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patologias

 A esofagite é uma inflamação do


esôfago. Quando não diagnosticada e
tratada precocemente, causa
alterações em sua estrutura, bem como
em sua função.
 Esofagite de refluxo;
 Esofagite eosinofílica;
 Esofagite induzida por medicamentos.
 Refluxo ácido — O refluxo ácido é, de
longe, a causa mais comum de esofagite
(também denominada doença de refluxo
gastro-esofágico ou DRGE). Nesta situação
ocorre fluxo retrógrado do ácido do
estômago, o que resulta numa queimadura
química do esôfago.
 O refluxo de ácido do estômago para o
esôfago pode levar à inflamação da
mucosa do esôfago e causar azia e
sensação de ardor no peito.
 Distúrbios alimentares — De forma
semelhante ao refluxo ácido, os vômitos
frequentes podem causar uma
queimadura ácida do esôfago. A
esofagite pode, por vezes, ser
observada em pessoas com distúrbios
alimentares, tais como a bulimia.
 Medicamentos — Alguns medicamentos comuns
podem causar uma queimadura química do
esôfago. Os comprimidos que têm uma maior
probabilidade de causar esofagite incluem:
 A aspirina;
 A doxiciclina;
 Os suplementos de ferro;
 Medicamentos anti-inflamatórios não esteróides, tais
como o ibuprofeno ou o naproxeno;
 Medicamentos para a osteoporose, tais como o
alendronato ou o risedronato.
 Quimioterapia e radioterapia para o
cancro — Alguns destes tratamentos
podem lesar o revestimento do esôfago,
resultando numa esofagite.
 Infecções — As infecções no esófago
podem causar igualmente uma esofagite,
ocorrendo geralmente em pessoas com
deficiência do sistema imunitário. A
esofagite secundária a infecções é comum
em doentes com infecção pelo HIV,
pessoas que tomam medicamentos
corticosteróides a longo prazo, doentes
submetidos a transplantes de órgão ou que
foram tratados com quimioterapia para
cancro.
 Apenas alguns tipos de infecção podem
surgir no esófago, tais como:
• Fungos (como a Candida);
• Vírus Herpes Simplex (HSV);
• Citomegalovírus (CMV).
 Mesmo numa pessoa que já apresenta
uma infecção herpética na boca, esta
raramente se dissemina para o esôfago
se o sistema imunitário não estiver
deprimido.
 Azia, que começa na altura do
estômago e pode atingir a garganta;
 Dor no peito, às vezes tão intensa que
chega a ser confundida com a dor da
angina ou do infarto;
 Dor nas costas (dorsalgia), irradiada da
dor no peito.
 Demais sintomas inflamação é mais
• Além dos sintomas acentuada;
já citados, pode • Gosto amargo na
haver a presença boca;
de outros, tais • Mau hálito;
como: • Rouquidão;
• Disfagia
• Dor de garganta;
(dificuldade para
engolir); • Tosse.
• Sangue nos vômitos
e fezes, quando a
 Há dois tipos de exames que podem ser realizados a
fim de detectar alterações no esôfago e, assim,
diagnosticar de forma precisa a inflamação nele:
 Raio-X de bário
o Para esse exame, o paciente ingere uma solução
que contém composto de bário ou toma uma pílula
que seja revestida com o elemento, o qual irá tornar
o revestimento do esôfago e do estômago visíveis.
Com isso feito, as imagens que surgirão podem
ajudar a identificar quaisquer alterações na
estrutura, desde estreitamento até tumores ou outras
anormalidades.
 Endoscopia
o Durante uma endoscopia, o médico
insere um tubo longo e fino, equipado
por uma câmera bem pequena, por
dentro de sua garganta. Com esse
instrumento, o especialista terá como
ver algum tipo de alteração no músculo
do esôfago, bem como coletar algumas
amostras para análise (biópsia) do
tecido lesionado.
 A biópsia normalmente é realizada
para:
• Diagnosticar uma infecção bacteriana,
viral ou fúngica;
• Determinar a quantidade de glóbulos
brancos relacionados à alergia
possivelmente causada;
• Identificar células anormais que indicam
câncer de esôfago ou alterações pré-
cancerosas.
 O prognóstico da doença depende
muito de como ela foi tratada e do
quanto o paciente colaborou para que
a administração fosse a melhor possível.
No entanto, a maioria dos pacientes
melhoram com o tratamento imposto
pelo médico e se recuperam em torno
de três a cinco dias.
 Quando não tratada corretamente, a
esofagite pode causar algumas
complicações graves, como estas descritas
abaixo.
 Esôfago de Barret
Essa complicação é devida à Doença por
Refluxo Gastroesofágico crônica e é
caracterizada pela mudança das células
que alinham o fundo do esôfago. Devido
ao refluxo, essas células se irritam, podendo
causar, até mesmo, um câncer de
esôfago.
 Estenose esofágica
A estenose é o estreitamento do esôfago,
tornando a passagem de alimentos e
bebidas muito mais difícil. Nesse caso, a
comida pode ficar presa na região.
 Anéis esofágicos
Um anel de tecido no interior do esôfago
(parte inferior) se desenvolve, estreitando a
passagem e bloqueando, parcialmente, a
região.
 A cirrose hepática pode ser definida
como um processo difuso de fibrose e
formação de nódulos.
 Acompanha-se frequentemente de
necrose hepatocelular apesar de ter
causas variadas, todas resultam no
mesmo processo.
 A cirrose hepática ocorre quando uma
condição médica a longo prazo faz
com que o fígado fique com cicatrizes
de seu tecido. Isso causa problemas de
circulação do sangue pelo fígado, e
interfere na sua função.
