadas axiais do abdômen. As estruturas colônicas estão normais e etc. › Ultrassonografia: pode diagnosticar a síndrome de má-rotação de múltiplos órgãos, atresia duodenal e hérnia de bochdaleck › Radiografia: presença de alças intestinais delgadas dilatas, frequentemente associadas à níveis hidroaéreos. Não há gás na porção inferior do abdome nas atresias jejunais. › Enema opaco: revela micro cólon Radiografia simples Enema baritado Ecografia Tomografia computadorizada e ressonância magnética: para detectar a presença dos músculos puboretais e esfíncter externo, bem como topografar o saco retal e anomalias retais associadas. Hérnia de hiato é a protrusão (deslocamento ou extravasamento) do estômago através do orifício pelo qual o esôfago atravessa o diafragma para penetrar na cavidade abdominal, Esse orifício foi batizado de hiato ou hiato esofagiano. Hérnia de hiato é mais comum em pessoas acima dos 50 anos de idade(principalmente mulheres) e em pessoas com obesidade ou com excesso de peso, pessoas que fumam, mas pode ocorrer em qualquer idade e em indivíduos magros. Outros tipos de hérnia diafragmática podem resultar de defeitos congênitos ( Hérnia diafragmática) ou de uma lesão. A causa da hérnia de hiato normalmente é desconhecida, mas pode ser causada pelo alongamento das faixas de tecido que estão conectadas entre o esôfago e o diafragma no hiato Há dois tipos de hérnia de hiato: › Hérnia de hiato por deslizamento (o tipo mais comum) › hérnia de hiato paraesofágica Hérnia de hiato por deslizamento (o tipo mais comum): a área de junção entre o esôfago e o estômago e também uma parte do próprio estômago, que normalmente se situam sob o diafragma, projetam-se para cima deste. hérnia de hiato paraesofágica: a junção entre o esôfago e o estômago está na sua posição normal sob o diafragma, mas parte do estômago é empurrada para cima do diafragma, situando-se ao lado do esôfago. A maioria das hérnias de hiato por deslizamento apresenta dimensões reduzidas e a maioria das pessoas que as possui não tem sintomas. Normalmente, os sintomas que ocorrem são leves. Estão, normalmente, relacionados ao refluxo gastroesofágico, e incluem indigestão, sobretudo quando a pessoa se deita após comer. Contudo, menos de 50% das pessoas com hérnia de hiato apresentam doença do refluxo gastroesofágico. Inclinações, esforços e levantar objetos pesados pioram os sintomas, assim como a gestação. Uma hérnia de hiato paraesofágica não costuma causar sintomas, mas pode ficar presa ou comprimida pelo diafragma, não recebendo sangue. Esta doença, séria e dolorida, chamada estrangulamento, requer cirurgia imediata. Os sintomas podem incluir dor no peito, inchaço, eructação e dificuldade em engolir. Em raras ocasiões, apresenta-se uma hemorragia microscópica ou intensa no revestimento interno da hérnia, em qualquer um dos tipos de hérnia de hiato. Radiografia do tórax Radiografia com deglutição de bário Às vezes, endoscopia digestiva alta › Normalmente, os médicos enxergam uma hérnia de hiato grande em uma radiografia torácica. Caso contrário, a pessoa toma um líquido contendo bário antes de tirar a radiografia (deglutição de bário). O bário delineia o esôfago, facilitando a visualização das anormalidades. › É possível também ver as hérnias durante uma endoscopia digestiva alta. Durante uma endoscopia digestiva alta, o médico examina o esôfago com um tubo flexível chamado endoscópio. Divertículo é uma saliência parecida com a ponta de um dedo de luva, que pode localizar-se em diferentes áreas do trato gastrintestinal, mas se manifesta com mais frequência entre as fibras musculares das paredes do intestino grosso. No divertículo, pode penetrar e ficar retida pequena quantidade de fezes. Do mesmo modo, se houver condições favoráveis, podem alojar-se colônias de bactérias. Divertículos são de dois tipos: › Hipotônico: instala-se como decorrência do afrouxamento da musculatura lisa do intestino. › Hipertônico: é provocado pelo aumento anormal do tônus dessa mesma musculatura e pelo crescimento significativo da pressão no cólon. A presença de numerosos divertículos no intestino recebe o nome