 Existem muitas causas possíveis de
cirrose hepática, as mais comuns são:
 Hepatites B e C á longo prazo;
 fígado gorduroso;
 abuso prolongado de bebidas
alcoólicas.
 Outras causas podem ser:
 a inflamação provocada por doenças
auto-imunes (em que o sistema
imunitário ataca erroneamente o fígado
ou os canais biliares);
 Alguns medicamentos também podem
causar esta condição;
 Os sintomas típicos pele e dos olhos
são; (icterícia)
• fadiga • aparecem vasos
• coceira na pele sanguíneos
• Tremor pequenos em forma
de aranha na pele
• perda de apetite
• e inchaço nas
• perda de peso e de pernas e no
massa muscular, abdômen
• amarelamento da
 Conforme a doença progride, a pessoa
pode se tornar confusa, esquecida e
sonolenta. Os sintomas da cirrose
hepática ocorrem quando o fígado está
cicatrizado e que o sangue não é
capaz de fluir livremente através dele ou
desempenhar as suas funções. Por esta
razão, os sintomas geralmente ocorrem
apenas nos estágios mais avançados da
cirrose.
 Avaliação clínica;
 Avaliação laboratorial;
 endoscopia:
 Endoscopia digestiva alta
 Diagnóstico por imagem:
• USG
• TC
• RMN
 Avaliação histopatologica
• Biópsia hepática
 Se possível, as doenças que lesam o fígado
devem ser tratadas antes que a cirrose se
estabeleça. O diagnóstico precoce pode
lentificar a progressão da cirrose ou até
mesmo impedir o aparecimento dela.
 A cirrose instalada causa sérias limitações
físicas, alimentares e medicamentosas e
pode evoluir para complicações graves
como hemorragias digestivas, ascite,
encefalopatias etc., e em casos graves
pode terminar em morte.
 É uma alteração causada pelo crescimento
anormal da mucosa do intestino grosso (cólon
e reto), é uma das condições mais comuns
que afetam o intestino. Ocorrendo em 15 a
20% da população, podem aparecer em
qualquer parte do intestino grosso.
 Os pólipos variam consideravelmente de
dimensão, e quanto maiores, maiores os riscos
de serem ou de se tornarem cancerosos (ou
seja, são pré-malignos), os pólipos podem
crescer com ou sem uma haste (um pedaço
fino de tecido que junta o pólipo com a
parede intestinal).
 Um pólipo que cresce na parede
intestinal ou retal se projeta para o
interior do intestino ou do reto e pode
ser:
o Não Canceroso (benigno);
o pré-canceroso (adenomatoso);
o Canceroso (carcinoma maligno).
 Surgem resultantes de alterações (mutações)
nos cromossomos de algumas células da
mucosa intestinal, fazendo com que
modifiquem seu comportamento, estas
mutações podem surgir ao longo da vida.
 Estudos comprovam que a probabilidade de
aparecimento de pólipos é a partir dos 50
anos, entretanto, um maior risco de mutações
pode ser transmitidos dentro da família
(hereditariede), por isso é tão importante a
investigação do histórico familiar ao analisar o
risco de ter a doença.
 Os pólipos em sua maioria são
assintomáticos, quando há sintomas, o
mais frequente é a emorragia retal. Um
pólipo grande pode causar cólicas,
dores abdominais, obstrução ou
intussuscepção (um segmento do
intestino desliza para o interior de outro
segmento, como partes de um
telescópio)
 Os pólipos grandes com projeções
minúsculas em forma de dedos que
podem apenas ser visto por microscópio
(chamados adenomas vilosos) podem
secretar água e sais, provocando
diarréia aquosa que pode resultar numa
queda da concentração de potássio no
sangue (hipocalemia).
 Por vezes um pólipo retal com um talo
grande pode deslizar pelo intestino e
aparecer no ânus.
 Colonoscopia e biópsia
Os pólipos podem ser sentidos ao inserir um dedo
enluvado no reto, mas geralmente os pólipos são
descobertos quando a colonoscopia é realizada
para exame completo do intestino grosso.
Esse exame completo e confiável é realizado por
que normalmente há mais de um pólipo, e qualquer
um deles pode ser canceroso. A colonoscopia
permite também a realização de biópsia (coleta de
amostra de tecido para ser analisada por
microscópio) de qualquer zona possivelmente
cancerosa e a remoção de pólipos.
 Uma vez que o pólipo é removido
totalmente, sua recorrência não é
comum, mas pode acontecer. Também
podem surgir novos pólipos em locais
diferentes, o que ocorre em certa de
30% dos indivíduos.
 A fístula anal ocorre frequentemente como
resultado de um abscesso que se formou
nesta região. A secreção purulenta
contida dentro do abscesso é eliminada,
naturalmente ou com ajuda de tratamento
médico, dando lugar à formação de uma
fístula anal, que é o resultado final da cura
de um abscesso desta região. A fístula,
portanto, comunica a região interna do
canal anal ou reto até a pele da região
externa do períneo ou nádegas.
 Não é uma complicação do tratamento e sim
uma evolução natural da condição. É um
problema que exige avaliação e tratamento
especializado para sua cura. Não é sempre
que um abscesso desta região produz uma
fístula e, por isto, não se pode prever quando
um abscesso irá formar uma fístula, podendo
ocorrer em cerca de metade dos casos de
abscesso anal. Outra causa comum de fístula
anal é a doença inflamatória do intestino ou
colite. Não raro, as fístulas já formadas podem
novamente infectar formando um novo
abscesso.
 Na maioria dos casos, as fístulas anais não têm uma
causa específica. Muitas são consequentes à
obstrução dos canais de drenagem de glândulas
presentes na parede do canal anal, junto aos
esfíncteres anais.
 Esta obstrução, que impede a drenagem dos
produtos de secreção das glândulas no canal anal,
provoca um processo inflamatório e induz a
formação de um trajeto fistuloso, normalmente em
direção à superfície corporal, com uma abertura ao
nível da pele, através da qual será drenado o
conteúdo. Caso esta abertura cicatrize, ocorre uma
nova acumulação de pus no trajeto da fístula, e o
processo repete-se.
 Podem também desenvolver-se fístulas
anais secundariamente a traumatismos
perirectais ou anais, fissuras anais,
doença de Crohn, diverticulite, doenças
anoretais malignas, tuberculose e outras
doenças infecciosas.
 Os sintomas mais comuns das fístulas anais
incluem:
o abscessos recorrentes ao nível da pele
alternados com a drenagem de um
corrimento purulento e/ou sanguinolento;
o prurido anal;
o Tumefação;
o Dor;
o sintomas sistêmicos nos casos de infecção.
 O diagnóstico da fístula anal é feito com
base na história clínica;
 nos sintomas presentes e no exame do
doente;
 O exame da região perianal pode revelar
uma área endurecida, avermelhada e
dolorosa. Permite também, normalmente,
observar um abcesso ou a abertura da
fístula, com a presença eventual de
corrimento através desta.
 O local de abertura da fístula permite
com frequência ter alguma ideia do seu
trajeto; por vezes este pode mesmo ser
identificado por palpação.
 Em alguns casos, poderão permitirá identificar a
ser necessários outros extensão e a forma do
exames, entre os quais se trajeto fistuloso;
incluem: o Uma fistulografia, ou seja
o A exploração com uma injeção de um composto
sonda de fístula, que é de contraste na fístula com
inserida através da um exame subsequente
abertura externa e por raios-X;
permitirá determinar a o Uma ecografia endoanal;
extensão e a forma do o Uma ressonância
trajeto fistuloso; magnética.
o Uma anuscopia, que
permitirá identificar a
abertura interna da fístula;
o A injeção local de um
corante específico, que
 A acalasia, também chamada de aperistalse
esofagiana, é o distúrbio motor do esôfago mais
conhecido. Ela é causada pela destruição da
inervação dos músculos que fazem a peristalse. Com
isso, o paciente não consegue “descer” a comida
corretamente, tendo, portanto dificuldades para se
alimentar.
 Além disso, há alteração da cárdia, um esfíncter
que fica entre o final de nosso esôfago e o início do
estômago. Ele se torna menos relaxado e mais
tonificado, fechando o tubo nessa região e
impedindo a passagem do alimento do esôfago
para o estômago.
 Normalmente a acalasia surge entre os 20
a 40 anos de idade. Os principais sinais
clínicos desta disfunção são:
 Disfagia ( que é a dificuldade de engolir e
principal sintoma tanto para líquido quanto
para sólidos);
 Regurgitação;
 Dor torácica;
 Tosse noturna;
 Azia e pirose (queimação);
 Perda de peso.
 O diagnóstico pode ser feito por meio de
exame e histórico clínico. No entanto, como
essa doença apresenta sintomas semelhantes
a outras patologias que acometem o esôfago,
faz-se importante a realização de exames de
imagem, como:
 endoscopia digestiva alta
 Radiografia com Coluna de Bário (ou raio-x
contrastado do tubo digestivo alto) que
mostra a ausência de contrações peristálticas
progressivas durante a deglutição, porém
evidencia a doença apenas quando já há
dilatação do esôfago.
 O principal método de diagnóstico é a manometria
esofágica, onde os achados mais comuns são:
o Ausência de ondas peristálticas no corpo esofágico,
que pode apresentar-se atônito ou mostrar apenas
ondas simultâneas, não peristálticas, de amplitude
variável;
o Relaxamento apenas parcial e incompleto da
cárdia, normalmente associado à hipertensão
esfincteriana;
o A pressão intra-esofagiana, geralmente menos que a
pressão intra-gástrica, pode estar aumentada pela
presença de resíduos alimentares no seu interior.
 A acalasia não tratada pode trazer vários
problemas para o paciente. É comum
haver aspiração do alimento, que vai parar
no trato respiratório, podendo causar
inflamação e várias doenças. Pode haver
ainda a formação de divertículos
esofágicos e fístulas.
 Ainda mais importante, estudos mostram
que pacientes com Acalasia têm 33x mais
chances de desenvolverem carcinoma de
esôfago, se comparados com a
população normal.
 A obstrução intestinal ocorre quando a
propulsão do conteúdo em direção ao
ânus sofre interferência.
 Quanto a natureza da obstrução;
• mecânica: obstrução causada por
efeito de massa de processos
extrínsecos ou intrínsecos, podendo
esses serem ainda de causa maligna ou
benigna.
 Ex: aderências, hérnias, neoplasia, volvo,
etc.
 Não – mecânica: obstrução funcional
comprometendo a dinâmica intestinal
sem haver um ponto específico de
oclusão.
› Ex: íleo paralítico, pancreatite aguda,
hipocalemia, síndrome de olgivie.
 Quanto ao estado de circulação
sanguínea ou gravidade;
› Simples: fluxo sanguíneo preservado, pode
ser parcial ou total.
› Estrangulada: fluxo sanguíneo
comprometido, pode levar a edema de
alça, isquemia, necrose e perfuração de
alça.
 Quanto ao nível do ponto de obstrução;
› Intestino delgado: obstrução do intestino
delgado, podendo ser proximal ou distal
(nível alto).
› Intestino grosso: obstrução do cólon (nível
baixo).
 Quanto ao grau de obstrução:
› Parcial: local de obstrução com fluxo
peristáltico reduzido, mas existente.
› Completa: local de obstrução sem fluxo
peristáltico.