de diverticulose. Acredita-se que grande parte da população com mais de 60 anos seja portadora assintomática dessa condição. A diverticulite se instala quando os divertículos ficam inflamados ou infectados, podendo apresentar abscesso ou perfuração. Nesses casos, é maior o risco de os resíduos intestinais escaparem para a cavidade abdominal e provocarem uma complicação chamada peritonite. Entre as causas da diverticulose destacam-se: › O envelhecimento, e a consequente perda de elasticidade da musculatura intestinal; › A dieta alimentar pobre em fibras; › O aumento da pressão no interior do cólon; › A predisposição genética. Em grande parte dos casos, diverticulose é uma doença assintomática, que passa despercebida e só é diagnosticada numa investigação eventual. Quando os sintomas aparecem, são queixas inespecíficas de desconforto abdominal, mais do lado esquerdo, prisão de ventre e alterações dos hábitos intestinais. A diverticulite aguda é um sinal de complicação da doença diverticular. Dependendo da gravidade do quadro, os sintomas mais importantes são: dor abaixo do umbigo, que se desloca para o quadrante inferior esquerdo do abdômen, constipação, diarréia, sangue nas fezes, dificuldade para urinar, febre, náuseas, vômitos, fístulas e sangramentos. Além do exame físico feito pelo médico, pode-se usar alguns exames complementares, como exames de sangue e exames de imagem, como ultrassom, raio-X simples de abdômen (especialmente para os casos de perfuração), tomografia ou ressonância magnética. O enema opaco e a colonoscopia não deve ser indicado nessa fase inicial, porque o trânsito livre das fezes pela perfuração do divertículo pode provocar um quadro de infecção abdominal e peritonite grave. Estabelecer o diagnóstico diferencial da diverticulite é indispensável para distingui-la de doenças como apendicite, câncer de cólon e doença de Crohn, entre outras. Gastrite é a inflamação, infecção ou erosão do revestimento do estômago. Ela pode durar por pouco tempo, na chamada gastrite aguda, ou pode durar meses e até mesmo anos (gastrite crônica). A mucosa do estômago oferece resistência à irritação e normalmente pode suportar um elevado conteúdo ácido. No entanto, pode irritar-se e inflamar-se por diferentes motivos. › A gastrite bacteriana segue-se normalmente a uma infecção por organismos como o Helicobacter pylori (bactérias que crescem nas células secretoras de muco do revestimento do estômago). Não se conhecem outras bactérias que se desenvolvam em ambientes normalmente ácidos como o do estômago, embora muitos tipos possam fazê-lo no caso de o estômago não produzir ácido. Tal crescimento bacteriano pode provocar gastrite de forma transitória ou persistente. A gastrite aguda por stress, o tipo mais grave de gastrite, é provocada por uma doença ou lesão graves de aparecimento rápido. A lesão pode não afetar o estômago. Por exemplo, são causas frequentes as queimaduras extensas e as lesões que provocam hemorragias maciças. A gastrite erosiva crônica pode ser secundária a substâncias irritantes como os medicamentos, sobretudo a aspirina e outros anti-inflamatórios não esteróides (AINE), à doença de Crohn e a infecções bacterianas e virais. Com este tipo de gastrite, que se desenvolve lentamente em pessoas que, por outro lado, gozam de boa saúde, podem verificar-se hemorragias ou ulcerações. É mais frequente em pessoas que abusam de álcool. A gastrite viral ou por fungos pode desenvolver-se em doentes crônicos ou imunodeprimidos. A gastrite eosinofílica pode resultar de uma reação alérgica a uma infestação por certos vermes (nemátodos). Neste tipo de gastrite, os eosinófilos (um tipo de glóbulos brancos no sangue) acumulam-se na parede gástrica. A gastrite atrófica ocorre quando os anticorpos atacam o revestimento mucoso do estômago, provocando o seu adelgaçamento e perda de muitas ou de todas as células produtoras de ácido e de enzimas. Esta perturbação afeta normalmente as pessoas mais velhas. Também tem tendência para ocorrer nas pessoas a quem foi extirpado parte do estômago (procedimento cirúrgico chamado gastrectomia parcial). A gastrite atrófica pode