 Quanto à progressão;
› Alça aberta: obstrução somente em ponto
distal, ponto proximal podem ser
descomprimidos por vômitos ou sonda
nasogastrica.
› Alça fechada: obstrução proximal e distal,
maior acúmulo de liquido e gás
acarretando em maior risco para isquemia,
volvo e perfuração.
 Quanto ao tipo de evolução;
› Aguda
› crônica
 causas:
 Aderências;  Neoplasia;
 Divertículo;
 Neoplasia;
 Volvo;
 hérnias;
 Miscelânea.
 Miscelânea.
 De acordo com a altura da obstrução
os sintomas podem variar, com tudo, os
sintomas mais comuns são:
› Dor em cólica;
› Náusea;
› Vômitos;
› Distensão abdominal;
› Ausência de evacuações.
 Em obstruções proximais os sintomas de
náusea e vômitos são mais pronunciados
que a distensão abdominal, a qual é mais
comum em obstruções distais.
 A dor tende a ser em cólica, progressiva e
intensa em severidade, quadro comum
especialmente em casos de obstrução em
alça fechada onde a progressão da dor
aumenta até ocorrer a perfuração
intestinal, ocorrendo paradoxalmente i
alívio momentâneo dos sintomas álgicos
até os sinais de peritonite iniciarem.
 Na tentativa de vencer a obstrução, o
intestino aumenta a sua peristalse,
podendo gerar momentaneamente um
quadro de diarréia paradoxal, ocorre
especialmente em sub-oclusões.
 Exame físico:
› sinais sistêmicos como febre, hipotensão,
taquicardia e mucosas descoradas
apontam para um quadro mais avançado.
› O abdômen frequentemente se apresenta
distendido e timpânico à percussão,
Movimentos peristálticos podem estar
visíveis.
› Os ruídos hidroaéreos tendem à estar
aumentados nos quadros mais iniciais
gerando o sinal semiótico do tilintar de
moedas. Em quadros mais tardios podem
estar abolidos.
 Laboratório: não existem exames
específicos, os sinais de infecção sugestivos
de peritonite, desidratação e distúrbios
hidroeletrolíticos devem sempre ser
identificados.
 Diagnóstico por imagem:
› Raio-x: é o primeiro exame à ser solicitado em
caso de suspeita de obstrução intestinal.
acurácia em torno de 60%. Pode confirmar o
diagnóstico, confirmar o local da obstrução e
por vezes, identificar a etiologia da obstrução. A
obstrução ocorre, em geral, proximal a
obstrução.
› Ultrassom: opção em caso de instabilidade
hemodinâmica. É livre de radiação, o que a torna
interessante em quadros pediátricos ou obstétricos.
Porém tem sua acurácia diminuída por conta da
presença dos gases.
› Tomografia computadorizada: é a alternativa
sensível ( sensibilidade em torno de 90% ). Fornece
uma perspectiva global do intestino, vasos, omento
e peritônio. Informa além da presença ou não de
obstrução, a topografia, gravidade e possível
etiologia. É o exame mais recomendado atualmente
afim elucidação diagnóstica para causa obstrutiva.
Seus achados incluem a presença de ar livre na
cavidade abdominal, pneumatose, espessamento
mucoso, sinais de necrose e isquemia, presença de
massas, estreitamento, entre outros.
 Contraste oral: geralmente não é
necessário na TC, pode ser usado no
raio-x simples para avaliar se o transito
intestinal chega ao cólon. A TC utiliza o
próprio gás intestinal como agente
contraste.
 Atresia é uma condição na qual um órgão
ou orifício condutor do corpo é
anormalmente fechado ou ausente.
 Tipos de atresia no sistema gastrointestinal;
› Atresia Esofágica: é uma anomalia congênita,
onde ocorre estreitamento ou completa
obstrução do lúmen esofágico. O esôfago
superior não se conecta ao esôfago inferior e
estômago.
› Atresia Gástrica: corresponde à completa
obstrução da saída do estômago, condição
bastante rara, estando limitada á região antro-
pilórica.
› Atresia Intestinal (jejunoileal): É uma
malformação onde existe um estreitamento ou
ausência de uma parte do intestino pacientes
com essa patologia possuem poucos defeitos
congênitos em outros sistemas.
› Atresia Duodenal: A atresia de duodeno é uma
malformação em que o duodeno (a primeira
parte do intestino delgado) não se desenvolveu
adequadamente, não estando aberto e não
permitindo a passagem do conteúdo
abdominal. A atresia duodenal (ou atresia de
duodeno) é o tipo mais comum de obstrução
congênita do intestino delgado.
› Atresia Colônica: causa rara de obstrução
do intestino grosso neonatal com
correlação genética
› Atresia retal: É uma anomalia anorretal
extremamente rara, na atresia retal o ânus
está aberto, porém um segmento variável
do reto (proximal ao ânus) é atrésico e não
associado à fistulas. Apesar do Ânus ser
desenvolvido, também termina em um
fundo cego.
 Atresia esofágica: frequentemente
associada à anomalias cromossômicas, .
É resultante de um processo embrionário
mal formativo.
 Atresia Gástrica: acredita-se que seja
decorrente de uma interrupção no
desenvolvimento do órgão entre a quinta e
12° semana de vida intra-uterina, por falha
no processo de recanalização
› Pode ocorrer como uma condição isolada ou
associada á outras anormalidades. A mais
comum é a epidermólise bolhosa (uma rara
doença autossômica recessiva afetando pele e
mucosas). Também pode estar associada à
síndrome de atresias intestinais múltiplas
 Atresia Duodenal: decorrente de falência de
recanalização duodenal, aproximadamente
entre a nona e 11° semanas de gestação,
Diferentemente dos casos de atresia do jejuno
e do íleo, a atresia duodenal parece não está
relacionada com acidentes vasculares intra-
uterinos, uma das principais diferenças entre
atresia duodenal e outras atresias mais distais é
a obvia complexidade da malformação
duodenal, sua alta incidência na síndrome de
Down (trissomia do 21) e múltiplas anomalias
sistêmicas associadas
 Atresia intestinal (jejunoileal): considera-se
que as atresias jejunais e ileais sejam
resultantes de falha de recanalização do
estágio sólido do tubo intestinal ou de
insulto vascular durante o desenvolvimento
dessas estruturas.
 Atresia colônica: insulto vascular no
intestino fetal devido a volvo,
intussuscepção, hérnia interna ou
estrangulamento de
gastrosquise/onfalocele por defeito
abdominal estreito.
 Atresia Retal: A sua exata patogênese é
desconhecida, mas a maioria dos
autores postula que seja anomalia
decorrente de trombose intravascular
secundária a infecção intra-uterina.
 Atresia Esofágica: os sintomas estão relacionados ao
tipo de atresia, que pode estar ou não associado à
fistulas. Geralmente é suspeitada quando há
poliidrâmnio, dificuldade em deglutir saliva e leite,
aspiração durante a tentativa de alimentação e
falha na tentativa de passar a sonda gástrica, tosse
e cianose (que se acentua durante a alimentação)
podem estar presentes, bem como pneumonia por
aspiração, especialmente nos lobos superiores.
Classicamente o neonato com atresia esofagiana
apresenta copiosa quantidade de muco,
esbranquiçadas e regulares na boca e às vezes nas
narinas.
 Atresia Gástrica: Regurgitação e vômitos não
biliosos são observados nas primeiras horas
pós-nascimento, configurando sinais de
obstrução.
 Atresia Duodenal: vômitos após a primeira
alimentação, aumentando progressivamente.
Os vômitos são geralmente biliosos, pois a
obstrução em dois terços dos casos, localiza-se
abaixo da ampola hepatopancreática.
Devido a este nível da obstrução, comumente
não se observa distensão abdominal, porém
ocasionalmente o epigástrio aparece
distendido, resultante da dilatação gástrica.
 Atresia Intestinal (jejunoileal): Bebês com
atresia jejunal proximal iniciam vômitos biliosos
logo após o nascimento, enquanto aqueles
com atresia mais distal podem não apresentar
vômitos até várias horas ou dias pós natal.
Acentuada distensão abdominal é óbvia em
80% dos bebês com obstrução distal ao jejuno,
e peristalse ativa de alças distendidas pode ser
visível. O número de alças dilatadas aumenta
quanto mais distal for a atresia, porém
ocasionalmente o segmento mais dilatado
está preenchido por líquido ou há um vólvulo,
dificultando a identificação do segmento mais
dilatado.
 Atresia colônica: distensão de alças,
vômitos e falha na eliminação meconial.
O vômito geralmente é bilioso, porém
pode ser inicialmente claro.
 Atresia Retal: o ânus termina em um
fundo cego.
 Atresia Esofágica:
› Radiografia de tórax: em incidências frontais e
em perfil que revelam a extremidade proximal
do esôfago em fundo cego distendido com ar.
› Ecografia pré-natal: A atresia esofágica pode
ser sugerida pela presença de uma
combinação de poliidrâmnio, reduzida
quantidade de líquido intralumial no intestino
fetal e não visualização do estomago. Uma
bolsa proximal distendida do esôfago atrésico
pode ser visível.
 Atresia Gástrica:
› Ecografia pré-natal: frequentemente observa-se
poliidrâmnio e estômago fetal distendido.
› Ultrassonografia: confirma a distensão gástrica e
demonstra piloro anormal obliterado, com paredes finas,
e duodeno anormal. Pode demonstrar diretamente a
anormalidade pilórica, avalia a anatomia regional e
revela lesões associadas.
› Radiografia simples do abdômen: revela expressiva
distensão do estômago (proximal à obstrução) e
ausência de gás no intestino delgado e no cólon,
resultando na imagem de uma única bolha gasosa, o
estudo contrastado é geralmente desnecessário para o
diagnóstico podendo haver a aspiração do mesmo, o
exame é feito em ortostatismo na incidência frontal.
 Atresia Duodenal:
› Radiografia simples: revela distensão
gástrica e duodenal, bem como ausência
de gás no restante do trato gastrintestinal
(sinal da dupla bolhas), dois níveis
hidroaéreos adjacentes são vistos quando
em ortostatismo
› Ecografia abdominal de recém-nato:
observamos duodeno finalizado em funfo
cego e peristalse gástrica aumentada
(peristaltismo de luta).
 Atresia Intestinal:
› ecografia pré-natal: alças delgadas dilatadas
formando tipicamente um aspecto de tripla
bolha. Estas aparecem como áreas
sonolucentes em tomadas axiais do abdômen.
As estruturas colônicas estão normais e etc.
› Ultrassonografia: pode diagnosticar a síndrome
de má-rotação de múltiplos órgãos, atresia
duodenal e hérnia de bochdaleck
› Radiografia: presença de alças intestinais
delgadas dilatas, frequentemente associadas à
níveis hidroaéreos. Não há gás na porção
inferior do abdome nas atresias jejunais.
› Enema opaco: revela micro cólon
 Radiografia simples
 Enema baritado
 Ecografia
 Tomografia computadorizada e
ressonância magnética: para detectar a
presença dos músculos puboretais e
esfíncter externo, bem como topografar
o saco retal e anomalias retais
associadas.