provocar anemia perniciosa porque interfere com a absorção da vitamina B12 presente nos alimentos. A doença de Ménétrier é um tipo de gastrite de causa desconhecida. Nesta, as paredes do estômago desenvolvem pregas grandes e grossas, glândulas volumosas e quistos cheios de líquido. Cerca de 10 % dos afetados desenvolvem cancro do estômago. A gastrite de células plasmáticas é outra forma de gastrite de origem desconhecida. Nesta doença, as células plasmáticas (um tipo de glóbulos brancos) acumulam-se nas paredes do estômago e noutros órgãos. A gastrite também pode ser induzida pela ingestão de agentes corrosivos, como os produtos de limpeza, ou pelos elevados níveis de radiação (por exemplo, na radioterapia). Gastrite às vezes pode passar desapercebida, mas também pode manifestar alguns sinais. Conheça os principais sintomas de gastrite: › Indigestão; › Queimação e azia; › Náuseas; › Vômitos; › Perda de apetite; › Dores abdominais. Em caso de sangramento da parede do estômago: › Fezes escuras (semelhante à borra de café) › Vômito de sangue. Exames para detectar a presença da bactéria Helicobacter pylori no estômago é uma das opções mais comuns para o diagnóstico. Ele pode ser feito por exame de sangue ou por meio de um exame conhecido como teste respiratório, em que o paciente ingere uma solução líquida, sem gosto, que contém doses de carbono radioativo. Depois, o paciente assopra dentro de um saco. Se o hálito do paciente contiver amostras desse carbono, então o paciente estará diagnosticado como portador do Helicobacter pylori Endoscopia também é uma opção, em que o especialista analisa o estômago por meio de um endoscópio, em busca de sinais de inflamação. Em seguida, ele coletará pequenas amostras e as enviará para testes em laboratório, que determinarão se há presença da bactéria ou não. O especialista também poderá optar por fazer um raio X do trato digestório do paciente em busca de anormalidades. Gastrite não tratada pode causar: › Sangramento no estômago › Câncer em casos mais graves, especialmente se houver mudanças nas células que compõem o revestimento do estômago. Úlcera é um tipo de lesão aberta, que pode aparecer em vários locais do corpo e causa dor e incômodo. Às vezes a úlcera pode ser grande, semelhante a uma cratera. As úlceras pépticas são feridas abertas que se desenvolvem no revestimento interno do esôfago, estômago e no duodeno. Dependendo da área em que ocorre úlcera péptica, ela recebe um nome diferente. Úlceras gástricas: são as que ocorrem dentro do estômago Úlceras esofágicas: são as que ocorrem dentro do esôfago Úlceras duodenais: são as que ocorrem na parte superior do intestino delgado Normalmente, os revestimentos do estômago e do intestino delgado são protegidos contra os ácidos irritantes produzidos dentro do estômago. Se o revestimento protetor para de funcionar corretamente se rompe, isso resulta em uma inflamação (gastrite) ou uma úlcera. A maioria delas ocorre na primeira camada do revestimento interno. A causa mais comum dessa lesão é a infecção do estômago pela bactéria chamada Helicobacter pylori (H.pylori). A maioria das pessoas com úlceras pépticas tem essas bactérias vivendo em seus tratos gastrointestinais, mas não é porque alguém as tem presentes em seu organismo que elas vão, necessariamente, desenvolver úlceras. As úlceras pépticas também podem ser causadas pelo uso excessivo de analgésicos, alguns medicamentos para tratar osteoporose e suplementos de potássio. Úlceras pequenas podem não causar nenhum sintoma, mas algumas úlceras maiores podem causar até mesmo hemorragia grave. › A dor abdominal é um sintoma comum, mas não ocorre sempre. A dor pode variar muito de pessoa para pessoa. Outros sinais de úlceras pépticas são: › Sensação de inchaço e incapacidade de beber muito líquido; › Fome e uma sensação de vazio no estômago, frequentemente de uma a três horas após uma refeição; › Náusea branda e vômitos; › Dor ou desconforto no abdômen superior; › Dor no abdômen superior que piora durante a noite; Outros sintomas possíveis incluem: › Fezes com sangue ou escuras; › Dor no peito; › Fadiga; › Vômitos, possivelmente