 Hérnia de hiato é a protrusão (deslocamento
ou extravasamento) do estômago através do
orifício pelo qual o esôfago atravessa o
diafragma para penetrar na cavidade
abdominal, Esse orifício foi batizado de hiato
ou hiato esofagiano. Hérnia de hiato é mais
comum em pessoas acima dos 50 anos de
idade(principalmente mulheres) e em pessoas
com obesidade ou com excesso de peso,
pessoas que fumam, mas pode ocorrer em
qualquer idade e em indivíduos magros.
Outros tipos de hérnia diafragmática podem
resultar de defeitos congênitos ( Hérnia
diafragmática) ou de uma lesão.
 A causa da hérnia de hiato
normalmente é desconhecida, mas
pode ser causada pelo alongamento
das faixas de tecido que estão
conectadas entre o esôfago e o
diafragma no hiato
 Há dois tipos de hérnia de hiato:
› Hérnia de hiato por deslizamento (o tipo
mais comum)
› hérnia de hiato paraesofágica
 Hérnia de hiato por deslizamento (o tipo
mais comum): a área de junção entre o
esôfago e o estômago e também uma
parte do próprio estômago, que
normalmente se situam sob o
diafragma, projetam-se para cima
deste.
 hérnia de hiato paraesofágica: a junção
entre o esôfago e o estômago está na
sua posição normal sob o diafragma,
mas parte do estômago é empurrada
para cima do diafragma, situando-se ao
lado do esôfago.
 A maioria das hérnias de hiato por deslizamento apresenta
dimensões reduzidas e a maioria das pessoas que as possui não
tem sintomas. Normalmente, os sintomas que ocorrem são leves.
Estão, normalmente, relacionados ao refluxo gastroesofágico, e
incluem indigestão, sobretudo quando a pessoa se deita após
comer. Contudo, menos de 50% das pessoas com hérnia de
hiato apresentam doença do refluxo gastroesofágico.
Inclinações, esforços e levantar objetos pesados pioram os
sintomas, assim como a gestação.
 Uma hérnia de hiato paraesofágica não costuma causar
sintomas, mas pode ficar presa ou comprimida pelo diafragma,
não recebendo sangue. Esta doença, séria e dolorida,
chamada estrangulamento, requer cirurgia imediata. Os
sintomas podem incluir dor no peito, inchaço, eructação e
dificuldade em engolir.
 Em raras ocasiões, apresenta-se uma hemorragia microscópica
ou intensa no revestimento interno da hérnia, em qualquer um
dos tipos de hérnia de hiato.
 Radiografia do tórax
 Radiografia com deglutição de bário
 Às vezes, endoscopia digestiva alta
› Normalmente, os médicos enxergam uma hérnia de
hiato grande em uma radiografia torácica. Caso
contrário, a pessoa toma um líquido contendo bário
antes de tirar a radiografia (deglutição de bário). O
bário delineia o esôfago, facilitando a visualização
das anormalidades.
› É possível também ver as hérnias durante uma
endoscopia digestiva alta. Durante uma endoscopia
digestiva alta, o médico examina o esôfago com
um tubo flexível chamado endoscópio.
 Divertículo é uma saliência parecida com
a ponta de um dedo de luva, que pode
localizar-se em diferentes áreas do trato
gastrintestinal, mas se manifesta com mais
frequência entre as fibras musculares das
paredes do intestino grosso. No divertículo,
pode penetrar e ficar retida pequena
quantidade de fezes. Do mesmo modo, se
houver condições favoráveis, podem
alojar-se colônias de bactérias.
 Divertículos são de dois tipos:
› Hipotônico: instala-se como decorrência do
afrouxamento da musculatura lisa do
intestino.
› Hipertônico: é provocado pelo aumento
anormal do tônus dessa mesma musculatura
e pelo crescimento significativo da pressão
no cólon.
 A presença de numerosos divertículos no
intestino recebe o nome de diverticulose.
Acredita-se que grande parte da população
com mais de 60 anos seja portadora
assintomática dessa condição.
 A diverticulite se instala quando os divertículos
ficam inflamados ou infectados, podendo
apresentar abscesso ou perfuração. Nesses
casos, é maior o risco de os resíduos intestinais
escaparem para a cavidade abdominal e
provocarem uma complicação chamada
peritonite.
 Entre as causas da diverticulose
destacam-se:
› O envelhecimento, e a consequente perda
de elasticidade da musculatura intestinal;
› A dieta alimentar pobre em fibras;
› O aumento da pressão no interior do cólon;
› A predisposição genética.
 Em grande parte dos casos, diverticulose é
uma doença assintomática, que passa
despercebida e só é diagnosticada numa
investigação eventual. Quando os sintomas
aparecem, são queixas inespecíficas de desconforto
abdominal, mais do lado esquerdo, prisão de
ventre e alterações dos hábitos intestinais.
 A diverticulite aguda é um sinal de complicação da
doença diverticular. Dependendo da gravidade do
quadro, os sintomas mais importantes são: dor
abaixo do umbigo, que se desloca para
o quadrante inferior esquerdo do abdômen,
constipação, diarréia, sangue nas fezes, dificuldade
para urinar, febre, náuseas, vômitos, fístulas
e sangramentos.
 Além do exame físico feito pelo médico, pode-se
usar alguns exames complementares, como exames
de sangue e exames de imagem, como ultrassom,
raio-X simples de abdômen (especialmente para os
casos de perfuração), tomografia ou ressonância
magnética.
 O enema opaco e a colonoscopia não deve ser
indicado nessa fase inicial, porque o trânsito livre das
fezes pela perfuração do divertículo pode provocar
um quadro de infecção abdominal e peritonite
grave.
 Estabelecer o diagnóstico diferencial da diverticulite
é indispensável para distingui-la de doenças como
apendicite, câncer de cólon e doença de Crohn,
entre outras.
 Gastrite é a inflamação, infecção ou
erosão do revestimento do estômago.
Ela pode durar por pouco tempo, na
chamada gastrite aguda, ou pode
durar meses e até mesmo anos (gastrite
crônica).
 A mucosa do estômago oferece resistência à
irritação e normalmente pode suportar um
elevado conteúdo ácido. No entanto, pode
irritar-se e inflamar-se por diferentes motivos.
› A gastrite bacteriana segue-se normalmente a uma
infecção por organismos como o Helicobacter pylori
(bactérias que crescem nas células secretoras de
muco do revestimento do estômago). Não se
conhecem outras bactérias que se desenvolvam em
ambientes normalmente ácidos como o do
estômago, embora muitos tipos possam fazê-lo no
caso de o estômago não produzir ácido. Tal
crescimento bacteriano pode provocar gastrite de
forma transitória ou persistente.
 A gastrite aguda por stress, o tipo mais
grave de gastrite, é provocada por uma
doença ou lesão graves de
aparecimento rápido. A lesão pode não
afetar o estômago. Por exemplo, são
causas frequentes as queimaduras
extensas e as lesões que provocam
hemorragias maciças.
 A gastrite erosiva crônica pode ser
secundária a substâncias irritantes como os
medicamentos, sobretudo a aspirina e
outros anti-inflamatórios não esteróides
(AINE), à doença de Crohn e a infecções
bacterianas e virais. Com este tipo de
gastrite, que se desenvolve lentamente em
pessoas que, por outro lado, gozam de
boa saúde, podem verificar-se hemorragias
ou ulcerações. É mais frequente em
pessoas que abusam de álcool.
 A gastrite viral ou por fungos pode
desenvolver-se em doentes crônicos ou
imunodeprimidos.
 A gastrite eosinofílica pode resultar de
uma reação alérgica a uma infestação
por certos vermes (nemátodos). Neste
tipo de gastrite, os eosinófilos (um tipo
de glóbulos brancos no sangue)
acumulam-se na parede gástrica.
 A gastrite atrófica ocorre quando os
anticorpos atacam o revestimento mucoso do
estômago, provocando o seu adelgaçamento
e perda de muitas ou de todas as células
produtoras de ácido e de enzimas. Esta
perturbação afeta normalmente as pessoas
mais velhas. Também tem tendência para
ocorrer nas pessoas a quem foi extirpado
parte do estômago (procedimento cirúrgico
chamado gastrectomia parcial). A gastrite
atrófica pode provocar anemia perniciosa
porque interfere com a absorção da vitamina
B12 presente nos alimentos.
 A doença de Ménétrier é um tipo de
gastrite de causa desconhecida. Nesta,
as paredes do estômago desenvolvem
pregas grandes e grossas, glândulas
volumosas e quistos cheios de líquido.
Cerca de 10 % dos afetados
desenvolvem cancro do estômago.
 A gastrite de células plasmáticas é outra
forma de gastrite de origem desconhecida.
Nesta doença, as células plasmáticas (um
tipo de glóbulos brancos) acumulam-se nas
paredes do estômago e noutros órgãos.
 A gastrite também pode ser induzida pela
ingestão de agentes corrosivos, como os
produtos de limpeza, ou pelos elevados
níveis de radiação (por exemplo, na
radioterapia).
 Gastrite às vezes pode passar desapercebida,
mas também pode manifestar alguns sinais.
Conheça os principais sintomas de gastrite:
› Indigestão;
› Queimação e azia;
› Náuseas;
› Vômitos;
› Perda de apetite;
› Dores abdominais.
 Em caso de sangramento da parede do
estômago:
› Fezes escuras (semelhante à borra de café)
› Vômito de sangue.
 Exames para detectar a presença da bactéria Helicobacter
pylori no estômago é uma das opções mais comuns para o
diagnóstico. Ele pode ser feito por exame de sangue ou por
meio de um exame conhecido como teste respiratório, em que
o paciente ingere uma solução líquida, sem gosto, que contém
doses de carbono radioativo. Depois, o paciente assopra
dentro de um saco. Se o hálito do paciente contiver amostras
desse carbono, então o paciente estará diagnosticado como
portador do Helicobacter pylori
 Endoscopia também é uma opção, em que o especialista
analisa o estômago por meio de um endoscópio, em busca de
sinais de inflamação. Em seguida, ele coletará pequenas
amostras e as enviará para testes em laboratório, que
determinarão se há presença da bactéria ou não.
 O especialista também poderá optar por fazer um raio X do
trato digestório do paciente em busca de anormalidades.
 Gastrite não tratada pode causar:
› Sangramento no estômago
› Câncer em casos mais graves,
especialmente se houver mudanças nas
células que compõem o revestimento do
estômago.
 Úlcera é um tipo de lesão aberta, que
pode aparecer em vários locais do corpo e
causa dor e incômodo. Às vezes a úlcera
pode ser grande, semelhante a uma
cratera.
 As úlceras pépticas são feridas abertas que
se desenvolvem no revestimento interno do
esôfago, estômago e no duodeno.
 Dependendo da área em que ocorre
úlcera péptica, ela recebe um nome
diferente.
 Úlceras gástricas: são as que ocorrem
dentro do estômago
 Úlceras esofágicas: são as que ocorrem
dentro do esôfago
 Úlceras duodenais: são as que ocorrem
na parte superior do intestino delgado
 Normalmente, os revestimentos do estômago e do
intestino delgado são protegidos contra os ácidos
irritantes produzidos dentro do estômago. Se o
revestimento protetor para de funcionar corretamente se
rompe, isso resulta em uma inflamação (gastrite) ou uma
úlcera. A maioria delas ocorre na primeira camada do
revestimento interno.