com sangue; › Perda de peso. Para diagnosticar a causa subjacente às úlceras pépticas, o médico poderá encaminhar o paciente para alguns exames específicos: Exames para H. pylori: O especialista pode recomendar testes para determinar se a bactéria H. pylori está presente em seu corpo e causando as úlceras. Os exames usados neste caso são: › Exames de sangue › Exames de fezes. O tipo de teste recomendado para os pacientes varia de casa para caso. Outros exames: › Endoscopia digestiva alta: teste no qual um tubo fino com uma câmera na extremidade é inserido na boca do paciente até o trato gastrointestinal para ver analisar o estômago e intestino delgado. Durante uma endoscopia, o médico pode coletar uma biópsia da parede do estômago do paciente para teste de H. pylori também; › Para o mesmo fim, também podem ser feitos outros exames de imagem, como raios-X. Se a causa de uma úlcera péptica passa despercebida e não é tratada, os sintomas podem continuar por meses ou anos. Com o tratamento adequado, a maioria das pessoas se recupera bem e não tem problemas crônicos. É possível haver uma reinfecção com Helicobacter pylori, e por isso as úlceras podem voltar a ocorrer. As lesões causadas pela H. pylori por um tempo prolongado pode levar ao aparecimento de um câncer gástrico. As bridas intestinais são cicatrizes internas em forma de cordões ou de faixas de tecido cicatricial fibroso que formam “pontes” ligando os órgãos abdominais entre si ou à parede do abdômen, geralmente formadas após uma cirurgia abdominal. Elas formam uma espécie de "teia de aranha" que pode ligar, por exemplo, o ovário ao intestino ou partes do intestino entre si. As bridas intestinais podem ser congênitas ou adquiridas em cirurgias abdominais prévias e constituem aproximadamente 60% dos casos de obstrução intestinal. As bridas se desenvolvem depois de uma cirurgia abdominal na qual os órgãos são muito manuseados e são temporariamente afastados de suas posições normais. COMPLICAÇÕES: › A formação de bridas intestinais é tanto maior quanto mais manipulados forem os órgãos do paciente durante uma cirurgia. Normalmente elas não causam quaisquer problemas, mas eventualmente podem causar obstrução intestinal e o intestino pode ser bloqueado total ou parcialmente. › Na dependência da sua localização, podem levar ao "estrangulamento" total do intestino e impedir a eliminação das fezes. Esse "estrangulamento" pode também limitar o fornecimento de sangue àquela região do intestino e ela pode começa a necrosar (morrer), impondo uma cirurgia de emergência. Às vezes, uma área do intestino afetada pode ser bloqueada apenas intermitentemente, mas também pode persistir gerando sintomas como dor abdominal intensa e obstrução intestinal duradoura. Em razão disso, o abdômen do indivíduo incha, ele sentirá fortes dores e, se a situação persiste não solucionada, podem ocorrer vômitos de fezes. As bridas causam aderências entre órgãos que, na maioria das vezes, ligam diferentes partes do intestino, ou também, outros órgãos, como peritôneo, bexiga, útero, ovários e estômago, por exemplo. Com isto, as principais consequências desta situação são: › Dor abdominal; › Alteração do ritmo intestinal e formação de gases; › Inchaço abdominal; › Náuseas e vômitos; › Dor durante o contato íntimo; › Infertilidade e dificuldade para engravidar; › Obstrução intestinal, em que há um aperto ou estreitamento do intestino, que leva ao seu "estrangulamento" e parada da eliminação de fezes. A grande maioria dos casos de obstrução ou oclusão intestinal é causada por bridas, quadro que é considerado urgência médica. O médico deve colher atentamente a história médica do paciente, especialmente seu relato de cirurgia(s) abdominal (is) anterior (es), palpar seu abdômen e solicitar exames de imagem como, por exemplo: › tomografia computadorizada; › Exames de sangue; › Exames de urina; › Radiografias. radiografias podem ajudar a excluir outras situações que possam estar gerando a dor abdominal e assim ajudar a firmar o diagnóstico de bridas. Os exames de imagem também podem produzir sinais sugestivos de obstrução intestinal, se for o caso