 A causa mais comum dessa lesão é a infecção do
estômago pela bactéria chamada Helicobacter pylori
(H.pylori). A maioria das pessoas com úlceras pépticas
tem essas bactérias vivendo em seus tratos
gastrointestinais, mas não é porque alguém as tem
presentes em seu organismo que elas vão,
necessariamente, desenvolver úlceras.
 As úlceras pépticas também podem ser causadas pelo
uso excessivo de analgésicos, alguns medicamentos para
tratar osteoporose e suplementos de potássio.
 Úlceras pequenas podem não causar nenhum
sintoma, mas algumas úlceras maiores podem
causar até mesmo hemorragia grave.
› A dor abdominal é um sintoma comum, mas não
ocorre sempre. A dor pode variar muito de pessoa
para pessoa. Outros sinais de úlceras pépticas são:
› Sensação de inchaço e incapacidade de beber
muito líquido;
› Fome e uma sensação de vazio no estômago,
frequentemente de uma a três horas após uma
refeição;
› Náusea branda e vômitos;
› Dor ou desconforto no abdômen superior;
› Dor no abdômen superior que piora durante a noite;
 Outros sintomas possíveis incluem:
› Fezes com sangue ou escuras;
› Dor no peito;
› Fadiga;
› Vômitos, possivelmente com sangue;
› Perda de peso.
 Para diagnosticar a causa subjacente às
úlceras pépticas, o médico poderá
encaminhar o paciente para alguns
exames específicos:
 Exames para H. pylori:
O especialista pode recomendar testes
para determinar se a bactéria H. pylori está
presente em seu corpo e causando as
úlceras. Os exames usados neste caso são:
› Exames de sangue
› Exames de fezes.
 O tipo de teste recomendado para os
pacientes varia de casa para caso.
 Outros exames:
› Endoscopia digestiva alta: teste no qual um
tubo fino com uma câmera na extremidade é
inserido na boca do paciente até o trato
gastrointestinal para ver analisar o estômago e
intestino delgado. Durante uma endoscopia, o
médico pode coletar uma biópsia da parede
do estômago do paciente para teste de H.
pylori também;
› Para o mesmo fim, também podem ser feitos
outros exames de imagem, como raios-X.
 Se a causa de uma úlcera péptica passa
despercebida e não é tratada, os sintomas
podem continuar por meses ou anos. Com
o tratamento adequado, a maioria das
pessoas se recupera bem e não tem
problemas crônicos. É possível haver uma
reinfecção com Helicobacter pylori, e por
isso as úlceras podem voltar a ocorrer.
 As lesões causadas pela H. pylori por um
tempo prolongado pode levar ao
aparecimento de um câncer gástrico.
 As bridas intestinais são cicatrizes
internas em forma de cordões ou de
faixas de tecido cicatricial fibroso que
formam “pontes” ligando os órgãos
abdominais entre si ou à parede do
abdômen, geralmente formadas após
uma cirurgia abdominal. Elas formam
uma espécie de "teia de aranha" que
pode ligar, por exemplo, o ovário ao
intestino ou partes do intestino entre si.
 As bridas intestinais podem ser
congênitas ou adquiridas em cirurgias
abdominais prévias e constituem
aproximadamente 60% dos casos de
obstrução intestinal. As bridas se
desenvolvem depois de uma cirurgia
abdominal na qual os órgãos são muito
manuseados e são temporariamente
afastados de suas posições normais.
 COMPLICAÇÕES:
› A formação de bridas intestinais é tanto maior
quanto mais manipulados forem os órgãos do
paciente durante uma cirurgia. Normalmente elas
não causam quaisquer problemas, mas
eventualmente podem causar obstrução intestinal e
o intestino pode ser bloqueado total ou
parcialmente.
› Na dependência da sua localização, podem levar
ao "estrangulamento" total do intestino e impedir a
eliminação das fezes. Esse "estrangulamento" pode
também limitar o fornecimento de sangue àquela
região do intestino e ela pode começa a necrosar
(morrer), impondo uma cirurgia de emergência.
 Às vezes, uma área do intestino afetada
pode ser bloqueada apenas
intermitentemente, mas também pode
persistir gerando sintomas como dor
abdominal intensa e obstrução intestinal
duradoura. Em razão disso, o abdômen do
indivíduo incha, ele sentirá fortes dores e, se
a situação persiste não solucionada,
podem ocorrer vômitos de fezes.
 As bridas causam aderências entre órgãos que, na
maioria das vezes, ligam diferentes partes do
intestino, ou também, outros órgãos, como
peritôneo, bexiga, útero, ovários e estômago, por
exemplo. Com isto, as principais consequências
desta situação são:
› Dor abdominal;
› Alteração do ritmo intestinal e formação de gases;
› Inchaço abdominal;
› Náuseas e vômitos;
› Dor durante o contato íntimo;
› Infertilidade e dificuldade para engravidar;
› Obstrução intestinal, em que há um aperto ou
estreitamento do intestino, que leva ao seu
"estrangulamento" e parada da eliminação de fezes.
 A grande maioria dos casos de
obstrução ou oclusão intestinal é
causada por bridas, quadro que é
considerado urgência médica.
 O médico deve colher atentamente a história
médica do paciente, especialmente seu relato de
cirurgia(s) abdominal (is) anterior (es), palpar seu
abdômen e solicitar exames de imagem como, por
exemplo:
› tomografia computadorizada;
› Exames de sangue;
› Exames de urina;
› Radiografias.
 radiografias podem ajudar a excluir outras situações
que possam estar gerando a dor abdominal e assim
ajudar a firmar o diagnóstico de bridas. Os exames
de imagem também podem produzir sinais
sugestivos de obstrução intestinal, se for o caso

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